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Adelaide Gonçalves

Jorge E. Silva

A BIBLIOGRAFIA LIBERTÁRIA
O anarquismo em língua portuguesa

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"A literatura anarquista não tem uma origem determinada, não sendo a expressão de um sistema inventado e
progressivamente elaborado, porém a própria negação dos sistemas. Ela nasceu da necessidade de combater a
arbitrariedade em todas as suas formas, as regras e deveres impostos pelos preconceitos ou pela força e dar
impulso ao livre desenvolvimento da humanidade. Todo o ato que foi realizado e toda a palavra que foi
pronunciada com raiva contra essa coação e a favor desta liberdade são obra consciente ou inconsciente da
anarquia".
Max Nettlau, Bibliographie de l'Anarchie (1897)

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Uma Introdução à Bibliografia Libertária

O anarquismo
em língua portuguesa
“Foi através dessas edições que essa geração formou seu espírito, alimentou seu cérebro, criou
uma consciência que mais tarde devia eclodir em movimentos já de âmbito bem desenvolvido, à
frente de agitações coletivas [...]”.
Edgard Leuenroth

Apresentação. A presente bibliografia amplia, corrige e completa a primeira edição da Bibliografia


Libertária: Um Século de Anarquismo em Língua Portuguesa, publicada em 1999 pela Editora
Imaginário.
Na primeira edição, optou-se por listar somente os livros publicados no Brasil após 1980 e
em Portugal após 1974, datas que marcam o fim das ditaduras, por ser essa a bibliografia a que mais
facilmente se pode ter acesso nas bibliotecas e nas livrarias.
Apesar das dificuldades, propusemo-nos agora ampliar essa listagem bibliográfica desde os
primórdios do anarquismo, no século XIX, tentando oferecer da forma mais abrangente possível
uma visão de tudo que foi publicado em livro por anarquistas ou sobre o anarquismo em língua
portuguesa. Evidentemente que são várias as dificuldades para construir um bibliografia sem
lacunas, principalmente se levarmos em conta o fato de muitas das edições serem reduzidas e
corresponderem a folhetos que raramente se conservaram principalmente porque, quer o Brasil,
quer Portugal, atravessaram vários períodos de ditadura e de governos autoritários que reprimiram
violentamente o anarquismo e o movimento operário, apreendendo e destruindo livros e bibliotecas.
Esta bibliografia foi sendo ampliada a partir do levantamento efetuado nas obras de
diversos pesquisadores de história social, na imprensa anarquista e sindicalista de diversos períodos,
em catálogos e bibliotecas dos dois países. Em alguns casos foi constatada a existência de
informações divergentes sobre algumas edições e, em outros, a indicação de dados parciais sobre
publicações hoje de difícil ou impossível acesso. Acrescem ainda dificuldades resultantes dessas
publicações mais antigas não conterem, freqüentemente, informações sobre data e local de
publicação e, em muitos casos, aparecer como única referência a tipografia que executou a
impressão, complicando-se dessa forma o trabalho de catalogação. Mesmo assim não quisemos
deixar de oferecer a informação, sabendo que ela pode vir a ser ampliada, melhorada e corrigida.
A Bibliografia Libertária, é preciso reafirmar, não é constituída apenas por livros e folhetos
escritos por anarquistas. Nela se incluem textos de pensadores considerados precursores das idéias
libertárias, além de textos dos primórdios do socialismo, período em que a definição de correntes
ainda não era clara, sendo as idéias mutualistas e internacionalistas partilhadas por socialistas de
diferentes matizes. Por outro lado, um grande número de trabalhos sobre o pensamento libertário,
anarquismo e anarco-sindicalismo, as lutas operárias e a história do socialismo, foi escrito por
sociólogos e historiadores sem qualquer vinculação com o anarquismo ou, até, manifestamente
adversários das idéias libertárias. É o caso de grande parte da historiografia marxista sobre o
movimento operário. No entanto, ao escreverem sobre o anarquismo, esses autores não só
contribuíram para divulgar episódios e dados sobre o movimento e seus militantes, como nos
permitem compreender os pontos de vista dos adversários, a visão das outras correntes de
pensamento e as polêmicas que opuseram os libertários a outras correntes dentro do movimento
operário e socialista. Outros autores, apesar de não partilharem as idéias anarquistas, mantiveram
uma posição honesta de tentar descrever com objetividade a história do movimento e de suas lutas.
A nosso ver, todos esses textos são parte integrante de qualquer bibliografia libertária tanto mais
que partilhamos a opinião de Elisée Reclus no prefácio à Bibliographie de l'Anarchie, de Max

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Nettlau: "A literatura anarquista propriamente dita é apenas uma ínfima parte da que veicula nossas
idéias".
Os anarquistas, ao contrário das correntes autoritárias, não pretendem censurar críticas,
ocultar polêmicas, destruir escritos adversários e, por isso, nossa opção foi incluir na Bibliografia
Libertária também os textos dos adversários do anarquismo, muitos dos quais deixam claro, em
seus escritos, a arrogância, o dogmatismo e a cegueira ideológica que, por isso, os afasta de uma
visão libertária do mundo.
Em anexo decidimos incluir os textos anti-clericais, sobre cooperativismo e utopia, temas
colaterais bastantes presentes na propaganda libertária e que contribuíram para a formação da visão
de mundo dos anarquistas.
Permanecem ainda algumas opções discutíveis sobre a inclusão de obras de autores anti-
autoritários contemporâneos que alguns não consideram libertários e, também, a exclusão de outros.
Embora se tenha levado em conta o fato dos autores incluídos serem pensadores freqüentemente
referidos ou citados nas publicações libertárias, os critérios foram, em alguns casos, bastante
subjetivos, já que não existe, nem reconheceríamos, qualquer índex ou cânone oficial libertário para
tal classificação. Deixamos para os leitores a aventura intelectual de descobrir até que ponto Camus,
Castoriadis e Debord – para só citar três exemplos clássicos contemporâneos – foram libertários ou
se Reich, Fromm, Marcuse e Foucault não deveriam estar também incluídos nesta bibliografia.
Mantivemos, no entanto, fora desta bibliografia grande parte da ficção, a poesia, o teatro
social e o romance, que tiveram lugar de destaque em toda a biblioteca anarquista e operária. Esse é
um campo vasto da literatura onde pontificam autores como Victor Hugo, Emile Zola, Maximo
Gorki, Henrik Ibsen, Guerra Junqueiro, Eça de Queiroz e Ferreira de Castro, para só citar alguns
exemplos de escritores que eram lidos por todos aqueles trabalhadores que estavam ávidos de saber
e arte. Igualmente ausentes estão obras literárias de anarquistas conhecidos, como Martins Fontes,
Lírio Resende e José Oiticica, bem como de inúmeros militantes anônimos autores de poemas e de
obras de teatro social que circulavam amplamente nos meios operários e nos grupos anarquistas1.
Com as possíveis limitações e lacunas aqui fica a Bibliografia Libertária para que se possa
conhecer melhor o pensamento e a cultura que moldou – e ainda molda – movimentos sociais que
construíram como objetivo social o fim do Capital e do Estado, para que uma sociedade
autogovernada de homens e mulheres livres e iguais seja possível .

Levantando a bibliografia. Nesta introdução pretendemos, no entanto, oferecer ao leitor um


panorama da atividade editorial libertária em Portugal e no Brasil, em grande medida resultante do
ativismo militante dos grupos e sindicatos que, ao longo dos últimos 100 anos, foram influenciados
pelo pensamento anarquista. Este tema, até hoje pouco pesquisado e documentado, já em 1904
levou Elysio de Carvalho a publicar, na revista Kultur2, um levantamento de jornais e livros
anarquistas. O mesmo faria, em 1914, a revista A Vida, editada no Rio de Janeiro, que perguntava,
no artigo “Bibliografia brasileira sobre a questão social”: “Desde quando se escreve, no Brasil,
sobre a questão social? Que livros, que folhetos, que jornais se têm publicado aqui, a respeito das
doutrinas socialistas em geral?”. Esta preocupação também motivou o jornal anarquista português
Terra Livre a se propor, em 1913, organizar uma exposição de livros, folhetos, jornais e revistas.
Também Max Nettlau, militante e historiador do anarquismo, publicou em 1927 no Certamen
Internacional de la Protesta, de Buenos Aires, o estudo Contribuición a la Bibliografia Anarquista
de la América Latina Hasta 1914, onde recolhe informações sobre periódicos, folhetos e livros
publicados em diversos países, inclusive Brasil, embora as referências às edições em língua
portuguesa sejam pouco numerosas. Mas a primeira tentativa de fazer um levantamento da
bibliografia anarquista de língua portuguesa foi do jornal A Propaganda de 19 de março de 1894.
Todas estas iniciativas demonstram o interesse que os próprios militantes anarquistas tinham com o
conhecimento e divulgação das obras que ajudavam na formação dos militantes operários e na
criação de uma cultura libertária.

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Se analisarmos a produção bibliográfica em língua portuguesa, fica claro a existência de dois
períodos: um que vai da década de 90 do século XIX até o final dos anos 30 do nosso século, que
corresponde ao período de difusão e crescimento da influência do anarquismo no movimento
operário, e outro que se estende dos anos 30 até a atualidade, que se caracteriza pelo declínio do
anarquismo como corrente de pensamento socialmente expressiva.
Dois aspectos básicos merecem ser ressaltados: no primeiro período predominam as edições de
livros e, principalmente, de opúsculos e panfletos destinados a divulgar, numa linguagem popular,
as idéias libertárias feitas por grupos anarquistas e sindicatos; não raro sua imprensa anuncia que
“todos estes opúsculos, bem como os que se devem seguir, são publicados por subscrição voluntária
permanente”, como se lê na seção Bibliografia Libertária e Biblioteca de O Amigo do Povo, de São
Paulo. No segundo período fica evidente o caráter acadêmico ou de pesquisa histórica da maioria
dos livros, bem como o fato de serem, na quase totalidade, publicações de editoras comerciais.
Embora o esforço militante de divulgação de idéias também esteja presente em novos grupos,
coletivos e editoras que hoje, no Brasil e em Portugal, dão continuidade ao movimento libertário.
Outro fato que merece ser destacado na primeira fase é o predomínio das edições feitas em
Portugal, notório até os anos 30 do nosso século, mas que se manteve até os anos 80, já que a
derrubada da ditadura fascista portuguesa em 1974, e o período de agitação social que se seguiu,
produziram uma explosão editorial que se refletiu também na edição de inúmeros textos libertários.
Nessa época, o Brasil vivia ainda sob a ditadura militar, quase não existindo edições de obras
anarquistas, com algumas exceções, como os livros de pesquisa histórica de Edgar Rodrigues3. Nos
últimos anos, no entanto, ocorreu uma inversão nessa situação, passando a ser editados no Brasil um
maior número de obras sobre temas libertários do que em Portugal.
Embora não existam estudos específicos sobre a bibliografia libertária, é possível tentar fazer
um levantamento a partir de listas parciais publicadas por vários autores, principalmente Edgar
Rodrigues, o mais importante pesquisador da história dos movimentos sociais libertários de
Portugal e Brasil; mas também Carlos da Fonseca, autor da História do Movimento Operário e das
Ideias Socialistas em Portugal; João Freire, autor da importante pesquisa Anarquistas e Operários
(1900-1940) e de outros historiadores do socialismo e do movimento operário, como César de
Oliveira e José Pacheco Pereira. Além, evidentemente, dos catálogos de algumas das principais
bibliotecas e arquivos públicos dos dois países.
A realização de pesquisas que tenham como foco a bibliografia libertária pode alargar o campo
do conhecimento sobre a cultura operária e as práticas de leituras na formação da consciência social
dos trabalhadores, sendo a imprensa sindical e anarquista uma fonte ainda não devidamente
dimensionada e explorada pelos pesquisadores. Na imprensa social é comum a existência de
importantes informações acerca dos livros e folhetos que eram editados seja através dos extratos
traduzidos ou dos anúncios e das leituras recomendadas. Cumpre aos pesquisadores buscar nestas
listas de publicações dados para a compreensão da formação de uma cultura operária anticapitalista
de raiz socialista libertária. Essas seções, normalmente intituladas Leituras que recomendamos ou O
que todos devem ler, constituem um bom indicador da formação de bibliotecas do pensamento
socialista e libertário, além de revelarem quais as obras que correspondiam à preocupação de
autoformação dos militantes operários e do desenvolvimento de uma cultura operária. Desde os
textos teóricos do pensamento anarquista e socialista, até aos livros anticlericais, científicos, aos
romances e à poesia que contribuíam para essa cultura humanista, racionalista, laica e
anticapitalista. Como escreveu o velho militante anarquista brasileiro, Edgard Leuenroth: “foi
através destas edições que essa geração formou seu espírito, alimentou seu cérebro, criou uma
consciência que mais tarde devia eclodir em movimentos já de âmbito bem desenvolvido, à frente
de agitações coletivas [...]”.
No Brasil, a revista anarquista A Vida, publicada no Rio de Janeiro, em 1914, é exemplar como
fonte para esta área de estudo e pesquisa. Logo no seu primeiro número publicou a coluna
Bibliografia Brasileira sobre a Questão Social, revelando preocupações que vão além da
propaganda: “É evidente a utilidade da publicação desta ‘bibliografia’, para a história do

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movimento socialista em geral no Brasil, pois é que nos livros, nos folhetos, nos jornais, etc., que
principalmente se hão de colher os dados necessários a essa história” 4. Dessa forma, o grupo editor
deixa clara a consciência que tem da importância de iniciar uma pesquisa sobre a história do
socialismo no país, reunindo as informações esparsas sobre as publicações feitas em distintas
regiões do país, criando as condições iniciais para elaboração de uma história da questão social no
Brasil. Na mesma revista, na seção Relatórios e Documentos – Subsídios para a História do
Movimento Anarquista no Brasil, encontramos valiosas informações sobre as iniciativas de
formação de grupos de leitura, de suas publicações e sobre o conteúdo das leituras operárias. O
jornal A Voz do Trabalhador, editado no Rio de Janeiro, na seção “Bibliografia” divulga listas de
jornais e revistas, tecendo comentários sobre seu conteúdo. A Lanterna anuncia a tradução e
publicação de História na Inquisição na Idade Média, de H. Charles Lea, com tiragem de 10 mil
exemplares visto ser a obra “um elemento formidável de campanha anti-clerical e de estudo da
história”.
A mesma preocupação está patente na mais importante revista anarquista portuguesa A
Sementeira5, publicada a partir de 1908 pelo operário Hilário Marques, que tinha uma seção
permanente de crítica de livros, mas onde se pode ler também informações sobre o intercâmbio de
publicações com grupos de outros países.

A dimensão da bibliografia libertária. Torna-se difícil realizar um levantamento da totalidade


dos títulos editados, pelos problemas já expostos, mas é possível, numa avaliação aproximada e
preliminar, indicar cerca de 300 títulos, em língua portuguesa, entre livros e opúsculos anarquistas,
sindicalistas revolucionários ou sobre os temas libertários publicados em Portugal e no Brasil até o
final dos anos 30. Esse número duplicaria se incluísse os textos literários, como romances e,
principalmente, poesia e teatro social (onde predominam autores menos conhecidos e edições de
autor), e os ensaios racionalistas e de livres pensadores muito lidos nessa época no movimento
operário e socialista.
O acesso a essa bibliografia nem sempre se dava pela aquisição pessoal dos livros. A prática de
leituras coletivas, ou da “leitura ouvida”, e até da existência do “lector” indicam também o
surgimento de novos lugares de sociabilidade operária. O mais importante, parece ter sido a
possibilidade dos trabalhadores também fazerem essas leituras nos centros de cultura social,
bibliotecas operárias e até nas escolas e universidades populares, que serviram como centros
difusores da cultura operária e socialista. Sem esquecer que os salões de barbearias, o ponto de
bondes, os trens, os cafés, as livrarias, os bancos das praças, as tabernas funcionavam como espaços
de trocas de informação e divulgação de idéias. Djalma Fettermann, anarquista gaúcho, “costumava
repisar a importância de Cristiano [Fetterman, seu irmão] para as lutas anarquistas, quando este
traduzia, oralmente para seus camaradas As Mentiras Convencionais de Max Nordau. Muitas destas
leituras, para grupos maiores, de rapazes, eram realizadas sob a luz dos lampiões da Praça da
Matriz”, conforme depoimento recolhido por João Batista Marçal, em seu Anarquistas no Rio
Grande do Sul.
Quanto às bibliotecas, podem ter chegado a centenas6, e foram fundamentais para facilitar o
acesso a livros que muitos trabalhadores não tinham condições de adquirir. Por isso, o 1º Congresso
Operário Brasileiro, realizado em 1906, já havia aconselhado os sindicatos a fundarem “bibliotecas
e instituições de ensino”, tornando-se então comum que muitas entidades, como é o caso do Grupo
Operário de Estudos Sociais Germinal, de Niterói, incluíssem nos estatutos como um de seus
objetivos “a aquisição de uma biblioteca sociológica, composta de livros, revistas e jornais que
tratem a questão social para instruir os seus associados”7 ou Agência Libertária de Estudos Sociais
no Ceará insistindo na formação de uma biblioteca dos “nossos amigos sociólogos” em cada
sindicato de resistência. No Rio Grande do Sul, a atuação da FORGS é exemplar nesse sentido:
"voltou sua atenção para uma ampla gama de atividades de caráter cultural: iniciou o projeto de
construção do ‘Ateneu Operário’, empreendeu a criação de aulas nos vários sindicatos e
associações, orientadas pelos princípios da pedagogia libertária. O teatro, a música e a expansão das

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bibliotecas foram igualmente estimulados por suas diretorias", como afirmam as autoras da
Antologia do Movimento Operário Gaúcho.
Um exemplo da pujança da ação cultural dos anarquistas e da centralidade no seu projeto,
da auto-formação dos trabalhadores, é a atividade do grupo editor da Revista Liberal, fundada em
1921, em Porto Alegre, órgão de divulgação do ideário libertário. Considerada a mais importante
publicação do período, sob a direção de Polydoro Santos, contava com a colaboração de Zenon de
Almeida, Antonio Cariboni, Luiz Derivi, Henrique Gomes Ferreira, Francisco Marques Guimarães,
Orlando Corrêa Lopes, Cecílio Vilar, entre outros, ao lado das extratos e traduções européias.
O interesse de disponibilizar para os trabalhadores os livros, ia ainda mais longe, como
comprova a tese “Bibliotecas públicas, a sua utilização. Informação bibliográfica”, analisada na
Conferência Anarquista de Lisboa, realizada em 1925, onde se decide solicitar das bibliotecas
públicas e das agremiações informações sobre as obras disponíveis e catálogos de livrarias
nacionais e estrangeiras para informar “gratuitamente, quem deseje, das bibliotecas onde poderá
encontrar o que necessite e da forma como conseguirá”8.
Não era, no entanto, só pela leitura que se dava o contato com a literatura libertária, mas
também através dos festivais, das representações teatrais, que tinham por base peças de autores
anarquistas e progressistas, ou pela declamação de poemas sociais e o canto dos hinos, nos
comícios, demonstrações do Primeiro de Maio, festas e atos públicos, levados a cabo por sindicatos,
jornais, grupos anarquistas, ligas ou associações, onde os libertários participavam ativamente.
Embora a imprensa não esteja no foco desta análise, é importante recordar o papel dos jornais
sindicais e anarquistas na divulgação de autores libertários, já que era comum a publicação de
extratos, citações, textos e partes de livros, ou até a sua divulgação integral por capítulos. No
levantamento feito por Max Nettlau no seu livro Bibliographie de l'Anarchie, de 1897, grande parte
das referências a traduções de autores anarquistas em português é referente a textos publicados em
jornais. Essas publicações periódicas, cujo número e tiragens foram muito significativas 9, tinham
uma ampla circulação entre os trabalhadores, desempenhando um papel fundamental na
popularização das idéias libertárias em Portugal e Brasil, certamente superior ao que resultava dos
livros e folhetos10, motivando, ao mesmo tempo, leituras mais aprofundadas, de livros e folhetos
que as próprias publicações colocavam à venda em suas redações ou por via postal.
Através dos jornais e revistas é possível compor, pelo menos de forma aproximada, o tipo de
biblioteca que as organizações punham à disposição dos trabalhadores e conhecer que livros os
militantes libertários liam em Portugal e no Brasil. Nas páginas do A Voz do Trabalhador, em 1908,
anúncios destacados indicam a preços módicos A Peste Religiosa, de João Most, O Sorteio Militar,
de César Mendes, Notas de um Anti-alcoolista, de M. de Medeiros, ao lado de A Caminho da
Sociedade Nova, de Cristiano Cornelissen, O Comunismo Anárquico , de Kropótkin, As Doutrinas
Anarquistas, de Eltzebacher e as revistas La Scuola Laica, l’École Renovée, entre outras
publicações. Antonio Domingues, no mesmo ano, anuncia “um variado sortimento de livros de
sociologia, literatura, ciência e arte”, “encarrega-se de mandar vir da Europa qualquer obra” e
indica em fascículos semanais de 32 páginas, com gravuras, El Hombre y la Tierra, de Réclus, ao
lado das revistas espanholas Salud y Fuerza e Gérmen. Este é um recurso indispensável de
reconstituição e pesquisa histórica, já que sabemos até que ponto a repressão sistemática do Estado
sobre as atividades sindicais e anarquistas levou à apreensão de livros, jornais e mesmo de
bibliotecas inteiras pertencentes a sindicatos, centros de cultura, escolas livres ou de propriedade
pessoal dos militantes, destruindo os vestígios dessa cultura operária11.

Onde se publicou. De onde vinham esses livros, muitos dos quais são hoje difíceis ou
impossíveis de localizar? Tudo indica que a maioria das edições era feita em Portugal, embora
circulasse igualmente no Brasil12, o mesmo acontecendo, em menor escala, em sentido contrário.
Isso pode ser constatado pelos jornais operários e anarquistas dos dois países, onde é freqüente o
anúncio de livros e literatura libertária à venda, bem como outras referências a essa atividade
editorial nas críticas de livros ou nas referências às publicações recebidas13. A propósito do

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neomalthusianismo libertário, João Freire fala do “papel intermediário” desempenhado pelos
portugueses em relação ao Brasil, afirmando que “a propaganda, os textos circulavam sobretudo no
sentido Portugal-Brasil”14. Esse era o caminho normal da propaganda libertária, embora em alguns
casos ele resultasse de iniciativas pessoais, quase acidentais, como quando Emílio Costa enviou
para o Brasil grande parte da edição do seu opúsculo antimilitarista, Carta a Um Soldado15,
publicado em 1907 na Bélgica, através de um jovem polaco que vinha para Curitiba. Mais
significativo foi, no entanto, a cooperação regular entre os grupos dos dois países, que levou
militantes anarquistas brasileiros a colaborarem com subscrições para apoiar publicações
portuguesas e a edição de folhetos16 ou a serem editados em Portugal opúsculos de autores
brasileiros. Esse intercâmbio editorial resultava de uma afinidade entre os movimentos e grupos dos
dois países17, mas existia paralelamente um relacionamento comercial entre livrarias brasileiras e
editores portugueses18 que se traduzia na circulação de edições portuguesas no Brasil, inclusive de
textos socialistas e anarquistas. Aliás, havia alguns militantes anarquistas que tinham o ofício de
livreiros, como o poeta Lírio de Rezende, no Rio de Janeiro. Sua livraria, entre os anos 20 e 30, era
um dos pontos de encontro dos libertários na capital. Outros militantes combinavam esse ofício de
maneira informal com suas profissões. Um dos casos mais conhecidos foi o do sapateiro Antonio
Orellana, cunhado de Neno Vasco, que no começo do século XX importava livros de Portugal,
Espanha, França e Itália para vender nos meios anarquistas e operários.
O mercado livreiro oferecia ainda obras editadas em outras línguas, sendo normal a existência
de edições francesas à venda, quer pela influência dessa cultura, quer pela presença significativa de
livreiros franceses no Rio de Janeiro, desde o meado do século XIX. Essa diversidade editorial pode
ser constatada, por exemplo, pela biblioteca do escritor libertário brasileiro Lima Barreto, onde
entre as centenas de livros editados em Portugal, Espanha e França, podem ser encontrados
Socialismo e Anarquismo, de Agustin Hamon e O Anarquismo, de Paulo Eltzbacher; Entr’aide, de
Piotr Kropotkin e a Filosofia del Anarquismo, de Carlos Malato19. Outro exemplo é o da biblioteca
do ativo militante anarquista Edgard Leuenroth20, onde se confirma essa grande diversidade da
origem dos livros libertários.
O mesmo se diga, em Portugal, da biblioteca do ativo militante sindicalista Alexandre Vieira 21.
Não é de estranhar, por isso, que as numerosas brochuras editadas por Les Temps Nouveaux, um dos
grupos editoriais franceses mais ativos, em tiragens da ordem dos 10.000, e vendidas a baixo custo,
fossem lidas pelos anarquistas de língua portuguesa. Ainda mais comum era encontrar, até pela
afinidade lingüística, edições em espanhol, originárias da Espanha e da Argentina (mas também do
Uruguai e México), onde ativos movimentos anarquistas e sindicalistas funcionavam como
dinamizadores de uma cultura libertária, que tinham na publicação de jornais e livros uma das suas
atividades fundamentais. A quantidade de livros e opúsculos editados em língua espanhola,
circulando em Portugal e no Brasil, é de tal ordem que funcionava como uma segunda língua nos
meios anarquistas e sindicais, em muitos casos era através dessas edições que os militantes de
língua portuguesa tinham acesso a obras nunca traduzidas para o português, como é possível
constatar pelas bibliotecas e acervos dos militantes dessa época.
No caso do Brasil, dada a importância da emigração italiana e o fato de existir um grande
número de libertários dessa origem, ocorreu, com freqüência, a edição de jornais, livros e brochuras
nessa língua, além da circulação de obras anarquistas editadas na Itália. Entre os militantes italo-
brasileiros que publicaram livros em italiano destaca-se Oresti Ristori que escreveu, entre outros,
Polemiche sulla Anarchia, [São Paulo: La Battaglia, 1907] e Le Infamie Secolari dell Cattolicismo.
Deve-se assinalar também a edição de jornais e panfletos em língua alemã, que tiveram
presença destacada no Rio Grande Sul. Um dos militantes de origem alemã mais importantes foi
Frederico Kniestedt, que na Alemanha desenvolveu uma intensa atividade anarquista e anti-
militarista e em Porto Alegre continuou sua vida militante escrevendo na imprensa operária,
atuando na Escola Moderna, criando a Caixa de Socorro Operário e participando ativamente das
lutas operárias. Além de escrever n’A Luta e editar O Sindicalista, publicou, em língua alemã, os

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periódicos Der Freie Arbeiter, Zirkular, Aktion. Kniestedt, a seus ofícios de vassoureiro, tecelão,
jornalista, agrega o de livreiro, fundando em 1925, a Livraria e Tipografia Internacional, em Porto
Alegre.
Um fato mais incomum, mas que merece ser referido, foi o dos livros anarquistas em russo lidos
pelos libertários de origem russa e ucraniana emigrantes no Rio Grande do Sul, obtidos através das
relações mantidas com as comunidades russas da Argentina, Canadá e EUA, que editavam e
distribuíam livros nessa língua22.
Finalmente, em base também restrita, existiam as edições em esperanto, que circulavam
internacionalmente no movimento operário e entre os anarquistas, onde a língua criada por
Zamenhof tinha inúmeros adeptos, visto a “facilitação e utilidade que o Esperanto vem trazer às
relações entre os indivíduos de diferentes países e, muito principalmente, às relações operárias”,
pois que “no dia em que os trabalhadores de extremidades opostas do globo puderem trocar
livremente de idéias entre si, terão dado um grande passo para sua emancipação”, como divulga A
Luta, de Porto Alegre, em 1906. Como exemplos de divulgadores do esperanto nos meios operários
temos o anarquista cearense Moacir Caminha que participa ativamente do movimento esperantista:
ministra um curso de esperanto em Fortaleza, em 1911, com o sugestivo título Terra e Liberdade,
escreve em esperanto um Curso de Sociologia e é um dos editores dos jornais Brazila Vivo e Nova
Mondo e dos militantes anarquistas Reinaldo Frederico Geyer e Stefan Michalski, fundadores em
Porto Alegre, da Esperanta Societo Sud Rio-Granda.

Primeiras edições em Portugal. Localizar as primeiras edições em língua portuguesa de


autores libertários não é tarefa fácil, mas tudo indica terem sido feitas em Portugal, na década de 80
do século XIX, quando o socialismo federalista surgiu, por influência das idéias de Proudhon, da
Associação Internacional dos Trabalhadores e da Comuna de Paris23. É certo que antes disso já se
conheciam pensadores socialistas como Charles Fourier e Proudhon, através de artigos em
publicações periódicas e da leitura das obras desses autores nas suas edições francesas.
Seria nesse contexto de renovação intelectual da segunda metade do século XIX que alguns
intelectuais e trabalhadores portugueses começariam a se interessar pelas idéias socialistas. Eça de
Queiroz, que em 1868 fazia parte, junto com Antero de Quental e José Fontana, de um grupo de
estudantes de Coimbra interessados nas novas idéias que chegavam de França, descreveria mais
tarde como começaram “à noite a estudar Proudhon”24. Nesse grupo, o poeta Antero de Quental,
profundo conhecedor da obra do anarquista francês, teve um papel destacado na difusão das idéias
mutualistas, sendo da sua autoria, em 1871, o folheto O Que é a Internacional, que abre o ciclo de
publicações do socialismo militante em Portugal.
Nesse mesmo ano, Eduardo Maia, um médico que é considerado um dos primeiros anarquistas
do país, publicou A Comuna, Por Um Verdadeiro Liberal Oferecida ao Povo Português, editado
pela Tipografia Lisbonense, uma defesa da revolta do povo parisiense. Em 1873 editaria outro
opúsculo, Da Propriedade, já identificado com as idéias de Bakunin, e em 1888, A Autoridade e a
Anarquia.
A estes primeiros passos do socialismo em Portugal não foi estranha a presença dos
internacionalistas espanhóis Mora, Morago e Lorenzo, que se refugiaram em Lisboa em 1871,
contribuindo decisivamente para a formação da seção portuguesa da Associação Internacional dos
Trabalhadores, ao se reunirem com José Fontana, Batalha Reis e Antero de Quental 25. Um
relacionamento que veio a se tornar duradouro e passou pelo intercâmbio de informações, jornais e
publicações entre os grupos, quer socialistas, quer anarquistas, dos dois países, e que, em relação
aos libertários, iria se prolongar ao longo dos anos até chegar ao seu ponto culminante, em 1927,
com a criação da Federação Anarquista Ibérica (FAI), que reuniu as organizações anarquistas da
Península Ibérica.
Na continuidade do impacto da criação da Primeira Internacional, foi editada, em 1873, uma
outra pequena publicação, A Associação Internacional dos Trabalhadores, contendo os estatutos da
AIT e da seção portuguesa, impressa em Lisboa pela Tipografia do Futuro. Nesse mesmo ano,

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Oliveira Martins publicou o seu livro Portugal e o Socialismo, depois de já ter publicado, no ano
anterior, Teoria do Socialismo. Em 1874 seria editado Do Princípio de Federação, de Proudhon e,
em 1876, A Associação, de Costa Goodolphim, que em 1894 publicaria Questões Sociais. Este
primeiro impulso editorial sobre as questões sociais e as idéias socialistas contribuiu para a criação
do Partido Socialista, mas também para a divulgação do federalismo e mutualismo, o que iria abrir
espaço para o surgimento do anarquismo em Portugal.
Foi a partir de 1881 que começou a se definir a tendência anarquista, mas a sua atividade
editorial só se deu alguns anos depois, com a constituição de grupos anarco-comunistas. É então
que são editados os primeiros opúsculos já especificamente anarquistas: A Anarchia na Evolução
Socialista, de Piotr Kropotkin, editado pela Biblioteca dos Trabalhadores, em 1887; O Governo
Revolucionário, do mesmo autor, de 1892, e Aos Mártires de Chicago, um folheto editado pela
Biblioteca dos Grupos Anarquistas do Porto, em 1893. Mas a primeira obra teórica importante seria
A Conquista do Pão, de Kropotkin, editada no Porto, em 1895, um dos livros anarquistas mais
conhecidos e divulgados em língua portuguesa26. Dessa mesma época são as primeiras obras
debatendo ou opondo-se ao anarquismo, entre as quais o livro de António Serpa Pimental, O
Anarchismo, de 1894, e Questões Sociais, de Júlio A. Martins, publicado em 1895.

Primeiras edições no Brasil. No Brasil não foi diferente. A divulgação das primeiras idéias
socialistas esteve ligada à presença dos fourieristas franceses engenheiro Louis Léger Vauthier, no
Recife, entre 1840 e 1846, e do médico Benoit-Jules Mure, no Rio de Janeiro, onde viveu depois de
se frustrar a experiência do falanstério do Saí e Palmital, em Santa Catarina, em que esteve
envolvido com Michel-Marie Derrion e dezenas de imigrantes franceses. O papel desses intelectuais
foi retratado por Gilberto Freyre27: “Vauthier contribuiu para que se antecipe no Recife da primeira
metade do século XIX o estudo das questões econômicas e sociais brasileiras, dentro do critério
socialista. Vauthier concorre para a irradiação das idéias socialistas francesas nesta parte da
província. Empresta livros. Indica autores. Assina gazetas. Consegue assinantes para revistas
francesas”. Também Amaro Quintas retrata bem este tempo em Recife: “No nosso velho burgo era
grande a difusão dos livros socialistas de então, principalmente os de Fourier ou relacionados com a
sua doutrina. Na época eram esses livros encontrados, por módico preço [...]. Intensa divulgação
tinham os Défense du Fourierisme, Exposition Abrégée du Sistème de Fourier e Les Enfants au
Phalanstère”28. O livreiro e impressor Manoel Figueiroa de Faria, em 1845, expõe em sua livraria
várias publicações que chegam da França, por encomenda de Vauthier: Almanack Phalanstérien,
Vie de Charles Fourier, Examen e Défense du Système de Fourier, Nouveau Monde Industriel,
entre outros. Uma década antes, em Recife já se publicavam traduções do francês (Voltaire, S.
Mill, Erasmo, Bentham, entre outros). De 1832, é a publicação considerada a mais importante do
período, o livro Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens, da feminista pioneira Nísia Floresta
(Dionísia Gonçalves Pinto), uma livre adaptação da obra de 1792 de Mary Wollstonecraft,
Vindication of the rights of women, presumívelmente impressa na Tipografia do citado Manoel
Figueiroa de Faria29.
O francês Vauthier influenciou o pernambucano Antonio Pedro de Figueiredo que, já em 1843,
era assinante do jornal Socialista, da Phalange e da Democratie; havia traduzido do francês o Curso
de História da Filosofia de Vítor Cousin e prefaciado traduções de George Sand e Ortolan. Antonio
Pedro de Figueiredo edita, em julho de 1846, no Recife, a importante revista O Progresso, com
circulação até setembro de 1848. Figueiredo, expressando desde sempre (ou sempre que pode) na
imprensa pernambucana sua “rebeldia contra os excessos do latifúndio”, entende que falta ao seu
meio uma publicação que “tomasse a peito a causa da humanidade, a do povo que geme, paga e se
cala”. Dele e de sua revista O Progresso dirá Gilberto Freyre: “uma expressão de revolucionário
intelectual, um socialista que procurou adaptar doutrinas ‘às necessidades da região’; um
revolucionário intelectual do meio escravocrata do Nordeste e crítico da organização Patriarcal”. Do
influxo das idéias de Saint-Simon, Fourier e Owen, Figueiredo elabora um pensamento social

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próprio, ultrapassando a tendência utópica, cujo registro, em parte, encontra-se na revista O
Progresso, que no seu dizer ‘não deve copiar servilmente as idéias vindas da Europa’ ”.
Produto das influências da época, foi editado no Recife, em 1855, o livro O Socialismo, do
General Abreu Lima, uma das primeiras, senão a primeira, obra escrita por um brasileiro em que se
cita Fourier e Proudhon e se aborda o tema do socialismo. Herdeiros desse ambiente de inquietação
intelectual, surgiriam na Faculdade de Direito, já no começo do século XX, vários estudantes que se
aproximariam das idéias anarquistas, envolvendo-se nas lutas sociais da região. É o caso de figuras
destacadas como Joaquim Pimenta e Cristiano Cordeiro.
A vinda dos fourieristas Vauthier, Mure e Derrion colaborou no sentido de alargar o interesse
no Brasil pelas idéias novas que circulavam na Europa e que punham em questão a forma de
organização social dominante, buscando uma alternativa societária. Nas décadas seguintes o
interesse pelas idéias precursoras de Owen, Saint-Simon, Cabet, Fourier iriam se expandir às dos
socialistas da Geração de 48, em particular Proudhon. Esse impulso por um socialismo
experimental que, em 1890, traz ao Brasil um primeiro grupo de italianos decididos a fundar uma
colônia socialista experimental, a Colônia Cecília. Fruto da iniciativa de Giovanni Rossi, que
defendia a necessidade de realizar na prática o projeto social libertário, onde era possível criar
novas relações de produção, cooperação e de vida entre seus membros. Era a tentativa de pensar
inclusive o tema do amor livre e da paixão.
Mas seria ainda no final da década de 80 do século XIX que o socialismo militante começaria a
ter simpatizantes dispostos a se associar e desenvolver uma propaganda das idéias. Um dos nomes
destacados dessa fase embrionária foi o médico Silvério Fontes30, que criou, em 1889, o Centro
Socialista em Santos, considerado um dos primeiros divulgadores do marxismo no Brasil, mas que
na verdade é o protótipo de socialista do século XIX, com uma formação plural feita, como
escreveu Jaime Franco31, a partir do “estudo das obras de Karl Marx, Benoit Malon, Gabriel
Deville, Frederico Engels, Augusto Bebel, Jean Jaurès, Enrico Ferri, Magalhães Lima, Emile
Leveleye, Silva Mendes, Proudhon, Bakunine, Kropotkin, Reclus” e que “deu ao dr. Silvério Fontes
o arcabouço da plataforma das questões sociais que deveriam reivindicar-se, no Brasil, naquela
época”. A atividade pioneira do grupo socialista de Santos traduziu-se na divulgação das idéias
socialistas através de conferências, manifestos e opúsculos, mas também através do jornal A
Questão Social e da sua biblioteca, que reunia obras dos principais pensadores socialistas do século
XIX, marxistas e anarquistas, em grande parte editados na França32. Tal como em outros países, a
social-democracia e o anarquismo se confundem no seu surgimento no país, aparecendo
concomitantemente, ou associados, seja em Santos, no Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre33.
Delineando-se, gradualmente, o anarquismo como uma corrente socialista específica,
principalmente em São Paulo, a partir de 1890, através da atuação de emigrantes anarquistas
italianos, entre os quais o pintor Felice Vezzani. Algumas das primeiras publicações foram Gli
Schiavi Bianchi (1892), L’Asino Umano (1893) e L’Avvenire (1894). Mas seria a partir do final da
década que efetivamente o anarquismo se difundiu por vários estados brasileiros, com a
contribuição de libertários que tinham participado da Colônia Cecília e de importantes militantes
recém-chegados ao Brasil, como o italiano Gigi Damiani e o português Mota Assunção. Este
ativismo social logo atraiu brasileiros, entre os quais Elysio de Carvalho e o advogado Benjamim
Mota, que se destacaria como editor do jornal A Lanterna e autor do livro Rebeldias. Esse livro,
publicado na Biblioteca Libertária, em 1898, foi um dos primeiros livros de inspiração anarquista
editados no Brasil.
No Rio Grande do Sul, a atividade anarquista se desenvolveria a partir de militantes
procedentes da Colônia Cecília, aos quais logo se juntaram outros, como José Saul, fundando um
Grupo de Estudos Sociais, o jornal A Luta e participando da organização do Congresso Operário do
Rio Grande do Sul, realizado em janeiro de 1898. Em 1902, fundaram a União Operária
Internacional, e pouco a pouco iam surgindo as ligas, uniões e círculos de cultura; construindo um
contraponto à influência da tendência socialdemocrata, então hegemônica no movimento operário
do Rio Grande do Sul.

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A esses primeiros núcleos de militantes se somariam, no começo do século XX, importantes
agitadores como Alessandro Cherchiai, Neno Vasco e Oreste Ristori. Começava então o
anarquismo a ter uma presença marcante nas lutas operárias e no movimento sindical brasileiro. Já
em 1906, ocorre a primeira greve geral no Rio Grande do Sul e a fundação da FORGS, a mais
importante organização do movimento operário no Rio Grande do Sul, cuja direção os anarquistas
assumem em 1911.
Dessa fase inicial é o livro de Giovanni Rossi Comunità Anarchica Sperimentale – Un Episodio
d’Amore nella Colonia Cecília, publicado em Itália em 1893, onde o médico veterinário, que esteve
no centro da criação da Colônia Cecília, escreveu um balanço dessa experiência libertária. Um livro
que teve várias edições na Itália, sendo também editado na Argentina, pela Biblioteca de La
Questione Sociale, Buenos Aires, em 1896 e reeditado em 1920 por La Protesta. No Brasil só Un
Episodio d’Amore Libero nella Colonia Cecilia foi editado em São Paulo, mas em italiano, em
1932, pelos Quaderni della Libertà. É interessante referir que o mais importante livro sobre a
Colônia Cecília, Utopie und Experiment, que reúne os textos de Giovanni Rossi e diversas
polêmicas, foi organizado e editado por Alfred Sanftleben (Slovak) em Zurique, em 1897, sendo
reeditado em 1979 pela editora Karin Kramer, de Berlim, mantendo-se, até hoje, inédito em
português.
Na última década do século XIX, são os jornais, principalmente em italiano, os meios de
difusão das idéias anarquistas, sendo escassas as referências à existência de edições de livros e
folhetos até 1900, quando começam, então, a ser mais comuns edições brasileiras, seja em
português, seja em italiano. No entanto, Agustin Hamon, no livro Le Socialisme et le Congrès de
Londres [Paris, 1897], oferece várias informações sobre os primeiros grupos socialistas no Brasil, e
referindo-se aos anarquistas, diz que “eles são muito perseguidos de três anos para cá. Não
publicam mais nenhum jornal, mas editam folhetos, reedições e traduções. Os italianos fornecem o
mais forte contingente ao socialismo anarquista, e em sua maior parte são comunistas”34.
Edgar Rodrigues, no seu livro Universo Ácrata, fazendo um balanço editorial, afirma que,
“somado o esforço dos libertários às iniciativas dos livreiros, o número de títulos publicados em
terras brasileiras pouco excede as duas dezenas até 1960”. Uma explicação para a existência de um
número reduzido de edições e de textos escritos por militantes locais, entre o final do século XIX e
os anos 30, está certamente na circulação de edições em línguas estrangeiras e importadas de
Portugal. Como escreveu Nettlau: "é inevitável, por muito tempo, que essa abundância de textos
úteis que se tinham à mão, deve ter influenciado os camaradas locais a não escrever eles mesmos
livros e folhetos..."

Os autores. Se passarmos à análise das obras editadas, para entendermos quais os autores mais
lidos, constatamos que o clássico anarquista que teve mais títulos editados em português foi Piotr
Kropotkin, com cerca de cinqüenta, superando de longe Proudhon e Bakunin, o que faz de
Kropotkin o principal inspirador do anarquismo de língua portuguesa, mesmo entre os partidários
do anarco-sindicalismo.
Como escreveu, em 1921, o jornal anarquista português A Comuna: “Nenhum outro pensador
libertário, incluindo Jean Grave, que está por vezes tão próximo do sindicalismo, foi tão
freqüentemente traduzido, editado e lido como este príncipe russo”35. É certo que Proudhon
pertence a uma época anterior e, como já referimos, teve uma ampla difusão em francês, mas era
lido principalmente por intelectuais progressistas, passando a sua obra a ser pouco citada a partir da
difusão do anarco-comunismo.
Já no caso de Bakunin, quer pelo fato de os primeiros grupos anarquistas portugueses terem
afinidade com suas idéias, quer pela projeção internacional do revolucionário russo, seria de esperar
que os seus principais livros tivessem sido traduzidos e editados em português, mas isso não
aconteceu. Um dos poucos textos de Bakunin publicado em língua portuguesa no começo do século
XX foi O Sentido em que Somos Anarquistas – um extrato de Deus e o Estado –, editado em Lisboa
pela revista A Sementeira. Por essa razão, o conhecimento sobre o pensamento de Bakunin deve-se

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mais ao que foi escrito sobre ele nos jornais anarquistas, bem como às citações e extratos
publicados na imprensa social. Tudo indica que os principais livros de Bakunin possam ter sido
lidos em edições em língua espanhola. No entanto, só nas últimas décadas, ou seja quase cem anos
depois, é que Bakunin teve alguns de seus mais importantes livros editados em língua portuguesa.
Este fato pode ser parcialmente explicado porque o anarquismo, em Portugal e no Brasil,
desenvolveu-se posteriormente à sua morte, numa fase em que se popularizava internacionalmente a
obra de Kropotkin.
Entre os autores libertários mais populares, depois de Kropotkin, temos Jean Grave, Elisée
Reclus, Ricardo Mella, Sébastien Faure e Errico Malatesta36, com vários de seus títulos traduzidos
na nossa língua. Como escreveu João Freire, esses autores “são familiares aos portugueses, várias
vezes traduzidos e publicados e, apesar das diferenças, todos eles veiculadores de um discurso
social e radical de transformação das sociedades então existentes. Nesse sentido, todos eles fazem
referência a um anarquismo eminentemente popular, operário e revolucionário”37.
Mas, ao lado destes, outros autores se tornaram conhecidos nos meios anarquistas e operários
devido a livros bem elaborados, embora em alguns pontos polêmicos sobre as idéias anarquistas e
socialistas. Estamos falando de O Socialismo Integral, de Benoit Malon38, As Doutrinas
Anarquistas, de Paulo Eltzbacher e Formas e Essências do Socialismo, de Saverio Merlino, os dois
últimos sendo publicados em Lisboa, pela Guimarães Editora, em 1909, e amplamente divulgados
em Portugal e no Brasil.
A tais livros poderia ser acrescentado Socialismo e Anarquismo, de Agustin Hamon, um autor
que, embora tivesse sido simpatizante do anarquismo, era um intelectual erudito conhecido pela sua
imparcialidade e que teve grande parte da sua obra traduzida em língua portuguesa por editoras
comerciais. Quanto aos autores libertários de língua portuguesa que tiveram mais trabalhos
editados, destacam-se, em Portugal, Emílio Costa, Pinto Quartim39 e Campos Lima, e no Brasil,
Benjamim Mota, José Oiticica e Maria Lacerda de Moura. Isto evidentemente não levando em conta
os escritores anarquistas, ou simpatizantes do anarquismo, que deixaram uma obra literária
reconhecida, como Martins Fontes, Lima Barreto, Fábio Luz, Avelino Fóscolo e Afonso Schmidt.
Ao lado dos autores especificamente anarquistas, era comum a edição, ou a divulgação por parte
da imprensa anarquista e sindical, de outros autores livre-pensadores. Os livros dos anticlericais
portugueses Guerra Junqueiro, Heliodoro Salgado e Tomás da Fonseca, e de Emílio Bossi, autor de
Cristo Nunca Existiu e A Igreja e a Liberdade, ou Max Nordau, que escreveu As Mentiras
Convencionais, eram muito populares nos meios anarquistas. O mesmo se pode dizer dos romances
de Emile Zola, Liev Tolstoi, Máximo Gorki e Anatole France, e dos textos científicos de Charles
Darwin e Camille Flammarion, representantes de uma visão racionalista contraposta aos dogmas
religiosos, fazendo parte, por essa razão, do universo cultural dos trabalhadores libertários.
Ao lado de autores socialistas, como Malon e Merlino, de quem já falamos, ocorreu também a
divulgação de outros pensadores progressistas que tinham, junto dos anarquistas, leitores fiéis,
demonstrando na prática que a visão pluralista e antidogmática era uma característica do
movimento, um fato sem equivalente no campo do marxismo-leninismo, onde os jornais e as
editoras do Partido Comunista adotaram uma linha política sectária. Essa abertura é confirmada por
fatos como a tradução, em 1879, de uma versão popular resumida de O Capital, do anarquista
italiano Carlo Cafiero que circulou em vários países, e pelas listas de leituras recomendadas pela
imprensa libertária, onde constam os autores anarquistas ao lado de O Capital, de Karl Marx, e de
Assim Falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche.

Os editores. A tradução integral de livros, ou a edição de obras em vários volumes, não foi
comum em língua portuguesa, ao contrário de outros países, onde as obras completas de Mikhail
Bakunin ou a Geografia Universal e o Homem e a Terra, de Elisée Reclus, foram traduzidas e
editadas visando atender a um público mais eclético que o dos seus fiéis leitores anarquistas e
militantes operários. Isso talvez se deva ao fato de que em Portugal e no Brasil foram
fundamentalmente os grupos anarquistas e os sindicatos que assumiram a missão de editar os

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pensadores libertários, com os poucos recursos disponíveis e visando um público leitor constituído
basicamente por trabalhadores. Era comum que os mesmos grupos editores de jornais ou revistas
passassem também a editar, com maior ou menor regularidade, opúsculos e livros. A opção por
folhetos resultava tanto da falta de recursos dos editores como da constatação, feita pela revista A
Vida, de que “para espalhar idéias entre o povo é necessário pô-las ao seu alcance pecuniário”. Esse
foi o caminho seguido por grupos editores como A Aurora, A Sementeira, A Vida, A Batalha, em
Portugal, e La Battaglia, Terra Livre e A Plebe, no Brasil, que priorizaram a edição de folhetos,
vendidos a preço baixo.
Edgar Rodrigues listou, em Portugal, 57 destes grupos editores, a que se podem somar pelo
menos mais dez editoras comerciais que publicaram obras libertárias e um número significativo,
mas difícil de contabilizar, de edições anônimas e de autor40. As evidências indicam que o número
possa ainda ser maior, embora muitos desses grupos editores tivessem uma vida efêmera e fossem
vários deles criados pelos mesmos militantes em diferentes épocas. Apesar disso, não deixa de ser
significativo esse ativismo editorial, se levarmos em conta a falta de recursos dos militantes e
grupos que atuavam nessa época.
A ânsia de saber – uma característica então, dos trabalhadores mais conscientes – resultou nas
leituras em comum de jornais e livros, que assim procuravam contornar as dificuldades da aquisição
individual dos livros, mas, ao mesmo tempo, possibilitar aos não-alfabetizados o acesso a esse
conhecimento das então chamadas obras sociológicas. Exemplo ainda mais surpreendente foi o dos
trabalhadores que copiavam à mão, em cadernos, livros inteiros, driblando sua pobreza material ou,
em alguns casos, a raridade dos livros, como é descrito nas memórias de alguns militantes da época.
O depoimento do velho militante anarquista Rafael Fernandez, conduzindo seu carrinho de
amolador de facas pelas ruas de Porto Alegre e Viamão é revelador dessa ânsia de saber: “Adotei
essa profissão por duas razões fundamentais: primeiro porque me deixava livre, para sempre, da
figura do patrão, segundo, porque me deixava mais tempo para ler”.
As edições de autor também foram outro fato comum, particularmente no caso da literatura
social, com ênfase à poesia e ao teatro, escrita por militantes operários que custeavam as suas
próprias edições. No Brasil, Venancio Pastorini destacou-se no Rio Grande do Sul, por divulgar
suas idéias escrevendo e publicando regularmente opúsculos anarquistas e anticlericais. Entre os
seus inúmeros opúsculos publicados destacam-se Conflito entre Bolchevismo e Socialismo
Anarquista e Cartilha Libertária, que ficaram como testemunho de uma original e incansável
militância libertária. Já mais invulgar foi a criação, por iniciativa pessoal de ativistas anarquistas, de
editoras, militantes ou comerciais, embora se possam encontrar alguns exemplos em Portugal, como
o de Dias da Silva, editor de inúmeras obras no começo do século, entre elas Em Volta Duma Vida,
de Kropotkin e que anunciava nos seus livros que o produto da venda era destinado à propaganda.
Outro exemplo foi o da editora Spartacus, fundada por Campos Lima, nos anos 20, onde esse
advogado libertário compunha e imprimia, numa tipografia artesanal, os livros que escrevia ou
traduzia.
Muitos anos mais tarde, já nos anos 70, esse tipo de iniciativa teve continuidade em pequenas
editoras, como a Cooperativa de Fomento Ácrata, do velho militante anarquista José de Brito, que
reeditou, em grandes tiragens pequenas obras de clássicos. Na mesma época surgiram também as
edições do jornal A Batalha, o órgão da antiga CGT anarco-sindicalista, e dois grupos editoriais
representativos da nova geração libertária: a editora Sementeira, criada pelo coletivo da revista A
Ideia, e a editora Sotavento, que publicou Libertad, Darien e outros autores anarquistas inéditos em
língua portuguesa. Estas foram as mais significativas iniciativas contemporâneas de um sem-
número de edições feitas por grupos mais efêmeros.
No Brasil dos anos 20, o ativo militante Rodolfo Felipe foi o animador da Biblioteca Social “A
Inovadora”41, que editou Maria Lacerda de Moura e, mais tarde, coordenou o projeto da editora
Sementeira, que chegou a publicar, em abril de 1934, A Sementeira, Catálogo de Propaganda dos
Bons Livros, onde se difundem dezenas de livros em português, espanhol e italiano. No entanto, a

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consolidação da ditadura de Vargas, com a censura, repressão e apreensão sistemática de livros, não
iria possibilitar a continuidade desta importante iniciativa de difusão da cultura libertária.
Na década de 50, aproveitando a redemocratização no país, Roberto das Neves, um anarquista
de origem portuguesa exilado no Rio de Janeiro, criou a editora Germinal, que desenvolveu um
notável trabalho editorial libertário, publicando autores anarquistas e livres-pensadores, além de
clássicos malditos da literatura portuguesa, como História da Inquisição, de Alexandre Herculano,
Crime do Padre Amaro, de Eça de Queiroz, A Velhice do Padre Eterno, de Guerra Junqueiro,
Sermões da Montanha, de Tomás da Fonseca, livros que eram leituras habituais dos militantes
libertários e permitiam uma diversificação, dando suporte financeiro à editora para publicar obras
de Nietzsche, Kropotkin e livros do próprio Roberto das Neves, entre as quais O Diário do Dr.
Satan. Em 1962, foi a vez dos militantes anarquistas do Centro de Estudos Professor José Oiticica,
numa fase de reorganização do movimento, criarem no Rio de Janeiro a Editora Mundo Livre, uma
iniciativa coletiva, com o objetivo de divulgar as idéias libertárias mas que viria a ter sua existência
dificultada pela ditadura militar. Mesmo assim, realizou um importante trabalho editorial,
publicando livros de Edgar Rodrigues, José Oiticica e Edgard Leuenroth, além de alguns clássicos.
Estas duas editoras brasileiras desempenharam, na década de 60, um outro importante papel que
foi de editar e enviar clandestinamente para Portugal, livros antifascistas e libertários, usando os
contatos que os anarquistas portugueses exilados no Brasil mantinham com seus companheiros que
viviam sob o regime ditatorial.
Após o longo interregno da ditadura portuguesa, nasceu, em 1979, a editora Antígona, que
adotou como lema “Cultiva a Inteligência, Não Deixes Morrer a Revolta” e se mantém até hoje
como um projeto editorial coerente de crítica ao Estado e ao capitalismo. Seu catálogo inclui
autores libertários, surrealistas, situacionistas e escritores marginais, priorizando o pensamento e a
arte rebeldes. No Brasil, depois da iniciativa editorial de Helios Puig, em Porto Alegre, que
publicou diversos títulos libertários, em 1980, o coletivo Barbárie de Salvador, publicou algumas
apostilas com textos de Bakunin, Guerin e Ratgeb, e em Brasília foi fundada a editora libertária
Novos Tempos que iniciou suas atividades publicando alguns dos principais textos clássicos do
anarquismo. Esse projeto teve continuidade na editora Imaginário de São Paulo, que mantém uma
linha de publicações fora dos padrões mercantis e ideológicos do sistema. No Rio de Janeiro, é a
Editora Achiamé que vem desenvolvendo, nos últimos anos, uma linha editorial libertária.
Se voltarmos ao período inicial, que vai até os anos 30, podemos verificar que mesmo não tendo
sido freqüentes as edições comerciais de obras anarquistas, elas existiram em número relevante em
Portugal, onde editoras como a Aillaud e Bertrand e a Guimarães Editores, na sua importante
Coleção Sociológica, a Tipografia Francisco Luiz Gonçalves, que editou a famosa Biblioteca de
Educação Nacional, a Casa Alfredo David, na sua Biblioteca Histórica, a Livraria Internacional, a
Almeida e Sá, a Livraria José Bastos e a Empresa do Almanaque Enciclopédico Ilustrado, tiveram
um relevante papel na divulgação de livros progressistas, anarquistas e anticlericais. Essas obras
destinavam-se a um público mais amplo, de socialistas, livres-pensadores e, como é óbvio,
intelectuais e leitores menos conservadores interessados por esse tipo de literatura. Os operários e
anarquistas eram, no entanto, seus leitores e divulgadores fiéis, como se pode ver pelas suas
bibliotecas e pelas referências na imprensa social da época.
No caso do Brasil, parece ter sido bem mais raro a existência de edições comerciais, embora a
Livraria Francisco Alves tenha editado alguns autores anarquistas, e a Livraria Garnier 42, do Rio de
Janeiro, publicado Os Estados Unidos do Brasil, de Elisée Reclus, em 1900. A Livraria Teixeira, de
São Paulo, destacou-se pelas dezenas de edições de peças de teatro social. Mais tarde, a partir do
final dos anos 40, a Livraria Progresso, de Salvador, as Organizações Simões, a Editora Civilização
Brasileira e a Editora José Olympio, do Rio de Janeiro, também publicariam várias obras
anarquistas. Somando-se às publicações dessas editoras, como já referimos, as edições comerciais
feitas em Portugal e na França circulavam normalmente no Brasil, mesmo fora dos grandes centros,
como atesta o depoimento de Octávio Brandão, quando se refere nas suas memórias à encomenda,
em 1918, de livros franceses no Recife e à compra de obras como a Rússia Subterrânea, de

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Stepniak, Deus e o Estado, de Bakunin e A Conquista do Pão, de Kropotkin, encomendadas em
Maceió43.

As diferentes correntes de pensamento nas edições libertárias. Se passarmos à analise das


tendências dos autores libertários editados, podemos concluir que a maioria das obras situa-se na
perspectiva do anarco-comunismo, principalmente pela existência de um número significativo de
textos de Kropotkin e Grave. Já em 1895, Gonçalves Viana afirmava que “o anarquismo nasceu em
Portugal comunista”44. O posterior desenvolvimento do anarco-sindicalismo, mesmo levando em
conta algumas polêmicas e divergências entre os anarquistas sobre os “limites do sindicalismo”,
reafirmou a simpatia por um projeto social de comunismo libertário. Quanto aos textos específicos
do anarco-sindicalismo, eles são principalmente de Emile Pouget, e folhetos da própria CGT
francesa, mas também livros do militante português Manuel Joaquim de Souza, que escreveu
Sindicalismo e Ação Direta e O Sindicalismo em Portugal, editado em 1931 pelo Sindicato do
Pessoal de Câmaras da Marinha Mercante. A seção editorial de A Batalha45, jornal da organização
anarco-sindicalista portuguesa CGT, publicou, por exemplo, A Organização Social Sindicalista, Os
IWW na Teoria e na Prática, sobre o sindicalismo revolucionário americano, O Sindicalismo
Revolucionário e a Organização Operária, de Rudolf Rocker, e A Revolução Social e o
Sindicalismo, de Piotr Archinov. Nesta época, em que o anarco-sindicalismo tinha atingido seu
auge, um livro que se destaca pela sua importância é Os Sindicatos e a Revolução Social, de Pierre
Besnard uma edição feita em 1931, pelo grupo editorial Argonauta. de Lisboa.
No Brasil, além das edições das resoluções dos congressos operários de 1906, 1913 e 1920,
foram publicados alguns livretos. Merecem ser destacados entre eles, O Anarquismo Perante a
Organização Sindical, editado no Rio de Janeiro em 1916, que reflete os debates dentro do
movimento anarquista sobre o papel dos sindicatos na mudança social. Em 1918, Carlos Dias, um
dos mais ativos e cultos militantes do começo do século, publicou A Luta Sindicalista
Revolucionária, o mais importante livro escrito sobre o tema no Brasil. Na Itália o combativo
militante anarquista Gigi Damiani, expulso do Brasil, em 1919, ao abrigo das leis especiais contra
militantes operários de origem estrangeira, escreveu La Questione Sociale nel Brasile, editado pela
editorial do Umanitá Nova, em 1920. Já o importante livro A Concepção Anarquista do
Sindicalismo, do militante anarquista português Neno Vasco, teve uma edição póstuma em Portugal
pela editorial do jornal A Batalha, em 1923, e no Brasil, no mesmo ano, pela União dos Operários
da Construção Civil do Rio de Janeiro.
Outras correntes, como o individualismo, tiveram uma expressão social muito reduzida entre os
libertários de língua portuguesa. Por isso, as obras dessa corrente são raras, com as exceções de Os
Anarquistas: Costumes de Fins do Século XIX, de John-Henri Mackay, editado em Lisboa pela
Biblioteca de Estudos Sociais, em 1900, do livro Reflexões Acerca do Individualismo, de M.
Devaldès, editado em 1906 e, finalmente, do livro As Doutrinas Anarquistas, de Paulo Eltzbacher,
uma obra muito lida, em que autor analisa as diversas correntes anarquistas. Por essa razão não é de
estranhar que o clássico de Max Stirner, O Único e sua Propriedade, se mantenha até hoje inédito
em português46.
Entre os poucos militantes que se reivindicaram como anarquistas individualistas estão Elysio
de Carvalho47, um dos primeiros anarquistas brasileiros, que publicou um folheto intitulado Ensaio
Sobre o Individualismo, que seria traduzido também no Uruguai e Argentina, e o gráfico Mota
Assunção. Mais tarde, Maria Lacerda de Moura também se afirmou como uma autora libertária
próxima do individualismo, sendo uma divulgadora da obra de Han Ryner no Brasil e uma leitora
de E. Armand e Max Stirner48. Só nos anos 60, a Editora Germinal, do Rio de Janeiro, editou alguns
outros textos de anarquistas individualistas: Nova Ética Sexual, do francês E. Armand, e o Quinto
Evangelho, de Han Ryner.
Outros clássicos, como William Godwin, autor de Investigação Acerca da Justiça Política,
nunca seriam traduzidos em língua portuguesa e mesmo na língua espanhola só seria editado em
1945, pela Editorial Americalee, de Buenos Aires. O mesmo se poderia dizer de Proudhon, cuja

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vasta obra é quase inédita em língua portuguesa, com a exceção de O Que é a Propriedade, uma
obra que teve diversas edições. Mas no caso deste autor, como já dissemos, essa ausência foi
atenuada pelo fato de suas obras circularem amplamente em francês durante o século XIX.
Já a defesa do possibilitismo no anarquismo, ou seja um reformismo pragmático, não foi
comum na língua portuguesa, embora o livro de Emilio Costa, É Preciso a República, editado em
1904, esteja nessa linha, bem como o trabalho de Campos Lima, A Revolução em Portugal, de
1925, defendendo um programa mínimo de uma república federativa e libertária. No Brasil, numa
direção similar, o militante anarquista cearense Moacir Caminha elaborou as Bases Constitucionais
da República Comunista Libertária do Brasil, publicando o documento no jornal Remodelações, de
194549, e nesse mesmo ano publicou o Curso Popular de Sociologia, onde explicita seu
possibilitismo e pragmatismo libertário, que pode ser visto como produto de uma década de derrotas
e da necessidade sentida por alguns anarquistas de repensar as idéias e as estratégias que datavam
do começo do século. No ano seguinte, 1946, Joaquim Ribeiro publicou em São Paulo o livro
Democracia Libertária, que se insere nessa mesma linha reformista.

Temas colaterais. Dentro da propaganda libertária, um tema que teve importância no começo
do século foi o do neomalthusianismo, em grande parte influenciado pelo anarquista francês Paul
Robin. Embora a bibliografia em língua portuguesa não seja muito longa, inclui textos como Neo-
Malthusianismo, do médico libertário Ângelo Vaz, editado no Porto, em 1902, o clássico folheto
Greve dos Ventres, de Luis Bulffi, de 1906, e o texto português Mulheres, não Procreéis, de José
Teixeira Júnior, de 1911, a que se veio juntar mais tarde, em 1922, Procreação Consciente, de
Émile Chapelier, com ampla circulação em Portugal e no Brasil. Essa lista do malthusianismo
libertário não estaria completa sem o livro de Maria Lacerda de Moura, Amai e não vos
Multipliqueis, de 1932.
Outro tema bastante presente na propaganda dos anarquistas e anarco-sindicalistas de todo o
mundo foi o da educação racional, como então era chamada a perspectiva libertária de educação.
Vários folhetos e livros sobre o educador anarquista Francisco Ferrer e a Escola Moderna foram
editados em língua portuguesa, entre os quais A Paixão de Ferrer, de Campos Monteiro, A Escola
Moderna de Barcelona, de W. Heaford, e Quem é Ferrer, de José Simões Coelho, todos editados
pela Guimarães Editora, de Lisboa. No Rio de Janeiro, a Comissão Contra a Reação Espanhola
editou, em 1909, um número especial da sua publicação dedicada aos acontecimentos na Espanha e
à obra de Ferrer, elogiada em Portugal pela sua qualidade. Antônio Bernardo Canelas publicou nos
anos 20 um opúsculo, A Colmeia, sobre a experiência de educação libertária de Sébastien Faure na
França. Mas foi o gráfico Carlos Dias quem escreveu o livro que sistematizou as idéias dos
libertários dessa época sobre a educação. Trata-se da obra Contra a Perpetuidade do Erro e da
Mentira, editado no Rio de Janeiro, em 1922. Na década seguinte a anarquista Maria Lacerda de
Moura escreveu, em 1934, Ferrer, o Clero Romano e a Educação Laica. A popularização dos
métodos pedagógicos de Ferrer inspiraram no Brasil e em Portugal diversas escolas criadas pelos
sindicatos para os filhos dos trabalhadores e influenciou também a fundação das universidades
livres e populares. Os exemplos mais conhecidos são a Universidade Popular, inaugurada em 1904,
no Rio de Janeiro e a Universidade Livre de Lisboa, fundada em 1912, que chegou a publicar suas
lições em livro, reunindo as conferências dadas por professores universitários e intelectuais
progressistas que se envolveram nessa importante iniciativa de difusão cultural.
Tais experiências educacionais de cunho libertário despertaram, nos últimos anos, o interesse de
pesquisadores universitários no Brasil, o que resultou em várias teses acadêmicas, algumas
publicadas em livro como a de Regina Celia Jomini, Uma Educação para a Solidariedade, editada
em 1990, e as de Sílvio Gallo, Educação Anarquista e Pedagogia do Risco, ambos de 1995.
Também os estudos sobre o movimento anarquista no Rio Grande do Sul (os citados Petersen,
Lucas, Marçal, entre outros) listam muitas iniciativas no campo do ensino documentando, entre
outras, a de Polidoro Santos, em 1906, de fundar a Escola Eliseu Réclus, e em 1915, do mesmo
militante libertário, com Cecílio Vilar, os irmãos Fetterman e outros fundarem a Escola Moderna.

17
Dirigida por Dorvalina Martins Ribas, a escola chegou a congregar 400 alunos, homens e mulheres,
como informa O Sindicalista, em 1924. Destaca-se ainda o papel de Malvina Tavares, pioneira do
ensino laico e professora dos mais destacados anarquistas gaúchos.

Os autores libertários de língua portuguesa. Se passarmos a analisar os livros e folhetos


escritos por autores de língua portuguesa, podemos constatar que mesmo sendo pouco numerosos,
se compararmos por exemplo com a vastíssima bibliografia existente de autores de língua
espanhola, encontraremos algumas obras de valor significativo. Destaca-se, desde logo, o livro de
Silva Mendes, O Socialismo Libertário ou Anarquismo50, de 1896, que pode ser considerado um
dos melhores estudos escritos no século XIX sobre o anarquismo. Exemplos relevantes são também
os livros de Neno Vasco, A Concepção Anarquista de Sindicalismo, de 1923, e o de Campos Lima,
O Estado e a Evolução do Direito, de 1914, um dos raros livros jurídicos escrito por um conhecido
militante anarquista. Deste mesmo autor é importante para a história do movimento operário o seu
livro O Movimento Operário em Portugal, de 1904, que junto com outros livros de J. M. Gonçalves
Viana, como A Evolução Anarquista em Portugal, escrito em 1895, de Manuel Joaquim de Souza,
O Sindicalismo em Portugal, de 1931, e as obras do sindicalista revolucionário Alexandre Vieira,
Figuras Gradas do Movimento Social Português, de 1959, e Para Uma História do Sindicalismo
em Portugal, de 1970, constituem as mais importantes contribuições à história do movimento
operário, escritas por militantes dessa época.
No Brasil destacam-se principalmente as numerosas obras de Maria Lacerda de Moura,
anarquista e precursora do feminismo, autora de A Mulher Moderna e o seu Papel na Sociedade
Atual (1923), A Mulher é uma Degenerada? (1924), Serviço Militar Obrigatório para a Mulher
(1933), Han Ryner e o Amor Plural (1933) e Amai e não vos Multipliqueis (1937) que abordam
temas como o amor livre e o neomalthusianismo, pouco comuns em língua portuguesa. Finalmente,
os livros de José Oiticica, A Doutrina Anarquista ao Alcance de Todos, de 1947 e Anarquismo,
Roteiro da Libertação Social, de Edgard Leuenroth, são as duas principais sínteses das idéias
libertárias elaboradas no Brasil.
Pelas suas particularidades, algumas edições merecem ser referidas. É o caso dos três
almanaques libertários publicados em Portugal: o Almanach Cosmopolita, de 1900, e os editados
pelos jornais A Aurora, em 1913, e A Batalha, em 1926, que aproveitaram a tradição popular desse
tipo de publicação para reunir nesses livros as tradicionais informações agrícolas e lunares, além de
conselhos práticos, dados sobre o movimento operário e as idéias libertárias, tal como havia sido
feito por almanaques anarquistas de outros países.
Já no Brasil merece ser ressaltado O Ideólogo, de Fábio Luz, publicado em 1903, considerado o
primeiro romance social de inspiração libertária e o livro O Evangelho da Hora, de Paul Berthelot,
um anarquista francês que morreu no Brasil. Esse pequeno livro aqui teve várias edições, a primeira
das quais em 1911, a que se seguiram edições em Portugal, na Holanda (em esperanto) e em França.
Destaca-se também, pela particularidade do tema tratado, a brochura Jesus Cristo era Anarquista,
de Everardo Dias, de 1920, assunto que viria a ser desenvolvido pelo livro de Anibal Vaz de Melo,
Cristo, o Maior dos Anarquistas, editado em 1950, em São Paulo, que foi traduzido e editado na
Argentina, em 1936, antes de ser publicado no Brasil. Outra obra que merece ser referida é a
História das Riquezas do Clero Católico e Protestante, editado no Rio de Janeiro, nos anos 20, pelo
operário anarquista José Martins, produto de uma persistente pesquisa desse militante anticlerical.
Por último, não poderia deixar de se ressaltar uma obra mais recente que, pela sua qualidade e
importância, merece um lugar à parte. Trata-se dos 5 volumes51 editados pelo advogado Pedro
Veiga, um intelectual de formação mutualista que reuniu, com o título Proudhon e a Cultura
Portuguesa, uma vasta documentação sobre a influência do anarquista francês em Portugal. Cabe
chamar a atenção para o fato de que essa obra de esmerada qualidade gráfica, como era comum nos
livros editados por Petrus, foi publicada nos anos 60, em plena ditadura fascista. A obra só tem
similar, pela sua qualidade, nas edições da Oriole Press, de Joseph Ishill, que, nos EUA, fez das
edições anarquistas famosas obras de arte gráfica.

18
As edições libertárias no contexto do socialismo. Se quisermos analisar a produção editorial
libertária até o final dos anos 30, no contexto da bibliografia das várias correntes que se reivindicam
como socialistas, verificamos haver predominância das edições anarquistas e sindicalistas
revolucionárias, que definimos de forma genérica como libertárias, sendo o número de livros
editados pelas correntes marxistas, social-democratas ou comunistas menos significativo. Até
porque, como afirmou, em 1904, Emílio Costa: “Em cada cem portugueses, dez compreendem
melhor o Kapital do que a Conquista do Pão; noventa preferem o livro de Kropotkine ao de
Marx”52. Isso deve-se ao fato de as idéias anarquistas serem divulgadas numa linguagem que
facilitava sua popularização, de tal forma que, como reconheceu César de Oliveira, “ainda no
século XIX, o anarquista, mais que o socialismo marxista, começou a ser discutido, com certa
amplitude e até paixão, mesmo pelos seus adversários conservadores...”53. No mesmo sentido,
escreveu Edgard Carone54, no já referido estudo da bibliografia marxista no Brasil: “a influência do
marxismo só se fez a partir da fase pós-revolução russa”, o que é confirmado pelo fato de o
Manifesto do Partido Comunista só ter sido publicado no Brasil, na forma de livro, pela primeira
vez em 1924. Mas se olharmos a distribuição das obras marxistas ao longo dos anos, fica claro que
a fundação do Partido Comunista Português (1921)55 e do Partido Comunista Brasileiro (1922) não
inverteu imediatamente esta situação.
Do ponto de vista editorial, o período inicial após a Revolução Russa, como resultado do
entusiasmo dos anarquistas e sindicalistas com essa revolução, é marcado por algumas publicações,
como A Revolução Russa e a Imprensa, do então anarquista Astrogildo Pereira, editado em 1918, e
O que é o Maximismo ou Bolchevismo, de Edgard Leuenroth e Hélio Negro, de 1919, que traduz o
nascimento do espírito maximalista entre os anarquistas. É o sinal da aproximação de alguns setores
anarquistas e sindicalistas não tanto do marxismo-leninismo, mas do pragmatismo maximalista,
visto como a revolução possível. Foi neste contexto que em Portugal seria fundada, em 1919, a
Federação Maximalista Portuguesa, que misturava comunismo libertário e leninismo, tal como no
Brasil aconteceu com o Partido Comunista do Rio de Janeiro, fundado no mesmo ano 56. Em
Portugal, o ex-anarquista Manuel Ribeiro, que seria um dos primeiros leninistas naquele país,
afirmava nas páginas do jornal Bandeira Vermelha, órgão da Federação Maximalista Portuguesa,
que “ser bolchevista, não é apostatar, nem renegar o ideal libertário”, num artigo típico do
momento, em que idéias e princípios contraditórios se misturam. Em 1919, Antônio Bernardo
Canellas realizou uma viagem à Europa como representante de organizações operárias de
Pernambuco, publicando, no seu regresso, o Relatório da Viagem à Europa, que documenta essa
ambigüidade de muitos militantes sindicalistas e anarquistas. No entanto, alguns libertários como
Florentino de Carvalho, no Brasil, advertiram, já em 1920, para as diferenças que separavam o
anarquismo e o marxismo e sobre o perigo da utilização do Estado e de uma ditadura para implantar
o socialismo. Nessa mesma direção se pronunciava, em Portugal, Manuel Joaquim de Sousa, nas
páginas do órgão anarco-sindicalista A Batalha. Foi, porém, a partir de 1922, com a divulgação das
críticas de Emma Goldman ao autoritarismo que então começava a se impor na Rússia, como ficava
claro pela repressão desencadeada contra o soviete de Kronstadt e contra o movimento
makhnovista, que as posições se definem, levando à desilusão de muitos anarquistas com o regime
soviético ou à adesão de outros ao projeto leninista. Começam então, a popularização dos livros de
propaganda pró-União Soviética, seja através de traduções ou de escritos de autores de língua
portuguesa, como os livros dos ex-anarquistas Octávio Brandão, autor de Rússia Proletária, editado
no Brasil em 1924, e do português Carlos Rates, que escreveu A Ditadura do Proletariado, em
1920, e A Rússia dos Sovietes, em 1925. Os livros apresentando um ponto de vista crítico sobre a
evolução do regime do Partido Comunista na União Soviética, mas escritos por militantes
anarquistas ou marxistas, são raros, embora, pelas polêmicas na imprensa entre anarquistas e
leninistas, se possa concluir que alguns livros mais críticos eram conhecidos, provavelmente através
de edições em espanhol e francês. Três dos primeiros textos críticos sobre a Revolução Russa
editados em português foram A História do Movimento Macnovista, de Archinov, publicado pelas

19
Edições Spartacus em 1925, A Revolução Social e o Sindicalismo, brochura editada pelo jornal A
Batalha, em 1925, também de Archinov, e A Rebelião de Kronstadt, de Alexandre Berkman. No
Brasil, Florentino de Carvalho publicou, em 1927, o livro Da Escravidão à Liberdade: A
Derrocada Burgueza e o Advento da Igualdade Social, onde faz a crítica do leninismo.
Ao longo da década de 30 foi crescendo a influência comunista nos movimentos sociais e
declinando a presença libertária, resultado da conjuntura favorável criada pelo ambiente de simpatia
pela Revolução Russa, mas também de um atividade sistemática de controle e divisão dos
sindicatos por parte dos Partidos Comunistas, segundo a linha oficialmente definida pela
Internacional Comunista e pela Internacional Sindical Vermelha e que, coincidindo com a
imposição das ditaduras de Salazar em Portugal e de Vargas no Brasil, inviabilizava a atividade
anarco-sindicalista, deixando como única saída a atividade clandestina de pequenos grupos.
A popularização da ideologia marxista-leninista, ao contrário do anarquismo, não foi
exclusivamente um produto espontâneo do voluntarismo militante, mas resultado de uma política
articulada de propaganda ideológica dos partidos comunistas, que desencadearam um vasto
movimento editorial, legal e clandestino, local e internacional, ao qual não ficariam alheios países
como Portugal e Brasil, apesar das ditaduras em que viviam. A partir dessa época, decrescem as
edições de cunho libertário, embora, com o fim da ditadura de Vargas, tenham surgido no Brasil
algumas edições importantes, como A Grande Revolução, obra de Piotr Kropotkin sobre a
Revolução Francesa, publicada em Salvador pela editora Progresso e, do mesmo autor, Em Torno
de uma Vida, editado pela José Olympio, em 1946, além do importante trabalho de Rudolf Rocker,
As Idéias Absolutistas no Socialismo, publicado em 1946 pela Sagitário, de São Paulo.
As décadas de 40 e 50 são, no entanto, de apogeu do chamado “socialismo real”, consolidado
pela luta da União Soviética contra o nazi-fascismo, pela vitória na Segunda Guerra Mundial e pelo
surgimento dos regimes dos partidos comunistas no leste europeu e na China. Esta conjuntura
favoreceu a ampliação da influência dos partidos comunistas nos movimento sociais de quase todos
os países, que se traduzia ao nível cultural na proliferação de uma imprensa e atividade editorial
associada a esses partidos. Essa progressão só começou a sofrer sérios abalos57 a partir dos anos 60,
com o desgaste sofrido pelos regimes autoritários do leste europeu, principalmente quando o XX
Congresso do P.C.U.S., em 1956, confirmou os crimes e o totalitarismo do regime stalinista,
desencadeando uma crise que aprofundou as divisões do movimento comunista.

O renascimento da presença libertária. Foi nesse contexto, coincidindo com o nascimento


dos movimentos de contracultura e culminando na crise de maio de 68, que renasceu o interesse de
alguns setores intelectuais e da juventude pelas idéias libertárias, originando um novo ciclo de
edições libertárias. No entanto, este movimento claramente verificável em países como Itália,
França ou até na Argentina e Uruguai, teve um impacto menor em Portugal, que continuava
vivendo sob o regime autoritário, e no Brasil, onde os militares instalaram, a partir de 1964, uma
nova e violenta ditadura.
Apesar disso, é precisamente então que surgem os frutos do trabalho de Edgar Rodrigues, um
pesquisador da história das lutas operárias e do anarquismo que vinha do próprio movimento. Após
os seus primeiros livros de denúncia da ditadura portuguesa, iniciou a publicação de várias obras
onde recupera um período até então desprezado da história das lutas sociais no Brasil, valendo-se de
documentos originais e do testemunho dos velhos militantes do começo do século.
Surgem assim livros que, dada a qualidade e ineditismo das informações, são fundamentais para
a história social do trabalho, ou para a pesquisa sobre anarquismo e movimento operário no Brasil,
como Socialismo e Sindicalismo no Brasil (1969), Nacionalismo e Cultura Social (1972), Trabalho
e Conflito (1977), Novos Rumos (1978), Alvorada Operária (1980), entre dezenas de outros títulos.
Em Portugal, Carlos da Fonseca e César de Oliveira, dois historiadores exilados e
independentes da ortodoxia stalinista, iniciariam nos anos 70 a recuperação da história do
socialismo no país, dando destaque à presença libertária. Mas seriam os trabalhos de Edgar
Rodrigues, já após a queda da ditadura, O Despertar Operário em Portugal (1980), Os Anarquistas

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e os Sindicatos (1981), A Resistência Anarco-Sindicalista em Portugal (1981) e A Oposição
Libertária à Ditadura (1982), que teriam, pela ampla documentação inédita reunida, um papel
fundamental na recuperação da memória do anarquismo e do anarco-sindicalismo.
Em 1974, após a derrubada da ditadura portuguesa, ocorreu uma explosão editorial, que se
traduziu, no campo libertário, na reedição de clássicos por editoras comerciais, e também em
inúmeras edições militantes feitas por grupos libertários. Surgiram, então, várias obras de memórias
de velhos militantes anarquistas e anarco-sindicalistas que documentam sua militância operária
libertária. É o caso de O Segredo das Prisões Atlânticas, de Acácio Tomás de Aquino, de 1978,
Memórias de um Prisioneiro do Tarrafal, de José Correia Pires, de 1975, Relembrando e
Comentando: Memórias de Um Operário Corticeiro, de José Reis Sequeira, Memórias de um
Militante Anarco-Sindicalista, de Emídio Santana, de 1980, e Páginas do Historial Cegetista, de
José Francisco, de 1983.
Este tipo de obra praticamente não teve paralelo no Brasil, onde são escassos os exemplos de
autobiografias de militantes anarco-sindicalistas, embora se possa citar como exemplo As Memórias
de um Imigrante Anarquista, de Friedrich Kniestedt, um ativo militante que atuou na Alemanha e
no Brasil, e a coletânea Velhos Militantes, um trabalhado coordenado por Ângela de Castro Gomes,
resultante de pesquisas acadêmicas impulsionadas pelo crescente interesse em torno da história oral
e das histórias de vida. Livros escritos por ex-anarquistas, como a História das Lutas Sociais no
Brasil, de Everardo Dias, e as memórias de Octavio Brandão, Combates e Batalhas, embora
possuindo algumas informações interessantes, são fundamentalmente a expressão da crítica sectária
aos libertários, um ajuste de contas dos autores com o seu próprio passado.

Pesquisas acadêmicas. Nos anos 80, no Brasil, a história social do trabalho é enriquecida por
abordagens acadêmicas no campo da investigação, incorporando novos temas, novos objetos,
modificando as perspectivas analíticas da historiografia brasileira. Para a localização de bibliografia
(e seu estudo) sobre a história operária brasileira, devemos recorrer a vários ensaios que apresentam
um balanço dos temas, tendências e perspectivas. Na década de 90, em decorrência da produção de
estudos biográficos e perfis de personagens do movimento operário, alguns ensaios destacam dos
acervos, os livros, jornais e documentos presentes nas bibliotecas dos anarquistas. Como em Yara
Aun Khoury (“Edgard Leuenroth: “Uma vida e um arquivo libertários”, 1997; “Jornais e Livros da
Memória Anarquista no Acervo de Edgard Leuenroth”, 1990), Carlo Romani (“Aventura do
Anarquismo Segundo Oreste Ristori”, 1997), Miriam Moreira Leite (“A documentação de Maria
Lacerda de Moura: 1887-1945”, 1997).
A realização de pesquisas sobre anarquismo e movimento operário, nos cursos de pós-
graduação, deu origem a um grande número de trabalhos, a maioria não editada em livro, que só é
possível conhecer e localizar através dos catálogos de dissertações e teses. Algumas iniciativas
facilitam o mapeamento desta produção. É o caso de A História no Brasil (1980-1989): Elementos
para uma Avaliação Historiográfica, de Carlos Fico e Ronald Polito (Ouro Preto/UFOP, 1992);
Produção Histórica no Brasil 1985-1994, sob a coordenação de Maria Helena R. Capelato (São
Paulo:ANPUH/USP, 1995); do Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais
(ANPOCS), cujas resenhas bibliográficas encontram-se reunidas em “O que se deve ler em Ciências
Sociais no Brasil” (3. Vols., 1986). Além destes, podem-se consultar também os Anais dos
Simpósios da ANPUH (nacionais e regionais), a Revista Brasileira de História e as revistas dos
programas de pósgraduação. De modo similar, em Portugal as revistas de divulgação dos trabalhos
acadêmicos oferecem o estado da pesquisa, tematizando vários aspectos da História Operária.
Exemplo recente é a publicação do Dossiê “Memórias dos Trabalhos e das Lutas – A Condição
Operária” na revista História ( Lisboa, 1999).
Outro campo é o das publicações de documentos para a história do movimento operário,
reunidos na forma de antologias e de edições fac-similares da imprensa dos trabalhadores. No
primeiro caso, estão trabalhos como os de Michael Hall e Paulo Sérgio Pinheiro, A Classe Operária
no Brasil 1889-1930, e de Sílvia Petersen e Regina Lucas, Antologia do Movimento Operário

21
Gaúcho, 1870-1937. No Paraná, Sílvia Araújo realiza também importante trabalho de reconstituição
da memória operária. No segundo caso, estão a publicação fac-similar do jornal A Voz do
Trabalhador (1908), órgão da Confederação Operária Brasileira e do periódico anarquista A Vida
(1914) e a versão integral dos jornais libertários cearenses O Regenerador (1908), O Combate
(1919), Voz do Graphico (1920), agora reunidos no livro A Imprensa Libertária no Ceará, 1908-
1922 [São Paulo: Imaginário, 2000].
Em Portugal, duas iniciativas similares podem ser destacadas: A Formação da Classe Operária
(Antologia da Imprensa Operária 1850-1934), uma edição organizada por Maria Filomena Mónica
e publicada em 1982, e a Antologia da Imprensa Operária Portuguesa (1837-1936), editada em
1984, por César de Oliveira.
Ainda no âmbito acadêmico, graças à existência de vários núcleos de estudos e pesquisas sobre
o movimento operário e à ação individual de pesquisadores, alguns acervos dispersos foram
organizados e preservados, resultando desse trabalho catálogos que facilitam o acesso a essas
fontes. É o caso, entre outros, do Arquivo do Movimento Operário do Rio de Janeiro (AMORJ), na
UFRJ, do Núcleo de Documentação Cultural (NUDOC/UFC), no Ceará, e do CEMAPE (UNESP).
Mas, entre todos os arquivos brasileiros de história social destaca-se, para o estudo do anarquismo e
anarco-sindicalismo, o Arquivo Edgar Leuenroth (UNICAMP), que vem divulgando seu acervo e
pesquisas através de publicações, como a coleção Trabalhadores (Escravos, Movimento Operário,
Imigrantes, Fábrica e Cidade, Eleições, Classes Perigosas) e os Cadernos do AEL. No número
dedicado ao Anarquismo e Anarquistas (n˚ 8/9, 1998), Elaine Marques Zanatta publicou uma
Bibliografia para Pesquisa sobre Anarquismo e Anarquistas, feita a partir da biblioteca de Edgard
Leuenroth, que contém importantes informações sobre as leituras dos anarquistas no Brasil.
Em Portugal, o mesmo papel é desempenhado pelo Arquivo Histórico Social, da Biblioteca
Nacional, que reúne um grande acervo sobre anarquismo, constituído a partir da doação de várias
bibliotecas de militantes anarquistas e anarco-sindicalistas. Este arquivo publicou em 1984 seus
catálogos.
Fora do âmbito acadêmico, em vários lugares do país, existem dedicados pesquisadores, alguns
reunindo acervos consideráveis, realizando importante trabalho de preservação da memória
operária. Os exemplos mais relevantes são os de Edgar Rodrigues, já amplamente referido, e do
jornalista e escritor João Batista Marçal, autor de várias obras sobre as origens do movimento
operário no Rio Grande do Sul.

Balanço final. Se fizermos uma análise comparativa da produção editorial de língua portuguesa
com a de língua espanhola ou francesa, teremos de concluir que o número de edições, a diversidade
de autores traduzidos e a produção própria é bem mais reduzido na nossa língua. Não poderia ser de
outro modo, dadas as características sócio-culturais desses países e, principalmente, as diferenças
entre os seus movimentos sociais. Apesar dessas diferenças, qualitativas e quantitativas, quando
comparamos os movimentos libertários de Portugal e do Brasil com os da França, da Espanha ou da
Argentina, o anarquismo construiu também entre nós marcas indeléveis nas lutas sociais e na
cultura operária desde as últimas décadas do século XIX.
No final deste século, mais de cem anos passados desde as primeiras edições de livros e
publicações anarquistas em língua portuguesa, a situação do mundo e da sociedade é
completamente distinta. No entanto, a importância de uma cultura social, onde fermente a
resistência ao sistema dominante e seja capaz de recriar utopias e alternativas ao capitalismo, não
diminuiu, pelo contrário acentuou-se com os processos de desestruturação da cultura popular e
socialista, nascida no século XIX entre as classes trabalhadoras e substituída, neste final de século,
pelo reinado, que se pretende absoluto, da cultura de massas, um outro nome da ideologia
alienadora da sociedade do espetáculo.
A derrocada de mitos e dogmas, produzidos por uma versão autoritária-estatal de socialismo,
torna ainda mais importante e urgente recuperar a história das idéias do socialismo utópico e
libertário, bem como dos movimentos sociais por elas influenciados, pois constituem uma herança

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fundamental esquecida pelos atuais movimentos sociais, muitos dos quais perderam, junto com a
ousadia e lucidez da crítica radical do presente, a memória do seu passado. Essa história, registrada
nos documentos, livros e publicações produzidos ao longo de mais de um século por grupos de
trabalhadores anarquistas, foi ocultada sob o manto do silêncio intencional, mas também mediante a
ação repressiva, de censura e destruição, dos autoritários de todos os matizes.
O objetivo desta publicação é dar a conhecer essa bibliografia, hoje pouco conhecida ou
ignorada, mas que foi determinante para a formação dos militantes operários e sindicais que em
Portugal e no Brasil lutaram por uma sociedade socialista libertária, baseada na autogestão
generalizada, modelando no seu quotidiano uma cultura de liberdade, autonomia e solidariedade.
Pensamos, por este meio, contribuir para a recuperação da memória histórica necessária aos
libertários que pretendem dar continuidade, no século que se avizinha, a essa tradição de luta.

23
Notas
1
O jornal A Voz do Trabalhador (RJ, órgão da COB) mantém em quase todas as edições anúncios
de representações teatrais; em seu segundo número anuncia com destaque Conferência sobre o tema
“O Teatro Revolucionário” seguida da peça O Exemplo, de Mota Assunção. Além dos jornais, são
incontáveis os panfletos de anúncios (muitos já desaparecidos) de espetáculos organizados nos
salões operários e teatros, dos “dramas sociais”: O Semeador, de Avelino Fóscolo, A Tomada da
Bastilha ou Fidalgos e Operários, de Salvador Marques, Tabu, de Francisco Svoboda, adaptações
do inglês M. Somerset Maughan (O Ciclone), com direção de Pedro Catalo, Ao Relento, de Afonso
Schmidt, Natal, de Neno Vasco e Benjamim Mota, A Insensata, Uma Mulher Diferente, de Pedro
Catallo, Bandeira Proletária, de Marino Spagnolo, Primeiro de Maio, de Pietro Gori, Il Diritto di
Vivere, de R. Bracco, O Contrabando, de Muñoz Ceca, À Madrid, de Pedro Catallo, A Recompensa
e O Homem das Bombas, de Santos Barbosa, O Maluco da Avenida, de Carlos Arniches, Amores de
Creanças, Ao Amor Livre, Militarismo e Miséria, entre tantos outros. Na poesia, os jornais trazem o
“verbo de fogo” e os hinos e canções de Pietro Gori, Pedro Augusto Motta, Celso Mendes, Afonso
Schmidt, Lírio de Resende, Afonso Palácios, Pedro Catallo, Souza Passos, José Oiticica, Domingos
Braz, Martins Fontes, Carlos Cavaco, Ricardo Gonçalves, entre tantos outros. Em O Anarquismo na
Escola, no Teatro, na Poesia, de Edgar Rodrigues [Rio de Janeiro: Achiamé, 1992] pode-se
encontrar uma extensa pesquisa acerca dos grupos libertários de teatro (autores, atores, salões,
teatros) e poemas, em sua maioria publicados nas folhas operárias.
2
Kultur, nº 1, março de 1904. Citado por Edgar Rodrigues, na sua biografia de Elísio de Carvalho,
em Os Companheiros. Vol. 2. Rio de Janeiro: VRJ, 1995.
3
Vale a pena ler o episódio descrito por Edgar Rodrigues, no livro O Anarquismo no Banco dos
Réus [Rio de Janeiro: VJR Editores, 1993], da recuperação do original de um livro seu apreendido
pela repressão militar. Esse original foi publicado em 1972 com o título discreto Nacionalismo e
Cultura Social, burlando a censura.
4
A Vida. Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1914.
5
A Sementeira foi a mais importante e duradoura revista anarquista portuguesa. Além de se
diferenciar pela sua qualidade, teve a particularidade de ter incentivado os seus leitores a colecioná-
la fornecendo capa para encadernação e vendendo também volumes já encadernados.
6
Edgar Rodrigues refere, no seu livro Breve História do Pensamento e das Lutas Sociais em
Portugal, 116 grupos e associações que sustentavam escolas e bibliotecas sociais. Mas, se se levar
em conta que normalmente cada sindicato dispunha de sua biblioteca, pode-se ter uma idéia da
dimensão dessa atividade cultural.
7
Edgar Rodrigues. O Socialismo e Sindicalismo no Brasil. Rio de Janeiro: Laemmert, 1969.
8
Edgar Rodrigues. A Resistência Anarco-sindicalista à Ditadura. Lisboa: Sementeira, 1981.
9
No seu livro Anarquistas e Operários, João Freire lista, em Portugal, 162 periódicos anarquistas e
libertários publicados entre 1900 e 1938.
10
Gonçalves Viana, no seu livro A Evolução Anarquista em Portugal, analisando os começos do
anarquismo, escreveu, referindo-se ao Protesto Operário, um dos primeiros jornais com escritos
libertários: “O mesmo jornal publicou diversas traduções de propaganda anarquista, com as quais
auxiliou bastante o desenvolvimento das idéias anarquistas...”.
11
A última ação importante do Estado contra uma organização libertária ocorreu no Brasil, em
1969, quando militares invadiram o Centro de Estudos Professor José Oiticica e apreenderam a
biblioteca, arquivo e documentos. O auto de busca e apreensão reproduzido por Edgar Rodrigues,
no livro O Anarquismo no Banco dos Réus. [Rio de Janeiro: VJR Editores, 1993] possibilita
conhecer os títulos apreendidos nessa ação repressiva.

24
12
Nas cartas de Neno Vasco, publicadas por Edgar Rodrigues no seu livro Os Libertários [Rio de
Janeiro: VJR Editores, 1993], são constantes as referências a esse intercâmbio entre os anarquistas
portugueses e brasileiros.
13
Pode-se consultar, por exemplo, A Voz do Trabalhador, órgão da Confederação Operária
Brasileira, que circulou de 1908 a 1915, e a revista anarquista A Vida, editada no Rio de Janeiro,
entre 1914 e 1915. Ambas as publicações estão disponíveis em edições fac-similares.
14
João Freire e Maria Alexandre Lousada. O Neomalthusianismo na Propaganda Libertária.
Lisboa: Análise Social, vol. XVIII, 1982.
15
Este texto de Emílio Costa é um dos raros livretos antimilitaristas escritos por um autor de língua
portuguesa, já que a maioria dos livros e opúsculos editados é tradução. Além disso, destaca-se
também por fazer a crítica do colonialismo português na África.
16
Como é noticiado na revista A Sementeira, de maio de 1911.
17
No n 2 da revista A Vida, publicada no Rio de janeiro em 31 de dezembro de 1914, afirmava-se
que um dos objetivos da revista era “difundir a literatura anarquista facilitando a aquisição das
obras e periódicos que se publiquem na Europa”. No seu número seguinte, de 31 de janeiro de 1915,
noticia, na seção de correspondência administrativa, a entrega para venda por Pinto Quartim, que
havia sido expulso para o Brasil pelo governo português, de vários folhetos editados em Portugal e
do envio de 100 exemplares da revista para Neno Vasco, que havia voltado para Portugal depois de
vários anos de militância no Brasil.
18
Um exemplo disso está na propaganda da importante livraria Laemmert do Rio de Janeiro, que
anunciava ser uma “livraria universal”, especializada em livros portugueses, franceses, alemães e
ingleses.
19
Francisco de Assis Barbosa. A Vida de Lima Barreto. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981.
20
Falando sobre o acervo de Edgard Leuenroth, que em grande parte era o acervo orgânico do
movimento anarquista, Yara Koury escreveu: “Os livros, revistas, brochuras, opúsculos do acervo
de Leuenroth, escritos em língua portuguesa, espanhola, francesa, italiana, inglesa e até mesmo
alemã, referem-se à doutrina, a experiências nacionais e internacionais do movimento, à economia
política, à economia social, à tecnologia nas sociedades modernas, dimensões por onde se constrói a
prática libertária desses militantes...” [Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Ed.
Unijuí, vol.17, n. 33, 1997].
21
O catálogo, elaborado em 1912, da biblioteca do sindicalista Alexandre Vieira, consta como
anexo ao seu livro Para a História do Sindicalismo em Portugal [Lisboa: Seara Nova, 1974].
22
Depoimento do anarquista russo, emigrado no Brasil, Elias Iltchenco, citado por Edgar
Rodrigues, em Os Companheiros (Vol. 2). Rio de Janeiro: Editora VJR, 1995.
23
É certo que já antes disso Souza Brandão tinha exposto as idéias socialistas em escritos como
Economia Social, de 1857.
24
Eça de Queiroz. Obras Completas. Porto: Editora Lello e Irmão, 1966.
25
Anselmo Lorenzo descreve detalhadamente esse encontro em seu livro El Proletariado Militante,
obra reeditada pela editorial Zero/ZYX, de Bilbao, em 1974.
26
A Conquista do Pão contribuiu para aproximar muitos trabalhadores do anarquismo. No Brasil,
atribui-se à leitura deste livro o despertar anarquista de Florentino de Carvalho e Astrogildo Pereira.
27
Gilberto Freyre. Um Engenheiro Francês no Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960.
28
Amaro Quintas. Prefácio à edição fac-simile da Revista O Progresso (1846-1848). Recife,
Imprensa Oficial, 1950.
29
Nísia Floresta, vindo de Porto Alegre, estabeleceu-se no Recife onde publicou seu livro. Em
1839, seu livro era vendido na Casa do Livro Azul, no Rio de Janeiro, onde então residia.
30
O filho de Silvério Fontes, Martins Fontes, foi poeta e militante anarquista.

25
31
Jaime Franco. Martins Fontes. Santos: s.n., 1942.
32
Edgard Carone. O Movimento Operário no Brasil. São Paulo: Difel, 1984.
33
Sobre os primeiros grupos anarquistas e militantes libertários no Brasil existem informações
contraditórias. Um dos livros que tenta clarificar a origem do anarquismo é o livro de Jacy Alves de
Seixas, Mémoire et Oubli. Anarchisme et syndicalisme révolutionnaire au Brésil. Paris: Maison des
Sciences de L’Homme, 1992.
34
Astrogildo Pereira, Silvério Fontes e o Primeiro Manifesto Socialista Brasileiro, na revista
Estudos Sociais nº 12. São Paulo, abril de 1962.
35
Citado por Carlos da Fonseca no seu trabalho Introduction à l’histoire du mouvement libertaire
au Portugal. Lausanne: CIRA, 1973.
36
O folheto de Malatesta, Entre Camponeses foi, segundo João Freire, a obra anarquista mais
reeditada em língua portuguesa: teve sete edições, a última das quais com 10.000 exemplares.
37
João Freire. Anarquistas e Operários. Porto: Afrontamento, 1992.
38
Livros de Benoit Malon em francês, editados no século XIX pela editora de Paris Félix Alcan,
também eram vendidos no Brasil, entre os quais Précis de Socialisme, Histoire du Socialisme e Le
Socialisme Intégral.
39
António Pinto Quartim, jornalista anarquista nascido no Rio de Janeiro, mas que desenvolveu
grande parte da sua atividade em Portugal, é autor de vários folhetos, entre eles Libertai-vos,
publicado em 1908, um dos raros textos dirigidos especificamente às mulheres, apelando à sua
participação nas lutas sociais.
40
Edgar Rodrigues. Breve História do Pensamento e das Lutas Sociais em Portugal. Lisboa:
Assírio e Alvim, 1977.
41
Na lista de livros anunciada pela Biblioteca Social “A Inovadora”, no jornal A Plebe de maio de
1922, além de dezenas de livros técnicos, havia romances, livros de filosofia e sociologia, nacionais
e importados.
42
A livraria Garnier, como uma das mais importantes livrarias do Rio de Janeiro, desempenhou
também um importante papel na difusão de obras anarquistas e como lugar de encontro dos
intelectuais do começo do século. Era freqüentada por intelectuais anarquistas como Fábio Luz,
Martins Fontes e José Oiticica, entre outros.
43
Octávio Brandão. Combates e Batalhas. São Paulo: Alfa-Omega, 1978.
44
J. M. Gonçalves Viana. A Evolução Anarquista em Portugal. 2. ed. Lisboa: Seara Nova, 1975.
45
Sobre a atividade editorial de A Batalha, Jacinto Batista, no seu livro Surgindo vem ao Longe a
Nova Aurora. [Lisboa: Bertrand, 1977], refere-se ao balanço de A Batalha, de 1927, listando 15
títulos de folhetos e livros existentes em estoque, com mais de mil exemplares. Estes dados
permitem concluir que a tiragem de muitos folhetos deveria rondar os cinco mil exemplares.
46
Mas esse fato não impediu que a leitura de Stirner tenha sido feita nos meios anarquistas,
principalmente entre intelectuais. Fábio Luz, por exemplo, fala no seu testamento de O Único e sua
Propriedade, “cuja leitura em vão tentei assimilar”. [Edgar Rodrigues. Os Libertários. Rio de
Janeiro: VJR Editores, 1993].
47 Não deixa de ser curioso que na biblioteca de Neno Vasco constasse uma obra sobre o

individualismo, L’Anarchisme aux États Unis [Paul Ghio. Paris: Armand Colin, 1903], com
dedicatória de Elysio de Carvalho.
48
Numa carta de 1942, reproduzida por Edgar Rodrigues em Os Libertários, Maria Lacerda de
Moura pede a Rodolfo Felipe para lhe comprar em São Paulo o livro de Stirner, pois a crítica de
Afonso Schmidt a esse pensador individualista tinha-lhe provocado “saudade do Stirner”.
49
Este documento foi reproduzido por Edgar Rodrigues no seu livro A Nova Aurora libertária
(1945-1948). Rio de Janeiro: Achiamé, 1992.

26
50
Num famoso artigo, O Anarquismo Perante o Direito Penal, Evaristo de Moraes, cita, em 1900,
este livro de Silva Mendes, voltando a se referir a ele na sua célebre defesa dos anarquistas, em
1918, no Tribunal do Júri de São Paulo, comprovando que o livro também era conhecido no Brasil.
51
A obra previa sete volumes, no entanto, os dois últimos não chegaram a ser publicados.
52
Emilio Costa. É Preciso a República? Lisboa: Imprensa de Libânio da Silva, 1904.
53
César de Oliveira. O Socialismo em Portugal (1850-1900). Porto: Afrontamento, 1973.
54
Edgard Carone. O Marxismo no Brasil (Das Origens a 1964). Rio de Janeiro: Dois Pontos
Editora, 1986.
55
Embora o Partido Comunista em Portugal tenha sido criado em 1921, só teve o seu I Congresso
em 1923, que para muitos constitui a data oficial da sua fundação.
56
Este primeiro Partido Comunista não se confunde com o Partido oficial, nascido em 1922, que se
pretendia ortodoxo, embora tenha subsistido inicialmente uma certa confusão ideológica, onde
existem reminiscências do anarquismo da maioria dos seus fundadores.
57 Mesmo que as críticas de anarquistas, de socialistas revolucionários e de alguns opositores

marxistas já datassem dos anos 20, às quais se somaram na década seguinte as denúncias de Victor
Serge e Trotski, o regime comunista manteve-se inabalável, bem como a fé de movimentos sociais
ocidentais no sistema que se apresentava como alternativa ao capitalismo.

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