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ARTIGO CIENTÍFICO
CURITIBA/PR
2020
FABIULA APARECIDA BORTOLOZZO FERREIRA
CURITIBA/PR
2020
FABIULA APARECIDA BORTOLOZZO FEREIRA
A comunidade essênia foi uma seita judaica que viveu em Israel no período
compreendido entre os anos 150 a.C. e 68 d.C. Com as descobertas
arqueológicas do Documento de Damasco, no Cairo em 1896, e dos
Manuscritos do Mar Morto, em Israel no ano de 1947, abriu-se um leque de
perspectivas para os estudiosos dessa seita e do período. O objetivo desse
artigo é fazer uma comparação do modo de vida, social e econômico, entre as
duas vertentes do essenismo, a laica e a monástica, para tanto usou-se como
metodologia uma revisão bibliográfica sobre o assunto. Ao final, concluiu-se
que entre os autores consultados há muita discordância e que se faz
necessário um estudo mais aprofundado sobre o tema.
Os essênios faziam parte de uma seita que existiu de 150 a.C. a 68 d.C.
Eles viviam em comunidades isoladas no deserto da Galileia, porém seus
membros se espalhavam, também, por toda a região vivendo em vilas e
cidades, misturados ao povo local, em uma espécie de existência que poderia
se chamar de laica. A estes eram permitidos o matrimônio, a posse de bens e
tudo o mais que fazia parte da vida cotidiana da época. Em contraposição, os
essênios que viviam em monastérios estavam isolados em comunidades
situadas à beira do Mar Morto, sendo Quram a principal delas.
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motivos para a ausência de mulheres em Quram, assim como a ordem que
devia ser mantida durante as refeições comunais.
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1. A comunidade de Quram e a Regra da Comunidade
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Regra para Toda a Comunidade, o qual diz que “cada membro, na medida de
sua sabedoria, assim como na perfeição de sua conduta, fortalecerá seus
músculos no posto, a fim de executar o seu trabalho.” (SHANKS, 1993).
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2. Os “acampamentos” essênicos e o Documento de Damasco
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O Documento de Damasco contém as normas que regulavam a vida dos
membros dos diversos “acampamentos” essênicos. Por meio dessas normas,
pode-se constatar a existência de bens privados e autonomia econômica
individual. Os membros dos “acampamentos” possuíam propriedades e
moravam em casas próprias, cultivavam a própria terra. Porém aos que não
seguiam o judaísmo, não podiam vender nada. Possuíam escravos e criados.
Tyloch (1990), afirma, como Josefo (2002), que nos “acampamentos”, os bens,
assim como os rendimentos dos adeptos, estavam sujeitos ao controle de um
administrador, este avaliava os bens de cada um que ingressava na
comunidade, mas não os anexava ao fundo comum. Tal avaliação era tão
somente para determinar a quantia adequada a ser recolhida para as
necessidades comuns. O que, em geral, equivalia ao trabalho de dois dias do
mês.
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3. Conclusão
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aptidão de cada um, e o resultado do trabalho era todo convertido para a
comunidade, seja em forma de alimento e/ou benfeitorias. Não existiam
escravos, pois os essênios acreditavam na igualdade dos homens.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LICHT, Josiah. The rule scrooll. A scroll from the Wilderness of Judaea.
Jerusalém, (s.n.) 1965.
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