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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Bruno de Oliveira Campos, RA - 2013833


Giovani Aparecido de Souza, RA-1802519
Gustavo Henrique Canfora, RA – 2001994
Jansen Ferecini Alves, RA -
Luciano Alves Moreira, RA - 2000521
Maria Aparecida Silva, RA - 2000885.
Murilo Picinin Rosa, RA -
Vanderlei Donizete de Souza, RA-201207

Novo cenário: Feira online na Pandemia em Santa Cruz do Rio Pardo

Areias e Santa Cruz do Rio Pardo - SP


2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Novo cenário: Feira online na Pandemia em Santa Cruz do Rio Pardo

Relatório Parcial Técnico-Científico


Apresentação na disciplina de Projeto Integrador para os
cursos de Bacharel em Tecnologia da Informação e
Engenharia da computação da Universidade Virtual do
Estado de São Paulo (UNIVESP).

Areias e Santa Cruz do Rio Pardo - SP


2021
Campos, Bruno de Oliveira; Souza, Giovani Aparecido de; Canfora, Gustavo Henrique;
Alves, Jansen Ferecini; Moreira, Luciano Alves; Silva, Maria Aparecida; Rosa, Murilo

Picinin e Souza, Vanderlei Donizete de. Novo cenário: Feira online na Pandemia em Santa
Cruz do Rio Pardo. Relatório Técnico-Científico. Tecnologia da Informação/Engenharia da
Computação – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: (Fabiane Karen
Godoy). Polo (Areias e Santa Cruz do Rio Pardo - SP), 2021.

RESUMO

O produtor rural quer entregar seus produtos para o consumidor final sem quaisquer
barreiras. Ele quer praticidade, e a feira de hortifruti tradicional precisa se adaptar a esse
“novo consumidor digital”. Para isso acontecer, será desenvolvido um software com
framework web que utilize noções de banco de dados, praticando controle de versão, será
desenvolvido um “site” para o seguimento do hortifruti, onde produtores rurais desejam
vender seus produtos. Certamente o consumidor poderá melhorar sua experiência de
compra, fortalecendo o comércio local, e por fim, trará vários benefícios para os clientes e
para a própria comunidade.
Palavras-Chave: Software; Site; Venda e Compra.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6

2. DESENVOLVIMENTO 7
2.1 Objetivos Geral: 7
2.2. Justificativa e delimitação do problema 7
2.4. Metodologia 9
REFERÊNCIAS 10
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1. INTRODUÇÃO

A motivação da escolha da pesquisa foi a crise da Pandemia, desencadeando mudanças


de hábitos alimentícios e o desejo de consumir produtos nativos da terra, já que estavam todos
em casa tendo a opção de preparar um alimento saudável. O nosso principal foco foi as feiras
livres da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, cuja população se via sem soluções para adquirir
alimentos do hortifruti e os produtores rurais sem alternativa para vender seus produtos.
As feiras são imprescindíveis para a interação entre as pessoas, gerando ainda
empregos e rendas. Com a pandemia causada pela COVID-19, muitas atividades vêm sendo
evitadas, inclusive as feiras livres, para que a doença não se propague com maior velocidade.
Após um período de tempo fechado as rendas caíram, os produtos de hortifruti estragaram e
as mesas dos consumidores ficaram cada vez mais reduzidas, então as feiras retornaram suas
atividades normais e por volta de cinco meses mais ou menos, a doença COVID-19, gerada
pelo vírus coronavírus, desenvolveu-se de forma drástica. Com o propósito de proteger a
população e diminuir a propagação, as pessoas vêm sendo orientadas pelas autoridades
competentes a ficar em casa.
Com esses acontecimentos foi gerado uma oportunidade, e está sendo criado um meio
de comunicação entre produtores rurais e consumidores através de pedidos on-line que
garante a renda aos produtores pela venda de suas mercadorias e assim continuar abastecendo
as mesas das pessoas de forma concreta.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Objetivos Geral:

Desenvolver um site estruturado e intuitivo para estimular as compras, divulgar os


produtos e auxiliar os produtores rurais na venda de hortifruti que antes eram expostos nas
feiras, garantindo o conforto e a segurança de todos sem que haja aglomeração de pessoas
nesse momento de pandemia.
Específicos:
● Estreitar o contato do produtor com o revendedor e consumidor final
● Implantar os recursos digitais no segmento do hortifruti
● Oferecer um bom atendimento aos seus clientes
● Proporcionar um bom custo-benefício para todos

2.2. Justificativa e delimitação do problema

De acordo com FORTES e SILVA (2011), as feiras são atividades econômicas e


sociais capazes de acompanhar a evolução dos povos, permitindo a representatividade de
períodos históricos distintos e emergindo um novo ramo de atividades capaz de gerar lucros e
empregos. Diferentes dos meios de compras virtuais e/ou em grandes empresas comerciais, as
feiras partilham ideias de aproximação entre consumidores, vendedores e produtores, que
permitem uma vivência rica em diálogo, socialização e “comunidade” (VEDANA 2013).

O projeto tem como público alvo os produtores rurais da cidade de Santa Cruz do Rio
Pardo – SP, que colocavam seus produtos na feira da cidade movimentando a economia local
e promovendo o desenvolvimento individual e local da região. Considera-se que o projeto
possa contribuir de forma mais ampla, pois facilita a identificação dos produtos de hortifruti
sem a necessidade de locomoção das pessoas em tempos de pandemia nos centros comerciais,
além de trazer comodidade, uma nova geração de empregos, modernidade e novidades.
2.3. Fundamentação teórica
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A tecnologia sempre foi sinônimo de qualidade e inovação, já que aumenta a


produtividade e oferece diversas experiências.
Com essa concepção de um consumidor empoderado para encontrar qualquer
informação sobre um produto quando desejar, os produtores rurais precisam manter as
mesmas informações de produtos, categorias, qualidade em todos os seus canais. Na maioria
dos segmentos online é preciso investir em novas tecnologias de informação para capacitá-los
a entender os desejos e as vontades dos consumidores.

O conceito de experiência do consumidor é aquele mais ligado aos recursos


tecnológicos que podem ser usados para precipitar interatividade, facilidade,
conveniência e alguma surpresa ou emoção. Todo o aparato tecnológico que tem
sido incorporado nos pontos de contato físico e digital tem prometido melhor e mais
interessante experiência para o consumidor. (SOUZA, 2015, p. 21)

Hoje os consumidores têm bem menos tempo, são diversas informações. Dessa
forma, quando procuram por algo, precisam de rapidez e praticidade. “O desafio
estratégico do site consiste em conseguir oferecer todos os produtos que os clientes
consomem, com eficiência e gerando os mesmos resultados para os feirantes.” (SOUZA,
2009, p.51).

A internet atualmente faz parte do dia a dia das pessoas e sem dúvidas é uma fonte
de informação, e principalmente um canal de compra. Um aspecto também levantado por
Souza (2009, p. 59) mostra que os consumidores são bem mais fiéis e rentáveis: “pois
ampliam as possibilidades de interação e relacionamento e são bem mais atendidos”.

A abundância de recursos e de conteúdos físicos e digitais, aliada ampliação dos


serviços de conexão móvel com a Internet, de armazenamento em nuvem e a
evolução da telefonia celular, promoveram o surgimento de uma nova modalidade de
educação, a Aprendizagem Móvel. (CONFORTO e VIEIRA, 2015, p. 45)

Os consumidores ficam conectados 24 horas por dia, seja por meio do computador,
seja pelos smartphones, acredita-se que os produtos da feira continuam a chegar nos lares.
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2.4. Metodologia

A tipologia desta pesquisa se caracteriza como exploratória e entrevista.


Segundo MALHOTRA (2011), a pesquisa exploratória corresponde ao ato de explorar
ou examinar uma situação ou problema para obter melhor compreensão e conhecimento sobre
o assunto, ao passo que, para a descritiva, o autor considera-a como importante para a área de
levantamento de informação e enfatiza como sendo a mais utilizada.
De acordo com MALHOTRA (2011), o censo envolve a soma de todos os elementos
da população, de maneira que, no presente estudo, se trabalhou com um público
correspondente a todos os feirantes (30), que atuam na feira livre de diferentes bairros da
cidade.
O questionário foi desenvolvido com o objetivo de conhecer o perfil dos feirantes da
cidade. O instrumento conteve duas partes, a primeira continha o termo de adesão à pesquisa,
com consentimento livre e esclarecido, a segunda com questões para enquadramento
sociodemográfico que determinam: sexo, idade, estado civil, renda, escolaridade, tempo de
trabalho na feira e por fim, perguntas relacionadas a quantidade de produtos e legumes
disponibilizados para o consumidor final.
A coleta de dados foi realizada no período de 05 a 15 de setembro de 2021, por meio
do uso da ferramenta de formulários on-line do Google Forms e as entrevistas feitas para
todos os (30) participantes da pesquisa, através de e-mails com link para a pesquisa. Todos os
feirantes responderam.
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REFERÊNCIAS

FORTES, Waldyr Gutierrez; SILVA, Mariângela Benine Ramos. Eventos: Estratégias de


Planejamento e Execução. São Paulo: Summus Editorial, 2011.230 p

Malhotra, N. K. 2011. Pesquisa de marketing: foco na decisão I Naresh K. Malhotra ;


tradução Opportunity Translations; revisão técnica Maria Cecilia Laudisio e Guilhermede
Farias Shiraishi-- 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

SILVA, Diego Vernille da. Mercados Públicos em São Paulo: arquitetura, inserção urbana e
contemporaneidade. 2017. 331 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Arquitetura e Urbanismo,
FAUUSP, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

VEDANA, Viviane; Fazer a feira e ser feirante; Horizontes Antropológicos [online], 39 |


2013, posto online no dia 28 outubro 2013, consultado no dia 27 fevereiro 2020. URL:
http://journals.openedition.org/horizontes/330

MARINHO, Luiz Alberto. O papel dos shopping centers na Omnieira In: SOUZA, Marcos
Gouvêa de (Org) A transformação dos Negócios na Omnieira. São Paulo: GS&MD,
2015.

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