1) Muitos termos maçônicos vêm da época dos construtores de pedra, como "freemason" que significava talhador de pedra fina chamada freestone na Inglaterra dos séculos XII-XIII.
2) Em 1275, uma convenção na Alemanha reconheceu a organização Steinmetzen como talentosa, tornando-a numa fraternidade com hierarquia e rituais para reconhecimento dos membros que se reuniam em "leubjas", origem da palavra "loja".
3) Na época operativa, os apre
1) Muitos termos maçônicos vêm da época dos construtores de pedra, como "freemason" que significava talhador de pedra fina chamada freestone na Inglaterra dos séculos XII-XIII.
2) Em 1275, uma convenção na Alemanha reconheceu a organização Steinmetzen como talentosa, tornando-a numa fraternidade com hierarquia e rituais para reconhecimento dos membros que se reuniam em "leubjas", origem da palavra "loja".
3) Na época operativa, os apre
1) Muitos termos maçônicos vêm da época dos construtores de pedra, como "freemason" que significava talhador de pedra fina chamada freestone na Inglaterra dos séculos XII-XIII.
2) Em 1275, uma convenção na Alemanha reconheceu a organização Steinmetzen como talentosa, tornando-a numa fraternidade com hierarquia e rituais para reconhecimento dos membros que se reuniam em "leubjas", origem da palavra "loja".
3) Na época operativa, os apre
Toda essa herança pode esclarecer a origem da maçonaria operativa,
mas o termo que conhecemos “freemason” ainda ficaria um pouco vago. Segundo Nicola Aslan, essa nomenclatura vem das construções na Inglaterra por volta do século XII e XIII que era uma abreviação de “freestone mason”, um termo que caracterizava os talhadores de uma pedra mais fina chamada freestone. Essa pedra, por ser mais fácil a lapidação, era capaz de moldar diversas formas artísticas e os trabalhadores dessa pedra com o tempo foi identificado como freemasons ou franc-maçon no francês. Em 1275 no decorrer da construção da catedral de Estrasburgo na Alemanha, foi apresentada a organização de Steinmetzen, que significa construtores ou canteiros. Na convenção de Estrasburgo, muitos arquitetos de diversos lugares do mundo participaram reconhecendo essa organização como a mais talentosa pelos detalhes de suas obras nas artes góticas. Segundo Nicola Aslan, essa convenção teve a finalidade de tornar a organização uma fraternidade para dar continuidade e crescimento nos trabalhos, então foi organizado uma administração dando uma hierarquia e sinais toques e palavras para reconhecimento dessa organização que se reunia dentro de uma “leubja”. “Leubja” tem origem germânica e seu significado é lar, casa ou abrigo. Daí veio as variantes como lodges, no inglês; loge, no francês; loggia, no italiano; logia, no castelhano e loja, no português. Esse termo surgiu em 1292, para designar os locais de trabalhos e para guardar suas ferramentas. A organização desses grupos de construtores era, como sabemos, o aprendiz que passava de 3 até 13 anos para a profissionalização do oficio, onde ele era praticamente um estudante, até subir de cargo e virar um companheiro construtor, que já sabia exercer sua função, e assim recebia um salário para oferecer seu serviço. O mestre era o chefe da guilda que organizava todo o trabalho. Por conta de convivência com monges que eram clientes por ter suas catedrais construídas pelos construtores de pedra, de madeira e vidraceiros, as organizações continuavam com um teor religioso e era exigido um juramento para os novos ingressantes dos grupos de oficio. Esse juramento pedia dentre outras coisas, lealdade com a igreja, com o Estado e com seu mestre, já que ele seria o responsável pelo seu desenvolvimento. Outro termo que também foi herdado dessas organizações foi o apelido que identificava um forasteiro que não fazia parte de nenhum grupo. Quando havia alguém que poderia estar tentando descobrir algum mistério por volta dos das lojas, era dito que estava “chovendo” se fosse um homem, e “nevando” se fosse uma mulher. O período operativo já havia tanto os trabalhadores manuais quanto membros que não eram construtores, mas que participavam com outro tipo de oficio. Essa era operativa atraia muitas pessoas por conta de suas regalias, já que esses construtores tinham isenção de impostos, liberdade para se reunir secretamente, podiam circular livremente e sempre tinham clientes para produzir mais bens.