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Resumo
Abstract
The article analyze the separation between the economic sphere and the social
sphere, between work and the creation of wealth, and between market and democracy,
which took place in the past quarter century, as the causes that gave rise to the present
crisis of meaning.
Keywords: Crisis; Democracy; Dialectics; Economy; Entropy; Work.
Uma crise de sentido,
ou seja, de direção
Stefano Zamagni
Università di Bologna
ihu.unisinos.br
Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. – Ano 1, n. 1
(2003)- . – São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2003- .
v.
Quinzenal (durante o ano letivo).
Publicado também on-line: <http://www.ihu.unisinos.br/cadernos-ihu-ideias>.
Descrição baseada em: Ano 1, n. 1 (2003); última edição consultada: Ano 11, n. 204 (2013).
ISSN 1679-0316
1. Sociologia. 2. Filosofia. 3. Política. I. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Instituto Humanitas Unisinos.
CDU 316
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Bibliotecária responsável: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252
Toda a correspondência deve ser dirigida à Comissão Editorial dos Cadernos IHU ideias:
Stefano Zamagni
Università di Bologna
uma constante de tempo, porque existem etapas históricas nas quais elas
aumentam e em outras diminuem; tampouco são uma constante espacial,
porque há países onde o índice de Gini – que mede as diferenças entre
ricos e pobres – é maior do que em outros.
Por exemplo, na Itália o coeficiente de Gini é igual a 0,36, enquanto
nos países escandinavos é cerca de 0,24 e na Argentina é 0,51. O nosso
país, mesmo destinando à receita social – a despesa para o welfare glo-
balmente considerada – um percentual do próprio PIB, alinhado com o
escandinavo, registra um nível de desigualdade sensivelmente maior. Por
outro lado, em relação ao PIB, para o welfare, a Itália tem um índice de
Gini levemente inferior ao dos USA (0,40). Como se dissesse que o nosso
welfare não protege os mais vulneráveis e não facilita a mobilidade das
camadas mais pobres. Um belo paradoxo, porque isto significa que as
desigualdades não são o produto da miséria de um país ou do seu atraso,
mas a presença de instituições econômicas que recolhem o excedente
gerado pelo sistema, canalizando-o em direção aos recebedores de ren-
da. Eis porque é inútil invocar mais crescimento para reduzir as desigual-
dades. Se não são modificadas as regras do jogo econômico, um maior
crescimento implica no aumento do índice de Gini – um ponto que Toc-
queville já havia antecipado em sua famosa Democrazia in America, de
1835, quando escreveu que “a igualdade se encontra somente nos dois
limites extremos da civilização”.
O ensaio de Milanovic, acima mencionado, também nos informa que
o aumento das desigualdades é um fenômeno que concerne não apenas
ao que acontece em cada país. O aumento da desigualdade global é efe-
tivamente feito pela seguinte comparação: em 1820, a distância que se-
parava os países ricos dos pobres era de 3 a 1; hoje é de 100 para 1. Ou
seja, os mais pobres dos americanos, por exemplo, têm direito a um maior
nível de bem-estar do que os ricos de dois terços da população mundial.
Em vez de estreitar esta lacuna, a globalização, por um lado, e a terceira
revolução industrial (as novas tecnologias), por outro, são os dois princi-
pais fatores causais do fenômeno em questão, porque a eles se deve a
mudança radical do modo de produção e a desconstrução da organização
social das nossas sociedades.
Levanta-se a questão: se a desigualdade aumenta não pela falta de
recursos, ou pela deficiência de know-how tecnológico, ou por dificulda-
des específicas que afetam certas categorias de pessoas, a que se deve
e, em última análise, por que não suscita movimentos de revolta contra
este estado de coisas? A resposta que eu considero mais plausível é que
isso se deve à crença das nossas sociedades nos dogmas da injustiça.
(Pareto via na desigualdade uma espécie de lei de ferro da qual a huma-
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obter o máximo lucro possível. Para conseguir isso, eles contam com o
trabalho de um agente – os diretores e/ou executivos – cujo objetivo, no
entanto, é o de maximizar a sua própria função.
Claro, o problema da incompatibilidade entre a função, o objetivo do
diretor e a do agente não surgiria se o contrato estipulado entre eles fosse
completo. (É um contrato onde estão devidamente especificadas todas as
funções e obrigações, onde são mostradas as consequências, com as
relativas punições, decorrentes de quaisquer problemas ou violações dos
acordos.) Mas as assimetrias de informação, por um lado, e previsão im-
perfeita, por outro, são os dois principais fatores da incompletude contra-
tual. Daí a busca, por parte do dirigente, de sistemas de incentivos que
possam induzir o agente à maximização do valor de longo prazo da em-
presa, como reflexo na cotação dos valores na bolsa. Os vários planos de
opções sobre ações a favor dos executivos são apenas uma ferramenta
– talvez a mais conhecida e usada – para alinhar as funções, objetivo
principal do executivo e do agente, através da redução do comportamento
oportunista por parte deste último. Como B. Frey e M. Osterloh documen-
taram com precisão, a partir de 1980 grande parte das remunerações
atribuídas à alta diretoria ao tomou a forma de opções sobre ações. O
resultado foi devastador: em 1970, um alto executivo americano ganhava
25 vezes mais do que um trabalhador médio da indústria. Em 1996, a
mesma proporção aumentou para 210 e em 2000 para 500. (Hoje, está
em torno de 700.) Ainda assim, o desempenho dessas empresas lidera-
das por altos executivos não aumentou na mesma proporção. (“Yes, ma-
nagers should be paid like burocrats”, CESifo, Dic. 2004). E o reconheci-
mento desta profunda discrepância fez com que o próprio Jensen
admitisse que, ante a exagerada visão de curto prazo e o aumento no
número de escândalos, as “opções sobre ações provaram ser a heroína
(sic) executiva”. (“On CSR”, The Economist, 16, Nov. 2002, p.66).
Grande – e talvez inesperado – foi o sucesso desta linha de pensa-
mento. É fácil entender o porquê. Em primeiro lugar porque, com a sim-
ples métrica do preço das ações, consegue-se sintetizar todas as variá-
veis que explicam o desempenho da empresa (volume de negócios,
número de funcionários, estrutura de capital, aquisições societárias, etc.).
E não tem quem não veja isto como uma razão mais do que suficiente
para exaltar a retórica da primazia do acionista. Em segundo lugar, por-
que a teoria do valor acionário permite identificar rapidamente o culpado
do fracasso e, acima de tudo, das perdas empresariais. Quando isso
acontece, a culpa é do agente – ou seja, do executivo – que se comportou
de forma oportunista ao trair a confiança do seu dirigente. Como bem
explicou o famoso antropólogo René Girard, a busca de um bode expiató-
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rio sempre tem um grande efeito libertador: não é o sistema – neste caso,
a visão da empresa como uma mercadoria – que deve ser mudado, mas
a consciência moral dos gestores. Como veremos no próximo capítulo,
esta é uma posição insustentável em relação à ética.
No final dos anos 1990, o sucesso da tese do valor acionário já
era concreto: não se discutia. Tanto que, em 2001, R. Kraakman e H.
Hansmann publicaram no Georgetown Law Journal um artigo com um tí-
tulo revelador, “The end of history of corporate law”, no qual se lia: “As
elites acadêmicas, empresariais e políticas chegaram ao consenso sobre
o princípio de que o controle total da empresa deve ser de responsabilida-
de dos acionistas. Os executivos têm a tarefa, obrigatória, de guiar a em-
presa em direção ao interesse dos acionistas, uma vez que as outras
classes de interessados (credores, colaboradores, fornecedores, clientes)
veem os seus interesses mais protegidos por normas e regulamentos do
que pela sua participação no comando da empresa…” O valor de merca-
do das ações é a principal medida dos interesses dos acionistas. Após os
fatos que levaram à grande crise de 2007-2008, essas palavras soam,
para dizer o mínimo, irônicas. Como se trocassem a cena final da apre-
sentação, os autores do show confirmam o quanto a ideologia é forte.
Por que o pensamento único do valor do acionista não mantém, na
prática, o que promete na teoria, tanto que até mesmo os seus defensores
começaram a tomar certa distância? Por que as diretrizes dos executivos
que advêm da teoria da qual estamos falando (redução da força de traba-
lho, venda de ativos indiretamente necessários no processo de produção;
redução das margens de segurança; diminuição da assistência ao cliente;
redução dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento; o lobby e as
práticas de corrupção em relação aos reguladores, etc.) se revelam, na
realidade, como falências? Por que, enfim, a distância entre os interesses
dos acionistas não é tão grande como quis se demonstrar até agora e por
que nenhuma evidência empírica demonstra que as empresas gerencia-
das segundo a lógica do valor para o acionista apresentam uma perfor-
mance, a longo prazo, melhor do que aquelas que utilizam a RSI? Res-
ponder a perguntas deste gênero significa tentar entender quais aporias
se escondem no modelo do valor acionário (conhecido também como
modelo financeiro).
Na verdade, para quem o executivo trabalha? Para a classe de acio-
nistas ou para a própria empresa? A doutrina jurídica (e a sua jurisprudên-
cia) não tem dúvidas sobre isso: visto que a empresa é uma pessoa jurí-
dica, esta é a principal relação de agência. Sobre isso temos o texto,
bastante eloquente, do art. 2086 do Código Civil italiano: “O empresário é
o chefe da empresa e os seus funcionários dependem hierarquicamente
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dele”. Para ser “chefe” é necessário que exista a empresa, de fato, como
uma pessoa jurídica. Os teóricos da agência, porém, têm uma resposta
diferente. Para eles a empresa é uma mera ficção jurídica. Visto que a
empresa não existe como tal, o executivo será a própria classe de acio-
nistas. Jensen e Meckling (1976) escrevem: “A empresa privada é sim-
plesmente uma forma de ficção legal que serve como rede para os inte-
resses relacionais contratuais e é caracterizada pela existência de
residuais sobre bens e sobre os ativos da organização, bens que podem
em geral ser vendidos sem a permissão dos outros contratantes” (p.171).
Na mesma linha temos Fama e Jensen (“Separation of ownership and
control”, Journal of Political Economy, 1980), quando escrevem: “A em-
presa é simplesmente um conjunto de contratos que concernem o modo
como o qual os input são combinados para criar os output” (p.288). O que
chama a atenção sobre esta escola de pensamento é que os próprios
EUA, já no final do século XIX, juntamente com a Santa Clara Act, haviam
sancionado que a empresa deveria ter o mesmo status jurídico dos cida-
dãos: os dois gozam tanto dos direitos quanto dos deveres de cidadania
– conforme D. Lutz (“Beyond business ethics”, Oikonomia, 2003) deixou
bem claro.
Que resultado relevante nos dias de hoje tem essa discrepância en-
tre a doutrina jurídica e a econômica? Se aceitarmos o ponto de vista dos
teóricos da agência, então fará sentido pedir ao executivo, enquanto
agente dos acionistas, que maximize o valor do acionista. Mas ao fazê-lo
não se pode esperar que o conflito de interesses entre os acionistas e o
executivo seja resolvido, invocando o princípio da primazia dos acionistas
sobre os outros acionistas. (Este princípio – como sabemos – é justificado
pela consideração de que, uma vez que o acionista é o dono da empresa,
ele estará sujeito a um risco adicional em comparação aos outros acionis-
tas, em caso de perdas empresariais.) A razão é simples e para que se
possa analisar a questão do direito de propriedade como a base do prin-
cípio da primazia do acionista é necessário admitir, como a doutrina ju-
rídica sustenta desde sempre, que a parte principal da relação de agên-
cia é a empresa e não mais os acionistas. Mas, então, se o executivo
deve ser o agente da empresa como entidade jurídica em si mesma, ele
também tem a obrigação de maximizar esta função, que inclui, entre os
seus argumentos, tanto o interesse dos acionistas quanto dos outros
acionistas.
Resumindo, o erro da teoria da agência é a aceitação de uma ques-
tão falsa, porque a empresa não é do acionista, pois este é simplesmente
o proprietário de um pacote acionário adquirido da própria empresa, após
um simples contrato de compra e venda. Em função deste contrato, o
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6. Uma segunda lição que podemos tirar desta grande crise é que,
apesar das aparências, a proposta de esconder-se no decrescimento não
é a melhor solução para os problemas das nossas sociedades. A propos-
ta do “decrescimento feliz” tem precedentes ilustres: a teoria do estado
estacionário desenvolvida pelo grande filósofo e economista inglês J. S.
Mill, em meados do século XIX. Mill – retomando algumas considerações
de Malthus – falava do estado estacionário, situação em que a taxa de
crescimento líquido da economia é igual a zero. No capítulo “Sullo stato
stazionario” da sua obra Principles (1848), Mill criticava a ciência econô-
mica de seu tempo, que havia ligado o bem-estar econômico e social ao
aumento desenfreado dos lucros. Bloquear a lógica hegemônica dos “pra-
zeres quantitativos”, para Mill, significava discutir a capacidade de autor-
regulamentação do capitalismo e reposicionar o papel da política.
Mais tarde, outros economistas e pensadores formularam hipóteses
similares. Lembro-me, entre eles, de Paul Lafargue, genro de Marx, com
seu ensaio Diritto all’ozio, onde propunha três horas de trabalho por dia
(sic!); Bertrand Russell, com o seu Elogio dell’oziosità, que trata explicita-
mente do decrescimento (propõe quatro horas de trabalho por dia); E. F.
Schumacher, com o famoso Piccolo è bello. Un’economia come se gli
esseri umani contassero; e ainda Nicholas Georgescu Roegen, com o seu
programa de “bioeconomia” proposto na década de 70 do século passa-
do. Não nos surpreendamos se, de tanto em tanto, a preocupação com a
sustentabilidade e as preocupações com o futuro levem estudiosos de
diferentes matrizes culturais (por exemplo, J. S. Mill era um grande liberal)
a sugerir propostas do tipo decrescimento feliz, como vem fazendo, em
tempos recentes, Serge Latouche.
Embora compreendendo as razões que tornam atuais o movimento
do decrescimento e concordando com o diagnóstico e a etiologia dos “ma-
les” da nossa sociedade realizados por estudiosos do movimento, eu não
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N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – José Nedel N. 32 À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay – Seus
N. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produ- dilemas e possibilidades – André Sidnei Musskopf
ções teóricas – Edla Eggert N. 33 O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas con-
O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São siderações – Marcelo Pizarro Noronha
Leopoldo – Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie N. 34 O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e
Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss seus impactos – Marco Aurélio Santana
N. 03 O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV N. 35 Adam Smith: filósofo e economista – Ana Maria Bianchi
Globo – Sonia Montaño e Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos
N. 04 Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – N. 36 Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emer-
Luiz Gilberto Kronbauer gente mercado religioso brasileiro: uma análise antropo-
N. 05 O ruído de guerra e o silêncio de Deus – Manfred Zeuch lógica – Airton Luiz Jungblut
N. 06 BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do No- N. 37 As concepções teórico-analíticas e as proposições de
vo – Renato Janine Ribeiro política econômica de Keynes – Fernando Ferrari Filho
N. 07 Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Suza- N. 38 Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial
na Kilpp – Luiz Mott
N. 08 Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Márcia N. 39 Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e
Lopes Duarte de capitalismo – Gentil Corazza
N. 09 Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as N. 40 Corpo e Agenda na Revista Feminina – Adriana Braga
barreiras à entrada – Valério Cruz Brittos N. 41 A (anti)filosofia de Karl Marx – Leda Maria Paulani
N. 10 Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir N. 42 Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação
de um jogo – Édison Luis Gastaldo após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” –
N. 11 Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de Leonardo Monteiro Monasterio
Auschwitz – Márcia Tiburi N. 43 Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etno-
N. 12 A domesticação do exótico – Paula Caleffi gráfica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leist-
N. 13 Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de ner, Ronei Teodoro da Silva e Samuel McGinity
fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Edla Eggert N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de
N. 14 Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática políti- Marcel Gauchet. Aplicação à situação atual do mundo –
ca no RS – Gunter Axt Gérard Donnadieu
N. 15 Medicina social: um instrumento para denúncia – Stela N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de
Nazareth Meneghel Chardin e uma nova concepção da evolução biológica –
N. 16 Mudanças de significado da tatuagem contemporânea – Lothar Schäfer
Débora Krischke Leitão N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre
N. 17 As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história o passado missioneiro no Rio Grande do Sul: a figura de
e trivialidade – Mário Maestri Sepé Tiaraju – Ceres Karam Brum
N. 18 Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Maria da N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph
Conceição de Almeida Schumpeter – Achyles Barcelos da Costa
N. 19 Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Helga Irace- N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Gérard
ma Ladgraf Piccolo Donnadieu
N. 20 Sobre técnica e humanismo – Oswaldo Giacóia Junior N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do uni-
N. 21 Construindo novos caminhos para a intervenção socie- verso – Geraldo Monteiro Sigaud
tária – Lucilda Selli N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras –
N. 22 Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o Evilázio Teixeira
seu conteúdo essencial – Paulo Henrique Dionísio N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo
N. 23 Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a pers- Hennington e Stela Nazareth Meneghel
pectiva de sua crítica a um solipsismo prático – Valério N. 52 Ética e emoções morais – Thomas Kesselring
Rohden Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? –
N. 24 Imagens da exclusão no cinema nacional – Miriam Adriano Naves de Brito
Rossini N. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI –
N. 25 A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da Fernando Haas
informação – Nísia Martins do Rosário N. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento
N. 26 O discurso sobre o voluntariado na Universidade do na Europa e no Brasil – An Vranckx
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Rosa Maria Serra N. 55 Terra habitável: o grande desafio para a humanidade –
Bavaresco Gilberto Dupas
N. 27 O modo de objetivação jornalística – Beatriz Alcaraz N. 56 O decrescimento como condição de uma sociedade
Marocco convivial – Serge Latouche
N. 28 A cidade afetada pela cultura digital – Paulo Edison Belo N. 57 A natureza da natureza: auto-organização e caos –
Reyes Günter Küppers
N. 29 Prevalência de violência de gênero perpetrada por com- N. 58 Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável:
panheiro: Estudo em um serviço de atenção primária limites e possibilidades – Hazel Henderson
à saúde – Porto Alegre, RS – José Fernando Dresch N. 59 Globalização – mas como? – Karen Gloy
Kronbauer N. 60 A emergência da nova subjetividade operária: a sociabi-
N. 30 Getúlio, romance ou biografia? – Juremir Machado da lidade invertida – Cesar Sanson
Silva N. 61 Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico
N. 31 A crise e o êxodo da sociedade salarial – André Gorz Veríssimo – Regina Zilberman
N. 62 Três episódios de descoberta científica: da caricatura N. 96 Vianna Moog como intérprete do Brasil – Enildo de Mou-
empirista a uma outra história – Fernando Lang da Sil- ra Carvalho
veira e Luiz O. Q. Peduzzi N. 97 A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Ma-
N. 63 Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Ju- rinês Andrea Kunz
ventude – Cátia Andressa da Silva N. 98 Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões
N. 64 Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado No- – Susana María Rocca Larrosa
vo – Artur Cesar Isaia N. 99 Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house
N. 65 Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria huma- – Vanessa Andrade Pereira
nista tropical – Léa Freitas Perez N. 100 Autonomia do sujeito moral em Kant – Valerio Rohden
N. 66 Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a N. 101 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
não cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) Monetária: parte 1 – Roberto Camps Moraes
– Eliane Cristina Deckmann Fleck N. 102 Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a par-
N. 67 Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pe- tir da sociologia da ciência – Adriano Premebida
reira dos Santos na obra de Guimarães Rosa – João N. 103 ECODI – A criação de espaços de convivência digital
Guilherme Barone virtual no contexto dos processos de ensino e aprendi-
N. 68 Contingência nas ciências físicas – Fernando Haas zagem em metaverso – Eliane Schlemmer
N. 69 A cosmologia de Newton – Ney Lemke N. 104 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
N. 70 Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Fernando Monetária: parte 2 – Roberto Camps Moraes
Haas N. 105 Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico
N. 71 O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joa- sobre o núcleo de mulheres gremistas – Marcelo Pizarro
quim Pedro de Andrade – Miriam de Souza Rossini Noronha
N. 72 Da religião e de juventude: modulações e articulações – N. 106 Justificação e prescrição produzidas pelas Ciências
Léa Freitas Perez Humanas: Igualdade e Liberdade nos discursos educa-
N. 73 Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Eduar- cionais contemporâneos – Paula Corrêa Henning
do F. Coutinho N. 107 Da civilização do segredo à civilização da exibição: a
N. 74 Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho família na vitrine – Maria Isabel Barros Bellini
– Mário Maestri N. 108 Trabalho associado e ecologia: vislumbrando um ethos
N. 75 A Geologia Arqueológica na Unisinos – Carlos Henrique solidário, terno e democrático? – Telmo Adams
Nowatzki N. 109 Transumanismo e nanotecnologia molecular – Celso
N. 76 Campesinato negro no período pós-abolição: repensan- Candido de Azambuja
N. 110 Formação e trabalho em narrativas – Leandro R.
do Coronelismo, enxada e voto – Ana Maria Lugão Rios
Pinheiro
N. 77 Progresso: como mito ou ideologia – Gilberto Dupas
N. 111 Autonomia e submissão: o sentido histórico da adminis-
N. 78 Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da
tração – Yeda Crusius no Rio Grande do Sul – Mário
Moeda – Octavio A. C. Conceição
Maestri
N. 79 Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul –
N. 112 A comunicação paulina e as práticas publicitárias: São
Moacyr Flores
Paulo e o contexto da publicidade e propaganda – Denis
N. 80 Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e
Gerson Simões
seu território – Arno Alvarez Kern N. 113 Isto não é uma janela: Flusser, Surrealismo e o jogo
N. 81 Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura contra – Esp. Yentl Delanhesi
e a produção de poemas na sala de aula – Gláucia de N. 114 SBT: jogo, televisão e imaginário de azar brasileiro – So-
Souza nia Montaño
N. 82 Trabalhadores e política nos anos 1950: a ideia de N. 115 Educação cooperativa solidária: perspectivas e limites –
“sindicalismo populista” em questão – Marco Aurélio Carlos Daniel Baioto
Santana N. 116 Humanizar o humano – Roberto Carlos Fávero
N. 83 Dimensões normativas da Bioética – Alfredo Culleton e N. 117 Quando o mito se torna verdade e a ciência, religião –
Vicente de Paulo Barretto Róber Freitas Bachinski
N. 84 A Ciência como instrumento de leitura para explicar as N. 118 Colonizando e descolonizando mentes – Marcelo
transformações da natureza – Attico Chassot Dascal
N. 85 Demanda por empresas responsáveis e Ética Concor- N. 119 A espiritualidade como fator de proteção na adolescên-
rencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação cia – Luciana F. Marques e Débora D. Dell’Aglio
organizada do varejo – Patrícia Almeida Ashley N. 120 A dimensão coletiva da liderança – Patrícia Martins Fa-
N. 86 Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Mario gundes Cabral e Nedio Seminotti
Fleig N. 121 Nanotecnologia: alguns aspectos éticos e teológicos –
N. 87 Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Maria Eunice Eduardo R. Cruz
Maciel N. 122 Direito das minorias e Direito à diferenciação – José
N. 88 A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da Rogério Lopes
obra de Henrique C. de Lima Vaz – Marcelo Perine N. 123 Os direitos humanos e as nanotecnologias: em busca de
N. 89 Limites, possibilidades e contradições da formação hu- marcos regulatórios – Wilson Engelmann
mana na Universidade – Laurício Neumann N. 124 Desejo e violência – Rosane de Abreu e Silva
N. 90 Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e N. 125 As nanotecnologias no ensino – Solange Binotto Fagan
Regina Almeida – Maria Cristina Bohn Martins N. 126 Câmara Cascudo: um historiador católico – Bruna Rafaela
N. 91 Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o de Lima
cristianismo – Franklin Leopoldo e Silva N. 127 O que o câncer faz com as pessoas? Reflexos na litera-
N. 92 Saberes populares produzidos numa escola de comuni- tura universal: Leo Tolstoi – Thomas Mann – Alexander
dade de catadores: um estudo na perspectiva da Etno- Soljenítsin – Philip Roth – Karl-Josef Kuschel
matemática – Daiane Martins Bocasanta N. 128 Dignidade da pessoa humana e o direito fundamental
N. 93 A religião na sociedade dos indivíduos: transformações à identidade genética – Ingo Wolfgang Sarlet e Selma
no campo religioso brasileiro – Carlos Alberto Steil Rodrigues Petterle
N. 94 Movimento sindical: desafios e perspectivas para os N. 129 Aplicações de caos e complexidade em ciências da vida
próximos anos – Cesar Sanson – Ivan Amaral Guerrini
N. 95 De volta para o futuro: os precursores da nanotecno- N. 130 Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade
ciência – Peter A. Schulz sustentável – Paulo Roberto Martins
N. 131 A philía como critério de inteligibilidade da mediação N. 161 O pensamento ético de Henri Bergson: sobre As duas
comunitária – Rosa Maria Zaia Borges Abrão fontes da moral e da religião – André Brayner de Farias
N. 132 Linguagem, singularidade e atividade de trabalho – Mar- N. 162 O modus operandi das políticas econômicas keynesia-
lene Teixeira e Éderson de Oliveira Cabral nas – Fernando Ferrari Filho e Fábio Henrique Bittes
N. 133 A busca pela segurança jurídica na jurisdição e no Terra
processo sob a ótica da teoria dos sistemas sociais de N. 163 Cultura popular tradicional: novas mediações e legitima-
Nicklass Luhmann – Leonardo Grison ções culturais de mestres populares paulistas – André
N. 134 Motores Biomoleculares – Ney Lemke e Luciano Luiz da Silva
Hennemann N. 164 Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich? – Serge
N. 135 As redes e a construção de espaços sociais na digitali- Latouche
zação – Ana Maria Oliveira Rosa N. 165 Agostos! A “Crise da Legalidade”: vista da janela do
N. 136 De Marx a Durkheim: Algumas apropriações teóricas Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre – Carla
para o estudo das religiões afro-brasileiras – Rodrigo Simone Rodeghero
Marques Leistner N. 166 Convivialidade e decrescimento – Serge Latouche
N. 137 Redes sociais e enfrentamento do sofrimento psíquico: N. 167 O impacto da plantação extensiva de eucalipto nas
sobre como as pessoas reconstroem suas vidas – Breno culturas tradicionais: Estudo de caso de São Luis do
Augusto Souto Maior Fontes Paraitinga – Marcelo Henrique Santos Toledo
N. 138 As sociedades indígenas e a economia do dom: O caso N. 168 O decrescimento e o sagrado – Serge Latouche
dos guaranis – Maria Cristina Bohn Martins N. 169 A busca de um ethos planetário – Leonardo Boff
N. 139 Nanotecnologia e a criação de novos espaços e novas N. 170 O salto mortal de Louk Hulsman e a desinstitucionaliza-
identidades – Marise Borba da Silva ção do ser: um convite ao abolicionismo – Marco Anto-
N. 140 Platão e os Guarani – Beatriz Helena Domingues nio de Abreu Scapini
N. 141 Direitos humanos na mídia brasileira – Diego Airoso da N. 171 Sub specie aeternitatis – O uso do conceito de tempo
Motta como estratégia pedagógica de religação dos saberes
N. 142 Jornalismo Infantil: Apropriações e Aprendizagens de – Gerson Egas Severo
Crianças na Recepção da Revista Recreio – Greyce N. 172 Theodor Adorno e a frieza burguesa em tempos de tec-
Vargas nologias digitais – Bruno Pucci
N. 143 Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimen- N. 173 Técnicas de si nos textos de Michel Foucault: A influência
sionamento do sujeito – Paulo Cesar Duque-Estrada do poder pastoral – João Roberto Barros II
N. 144 Inclusão e Biopolítica – Maura Corcini Lopes, Kamila N. 174 Da mônada ao social: A intersubjetividade segundo Levinas
– Marcelo Fabri
Lockmann, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus
N. 175 Um caminho de educação para a paz segundo Hobbes –
N. 145 Os povos indígenas e a política de saúde mental no Bra-
Lucas Mateus Dalsotto e Everaldo Cescon
sil: composição simétrica de saberes para a construção
N. 176 Da magnitude e ambivalência à necessária humani-
do presente – Bianca Sordi Stock
zação da tecnociência segundo Hans Jonas – Jelson
N. 146 Reflexões estruturais sobre o mecanismo de REDD – Ca-
Roberto de Oliveira
mila Moreno
N. 177 Um caminho de educação para a paz segundo Locke –
N. 147 O animal como próximo: por uma antropologia dos movi-
Odair Camati e Paulo César Nodari
mentos de defesa dos direitos animais – Caetano Sordi N. 178 Crime e sociedade estamental no Brasil: De como la ley
N. 148 Avaliação econômica de impactos ambientais: o caso do es como la serpiente; solo pica a los descalzos – Lenio
aterro sanitário em Canoas-RS – Fernanda Schutz Luiz Streck
N. 149 Cidadania, autonomia e renda básica – Josué Pereira N. 179 Um caminho de educação para a paz segundo Rousseau
da Silva – Mateus Boldori e Paulo César Nodari
N. 150 Imagética e formações religiosas contemporâneas: en- N. 180 Limites e desafios para os direitos humanos no Brasil:
tre a performance e a ética – José Rogério Lopes entre o reconhecimento e a concretização – Afonso Ma-
N. 151 As reformas político-econômicas pombalinas para a ria das Chagas
Amazônia: e a expulsão dos jesuítas do Grão-Pará e N. 181 Apátridas e refugiados: direitos humanos a partir da éti-
Maranhão – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues ca da alteridade – Gustavo Oliveira de Lima Pereira
N. 152 Entre a Revolução Mexicana e o Movimento de Chia- N. 182 Censo 2010 e religiões:reflexões a partir do novo mapa
pas: a tese da hegemonia burguesa no México ou religioso brasileiro – José Rogério Lopes
“por que voltar ao México 100 anos depois” – Claudia N. 183 A Europa e a ideia de uma economia civil – Stefano
Wasserman Zamagni
N. 153 Globalização e o pensamento econômico franciscano: N. 184 Para um discurso jurídico-penal libertário: a pena como
Orientação do pensamento econômico franciscano e dispositivo político (ou o direito penal como “discurso-li-
Caritas in Veritate – Stefano Zamagni mite”) – Augusto Jobim do Amaral
N. 154 Ponto de cultura teko arandu: uma experiência de inclu- N. 185 A identidade e a missão de uma universidade católica na
são digital indígena na aldeia kaiowá e guarani Te’ýikue atualidade – Stefano Zamagni
no município de Caarapó-MS – Neimar Machado de N. 186 A hospitalidade frente ao processo de reassentamento
Sousa, Antonio Brand e José Francisco Sarmento solidário aos refugiados – Joseane Mariéle Schuck Pinto
N. 155 Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise eco- N. 187 Os arranjos colaborativos e complementares de ensino,
nômica – Stefano Zamagni pesquisa e extensão na educação superior brasileira e
N. 156 Intermitências no cotidiano: a clínica como resistência sua contribuição para um projeto de sociedade susten-
inventiva – Mário Francis Petry Londero e Simone Mai- tável no Brasil – Marcelo F. de Aquino
nieri Paulon N. 188 Os riscos e as loucuras dos discursos da razão no cam-
N. 157 Democracia, liberdade positiva, desenvolvimento – po da prevenção – Luis David Castiel
Stefano Zamagni N. 189 Produções tecnológicas e biomédicas e seus efeitos
N. 158 “Passemos para a outra margem”: da homofobia ao produtivos e prescritivos nas práticas sociais e de gêne-
respeito à diversidade – Omar Lucas Perrout Fortes de ro – Marlene Tamanini
Sales N. 190 Ciência e justiça: Considerações em torno da apropria-
N. 159 A ética católica e o espírito do capitalismo – Stefano ção da tecnologia de DNA pelo direito – Claudia Fonseca
Zamagni N. 191 #VEMpraRUA: Outono brasileiro? Leituras – Bruno Lima
N. 160 O Slow Food e novos princípios para o mercado – Eri- Rocha, Carlos Gadea, Giovanni Alves, Giuseppe Cocco,
berto Nascente Silveira Luiz Werneck Vianna e Rudá Ricci
N. 192 A ciência em ação de Bruno Latour – Leticia de Luna N. 215 Repensar os Direitos Humanos no Horizonte da Liberta-
Freire ção – Alejandro Rosillo Martínez
N. 193 Laboratórios e Extrações: quando um problema técnico N. 216 A realidade complexa da tecnologia – Alberto Cupani
se torna uma questão sociotécnica – Rodrigo Ciconet N. 217 A Arte da Ciência e a Ciência da Arte: Uma abordagem
Dornelles a partir de Paul Feyerabend – Hans Georg Flickinger
N. 194 A pessoa na era da biopolítica: autonomia, corpo e sub- N. 218 O ser humano na idade da técnica – Humberto Galimberti
jetividade – Heloisa Helena Barboza N. 219 A Racionalidade Contextualizada em Feyerabend e
N. 195 Felicidade e Economia: uma retrospectiva histórica – suas Implicações Éticas: Um Paralelo com Alasdair
Pedro Henrique de Morais Campetti e Tiago Wickstrom MacIntyre – Halina Macedo Leal
Alves N. 220 O Marquês de Pombal e a Invenção do Brasil – José
N. 196 A colaboração de Jesuítas, Leigos e Leigas nas Univer- Eduardo Franco
sidades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo en- N. 221 Neurofuturos para sociedades de controle – Timothy
tre humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico Lenoir
– Adolfo Nicolás N. 222 O poder judiciário no Brasil – Fábio Konder Comparato
N. 197 Brasil: verso e reverso constitucional – Fábio Konder N. 223 Os marcos e as ferramentas éticas das tecnologias de
Comparato gestão – Jesús Conill Sancho
N. 198 Sem-religião no Brasil: Dois estranhos sob o guarda- N. 224 O restabelecimento da Companhia de Jesus no extremo
chuva – Jorge Claudio Ribeiro sul do Brasil (1842-1867) – Luiz Fernando Medeiros
N. 199 Uma ideia de educação segundo Kant: uma possível Rodrigues
contribuição para o século XXI – Felipe Bragagnolo e N. 225 O grande desafio dos indígenas nos países andinos:
Paulo César Nodari seus direitos sobre os recursos naturais – Xavier Albó
N. 200 Aspectos do direito de resistir e a luta socialpor moradia N. 226 Justiça e perdão – Xabier Etxeberria Mauleon
urbana: a experiência da ocupação Raízes da Praia – N. 227 Paraguai: primeira vigilância massiva norte-americana e
Natalia Martinuzzi Castilho a descoberta do Arquivo do Terror (Operação Condor) –
N. 201 Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintéti- Martín Almada
ca – Jordi Maiso N. 228 A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapita-
N. 202 Fim da Política, do Estado e da cidadania? – Roberto lismo – Sandro Chignola
Romano N. 229 Um olhar biopolítico sobre a bioética – Anna Quintanas
N. 203 Constituição Federal e Direitos Sociais: avanços e recuos Feixas
da cidadania – Maria da Glória Gohn N. 230 Biopoder e a constituição étnico-racial das populações:
N. 204 As origens históricas do racionalismo, segundo Feyera- Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiça-
bend – Miguel Ângelo Flach gem no Brasil – Gustavo da Silva Kern
N. 205 Compreensão histórica do regime empresarial-militar N. 231 Bioética e biopolítica na perspectiva hermenêutica: uma
brasileiro – Fábio Konder Comparato ética do cuidado da vida – Jesús Conill Sancho
N. 206 Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito: Techno- N. 232 Migrantes por necessidade: o caso dos senegaleses no
logical society and the defense of the individual – Karla Norte do Rio Grande do Sul – Dirceu Benincá e Vânia
Saraiva Aguiar Pinheiro
N. 207 Territórios da Paz: Territórios Produtivos? – Giuseppe N. 233 Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e
Cocco segurança – Elsa Cristine Bevian
N. 208 Justiça de Transição como Reconhecimento: limites e N. 234 O capital no século XXI e sua aplicabilidade à realidade
possibilidades do processo brasileiro – Roberta Cami- brasileira – Róber Iturriet Avila & João Batista Santos
neiro Baggio Conceição
N. 209 As possibilidades da Revolução em Ellul – Jorge N. 235 Biopolítica, raça e nação no Brasil (1870-1945) – Mozart
Barrientos-Parra Linhares da Silva
N. 210 A grande política em Nietzsche e a política que vem em N. 236 Economias Biopolíticas da Dívida – Michael A. Peters
Agamben – Márcia Rosane Junges N. 237 Paul Feyerabend e Contra o Método: Quarenta Anos do
N. 211 Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e Início de uma Provocação – Halina Macedo Leal
o governo de si mesmo – Sandra Caponi N. 238 O trabalho nos frigoríficos: escravidão local e global? –
N. 212 Verdade e História: arqueologia de uma relação – José Leandro Inácio Walter
D’Assunção Barros N. 239 Brasil: A dialética da dissimulação – Fábio Konder
N. 213 A Relevante Herança Social do Pe. Amstad SJ – José Comparato
Odelso Schneider N. 240 O irrepresentável – Homero Santiago
N. 214 Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze – San- N. 241 O poder pastoral, as artes de governo e o estado moder-
dro Chignola no – Castor Bartolomé Ruiz
Stefano Zamagni, economista italiano, é professor da Università
di Bologna. É vice-diretor da sede italiana da Johns Hopkins Uni-
versity. Zamagni ganhou destaque mundial por ter sido um dos
principais consultores e assessores do Papa Bento XVI na reda-
ção da encíclica Caritas in Veritate, publicada em 2009, acerca
do desenvolvimento humano integral. Em 2007 foi nomeado pre-
sidente da Agência para as Organizações Não Lucrativas de Uti-
lidade Social – Onlus, entidade do governo italiano responsável
pelas associações sem fins lucrativos. Desde 1991, é consultor do
Conselho Pontifício “Justiça e Paz”, do Vaticano. De 1999 a 2007,
foi também presidente da Comissão Católica Internacional para as Migrações – ICMC.
Em 2008, foi homenageado com o título de Cavaleiro-Comendador da Ordem de São
Gregório Magno, uma das cinco ordens pontifícias da Igreja Católica. Em 2010, recebeu
o título de doutor honoris causa em economia da Universidade Francisco de Vitória, de
Madri, Espanha.
Obras do autor
ZAMAGNI, S.; BRUNI, L. Economia Civil: Eficiência, Equidade e Felicidade. São Paulo: Ed.
Cidade Nova, 2010.
ZAMAGNI, S. La cooperazione. Bolonha: Il Mulino, 2008.
______. L’Economia del Bene Comune. Roma: Ed. Città Nuova, 2007.
______. Per una Nuova Teoria Economica della Cooperazione. Bolonha: Ed. Il Mulino,
2005.
Outras publicações