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O advento da pandemia do sarscov2 rompeu os paradigmas das relações de trabalho.

Ao transferir as atividades do trabalho para o ambiente residencial, o home office, será


imprescindível que sejam adotadas as medidas de controle e prevenção com a saúde e
segurança do trabalho. Fazer a prevenção dos riscos ambientais (PPRA) é sempre o
melhor caminho para evitar custos futuros.

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) está previsto na NR


7 e visa promover e preservar a saúde dos empregados, Tem caráter preventivo, por
possibilitar o rastreamento e o diagnóstico de possíveis agravos à saúde, como doenças
profissionais ou danos irreversíveis em decorrência do trabalho. Sua implantação deve
considerar os riscos existentes. Ele deve ser elaborado por todas as empresas e
instituições que possuam alguém contratado pela CLT. Com a elaboração do PCMSO, a
empresa evita possíveis consequências relacionadas a doenças ocupacionais, como
processos criminais, cíveis e previdenciários. Caso a empresa não implemente- o, pode
sofrer multas, que vão crescendo na medida em que se torne recorrente.

O PCMSO e o PPRA se complementam. O primeiro se volta à saúde dos


trabalhadores, enquanto o segundo faz isso ao mesmo tempo em que busca proteger os
recursos naturais.

O trabalho em home office trouxe alguns benefícios, mas é preciso ficar atento àqueles
colaboradores que já apresentavam algumas enfermidades que poderá se agravar, caso
não se atente para as medidas preventivas. Trabalhar em casa também tem seus ônus.
O colaborador terá que lhe dá com várias intempéries como; barulhos causados por
animais, sons de rádio e TVs alheias, pessoas que irão o solicitar a todo tempo etc.
Desenvolver o trabalho remoto sem as devidas precauções poderá desencadear
transtornos mentais, como ansiedade e depressão. O processo começa com dificuldade
em ser concentrar, falta de motivação e sentimento de angústia. Tudo isso somado aos
riscos ambientais poderá agravar drasticamente as patologias preexistentes,
configurando em acidente do trabalho. A Lei 13.467/17, diz que o empregador deverá
instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto a tomar medidas a fim
de evitar doenças e acidentes do trabalho. Logo, o colaborador deve assinar um
termo de responsabilidade, comprometendo-se a seguir tais instruções, de modo que não
poderá ser diferente no home office.
DICAS QUE TRARÃO MAIS QUALIDADE DE VIDA, PRODUTIVIDADE, E
SEGURANÇA NO HOME OFFICE.

 O uso inadequado de tomadas e extensões são um risco em potencial de


acidentes com descargas elétricas e, consequentemente, início de incêndio. O
ideal é o uso de filtro de linha e com fusíveis. Assim, o desligamento dos
aparelhos pode ser feito sem riscos de choque elétrico. Além de tudo, quando
não estiver usando qualquer aparelho, desligue-o da tomada

 Ergonomia – a relação do colaborador com os equipamentos deve ser saudável.


Para isso, o posto de trabalho remoto precisa ser adaptado. As empresas devem
fornecer, se for o caso, mobiliário específico como suporte para notebook,
cadeira articulada e teclados. NR 17

 Bem-estar físico – para diminuir o estresse sobre mãos, braços e punhos, são


recomendadas pausas regulares no trabalho e a realização de exercícios laborais
e de relaxamento. Montar um programa de prevenção de riscos, com a ajuda de
um fisioterapeuta, é altamente recomendado.

 Saúde mental – também é necessário cuidar do emocional das pessoas, que


muitas vezes estão no home office por falta de opção. Nesse caso, é
recomendado criar regras básicas de interação e comunicação, estabelecendo
limites de horários, de uso de ferramentas e sincronia e assincronia das
mensagens. SH BRASIL – BLOG (shbrasilsaudepe.com.br)

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