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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Próclise
A colocação pronominal para este caso deve ser feita antes do verbo, contudo no caso da
próclise isso ocorre apenas quando houver palavras atrativas que justifiquem o adiantamento
do pronome. Quando isso acontece?
Quando o verbo for precedido por palavras de sentido negativo (não, nada, nunca, ninguém,
jamais etc.)
Quando o verbo for precedido por pronomes relativos(que, qual, onde, quem, quanto,
cujos(as) …)
Ênclise
Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e do futuro
do pretérito do indicativo), a colocação pronominal será feita depois do verbo, dado que não
se iniciam frases com pronomes oblíquos. Veja o exemplo:
Sente-se imediatamente!
Lembre-me deste compromisso amanhã de manhã.
Lembrai-vos dessas palavras!
Faça-o confessar a verdade!
Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal (orações reduzidas do infinitivo)
a) Quando o verbo principal for constituído por um particípio e não haver palavra atrativa que
exija o uso da próclise, o pronome oblíquo vai ser posicionado depois do verbo auxiliar, nunca
depois do verbo principal no particípio.
Tinham-me dito que você não era de confiança.
Haviam-vos convidado para a festa.
Eu tinha-lhe falado sobre esse assunto.
Haviam-nos avisado do feriado estendido.
b) Caso o verbo principal da oração estar no particípio e houver alguma palavra atrativa que
demande o uso da próclise, a regra para a colocação pronominal vai exigir o uso do pronome
oblíquo antes da locução verbal.
Sujeito oculto
Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode ser
identificado pela desinência verbal ou pelo período contíguo.
Exemplo:
Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira
clara. É observado em três casos:
quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o sujeito;
quando um verbo está na 3.ª pessoa do singular acompanhado do pronome (se);
quando o verbo está no infinitivo pessoal.
Sujeito inexistente
A oração sem sujeito ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em
um verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo.
Exemplo:
Para saber mais sobre os tipos de sujeito, veja também: Tipos de sujeito.
Predicado
O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal.
Predicado Verbal
O predicado verbal ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está
contido em um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a
informação sobre o sujeito está contida nos verbos.
Exemplo:
O entregador chegou.
Predicado verbal: chegou.
Predicado Nominal
O predicado nominal é formado por um verbo de ligação + predicativo do sujeito.
Exemplo:
Predicado Verbo-nominal
O predicado verbo-nominal apresenta dois núcleos: o verbo transitivo ou intransitivo + o
predicativo do sujeito ou predicativo do objeto.
A análise sintática "serve" para examinar o texto, as suas estruturas e os elementos que o
compõem. O texto é composto por orações e períodos. A oração é uma frase que possui verbo,
enquanto o período é o conjunto de orações. Exemplo:
- A menina caiu da bicicleta quando fez a curva.
Observe a frase:
Eu preciso de você.
O verbo precisar é transitivo indireto. Faça a pergunta: quem precisa, precisa “de” alguém. O
termo “de” é uma preposição, logo, a expressão “de você” é um objeto indireto.
O complemento nominal serve para complementar um termo que não seja verbo dentro da
oração. Diferentemente do objeto indireto, o complemento nominal completa um substantivo,
adjetivo e advérbio e não um verbo. Por exemplo: A menina teve orgulho do pai. A expressão
“do pai” complementa o sentido de “orgulho”.
O agente da passiva sempre está acompanhado de duas preposições, “por” e “de”. Se o verbo
estiver na voz passiva, o agente será aquele que praticará a ação do verbo. Veja: O pássaro foi
capturado pelos agentes. A expressão “pelos agentes” é o agente da passiva.
Acessórios
Já os termos que são acessórios na oração caracterizam algo. O adjunto adnominal, por
exemplo, especifica o substantivo. Não há uma regra específica, pode ser artigos, locuções,
pronomes, adjetivos e mais. Exemplo: Seu olhar singelo é lindo. O termo “singelo” é o adjunto
adnominal. Veja outro exemplo: O passeio de barco me cansou. A expressão “de barco” é um
adjunto adnominal.
Por outro lado, o adjunto adverbial funciona como advérbio dentro da oração. Logo, vamos
rever os tipos de advérbios: afirmação, negação, intensidade, dúvida, tempo, companhia,
causa, finalidade, lugar, meio e assunto. Exemplo: Isso está muito difícil! O termo “muito” é
um adjunto adverbial.
E o aposto explica um termo na oração. Exemplo: A Carol, menina sapeca, entrou na escola. A
expressão “menina sapeca” está explicando quem é a Carol. A expressão é o aposto da oração.
Coordenação e Subordinação
Dentro da análise sintática, os períodos podem ser classificados em: composto por
coordenação, subordinação ou coordenação e subordinação. O período de coordenação é
composto por orações que são autônomas, independentes entre si, mas que juntas
complementam o sentido da frase. Exemplo: Eu dormi e sonhei com você. Observe que ambas
as orações são independentes, isto é, fazem sentido se fossem separadas.
Já o período composto por subordinação apresenta orações que são dependentes entre si, são
subordinadas. Veja: O bolo que ela fez ainda deixava lembranças. As duas orações não podem
ser separadas.
E ainda há o período composto por coordenação e subordinação que, nada mais é, a junção
dos dois. Exemplo: O juiz entrou na quadra e permitiu que o jogo começasse. Há três orações.
As duas primeiras são coordenadas e a terceira é subordinada.
Oração subordinada adverbial causal: expressa causa. Ex: Não posso opinar, uma vez que não
tenho direito.
Oração subordinada adverbial concessiva: indica permissão. Ex: Você pode fazer isso, mesmo
que não tenha experiência.
Oração subordinada adverbial condicional: expressa condição. Ex: Se você conseguir, ganhará
uma recompensa.
Oração subordinada adverbial comparativa: indica uma comparação. Ex: Os olhos azuis são
bonitos como o do pai.
Oração subordinada adverbial consecutiva: relação de causa e consequência. Ex: Acordei tão
atrasado que não consegui entrar na faculdade.
Oração subordinada adverbial final: indica uma finalidade. Ex: Eu fiz isso para subir na vida.
Oração subordinada adverbial temporal: expressa tempo. Ex: Chorei por você quando foi
embora.
Oração subordinada adverbial proporcional: indica proporção. Ex: Fui amolecendo à medida
que percebi que te amava.
Oração subordinada adverbial conformativa: expressa conformidade. Ex: Fiz o que você pediu
conforme as regras.
Para ajudar na classificação, convém retomar os advérbios e separá-los em tabelas. Assim, a
oração subordinativa adverbial ficará mais fácil!
Pretérito ou passado:
Presente:
Futuro:
Futuro do presente: O fato acontece após o momento da fala, mas já terminado antes de
outro fato futuro.
Futuro do pretérito: Um fato futuro que pode ocorrer depois de um fato passado.
Indicativo – mostra uma certeza. A pessoa que fala é precisa sobre o fato.
O verbo pode ter funções de nomes (nominais), como substantivo, adjetivo e advérbio.
Infinitivo impessoal (não flexiona o verbo): dá significado ao verbo de modo indefinido e vago.
Ele deve ser usado em locuções verbais, sem sujeito definido, com sentido imperativo e etc..
Infinitivo pessoal (flexiona o verbo): Ele deve ser usado com sujeito definido, quando desejar
determinar o sujeito, quando o sujeito da segunda oração for diferente e quando uma ação for
correspondente.
Gerúndio: pode servir como adjetivo ou advérbio. A ação está acontecendo no momento que
se fala.
Particípio: Resultado de uma ação que terminou, podendo flexionar em gênero número e grau.
È usado na formação dos tempos compostos.
Vozes verbais
Voz é a forma que o verbo assume para indicar se o sujeito é agente ou paciente da ação.
Voz Ativa:
Comprou: ação
Voz Passiva:
É quando o sujeito sofre a ação verbal. Mostra que o sujeito gramatical é o paciente de uma
ação que é praticada pelo agente da passiva.
Ela pode ser classificada em voz passiva analítica e voz passiva sintética.
Comeu-se o bolo.
Comprou-se o chapéu.
Leram-se os livros.
Voz Reflexiva
É quando o sujeito pratica e recebe a ação, ou seja, é ao mesmo tempo agente e paciente da
ação.
Voz passiva
O Prêmio Abel 2019 (OD que virou sujeito da passiva) é (verbo ser no mesmo tempo/modo)
recebido(particípio) por Karen Uhlenbeck (Sujeito da ativa que vira agente da passiva).
O que aconteceu?
A regência verbal e a regência nominal ocorrem entre os diferentes termos de uma oração.
Ocorre regência quando há um termo regente que apresenta um sentido incompleto sem o
termo regido, ou seja, sem o seu complemento.
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu
complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os
termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado).
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu
complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto, pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em, para, por.
Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...
Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...
Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...
Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...
Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...
Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...