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ACADÊMICO _________________________________________________________________

TURMA ________________________ HORÁRIO____________________

Ficha Catalográfica
Diretoria Geral
Manoel Ferreira Mendes

Coordenação de Medicina Veterinária ISBN


Dr Hugo Delleon da Silava
.

Docente
Drª Josefa Moreira do Nascimento Rocha
CDU: 611.018
Catalogação na Biblioteca do Centro Universitário de Goiás
Uni-Anhanguera
SUMÁRIO

1. ORIENTAÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA 04

2. MÉTODOS DE ESTUDO DAS CÉLULAS 05 ATIVIDADE 6 – Mesentério e Baço 39

3. ETAPAS NA PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS 07 ATIVIDADE 7 – Estômago e Omaso 42


CONTENDO TECIDOS OU ÓRGÃOS
ATIVIDADE 8 - Tireóide 46
4. INTERPRETAÇÃO DOS CORTES HISTOLÓGICOS 10
ATIVIDADE 9 - Rim 49
5. PARTES DO MICROSCÓPIO DE LUZ 11
ATIVIDADE 10 – Ovário Púbere 52
6. PRÁTICAS EM MICROSCOPIA 13
ATIVIDADE 11 - Testículo 55

7. QUESTÕES PARA ESTUDO 14


ATIVIDADE 12 – Embrião de Porco 58

8. COMO CONSTRUIR UM MAPA MENTAL 16


ATIVIDADE 13 – Anatomia do Ovário e Testículo Animal (ACE)

ATIVIDADE 1 - Orelha (Malory) e Língua (HE) 17


ATIVIDADE 14 – Anatomia Embrionária e Fetal (ACE)

ATIVIDADE 2 - Ossificação Endocondral e Medula Espinhal 22

ATIVIDADE 3 – Músculo Cardíaco e Artéria 27

ATIVIDADE 4 - Pele espessa 32

ATIVIDADE 5 - Traqueia e Esôfago 35


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1. ORIENTAÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA
Objetivo da disciplina Recomendações diárias:
• Pontualidade;
Fornecer aos alunos noções sobre a organização microscópica e a organização
histológica comparada dos órgãos e sistemas dos animais domésticos (mamíferos e • Assiduidade;
aves), embasando-os para a compreensão da Fisiologia e Patologia com aplicação • Higiene;
em Medicina Veterinária
• Disciplina ao caminhar pelo laboratório;
• Cuidado especial com as lâminas em estudo;
Procedimento avaliativo
A conduta do estudante será avaliada durante todo o período da aula prática. O • Qualidade na expressão dos traços;
professor de práticas promoverá um ambiente disciplinado e dinâmico, propiciando • Cores conforme o padrão histológico da lâmina em estudo;
a interação entre os conteúdos ministrados em sala de aula.
• Controle com a identificação da lâmina pesquisada.
EPIs indispensáveis para a frequência ao
Laboratório de Histologia: ROTINA PARA AS PROVAS PRÁTICAS
➢ Os acadêmicos farão suas provas nos seus horários de aula prática.
Jaleco branco de mangas compridas ➢ Nenhum equipamento eletrônico poderá ser portado pelo acadêmico dentro da sala de
Calça comprida espera ou na execução da avaliação;
Calçado fechado ➢ É recomendado que todo o material de estudo e equipamentos eletrônicos sejam
mantidos em local particular, pois a equipe Uni-Anhanguera não se responsabilizará
Material necessário para a execução das atividades práticas:
- Caderno de Aulas Práticas por perdas ou danos;
- Lápis e borracha ➢ As lâminas histológicas serão posicionadas e focalizadas no microscópio óptico, onde
- Lápis de cor
- Régua cada acadêmico ficará observando por até dois minutos e escreverá na folha de
- Guardanapo de papel respostas os itens solicitados;
- Atlas impresso (Di Fiori) ou digital
http://audilab.bmed.mcgill.ca/HA/html/HAintro_E.html ➢ Durante a observação da lâmina, é vetado o manuseio do charriot ou das oculares;
➢ Ao terminar a avaliação, o acadêmico deixará o laboratório silenciosamente para não
comprometer a concentração dos colegas.
05
FIGURA 1 - Etapas de um dos tipos de esmagamento.
CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DESTE GUIA
Esmagamento: consiste em
1- Uso exclusivo de lápis; comprimir, entre lâmina e
2- Todos os desenhos auto-explicáveis;
3- Uso de cores/realce nos detalhes morfológicos; lamínula, o material a ser
4- Indicação da legenda sobre as imagens; analisado. Este método é
5- Texto dissertativo sobre cada conteúdo analisado
utilizado a observação de
CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DO MAPA MENTAL parasitas no interior de capilares
linfáticos ou capilares cerebrais.
1- Em papel de desenho;
2- Totalmente manuscrito; É empregado também para o
3- Foco e profundidade em relação ao tema principal;
estudo da divisão celular de
4- Uso de tópicos, setas e ilustrações;
5- Uso de cores/realce na construção do trabalho; tecidos com alta taxa mitótica,
como, por exemplo, a raiz de
2. MÉTODOS DE ESTUDO DAS CÉLULAS cebola.
Passos para a obtenção de um preparado histológico permanente Decalque ou imprint: consiste em retirar um fragmento do órgão a ser estudado e pressioná-lo
Coleta do tecido: No organismo animal existem vários tipos de células e tecidos, deste modo contra a lâmina. O processo se repete como se a lâmina fosse “carimbada”. Deste modo, os
é necessário que se escolha o método mais apropriado para cada tipo de amostra. Segue abaixo núcleos celulares ficarão impressos sobre a lâmina. Esta técnica é simples e útil para estudos de
algumas formas de coleta de células e tecidos: DNA de órgãos de consistência mole, como, por exemplo, fígado, baço, rins.
Montagem total: para materiais finos e transparentes, que podem ser colocados inteiros
FIGURA 4 - Ilustração referente a
sobre a lâmina. Exemplos: mesentério, parasitas intestinais, ácaros, etc. um imprint histológico

Esfregaço: para células livres presentes em fluídos corpóreos, como sangue, linfa, sêmen, etc.
Este método consiste em colocar uma gota do material sobre uma lâmina e, com o auxílio de
uma sobre a outra (esfregadeira), promover o deslizamento do líquido sobre a primeira, de
modo a obter uma camada bem fina de células isoladas.
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FIGURA 2 - Etapas de uma montagem total de ácaros. Montagem total: para materiais finos e Espalhamento: consiste em promover uma raspagem das camadas superficiais das mucosas (oral,
transparentes, que podem ser colocados inteiros sobre a lâmina. Exemplos: mesentério,
parasitas intestinais, ácaros, etc. vaginal, anal) com uma espátula e, posteriormente, deslizar este material sobre uma lâmina.

FIGURA 5 - Procedimentos básicos de uma coleta colpocitológica, em cadela, que precede ao


espalhamento celular.

FIGURA 3 - Etapas da preparação do


esfregaço sanguíneo.

Corte histológico: na maioria dos estudos, a arquitetura dos tecidos deve ser preservada. Assim, o
material obtido geralmente por biópsia é necessário promover cortes muito finos dos órgãos a serem
analisados. Para isso, utiliza-se o corte histológico, com o auxílio de um equipamento denominado
micrótomo. O corte histológico é uma técnica um pouco mais complexa, que conta com várias etapas,
desde a coleta do fragmento do órgão até a obtenção de uma lâmina permanente.
07

3. ETAPAS NA PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS CONTENDO FIGURA 7 - Bateria de álcool para desidratação. O frasco 1 corresponde ao
álcool mais hidratado e o frasco 5 e menor proporção (absoluto).
TECIDOS OU ÓRGÃOS
Estas etapas serão descritas brevemente a seguir. ➢ Diafanização ou
➢ Fixação clareamento
Deve ser realizada imediatamente após a retirada do material (biópsia), ou até antes (fixação por Impregnação da peça
perfusão do animal), por processos físicos (congelamento) ou químicos (fixador simples: com solvente de
formaldeído; composto: líquido de Bouin - mistura de formol, ácido pícrico e ácido acético). parafina com o
Quando se utiliza o formol a 10%, o tempo de fixação pode variar entre 12 e 24 horas, propósito de retirar o
dependendo do material a ser processado. Tem por objetivo impedir a destruição das células conteúdo lipídico e
por suas próprias enzimas (autólise), ou por bactérias. Além de endurecer os tecidos, tornando- permitir a melhor
os mais resistentes e favoráveis às etapas subsequentes da técnica histológica penetração da parafina.

FIGURA 6 - Material cortado e colocado no cassete plástico para o processamento e Utiliza-se Xilol em um
cassetes mergulhados no frasco contendo formol a 10%.
total de 3 banhos.

FIGURA 8- Bateria de frascos com xilol. FIGURA 9 - Peças dentro de fracos de vidro
contendo parafina no interior
da estufa a 60º C dentro.

➢ Desidratação
Consiste na retirada de água dos tecidos, a fim de permitir a impregnação da peça com parafina.
O material é mergulhado em frascos contendo álcool de concentrações crescentes de álcool a
85%; 95%. Absoluto I, Absoluto II, Absoluto III. O álcool absoluto corresponde a 99% de
pureza.
08

➢ Impregnação FIGURA 11 - Cortes do material pronto para serem distendidos em água aquecida.

Os tecidos são submetidos a três banhos de parafina a 60°C por 30 minutos cada, no interior da
estufa. Em estado líquido, a parafina penetra nos tecidos, dando-lhes, depois de solidificada,
certa rigidez.
➢ Inclusão ou blocagem
Montagem da peça para um recipiente retangular contendo parafina fundida que, depois de
solidificada à temperatura ambiente, dará origem ao chamado “bloco de parafina”. A inclusão
pode também ser feita com: Paraplast ou resinas.

FIGURA 10 - Material sendo incluído


em parafina. O último
bloco já está pronto
para ser cortado no
micrótomo.

➢ Coloração:
Os corantes são compostos químicos que apresentam afinidade com estruturas básicas ou
ácidas dos tecidos. Ex: hematoxilina, corante básico, que se liga aos radicais ácidos dos tecidos,
e eosina, corante ácido que tem afinidade por radicais básicos dos tecidos.

➢ Microtomia Os componentes que se combinam com corantes ácidos são chamados acidófilos e os
Corte da peça incluída no bloco de parafina para a obtenção de delgadas fatias de 4 a 7µm, componentes que se combinam com corantes básicos são chamados basófilos. As etapas
através do micrótomo, que possui navalha (geralmente de aço). básicas de uma coloração Hematoxilina e Eosina, são:
Como os cortes provenientes da microtomia podem estar pregueados, eles são depositados em Os corantes ácidos coram elementos celulares acidófilos. O citoplasma tem proteínas básicas
banho-maria com água a 58°C e após sua distensão, são “pescados” com a lâmina de ou acidófilas.
miscroscopia. Deixe-as secar naturalmente, protegidas contra impurezas
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1. Desparafinar em xilol durante 10 min. Corantes ácidos ou citoplasmáticos Estruturas evidenciadas

Hidratar em álcool. Eosina Citoplasma


Fucsina ácida Citoplasma
1. Imersão em álcool absoluto.
2. Imersão em álcool 95%.
Corantes neutros Estruturas evidenciadas
3. Imersão em álcool 70%.
Violeta de Genciana Cromossomas de células vivas em divisão
4. Lavar a lâmina em água corrente durante 3 min. mais ou menos.
Soluto de lugol Grãos de amido, paredes celulósicas
5. Corar pela hematoxilina (corante básico) durante 5 min.
6. Lavar a lâmina em água corrente durante 5 min. mais ou menos. Os corantes neutros coram elementos celulares neutrófilos.

FIGURA 12 - Frascos de vidro com os principais Corantes naturais Origem


corantes utilizados na confecção de Citoquímica
lâminas histológicas Carmim Ovários de um inseto - Cochonilha
É a etapa relacionada ao processo de
Hematoxilina Leguminosa
contraste aos componentes dos tecidos,
Anil Anileira – papilionácea
tornando-os visíveis e destacados uns Orceína Líquen
dos outros quando observados à Açafrão Estames de Crocus sativus
microscopia.
É importante salientar que as coletas por montagem total, esfregaço, espalhamento,
Este procedimento segue várias etapas:
esmagamento e decalque são técnicas mais simples que não passam pelos procedimentos
o Eliminação da parafina: banhos
típicos de um corte histológico. Nestas técnicas, após o material ser coletado, ele já pode ser
sucessivos em xilol;
fixado, corado e a lâmina já está pronta para ser montada.
o Hidratação: banhos gradativos, com
alcoóis de teor decrescente, evitando o
➢ Montagem
rompimento dos tecidos;
Etapa final da técnica histológica. É a colagem da lamínula sobre o corte. (ex: Entellan). A
Os corantes também podem ser classificados de acordo com a sua origem e, deste modo,
lamínula impede a hidratação do corte pela umidade do ambiente e permite que as lâminas se
podem ser naturais (se provêm da natureza) ou artificiais (se são fabricados em laboratório).
mantenham estáveis por tempo indefinido.
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4. INTERPRETAÇÃO DOS CORTES HISTOLÓGICOS
MICROSCOPIA
Uma das maiores dificuldades na histologia é a compreensão dos cortes em duas ou três Um pouco de história...

dimensões. Ao imaginar um tubo de borracha encurvado, como mostrado na figura abaixo,


obtida de Gartner et al., (2003), e obter um corte fino deste tubo, torna-se claro que o objeto em A invenção do microscópio é atribuída aos holandeses Hans Janssen e Zacharias Janssen,

três dimensões não é necessariamente visualizado por nenhum dos desenhos em duas dimensões. fabricantes de óculos que viveram no final do século XVI.
As suas experiências mostraram que duas lentes montadas num tubo tinham a capacidade de
Entretanto, observando todos os cortes desenhados a partir do tubo encurvado, é possível
ampliar imagens, permitindo desta forma tenham utilizado esse aparelho com finalidades
reconstruir mentalmente a imagem tridimensional correta.
científicas.
Tempos depois, Galileu Galilei (1564-1642) construiu o primeiro aparelho razoavelmente
FIGURA 13 - Diagramas mostrando os aspectos diferentes dos cortes de um tubo curvo, em diferentes níveis.
prático para a ampliação de imagens, batizando-o de microscópio. Aperfeiçoou o modelo dos
holandeses, dispondo as lentes de maneira parecida à adaptada na sua luneta astronômica.
Em 1665, o cientista inglês Robert Hooke (1635-1703), descobriu com fazer melhores lentes.
Esta inovação permitiu-lhe construir um microscópio bastante eficiente e realizar importantes
descobertas, uma das quais foi observar – pela primeira vez na história – as células de uma
lâmina de cortiça. O primeiro cientista a registrar e sistematizar suas observações científicas foi
o holandês Antonie Van Leeuwenhoek (1632-1723). Usando microscópios de sua própria
construção, com lente única (microscópio simples), observou e relatou as formas e o
comportamento dos microrganismos, sendo por isso considerado o pai da Microbiologia. São
de sua autoria as primeiras descrições de protozoários, bactérias e de espermatozoides.
Microscópios são equipamentos capazes de ampliar objetos, fornecendo detalhes do material
ampliado. O valor da ampliação é dado pelo aumento conferido pela objetiva, multiplicado pelo
aumento da ocular. Essa ampliação só é eficiente se acompanhada do aumento do poder de
resolução, que é a capacidade do instrumento de apresentar detalhes.
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FIGURA 14 - Microscópio de Hans Janssen e Zacharias FIGURA 15 - Microscópio de Galileu Galilei a) Base ou Pé: o pé sustenta todo o conjunto do M.O. podendo ser triangular, redonda, oval ou
Janssen de outra forma qualquer desde que seja amplo, sólido e pesado a fim de suportar essa
sustentação.
b) Braço, Coluna ou Estativa: esta se articula com o pé sustentando o tubo do microscópio
onde se encontram as lentes.
c) Platina: é uma mesa em miniatura, perpendicular ao grande eixo do microscópio, que sustenta
a lâmina e tem um orifício no centro dando passagem para a luz. A lâmina é presa por meio
de pinças ou garras e desloca-se por um mecanismo de deslizamento, provido de botões que
se movimentam chamados Charriot. Na platina há também um sistema de escalas para a
marcação de pontos.
d) Canhão ou Tubo: faz a comunicação entre as partes ópticas de resolução e ampliação, ou
seja, entre a objetiva e a ocular.
Vale ressaltar que o limite da resolução corresponde à menor distância entre dois pontos, e) Revólver: peça giratória do tubo que proporciona a fixação e troca de objetivas.
possível de serem distinguidos separadamente. Assim, quanto menor o valor do limite de f) Parafuso Macrométrico: permite movimentos mais grosseiros da platina em direção às
resolução, maior sua capacidade de evidenciar detalhes, e maior o seu poder de resolução. objetivas ou vice-versa.
Hoje, os microscópios eletrônicos produzem um feixe de elétrons capaz de melhorar a nitidez g) Parafuso Micrométrico: Permite movimentos mais delicados da platina em direção às
da imagem formada, chegando a dimensões muito menores. objetivas ou vice-versa, para focalização complementar. Localiza-se próximo ao parafuso
micrométrico ou adaptado sobre ele.
5. PARTES DO MICROSCÓPIO DE LUZ h) Parafuso Condensador: também situa-se na porção inferior da coluna, destinando-se a elevar
Partes mecânicas e abaixar o condensador.
A parte mecânica do microscópio é aquela que sustenta a parte óptica e que confere o i) Sistema Charriot: São os dois parafusos que coordenam os movimentos relativos aos
desenho e a estrutura de um aparelho. Ela é muito variada na sua estrutura de acordo com o deslocamentos laterais da mesa ou platina.
modelo em questão:
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FIGURA 16 - Microscópio Óptico de Campo Claro do tipo monocular b) Oculares: as oculares são formadas por sistemas de lentes cuja finalidade é
recolher a imagem aumentada, vertical e direta. Como a imagem que a objetiva
fornece é invertida, a imagem final do microscópio será também invertida.
Outros elementos são importantes constituintes da parte óptica de um
microscópio, dentre eles pode-se citar:
c) Fonte Luminosa: pode ser distante, como a luz solar ou próxima como a luz de
uma lâmpada. Os microscópios modernos, mais aperfeiçoados, possuem uma
lâmpada embutida.

d) Diafragma-íris: quando for conveniente, pode-se limitar parte dos raios


periféricos que chegam ao objeto. Para tanto, o microscópio dispõe de um
diafragma-íris que permite diminuir a abertura de entrada do feixe luminoso.
e) Condensador: é possível também aumentar a quantidade de luz que atravessa o
Partes Ópticas
objeto, tanto no caso da luz ser fraca, como no caso em que o aumento da
A parte óptica é composta por um conjunto de meios transparentes que conduzem o feixe luminoso
objetiva exige raios mais intensos. Neste caso, usa-se um dispositivo auxiliar - o
usado na microscopia. As lentes biconvexas são reunidas em dois sistemas: objetivas e oculares.
condensador - que condensa os raios luminosos.
a) Objetivas: as objetivas constituem-se em sistemas centrados de lentes convergentes que formam
f) Filtros: os filtros são discos de vidro colorido ou recobertos com gelatina
imagem, real e invertida do objeto. Essa imagem é transmitida para as oculares e tornada definitiva. A
colorida que absorvem uma parte das radiações luminosas que atingem o objeto,
capacidade resolutiva de um microscópio (fornecer detalhes do objeto em estudo) é fornecida pelas
permitindo utilizar faixas estreitas de comprimento de onda proporcional, para
objetivas, pois as oculares apenas ampliam a imagem formada pelas oculares. Chamam-se objetivas a
uma dada objetiva, ao comprimento de onda da luz empregada. O uso dos filtros
seco quando são empregadas, usando-se ar entre a objetiva e o objeto examinado e chamam-se de
pode favorecer grandemente a absorção aumentando o poder de resolução. Além
imersão quando se coloca um óleo transparente, de índice de refração o mais próximo possível da
do mais, usando filtros de cores complementares é possível aumentar o contraste
lente, entre esta e o objeto. O óleo usado é óleo de cedro ou sucedâneo sintético com a finalidade de
entre estruturas de formas pouco diferenciáveis.
tornar mais claro o campo do microscópio, o que acontece quando o óleo homogeneíza o meio óptico
entre esses dois elementos. .
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Poder de resolução X Limite de Resolução
O poder de resolução refere-se à capacidade do microscópio de formar imagens
separadas de dois pontos situados muito próximos um do outro, no objeto observado. Já o
limite de resolução refere-se à menor distância que deve existir entre os dois pontos
mencionados, de modo que ainda apareçam individualizados na imagem formada pelo sistema
óptico utilizado. O limite de resolução (L.R.) depende do comprimento da onda de luz

utilizada () e da abertura numérica da objetiva (AN) o o o 6. PRÁTICAS EM MICROSCOPIA


Observações gerais:
➢ Para utilização de microscópios e lâminas, pede-se que o aluno seja responsável pelo
material colocado em uso, zelando assim para que os futuros colegas encontrem
sempre o material em ordem e preservados;
➢ Ao utilizar o microscópio tenha atenção em não mover com força as objetivas e
parafusos macrométrico e micrométrico;
LR = K ➢ Os acadêmicos não devem manipular parafusos ou peças desconhecidas, a fim de
AN manter a calibração do equipamento.
➢ Não deslocar o equipamento sobre a bancada;

Onde, K é uma constante e vale 0,61 e  é igual a 0,55 para a luz branca. Portanto, o ➢ Quando utilizar o óleo de imersão, somente com a objetiva de 100x, limpe a lâmina e a

limite de resolução é o inverso do poder resolutivo, de modo que, quanto maior for o poder objetiva após o uso. As lâminas devem ser colocadas, sempre limpas, no local exato de

de resolução menor será o seu limite. onde foram retiradas, dentro da caixa de lâminas.

O aumento total conferido pelo M.O. é o produto do aumento conferido pela lente
objetiva e pela lente ocular (objetiva x ocular).
O olho humano desarmado tem um poder de resolução de aproximadamente 0,2mm e
o microscópio óptico em torno de 0,2µm.
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Sequência de passos para se efetuar observações ao microscópio óptico 7. QUESTÕES PARA ESTUDO
1. Retirar a capa do microscópio. * É possível preparar uma lâmina histológica permanente sem fixar o material
2. Identificar as diferentes partes do microscópio. biológico? Justifique.
3. Ajustar o Charriot de modo a centrar o orifício da platina.; __________________________________________________________________
4. Colocar a lâmina sobre a platina (com a lamínula voltada para cima) e sobre a lente frontal __________________________________________________________________
do condensador; * Quais as funções do Charriot e do diafragma do microscópio óptico?
5. Começar as observações, utilizando-se a objetiva de menor aumento. (panorâmica). __________________________________________________________________
Identificar o sinal de que a objetiva está em posição correta; __________________________________________________________________
6. Olhar pela ocular, ao mesmo tempo em que se eleva lentamente a platina, girando-se o * Quais as funções do macro e micrometro?
parafuso macrométrico, até que a preparação apareça focalizada. Os ajustes finais de __________________________________________________________________
focalização devem ser efetuados com o parafuso micrométrico; __________________________________________________________________
7. Se houver necessidade de efetuar observações com outras objetivas, girar o revólver e * Diferencie poder de resolução e limite de resolução.
encaixar a objetiva adequada. Se a focalização não for automática, fazer uso do parafuso __________________________________________________________________
micrométrico; __________________________________________________________________
8. Deslocar a lâmina sobre a platina a fim de efetuar observações em toda sua extensão, __________________________________________________________________
utilizando-se do Charriot; * Como se calcula a ampliação total de um material observado ao microscópio?
9. Quando desejar retirar a lâmina do microscópio, girar o revólver de modo a deixar em __________________________________________________________________
posição de observação a objetiva panorâmica. Abaixar a platina girando-se o parafuso * Descreva o trajeto da luz do microscópio, nomeando pela ordem, os objetos (parte
macrométrico. Remover a lâmina com cuidado para que os dedos não toquem as lentes das óptica) que se encontram neste trajeto durante a observação microscópica.
objetivas e para que a lâmina não toque nas mesmas. __________________________________________________________________
10. Ao terminar: __________________________________________________________________
a) Não esqueça a lâmina na mesa ou platina do microscópio;
b) Desligue a luz; * Que combinação de lentes fornece o maior ampliação da amostra?
c) Limpe as objetivas e oculares; __________________________________________________________________
d) Limpe as lâminas utilizadas e a mesa;
e) Coloque a capa no microscópio.
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Observe a figura do microscópio óptico abaixo. Analise as setas indicativas e a seguir,


correlacione cada numeração da seta com a sua respectiva numeração no quadro:
1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.
16

8. COMO CONSTRUIR UM MAPA MENTAL

1. Defina o tema principal 2. Elenque os subtópicos


principais: Use cores
diferentes e setas

3. Escreva os tópicos relacionados à cada subtópico: Não há limite para 4. Faça um desenho simples em cada palavra-chave principal: Esses desenhos devem ser
quantidade de palavras puxadas nem de subtópicos de subtópicos representativos de cada contexto e a relação deles com as palavras deve fazer sentido para você
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 1
Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Tecidos Epiteliais e Conjuntivos

✓ Orelha
• Tecido epitelial pavimentoso estratificado queratinizado
o Estrato superficial anucleado
o Estrato intermediario poliedrico
o Estrato basal cuboide
o Limite da lamina basal

• Tecido epitelial glandular


o Celulas piramidais
o Nucleos esfericos basais
o Limite da lamina basal

• Tecido conjuntivo denso não modelado


o Fibras eláticas
o Nucleo dos fibrócitos
o Vasos sanguíneos

• Cartilagem Elastica
o Concrobastos
o Condrócitos
o Lacunas dos condrócitos
o Matriz cartilaginosa
o Fibras elásticas
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 1
Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Tecidos conjuntivos e muscular estriado esquelético

✓ Língua

• Mucosa dorsal
o Papilas fungiformes e filiformes
o Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado ou queratinizado: em
alguns animais
o Lâmina própria

• Músculo estriado esquelético


o Tecido adiposo
o Feixe vásculo-nervoso – (artéria, veia e nervo)

• Mucosa ventral
o Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
o Lâmina própria[
19
TECIDOS EPITELIAIS PRISMÁTICO (CILÍNDRICO):
Os epitélios originam-se embriologicamente de qualquer folheto embrionário, respeitando a - Estômago
origem do órgão em questão. O epitélio da pele, por exemplo, é de origem ectodérmica, já o - Intestino: com borda estriada e célula caliciforme
epitélio que reveste o estômago é endodérmico. - Tuba uterina: com cílios e céls caliciformes
Entre suas principais funções podemos destacara de revestimento e proteção contra agentes - Traquéia, brônquios e fossas nasais:
externos (pele), a absorção de íons e moléculas pela mucosa do intestino e rins, secreção das pseudo-estratificado, ciliado com céls caliciformes.
glândulas e até mesmo sensorial (retina). TECIDOS EPITELIAIS DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADOS:
Os tecidos epiteliais apresentam características básicas semelhantes como células poliédricas e PAVIMENTOSO - NÃO-QUERATINIZADO: Faringe, boca, esôfago e vagina.
justapostas (coesão), com pouca ou nenhuma matriz extracelular (MEC), avascularizados e - QUERATINIZADO: pele (epiderme)
nutridos por lâmina basal (glicoproteínas). TRANSIÇÃO: - Bexiga e inicio das vias uterinas. Na bexiga as células mudam seu formato
Além disso, pode-se afirmar que o tecido epitelial encontra-se o tecido epitelial é revestido pela conforme o seu volume.
lamina basal, e nas regiões de mucosa, junto a uma camada de tecido conjuntivo denominada ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS:
lâmina própria. - JUNÇÕES DE OCLUSÃO: a fusão das membranas possui efeito selador que veda a passagem
LÂMINA BASAL de substâncias.
Apresenta como suas principais funções a regulação interna celular, infere no metabolismo - JUNÇÕES DE ADESÃO: possui a zonula de adesão, que circunda toda a célula e promove a
celular, bem como determina a polaridade das células. coesão entre células vizinhas (efeito adesivo).
Constituída por 2 ou 3 lâminas: DESMOSSOMO: formado por 12 proteínas, entre as princpiais: queratina, desmina, vimetina e
Lâmina densa: colágeno tipo IV caderina. Forma discos que primive adsão firme entre as células.
Lâmina lúcida: formada por glicoproteínas que prendem-se ao tecido conjuntivo por fibrilas HEMIDESMOSSOMO: “meio desmossomo” São placas de ancoragem com integrinas entr as
de ancoragem de colágeno tipo VII. células epiteliais e a lâmina basal.
Lâmina reticular: formada por colágeno tipo III e fibrilas reticulares. - JUNÇÕES COMUNICANTES (GAP): proteína transmembrânica que forma poros seletivos a
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO água, glicose e sais minerais.
O epitélio de revestimento é encontrado na parede de cavidades internas e externas de órgãos, TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
geralmente de superfícies úmidas – cavidade nasal, oral, tubo digestivo, útero. Os epitélios glandulares são responsáveis pela produção de substâncias úteis ao organismo
Os epitélios de revestimento classificam-se a partir de dois princípios: número de camadas (secreções). De acordo com o destino das secreções, temos dois tipos fundamentais de tecidos
celulares e formato dessas células. glandulares: exócrino e endócrino.
De acordo com o número de camadas celulares o epitélio pode ser simples (com uma camada GLÂNDULAS EXÓCRINAS:
celular tocando da lâmina basal) ou estratificado (mais de uma camada celular. Desenvolvem-se como invaginações de uma membrana epitelial que lança sua secreção numa
De acordo com o formato das células: as pavimentosas/escamosas/planas, cúbicas ou superfície interna ou externa do corpo através de ductos. Suas porções secretoras podem ser
prismáticas (colunares ou cilíndricas). chamadas de adenômeros. Exemplo: glândulas sudoríparass, sebáceas, mamárias, lacrimais e
TIPOS EPITELIAIS DE REVESTIMENTO SIMPLES salivares.
PAVIMENTOSO: O parênquima é a porção do órgão responsável por sua função, já o adenômero é a unidade
Vasos sanguíneos (endotélio), alvéolos pulmonares, membranas serosas (mesotélio): pleura, morfofuncional das glândulas. Geralmente, ao redor da porção secretora há células mioepiteliais
pericárdio e peritônio. (contração), que auxiliam na expulsão, bem como também encontra-se ácinos, a porção
CÚBICO: secretora. Secreções são armazenadas em vesículas: grânulos de secreção
Superfície do ovário, túbulos renais e ductos de glândulas.
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TECIDOS CONJUNTIVOS TECIDO LINFÓIDE: encontrado em órgãos linfoides (linfonodos, baço, apêndice,
Também chamado de tecido conectivo, tem origem exclusivamente no mesoderma embrionário amígdalas, etc). Está relacionado com a produção de alguns tipos glóbulos brancos, como os
ou mesênquima. Possui diversas funções como de preenchimento, sustentação, armazenamento linfócitos.
de substâncias (tecido adiposo), defesa e transporte (sangue). Caracteriza-se por possuir uma CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO
variedade de células, muita substância intercelular e ser vascularizado. - FIBROBLASTOS: É considerada a célula mais comum do tecido conjuntivo. É semelhante a
O tecido conjuntivo apresenta uma substância intercelular abundante, formada basicamente de célula mesenquimal, contém núcleo alongado com um ou mais nucléolos.
uma Substância Fundamental Amorfa (SFA) e fibras proteicas. A SFA é constituída de água, Possui muitas organelas, pois tem uma grande síntese proteica: fibras colágenas e reticulares,
glicosaminoglicanos, proteoglicanos, proteínas multiadesivas e alguns polissacarídeos como o elastina, glicosaminoglicanos, proteoglicanos e proteínas multiadesivas.
ácido hialurônico. Sua principal função é criar uma barreira contra microorganismos, O fibrócito é um fibroblasto inativo. Quando não há necessidade de síntese, ele transforma-se
preenchendo o espaço entre células e fibras. em fibrócito – célula fusiforme, núcleo achatado e perca de organelas.
O tecido conjuntivo aparece em maior quantidade no organismo e divide-se em duas porções: - MACRÓFAGOS:
TECIDO CONJUNTIVO COMUM E TECIDO CONJUNTIVO ESPECIAL • Recebe algumas denominações: Células de Kupffer (fígado); Micróglia (SNC); Osteoclasto
MESÊNQUIMA (osso); Células de Langerhans (pele); • Possui morfologia variável, é uma célula gigante (com
Células mesenquimais: origem do mesoderma ou folhetos embrionários. muitos núcleos); • Responsável por fagocitose e secreção; • Origina-se de monócitos.
• Núcleo oval, cromatina fina e nucléolo proeminente; - MASTÓCITOS: atuam nas respostas imunes.
• Prolongamentos citoplasmáticos; • Origem na medula óssea; • Célula oval, núcleo central com grânulos com glicosaminoglicanos,
• Imersas em matriz com poucas fibras. histaminas e proteases neutras no citoplasma; • Atuam na resposta imune, inflamação, reação
TECIDO CONJUNTIVO COMUM (T.C.P.D.) alérgica e expulsão de parasita; • Possuem duas populações:
O tecido conjuntivo comum é o conjuntivo onde não ocorre predomínio de nenhum - MASTÓCITO: rico em heparina (anticoagulante). Ocorre na pele e cavidade peritoneal.
componente (células ou material intercelular) ou onde predominam as fibras colágenas. No - PLASMÓCITOS: produção de imunoglobina. • Origina-se do linfócito B;
primeiro caso de T. conjuntivo comum, temos o T.C. frouxo, componente da lâmina própria. - • Possui forma oval, núcleo esférico e excêntrico, com cromatina dispersa no núcleo. Há
Caso predominam as fibras colágenas temos T.C. denso. presença de retículo endoplasmático rugoso; • Sua principal função é a síntese de anticorpos;
As numerosas fibras colágenas do tecido conjuntivo comum podem estarem dispostas de forma - • Frequentemente encontrado na mucosa do intestino.
paralela (TECIDO DENSO MODELADO), como nos tendões. As fibras colágenas também - - CÉLULAS ENDOTELIAIS: epitélio pavimentoso simples. • Auxiliam na formação do
podem se dispor em todas as direções, sendo chamado de TECIDO NÃO MODELADO. A fluído tissular e produzem colágenos tipo III e proteoglicanos.
seguir abordaremos mais sobre a temática. - - PERICITOS: • Células enroladas nos vasos sanguíneos, regulando o fluxo d o sangue; •
TECIDO CONJUNTIVO ESPECIAL: Fonte de fibroblastos e fibras musculares lisas.
TECIDO MUCOSO: apresenta um predomínio absoluto de SFA. É encontrado no cordão - - FIBRAS: • Sistema colágeno: fibras colágenas tipo II + fibras reticulares = colágeno; •
umbilical e na polpa dentária em formação. Sistema elástico: eulaninicas + oxitalânicas = elastina.
TECIDO ELÁSTICO: predomínio de fibras elásticas. Presente em órgãos de grande variação de - - COLÁGENO: • Proteína mais abundante do corpo, que ocupa cerca de 30% do peso
volume (coluna vertebral e ligamento suspensor do pênis). corporal; • Existem 20 tipos diferentes e cada um desses colágenos formam fibras: ou
TECIDO HEMATOPOIÉTICO: é o tecido formador de células do sangue. Apresenta-se em colágena ou reticular; • Classificação quanto a forma:
duas formas fundamentais: - - Colágenos que formam longas fibrilas;
TECIDO MIELÓIDE: no interior dos ossos longos formando a medula óssea vermelha. - - Colágenos associados a fibrilas;
Produz todos os tipos de células sanguíneas. - - Colágeno que forma rede;
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 2
Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Tecido Nervoso

✓ Medula Espinhal

Substância branca (córtex)


• Núcleos das células da neuróglia
- Astrócito fibroso
- Oligodendrócito
- Micróglia

Substância cinzenta
• Corpo de neurônio (pericário, soma)
- Núcleo
- Corpúsculo de Nissl
Canal ependimário com células ependimárias
• Meninges
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 2

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Tecido ósseo

✓ Fêmur

• Fibras musculares
• Pericôndrio
• Cartilagem hialina
• Condroblastos
• Condrócitos
• Lacunas dos condrócitos
• Grupos isógenos axiais
- Matriz territorial
- Matriz interterritorial

Ossificação endocondral
• Zona de Repouso dos condrócitos
• Zona Proliferativas
• Zona de hipertrofia
• Zona de calcificação
• Zona de ossificação
•Trabáculas ósseas
- Osteblastos
- Osteócitos
- Osteoclastos
• Medula óssea vermelha
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TECIDO NERVOSO Os astrócitos com prolongamentos menos numerosos e mais longos são chamados astrócitos
O tecido nervoso é composto principalmente por: neurônios, células geralmente com longos fibrosos e se localizam na substância branca; os astrócitos protoplasmáticos, encontrados
prolongamentos, e vários tipos de células da glia ou neuroglias, que sustentam os neurônios e principalmente na substância cinzenta, apresentam maior número de prolongamentos que são
participam de outras funções importantes. curtos e muito ramificados. Os astrócitos formam a barreira hematencefálica, uma barreira
Os neurônios são compostos por três partes: pericário/corpo celular/soma, dendritos e funcional que dificulta a passagem de determinadas substâncias, como alguns antibióticos,
axônios.. Seu núcleo encontra-se no corpo celular, grande e claro, com um nucléolo bem visível. agentes químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso.
O pericário contém corpúsculos de Nissl encontrados também nos dendritos mais grossos. Em cortes transversais da medula espinal, a substância branca se localiza externamente e a
Seu axônio pode ou não conter bainha de mielina. A condução do impulso nervoso se dá sempre cinzenta internamente, com a forma da letra H. No centro do H medular há um orifício
na direção dendrito => corpo celular => axônio. A mielina que envolve o axônio no sistema denominado canal ependimário que é o canal central da medula. Este é revestido por células
nervoso central é produzida pelos oligodendrócitos e no sistema nervoso periférico pelas células ependimárias.
de Schwann. O axônio desse neurônio termina em três placas motoras que transmitem o O SNP é composto por nervos e gânglios. O nervo é um agrupamento de fibras nervosas, ou
impulso nervoso para as fibras musculares estriadas esqueléticas. As setas indicam o sentido do seja, axônios e suas bainhas envoltórias. Grupos de fibras nervosas formam os feixes. O tecido
impulso nervoso. de sustentação dos nervos é constituído por uma camada fibrosa mais externa de tecido
De acordo com sua morfologia, os neurônios podem ser classificados nos seguintes tipos: conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras
Neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares; Neurônios nervosas. Cada um desses feixes é revestido por uma bainha de várias camadas de células
bipolares, que têm um dendrito e um axônio; Neurônios pseudounipolares, que apresentam, achatadas, justapostas, o perineuro. As células de bainha perineural unem-se por junções
próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindo-se oclusivas, constituindo uma barreira à passagem de muitas macromoléculas e importante
um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central. mecanismo de defesa contra agentes agressivos. Dentro da bainha perineural encontram-se os
Segundo suas funções, os neurônios podem ser classificados como motores, sensoriais e axônios, cada um envolvido pela bainha de células de Schwann, com sua lâmina basal e um
interneurônios. Os neurônios motores controlam órgãos efetores, tais como glândulas exócrinas envoltório conjuntivo constituído principalmente por fibras reticulares sintetizadas pelas células
e endócrinas e fibras musculares. Os neurônios sensoriais recebem estímulos sensoriais do meio de Schwann, chamado endoneuro. Os nervos que contêm apenas fibras de sensibilidade
ambiente e do próprio organismo. Os interneurônios estabelecem conexões entre outros (aferentes) são chamados de sensoriais, e os que são formados apenas por fibras que levam a
neurônios, formando circuitos complexos. mensagem dos centros para os efetores são os nervos motores.
No SNC há uma separação entre os corpos celulares dos neurônios e seus prolongamentos. Isso A maioria dos nervos tem fibras dos dois tipos, sendo, portanto, nervos mistos. Esses nervos
faz com que sejam reconhecidas no encéfalo e na medula espinhal duas porções distintas: a contêm fibras mielínicas e amielínicas.
substância branca e a substância cinzenta. Já os gânglios são o acúmulo de neurônios fora do sistema nervoso central, ou seja, é formado
A substância cinzenta é assim chamada porque mostra essa coloração quando observada por corpos celulares e prolongamentos.
macroscopicamente. É formada principalmente por corpos celulares dos neurônios e células da Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser: sensoriais (aferentes) ou
glia, contendo também prolongamentos de neurônios. A substância branca não contém corpos gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes).
celulares de neurônios, sendo constituída por prolongamentos de neurônios e por células da glia. Histologicamente, a substância branca é formada por fibras nervosos mielínicas. A bainha de
Seu nome origina-se da grande quantidade de mielina. mielina não cora na técnica histológica, por isso, apresenta-se como um círculo branco, sendo
As neuroglias possuem diversas funções, tais como: Fagocitose de resíduos, como é o caso das em seu interior mostrado o axônio como um ponto preto.
micróglias; isolamento elétrico dos axônios, feito por oligodendrócitos; e nutrição e suporte A substância cinzenta é composta por corpos celulares, com granulações de Nissl no citoplasma.
(sustentação e proteteção), como é o caso dos astrócitos. Estes últimos ligam os neurônios aos O núcleo é grande e claro com o nucléolo evidenciado como um ponto redondo e escuro. Além
capilares sanguíneos e à pia-máter. disso, a substância cinzenta possui, também, fibrasamielínicas e núcleos de células da neuroglia.
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OSSIFICAÇÃO . OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
A formação dos ossos no embrião é a formação inicial dos ossos durante o desenvolvimento A ossificação endocondral é responsável pela formação dos ossos longos e curtos e depende de
embrionário. O esqueleto embrionário é composto, no início, de mesênquima e tem a forma um modelo de cartilagem hialina. A hialina é usada como molde para a deposição do osso. A
geral dos ossos. Esse tecido é o local em que ocorrerá a formação de cartilagem e, ossificação ocorre da seguinte maneira:
subsequentemente, a ossificação. Esse evento tem início durante a sexta semana de 1. Desenvolvimento do modelo cartilagíneo: no local em que o osso se formará ocorre uma
desenvolvimento embrionário. sinalização química especifica, provocando a aglomeração das células mesenquimais para formar
Os dois métodos de formação do osso, nos quais ocorre a substituição de um tecido conjuntivo o futuro osso. Em seguida, os condroblastos serão diferenciados. Eles produzem matriz
preexistente por osso, não produzem diferenças na estrutura dos ossos maduros, porém são extracelular cartilagínea, produzindo um modelo cartilagíneo; uma cobertura chamada de
métodos diferentes de formação: pericôndrio, desenvolve-se em torno do modelo cartilagíneo;
• Ossifcação intramembranosa: nela, o osso se forma diretamente no mesênquima, que está 2. Crescimento do modelo cartilagíneo: a partir do momento em que os condroblastos se
disposto em lâminas que se assemelham a membranas. entranham na matriz extracelular são chamados de condrócitos. Esse modelo cresce em
• Ossificação endocondral: nela, o osso se forma dentro da cartilagem hialina, que se comprimento por divisão celular contínua dessas células acompanhada de secreção adicional de
desenvolve a partir do mesênquima. matriz extracelular cartilagínea. Esse crescimento, denominado crescimento instertiscial
(endógeno), resulta no aumento do comprimento. Já o crescimento exógeno
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA (crescimento aposicional) indica o crescimento da face externa do osso;
A ossificação intramembranosa ocorre na maioria dos ossos da face e da clavícula. O restante 3. Desenvolvimento do centro de ossificação primária: a ossificação primária prossegue para
dos ossos é formado por meio da ossificação endocondral. Além disso, as “áreas moles” dentro, a partir da face externa do osso. Uma artéria nutrícia penetra o pericôndrio a partir do
(folículos) que ajudam o crânio do feto a passar pelo canal de parto posteriormente endurecem forame nutrício na região média do modelo cartilagíneo, estimulando as células osteogênicas no
conforme sofrem alterações intramembranosas, o que ocorre da seguinte maneira: pericôndrio a se diferenciarem em osteoblastos, formando, assim, o periósteo.
1. Desenvolvimento do centro de ossificação: no local em que o osso se desenvolverá, uma Próximo do meio dos modelos, capilares periosteais crescem no interior da cartilagem calcificada
sinalização química específica provoca aglomerações e diferenciação das células mesenquimais, em desintegração, induzindo o crescimento de um centro de ossificação primária;
primeiro em células osteogênicas e, em seguida, em osteoblastos; 4. Desenvolvimento da cavidade medular: conforme o centro de ossificação primária cresce
2. Calcificação: em seguida, a secreção de matriz extracelular é interrompida, e os osteócitos em direção às extremidades do osso, os osteoclastos decompõem algumas das trabéculas da
situam-se nas lacunas e estendem seus longos prolongamentos citoplasmáticos nos canalículos substância esponjosa recém-formada. Por fim, grande parte da parede da diáfise é substituída
que se irradiam em todas as direções. Em alguns dias, o cálcio e outros minerais são depositados por substância compacta;
na matriz extracelular; 5. Desenvolvimento dos centros de ossificação secundária: quando os ramos das artérias
3. Formação de trabéculas: à medida que a matriz extracelular se forma, transforma-se em epifisárias penetram nas epífises, os centros de ossificação secundária se desenvolvem,
trabéculas, que se fundem umas com as outras para formar a substância esponjosa em torno da normalmente por volta do nascimento. Essa formação é semelhante à que ocorre nos centros de
rede de vasos sanguíneos presente no tecido. Este tecido diferencia-se em medula óssea ossificação primária; no entanto, na secundária a substância esponjosa permanece no interior das
vermelha; epífises (nenhuma cavidade medular é formada). A formação segue para fora, no sentido do
4. Desenvolvimento do periósteo: em conjunto com a formação de trabéculas, o mesênquima centro da epífise para a face externa do osso;
na periferia do osso condensa-se e transforma-se em periósteo. Uma fina camada de substância 6. Formação de cartilagem e da lâmina epifisial: a cartilagem hialina que recobre as epífses
compacta substitui as camadas superficiais da substância esponjosa e permanece no centro. A se torna a cartilagem articular. Antes da idade adulta, a cartilagem hialina permanece entre a
grande parte do osso é remodelada enquanto o osso é transformado em sua forma e no diáfise e a epífise como a lâmina epifisial, que é a região responsável pelo crescimento
seu tamanho adulto. longitudinal dos ossos longos.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 3

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Tecido muscular estriado cardíaco

✓ Musculo Cardíaco
Células alongadas - com anastomoses irregulares
Um ou dois núcleos centrais
Presença de estrias transversais
Discos intercalares
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 3

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema Cardiovascular

✓ Artéria
Artéria de calibre médio
• Túnica íntima ou interna
o Endotélio (epitélio simples pavimentoso)
o Camada subendotelial
o Limitante elástica interna
o Limitante elástica interna e externa
• Túnica média
o Músculo liso
o Limitante elástica externa
• Túnica adventícia ou externa
o Vasa vasorum
o Nervos
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TECIDOS MUSCULARES As células musculares são unidas entre si através das suas extremidades por meio de junções
É o tecido responsável pelos movimentos corporais, é constituído por células alongadas (actina e especializadas dominadas discos intercalares, cuja função é dar uma propagação rápida e
miosina) e sua origem é mesodérmica. Ele é dividido em três tipos, o estriado esquelético que é sincronizada às contrações do músculo cardíaco.
responsável por tracionar os ossos nos movimentos voluntários, o liso está presente dentro de MÚSCULO LISO
órgãos como no intestino por exemplo, e o estriado cardíaco que aparece no coração. São células longas, mais espessas no centro e afilando-se nas extremidades. Com um único
As células dos tecidos musculares, denominadas fibras musculares ou miócitos, são alongadas, núcleocentral. É um tecido de contração fraca, lenta e involuntária. As células musculares lisas
possuem tecido conjuntivo associado e são caracterizadas por terem em seu citoplasma grande são revestidas por lâmina basal e mantidas juntas por uma rede muito delicada de fibras
quantidade de filamentos proteicos de actina e miosina (as chamadas miofibrilas; o prefixo mio-, reticulares. Essas fibras amarram as fibras musculares lisas umas às outras, de tal maneira que a
do latim, se refere a músculo), que são responsáveis pela capacidade de contração e distensão contração simultânea de apenas algumas ou de muitas células se transforme na contração do
dessas células. A actina é uma proteína do citoesqueleto celular (microfilamentos) e a miosina músculo inteiro..
(tipo 2) é uma proteína associada ao citoesqueleto que permite a geração de movimento celular DIFERENÇA ENTRE OS TECIDOS MUSCULARES
(contração). Essas estruturas podem ser revistas na Biologia Celular no capítulo sobre • O músculo estriado esquelético é formado por feixes de células cilíndricas muito longas e
Citoesqueleto multinucleadas, que apresentam estriações transversais. Essas células têm contração rápida,
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO rigorosa e voluntária.
São formados por feixes de células muito longas, cilíndricas, multinucleadas, essas células são • O músculo cardíaco apresenta discos intercalares que unem as células alongadas, o que propicia
denominadas fibras musculares. Nas fibras musculares esqueléticas os núcleos se localizam na uma contração vigorosa, rítmica e involuntária.
periferia das fibras, este tecido possui atividade rápida, forte, descontínua e voluntária. As fibras • O músculo liso é formado por células fusiformes que não possuem estrias transversais. O
musculares são envolvidas por bainhas de tecido conjuntivo (epimísio, perimísio e endomísio) processo de contração é lento e involuntário.
que mantêm as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada A CONTRAÇÃO DO MUSCULO ESTRIADO
fibra individualmente atue sobre o músculo inteiro. Na contração muscular do músculo estriado esquelético e cardíaco, os filamentos de actina se
-EPIMÍSIO: recobre o músculo inteiro. sobrepõem completamente aos filamentos de miosina – presentes no Sarcômero. A contração
- PERIMÍSIO: envolve os feixes de fibras. ocorre mediante os seguintes passos:
- ENDOMÍSIO: envolve cada fibra muscular. 1) Os potenciais de ação cursam do nervo motor até suas terminações nas fibras musculares;
A fibra muscular apresenta miofibrilas, e essas miofibrilas do músculo estriado possuem 2) O nervo secreta a acetilcolina que promove a despolarização da membrana sarcoplasmática
filamentos finos e grossos onde estão localizadas quatro proteínas: miosina, actina, troponina e abrindo canais de íons (cátions);
tropomiosina, que são responsáveis pela grande capacidade de contração e distensão dessas 4) A abertura dos canais é responsável pela despolarização local que desencadeia um potencial de
células. As proteínas estão organizadas em estruturas denominadas de sarcômeros. A contração ação por toda a fibra;
muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o músculo relaxa quando o teor desse íon 5) O potencial de ação de propaga por toda a fibra e faz com que o retículo endoplasmático
se reduz. (sarcoplasmático no caso do tecido muscular) libere grande quantidade de cálcio para o
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO citoplasma;
É constituído por células alongadas e ramificadas que se anastomosam irregularmente. Possuem 6) Os íons de cálcio alteram a conformação da actina, expondo os receptores ativos aos
estrias transversais, como as fibras esqueléticas, mas possuem apenas um ou dois núcleos filamentos de miosina.
centralizados. Tecido de contração rápida, forte, contínua e involuntária. 7) A cabeça da miosina dobra-se, promovendo o encurtamento do sarcômero;
A disposição das fibras em feixes é irregular, podendo no mesmo campo microscópico 8) O ATP é quebrado, fornecendo energia para o desligamento da actina com a miosina.
encontrar-se feixes cortados longitudinal, transversal ou obliquamente. 9) Após alguns segundos, os íons cálcio são bombeados novamente de volta ao retículo
sarcoplasmático, cessando a contração muscular.
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SISTEMA CARDIOVASCULAR .VEIAS & VÊNULAS (Características gerais)
O Sistema Circulatório é constituído por dois outros sistemas denominados: Sistema Em linhas gerais, as veias são os vasos sanguíneos que levam o sangue da circulação de volta ao
Cardiovascular (SC) (responsável pelo transporte de sangue do coração para os demais tecidos coração. O começo do retorno venoso se dá por intermédio das vênulas, capilares da
do organismo) e o Sistema Linfático (SL) (responsável pela coleta da linfa, fluído tissular extremidade distal as quais conduzem o sangue aos órgãos e tecidos de volta pro coração.
extracelular, devolvido ao SC.). Assim, o SL possui apenas uma direção de transporte Desse modo, as vênulas (vasos bastante finos) lançam o seu conteúdo às veias maiores que
(unidirecional) ao contrario do SC que a circulação atua em dois sentidos. Como já supracitado, retornam ao coração – e, assim, iniciando um novo ciclo circulatório. Cabe Salientar que,
nosso foco se trata do primeiro sistema, o qual será tratado abaixo. numericamente, existem mais veias e vênulas no organismo que artérias e arteríolas. Além disso,
o calibre das veias e vênulas são maiores que nos vasos arteriais, logo, 70% do sangue do corpo
ARTÉRIAS & ARTERÍOLAS (Características gerais) se encontram nesses vasos venosos.
Artérias: tratam-se de uma série de vasos transportadores do sangue que parte do coração (aorta)
ao restante do organismo. O diâmetro das artérias parte de maior a menor até atingir a formação
dos capilares, os quais suprem todas as regiões do corpo. Classificam-se em Artérias Elásticas
(condução), Artérias Musculares (distribuição) e Arteríolas. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TÚNICAS NAS DIFERENTES VEIAS/VÊNULAS
DO ORGANISMO:
DIFERENTES ARTÉRIAS/ARTERÍOLAS DO ORGANISMO:
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS TÚNICAS NAS
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 4

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema Tegumentar (Pele)


- Epiderme (epitélio estratificado pavimentoso queratinizado)
o Estrato córneo
o Estrato lúcido
Lamelas lipídicas
o Estrato granuloso
Granulos de querato-hialina
o Estrato espinhoso
Queratinócitos
Celulas de Langerhans
o Estrato germinativo (basal)
Melanócitos
· Derme
o Papilar
Tecido conjuntivo frouxo
Papilas dérmicas
o Reticular
Tecido conjuntivo denso não-modelado
o Glândula sudorípara
Parte secretora
Ducto excretor
o Glândula sebácea
Células holócrinas
o Folículo piloso
o Bulbo piloso: Raiz do pelo / Papila pilosa
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Pele A camada córnea é constituída por células achatadas, mortas, sem núcleo e com citoplasma cheio
O sistema tegumentar é composto por pele e anexos (pelos, unhas, glândulas sudoríparas, de queratina.
sebáceas e mamárias). A pele é formada por epiderme e derme, suas porções epitelial (originária Na pele fina pode estar faltando, ainda, a camada granulosa, além de ter uma camada córnea
do ectoderma) e conjuntiva (originária do mesoderma), respectivamente. Dependendo da bem reduzida.
espessura da epiderme, a pele é classificada em fina ou espessa, sendo esta última encontrada na Na epiderme identificam-se as seguintes camadas:
planta do pé, na palma da mão e em algumas articulações. A pele fina é encontrada no restante - Camada basal: uma fileira de células epiteliais com núcleos ovalados. Apresenta melanócitos,
do corpo. que são células produtoras de melanina. A melanina aparece como grânulos pardos ou pretos.
Abaixo e em continuidade com a derme encontra-se a hipoderme ou tecido celular subcutâneo, - Camada espinhosa: formada por várias camadas de células. Estas células poliédricas cubóides
um tecido conjuntivo frouxo que pode conter panículo adiposo (muitos adipócitos). No entanto, apresentam prolongamentos citoplasmáticos, que aderem aos das células adjacentes através de
a hipoderme não faz parte da pele, apenas a une com os órgãos subjacentes. desmossomos e dão aos contornos celulares um aspecto espinhoso. Tem núcleos redondos.
A pele é um dos maiores órgãos do corpo e tem diversas funções: proteção contra desidratação, - Camada granulosa: é bem espessa e bem caracterizada por numerosos grânulos roxos de
atrito e raios UV; sensorial (através de, por exemplo, corpúsculos de Vater-Pacini); queratohialina situados dentro de suas células achatadas. O núcleo é bem claro.
termorregulação; excreção; formação de vitamina D3; e imunidade. - Camada lúcida: suas células são achatadas, cheias de queratina, estão mortas, portanto sem
A derme une-se à epiderme através de suas projeções irregulares denominadas papilas dérmicas, núcleos. Esta camada é mais alaranjada e mais compacta que a camada córnea.
as quais se encaixam nas cristas epidérmicas. Isso permite uma grande coesão entre essas - Camada córnea: células achatadas estão mortas e cheias de queratina. É mais escura que a
camadas. camada lúcida e com mais desgarramentos.
EPIDERME DERME
Constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, sendo suas células mais Formada por duas camadas: derme papilar (tecido conjuntivo frouxo – superficial) e derme
abundantes os queratinócitos. Apresenta quatro ou cinco camadas, denominadas estratos, reticular (tecido conjuntivo denso – mais profunda). O limite entre essas duas camadas é pouco
estando na seguinte ordem partindo da derme para a superfície: basal, espinhosa, granulosa, distinto.
lúcida (apenas na pele espessa) e córnea. Ambas possuem muitas fibras elásticas. Além disso, a derme apresenta vasos sanguíneos e
O estrato basal possui células prismáticas ou cuboides, basófilas, repousadas sobre a membrana linfáticos, nervos, folículo piloso, glândulas sebáceas e sudoríparas.
basal. É rica em células-tronco e, por isso, também chamada de germinativa. Apresenta intensa PÊLOS E UNHAS
atividade mitótica, sendo responsável, junto com a camada espinhosa, pela renovação da Pelos são estruturas formadas por queratina modificada e crescem continuamente.
epiderme. As células da camada basal contêm filamentos intermediários de queratina, que Desenvolvem-se a partir de uma invaginação de epiderme (folículo piloso) e apresenta três
aumentam de número em direção à superfície. Os melanócitos são encontrados nesta camada e camadas: raiz, córtex e cutícula. As unhas são placas de células queratinizadas encontradas na
na junção da derme e epiderme. As células da camada basal contêm filamentos intermediários de superfície dorsal das falanges terminais dos dedos.
queratina, que aumentam de número em direção à superfície. Os melanócitos são encontrados GLÂNDULAS DA PELE
nesta camada e na junção da derme e epiderme. São sebáceas e sudoríparas. As glândulas sebáceas – glândula exócrina acinosa simples ramificada
A camada espinhosa possui células cuboides ou ligeiramente achatadas, com núcleo central e holócrina – situam-se na derme e seus ductos geralmente desembocam em um folículo piloso,
citoplasma com tonofilamentos (queratina) e curtas expansões que dão à célula um aspecto sendo que em algumas regiões desembocam direto na superfície da pele. Na palma da mão e na
espinhoso. planta do pé não há esse tipo de glândula. Já as glândulas sudoríparas – glândula exócrina
A camada granulosa tem de 3 a 5 fileiras de células poligonais achatadas, de núcleo central e tubulosa simples enovelada – são encontradas em toda a pele e podem ser merócrinas ou
citoplasma com grânulos basófilos. O estrato lúcido, evidente apenas na pele espessa, é formado apócrinas.
por uma camada delgada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, sem núcleo e organelas.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 5

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema de Sustentação: tecido conjuntivo, epitelial, cartilaginoso e muscular

✓ Traqueia

• Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado


Célula cilíndrica ciliada
Célula caliciforme
Célula basal (de renovação ou substituição)

• Mucosa
o Tecido epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado
o Célula cilíndrica ciliada (cílios)
o células caliciformes
o células de reserva ou basais (de renovação ou substituição)

• Submucosa
o Glândulas seromucosas e mucosas

• Arco cartilaginoso
o Cartilagem hialina com pericôndrio
o adventícia (tecido conjuntivo frouxo ferroelástico)
o Condroblastos
o Condrócitos (no interior dos condroplastos)
o Matriz (territorial e interterritorial)

• Músculo traqueal (músculo liso)


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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 5

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema de Sustentação: tecido conjuntivo, epitelial, cartilaginoso e muscular

✓ Esôfago

• Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado

• Lâmina própria
- Tecido conjuntivo frouxo
- Camada muscular da mucosa (separa a mucosa da submucosa)

• Camada submucosa
- Tecido Conjuntivo denso não modelado

• Camada muscular
- Músculo estriado esquelético (circular interna e a longitudinal externa)

• Camada adventícia
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Sistema Respiratório A traqueia é envolvida pela adventícia: tecido conjuntivo frouxo, rico em células adiposas,
O sistema respiratório tem as seguintes funções: condução e troca de gases, fonação, olfato, comum aos órgãos vizinhos, como o esôfago e a tireoide.
termorregulação (perda de calor), manutenção do equilíbrio ácido-básico e defesa. A parede desse tubo é formada por três túnicas:
Pode ser dividido em três porções: condutora, transitória e respiratória.
A porção condutora conduz e deixa o ar apropriado para as trocas, ou seja, é responsável pela 1.- Mucosa – constituída de epitélio de revestimento pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com
sua umidificação, aquecimento e purificação. células caliciformes, apoiada sobre uma lâmina própria constituída de tecido conjuntivo. O
Esta é composta por cavidades nasais, oro e nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e epitélio recebe esse nome porque apresenta uma única camada de células, porém, a localização
bronquíolos. A porção transitória é composta por bronquíolos respiratórios. Já a porção dos seus núcleos está em diferentes alturas, o que dá a impressão de estratos, já as células
respiratória promove as trocas gasosas e é constituída por ductos alveolares, sacos alveolares e caliciformes secretam muco com função lubrificante. Os cílios servem para transportar
alvéolos. partículas como poeira e bactérias aderidas ao epitélio.
Para assegurar a passagem contínua de ar, a parede da porção condutora é constituída por uma
combinação de cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso, o que lhe proporciona 2.- Submucosa – formada por tecido conjuntivo frouxo e que apresenta glândulas túbulo-
suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade. A mucosa da parte condutora é revestida por acinosas mistas (glândulas seromucosas) cujos ductos se abrem na luz traqueal.
um epitélio especializado, o epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado com
células caliciformes) e apresenta abundante tecido linfóide associado. Além disso, sua lâmina Abaixo encontra-se o anel de cartilagem hialina em forma de C. Esta lâmina será melhor
própria e submucosa são bem vascularizadas para aquecimento do ar e apresenta muitas estudada separadamente em tecido epitelial glandular.
glândulas serosas e mistas para produção de muco e elementos bacteriostático como lisozima e A cartilagem é um tecido avascular nutrido através de processos de difusão. Além do
lactoferrina. crescimento aposicional (promovido pelas células condrogenitoras do pericôndrio), a cartilagem
TRAQUÉIA também pode crescer por divisão dos condrócitos (crescimento intersticial). A cartilagem tem
É uma continuação da laringe e ramifica-se nos brônquios. Constituída por epitélio respitatório, consistência relativamente rígida, sendo bom suporte de tecidos moles, como ocorre na traqueia
apresentando lâmina própria com vasos e glândulas exócrinas seromucosas e cartilagem hialina e brônquios. Participa também como constituinte das articulações e na formação dos ossos
contínua em forma de C, formadores dos anéis cartilaginosos da traqueia. O músculo liso se curtos e longos através da ossificação endocondral. Apresenta três tipos morfológicos:
localiza externamente ao anel cartilaginoso, diferente do observado nos brônquios. Embora a cartilagem hialina, elástica e fibrosa (fibrocartilagem) dependendo da variação dos componentes
camada muscular envolva a estrutura inteiramente, há um espessamento muscular de sua matriz intercelular.
posteriormente ao órgão, fechando o C cartilaginoso. Apresenta adventícia de tecido conjuntivo A cartilagem hialina pode ser encontrada no esqueleto do embrião, nas cartilagens articulares, no
frouxo externamente. Sua lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. nariz, na laringe, na traqueia, nos brônquios e nas cartilagens costais.
É um tubo com 10 a 12cm de comprimento e 2 a 3cm de diâmetro. É revestida por epitélio
pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. O tecido conjuntivo subjacente é 3.- Adventícia – formada por tecido conjuntivo frouxo, que liga o órgão aos tecidos vizinhos.
ricamente vascularizado, o que umidifica e aquece o ar. Tem glândulas mucosas e seromucosas, e
a secreção das células caliciformes e das glândulas forma um tubo mucoso, que é deslocado em Ao longo da traqueia, brônquios e bronquíolos, são encontradas nas suas membranas basais
direção à faringe pelo batimento ciliar, retirando as partículas inspiradas. Os cílios não alcançam glândulas acinosas do tipo seromucosas e podem ser vistos nódulos linfáticos associados à
a camada de muco, porque interposto entre eles há o fluido seroso. mucosa, tais estruturas ajudam na manutenção da integridade e funcionalidade do trato
A traqueia apresenta 16 a 20 peças de cartilagem hialina em C, com as extremidades unidas por respiratório.
músculo liso. Os anéis cartilaginosos evitam o colapso da parede. A contração do músculo
diminui a luz, aumentando a velocidade do fluxo de ar, o que é importante para expulsar
partículas estranhas no reflexo da tosse.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 6

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema Imunitário e órgãos linfáticos

✓ Mesentério
- Fibras elásticas finas e alongadas
- Mastócitos com seus grânulos citoplasmáticos

✓ Baço
• Cápsula
• Presença de músculo liso
• Polpa branca (corpúsculo de Malpighi)
o Nódulo linfático com arteríola central (normalmente é excêntrica)
• Polpa vermelha
o Cordões esplênicos (de Billroth)
o Sinusóides (seios esplênicos)
o Artérias e veias trabeculares
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Sistema Imunitário e órgãos linfáticos reagem com antígenos do próprio organismo (auto-antígenos).
O sistema imunitário é constituído principalmente pelos órgãos linfáticos e por células isoladas. Após atravessarem a parede das vênulas pós capilares e saírem do timo pelo sangue os linfócitos
Todo tecido vivo está sujeito a invasão de agentes externos, tais como microrganismos e T vão se estabelecer em certas áreas de outros órgãos linfóides, denominados periféricos ou
moléculas estranhas. As células deste sistema são capazes de distinguir as moléculas do próprio secundários. Áreas ditas como timo-depente e são elas: zona paracortical dos linfonodos e
corpo e as moléculas estranhas e quando houver um agressor, após a identificação deste ele bainhas periarteriais da polpa branca do baço e tecido linfóide frouxo nos nódulos linfáticos e
coordena a inativação ou destruição. Apresenta-se em três linhas de defesa, sendo elas: placa de Peyer e das tonsilas.
Mecanismo protetor de superfície LINFONODOS
Sistema imunológico inato: proporciona resposta rápida as infecções, células natural killer. Possui função imunológica, filtra a linfa e permite a circulação e recirculação de linfócitos.
Sistema imunologico adaptativo: habilidade de aprender, imunidade prolongada, onde o Também chamados de gânglios linfáticos, são órgãos encapsulados constituídos por tecido
segundo encontro com o patógeno “X’’ provoca uma resposta mais rápida e eficiente, princípio linfoide, aparecem espalhados pelo corpo e sempre no trajeto dos vasos linfáticos. Encontrados
da vacinação. Linfócito T (resposta celular) e Linfócito B (resposta humoral). na axila, virilha, ao longo do grandes vasos do pescoço e em grande quantidade no tórax.
É composto por: Apresentam um lado convexo e outro com reentrância, denominado hilo por onde chegam as
TIMO artérias nutridoras e saem as veias e os vasos linfáticos eferentes, uma vez que os vasos linfáticos
Órgão linfoepitelial, dividido em dois lobos e envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo aferentes penetram no órgão através da capsula. Possui circulação unidirecional. O parênquima
denso, a qual origina septos que dividem o parênquima em lóbulos. Não apresenta nódulos do órgão apresenta zona cortical abaixo da capsula, ausente no hilo, a zona medular que ocupa o
linfáticos, que são aglomerados de lonfócitos. Cada lóbulo vai ser formado por uma parte centro do órgão e há também a região cortical profunda ou paracortical, que alguns autores
periférica chamada de zona cortical (mais escura) e a zona medular que corresponde a parte consideram como parte da córtex. A região cortical é composta por tecido linfoide frouxo que
central, (mais clara). A zona cortical possui a maior concentração de linfócitos e na zona medular forma os seios subcapsulares e peritrabeculares, e por nódulos linfáticos (condensação nodular
encontram-se os corpúsculos de Hassal. de linfócitos), que podem apresentar áreas germinativas. A região medular é composta por
Possui origem embriológica dupla. As zonas cortical e medular apresentam o mesmo tipo de cordões medulares que são constituídos por linfócitos B, fibras, células reticulares e macrófagos e
células o que muda é a proporção, sendo na cortical encontrados mais linfócitos T e macrófagos apresenta também os seios medulares.
e na medular células reticulares que são responsáveis pela maturação dos linfócitos e corpúsculo BAÇO
de Hassal (formado pela acumulo de células reticulares) e em menor quantidade linfócitos T. O Representa o maior acumulo de tecido linfoide de organismo. Possui contanto intimo com o
linfócito T é a célula com maior abundancia no timo, e são encontrados em diversos estágios de sangue e é rico em células fagocitárias. Suas principais funções são: defesa contra
maturação. Os capilares do timo possuem um endotélio sem poros e lamina basal muito espessa, microrganismos que invadem o indivíduo, destruir eritrócitos desgastados e filtrar o sangue,
as células reticulares epiteliais envolvem externamente os capilares formando a barreira sendo assim um importante filtro fagocitário e imunológico para o sangue e grande produtor de
hematopoiética que só está presente na zona cortical, pois não pode haver contato dos linfócitos anticorpos. Possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso, que em algumas espécies apresenta
com antígenos presentes no sangue. Há poucos vasos linfáticos no timo. células musculares lisas, a qual emite trabéculas que dividiram o parênquima (polpa esplênica) em
O timo atinge seu desenvolvimento máximo no feto e no recém-nascido, cresce até a puberdade compartimentos incompletos. Na sua superfície medial apresenta um hilo onde a capsula
quando inicia sua involução relacionada com a idade. A involução começa pela zona cortical que apresenta maior quantidade de trabéculas, por onde penetram vasos. Macroscopicamente,
vai se tornando cada vez mais delgada, a zona medular onde estão presentes células reticulares e apresenta discretas áreas nodulares esbranquiçadas, denominadas de polpa branca incrustradas
corpúsculos de Hassall é mais resistente do que a involução dos linfócitos. Entretanto o timo em uma matriz avermelhada chamada de polpa vermelha. Recebe irrigação de uma única artéria,
não desaparece e na idade muito avançada apresentará grande quantidade de tecido conjuntivo e denominada artéria esplênica e é drenado por uma veia esplênica.
adiposo. O timo é um local de maturação e seleção de linfócitos T, durante esse processo os A polpa branca apresenta nódulos linfáticos com arteríola folicular, que podem ou não
linfócitos proliferam-se ativamente, passando por diversos ciclos mitóticos. Contudo 95% dos apresentar centro germinativo e bainhas periarteriais de linfócitos enquanto que a polpa
linfócitos são eliminados por apoptose, linfócitos que não reagem a antígenos e também os que vermelha apresenta cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 7

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema digestório

✓ Estômago Monogástrico
• Mucosa
o Fovéolas, fossetas ou criptas gástricas revestidas por epitélio simples
cilíndrico
o Lâmina Própria
• Glândulas pilóricas
o Muscular da mucosa

• Submucosa (tec. conj. ausência de glândulas)

• Muscular (músculo liso)


o Camada oblíqua interna
o Camada circular média
o Camada longitudinal externa

• Serosa (Mesotélio /Camada submesotelial)


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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 7

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema digestório

✓Omaso

• Mucosa - numerosas pregas/lâminas (laminae omasi) longitudinais


o Epitelio Pavimentoso Estratificado podendo apresentar-se queratinizado em
alguns pontos.
o Muscular da mucosa – espessa camada que corre no interior do tecido
conjuntivo
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Sistema Digestório possui o núcleo redondo, no terço basal. Secreta enzimas gástricas (pepsina, renina e lipase
E3STRUTURA GERAL DO TUBO DIGESTIVO gástrica).
1. Túnica mucosa: - Célula Mucosa - seu citoplasma não cora com esta técnica. Secreta muco.
a) Epitélio: varia de acordo com o segmento do tubo digestivo; - Célula Endócrina ou Argentafin - Cora-se pela prata e secreta os hormônios (serotonina,
b) Lâmina própria: é também chamada de córion ou cório. É composta de tecido conjuntivo histamina, somatostatina, gastrina, endorfinas e enteroglucagon). As duas últimas células
frouxo, rico em vasos sanguíneos e linfáticos, podendo apresentar glândulas e tecido linfoide; somente são visíveis com técnicas especiais.
c) Muscular da mucosa: É constituída por células musculares lisa, geralmente dispostas em duas c) Muscular da mucosa - músculo liso.
camadas, uma circular e outra longitudinal. 2. Submucosa:
2. Túnica submucosa: Tecido conjuntivo sem glândulas
Constituída de tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sanguíneos e linfáticos, que são mais 3. Muscular:
calibrosos que os do córion. Pode apresentar glândulas e tecido linfoide. Pode apresentar três camadas:
Apresenta também um plexo do Sistema Nervoso Autônomo, denominado Plexo Submucoso Interna - células musculares dispostas obliquamente; Média ou interna, como nesta lâmina -
ou de Meissner. O núcleo dos neurônios deste plexo é arredondado, grande, claro, com células musculares dispostas circularmente; Externa - células musculares dispostas
envoltório nuclear e um ou dois nucléolos evidentes. O citoplasma geralmente não é longitudinalmente. Observar os neurônios do Plexo Mioentérico
evidenciado. 4. Serosa:
3. Túnica muscular: Tecido conjuntivo revestido por células mesoteliais.
É composta por duas ou três camadas ou capas de células musculares lisas (e/ou estriadas Nos poligástricos (ruminantes), o estômago é composto por quatro compartimentos (rúmem,
esqueléticas, no esôfago). Entre as duas capas temos o Plexo Mioentérico ou de Auerbach, do retículo, omaso e abomaso), nos quais os três primeiros compartimentos são denominados pré-
SNA, que é semelhante morfologicamente ao submucoso. estômagos (ou pró-ventrículos). Esses compartimentos se caracterizam por serem aglandulares,
4. Túnica Adventícia ou Serosa: não secretando, portanto, HCl ou enzimas digestivas, possuindo função de armazenamento
Adventícia temporário para fermentação e digestão da matéria fibrosa, além de realizar a absorção de água e
É constituída de tecido conjuntivo que varia de frouxo a denso. Encontra-se, por exemplo, na alguns produtos da digestão da matéria fibrosa. Também atuam para misturar os conteúdos e
região cervical do esôfago e na porção final do reto. realizar contrações para triturar (ajuda na digestão mecânica) e movimentar o alimento
Serosa OMASO
É a túnica mais externa da maior parte do tubo digestivo, onde é denominada peritônio. Acha-se Apresenta folhas grandes, que são evaginações das túnicas mucosa, submucosa e camada interna
constituída por tecido conjuntivo frouxo envolvido por mesotélio (epitélio plano simples). da túnica muscular, e folhas pequenas, que são evaginações das túnicas mucosa e submucosa.
ESTÔMAGO Mucosa:
1. Mucosa: Epitélio - pavimentoso estratificado queratinizado.
a) Epitélio - cilíndrico simples mucoso, com invaginações para a lâmina própria denominadas Lâmina própria - tecido conjuntivo frouxo sem glândulas.
criptas ou fovéolas gástricas; b) Lâmina própria - apresenta glândulas exócrinas tubulares simples Muscular da mucosa - músculo liso, presente ao longo das pequenas e grandes folhas.
ou ramificadas, que nesta região são denominadas fúndicas. Submucosa: delgada, de tecido conjuntivo sem glândulas.
Componentes celulares das glândulas fúndicas: Muscular: músculo liso.
- Célula parietal - cora-se intensamente pela eosina e possui o núcleo esférico na posição central. Interna - músculo em disposição circular. Nas folhas grandes, sobe, formando um eixo central.
Secreta HCl e também o fator antianêmico intrínseco, que é necessário à absorção de vitamina Externa - músculo em disposição longitudinal.
B12. Serosa:
- Célula principal ou Zimogênica - é menor que a parietal, tem forma cilíndrica, é basófila, e Tecido conjuntivo revestido por mesotélio, que apresenta-se desgarrada.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 8

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema Endócrino

✓ Tireoide

o Cápsula
o Folículos
• Células foliculares - produzem Tireoglobulina
• Colóide – armazenamento dos precursores e hormônios
▪ Células parafoliculares - produzem calcitonina

✓ Paratireoide
o Cápsula
• Células principais (citoplasma fracamente acidófilo)
• Células oxífilas (acidófila citoplasmática mais acentuada).
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Sistema Endócrino adrenocorticotrófico, que estimula o córtex da suprarrenal; a prolactina, que estimula a produção
As glândulas são estruturas originadas de tecido epitelial, mais especificamente o tecido epitelial de leite na glândula mamária; e o hormônio do crescimento, que promove o desenvolvimento de
glandular. Essas estruturas são responsáveis por produzir substâncias que são lançadas no corpo ossos e cartilagem.
para desempenhar as mais variadas funções. Tireóide está localizada na região anterior do pescoço, adjacente à laringe e à traquéia. É uma
As glândulas podem ser formadas por uma única célula (unicelular), como é o caso das glândulas glândula endócrina bilobada, consistindo em dois grandes lobos laterais conectados por um
caliciformes encontradas nas vias respiratórias, ou ainda apresentarem várias células agrupadas istmo, uma estreita faixa de tecido tireoidiano.
(pluricelular). De acordo com a forma como eliminam sua secreção, as glândulas pluricelulares A tireoide é uma glândula endócrina relacionada a homeostase termogênica e metabólica,
podem ser classificadas em endócrinas e possuindo ainda influência sobre o sistema cardiovascular e no desenvolvimento fetal, por meio
O sistema endócrino é constituído pelas diversas glândulas endócrinas que estão presentes em da ação de tiroxina (T₄) e tri-iodotironina (T₃).
nosso corpo. Essas glândulas secretam diferentes hormônios que atuam em várias partes do O T₄ corresponde a cerca de 93% dos hormônios metabolicamente ativos liberados pela
organismo, garantindo, assim, seu funcionamento adequado. tireoide, já os outros 7% correspondem ao T₃.
A ausência completa da secreção tireoidiana, em geral, faz com que o metabolismo basal caia
HORMÔNIOS para 40% a 50% do normal, e o excesso extremo pode aumenta-la por 60% a 100%.
Os hormônios são moléculas químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam como A secreção tireoidiana desses hormônios é controlada, principalmente, pelo hormônio
sinalizadores químicos. Essas glândulas estão sempre próximas de vasos sanguíneos, os quais estimulante da tireoide (TSH), secretado pela hipófise anterior.
garantem que os hormônios sejam secretados e sejam levados diluídos no plasma para várias A tireoide também é responsável pela produção do hormônio calcitonina, mais especificamente
partes do corpo. Dessa forma, é possível que um hormônio atinja seu alvo mesmo que ele esteja pelas células C medulares, tendo um papel significante na homeostase do cálcio.
distante de seu local de síntese. Paratireóides são pequenas glândulasendócrinas intimamente associadas à tireóide. São ovóides
Os hormônios atuam em órgãos e tecidos específicos. Isso se deve ao fato de que, nesses locais, e dispostas em dois pares, constituintuindo as glândulas paratireóides superiores e inferiores.
existem células com receptores que reconhecem essas moléculas, gerando uma determinada Em geral, estão localizadas no tecido conjuntivo (cápsula) da superfície posterior dos lobos
resposta. Esse mecanismo é extremamente importante, uma vez que os hormônios circulam pela laterais da tireóide, mas o seu número e localização pode variar.
corrente sanguínea e, se não houvesse especificidade, poderiam influenciar a atividade de outras O paratormônio, ou hormônio paratireoidiano, é um hormônio antagônico da calcitonina,
células. produzido pelas células C da tireoide. Quando a concentração de cálcio no sangue aumenta
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS muito além do valor médio, aumenta também a secreção de calcitonina e ocorre o depósito de
cálcio nos ossos, a diminuição da reabsorção de cálcio pelos rins e a queda da concentração de
A seguir, descrevemos as principais glândulas endócrinas existentes e a ação dos hormônios por cálcio no sangue. Quando a concentração diminui abaixo do valor médio, o paratormônio vai
elas produzidas: atuar nos osteoclastos (células que atuam na remodelação dos ossos) que reabsorverão a matriz
Glândula pineal: Essa glândula produz a melatonina, que participa da regulação dos ritmos óssea, solubilizando o cálcio. Assim acontece o aumento da absorção de cálcio no intestino e a
biológicos. reabsorção nos rins, o que elevará a concentração de cálcio no sangue.
Hipotálamo: Produz a ocitocina e o hormônio antidiurético, que são liberados pela hipófise. A Suprarrenal: No córtex, é produzida a aldosterona, que garante a reabsorção do sódio e do
ocitocina estimula a contração do útero e das glândulas mamárias, e o hormônio antidiurético cortisol, o que provoca o aumento na concentração de glicose no sangue. Na medula, por sua
garante a reabsorção de água pelos rins. O hipotálamo também produz hormônios de liberação e vez, são produzidas a adrenalina, que promove estimulação cardíaca e aumenta os níveis de
inibição, que atuam regulando a hipófise. glicose no sangue, e a noradrenalina, que garante, principalmente, a constrição de certos vasos
Hipófise: Responsável pela produção de vários hormônios, entre os quais, podemos citar: o sanguíneos.
hormônio folículo estimulante e o hormônio luteinizante, que atuam nos ovários e testículos; o Pâncreas: Responsável pela produção de insulina, que diminui os níveis de glicose no sangue, e
hormônio tireoestimulante, que estimula a tireoide a secretar seus hormônios; o hormônio de glucagon, que atua aumentando os níveis de glicose.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 9
Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Sistema urinário

✓ Rim

• Cápsula

o Cortical (córtex)
Corpúsculo renal (de Malpighi)
Glomérulo
Alças capilares
Cápsula de Bowman
Folheto parietal
Espaço capsular
Folheto visceral (podócitos)
o Túbulo contorcido proximal (T.C.P.)
Epitélio cúbico simples
Células coom citoplasma fortemente acidófilo
Luz aparece reduzida pela borda em escova (microvilosidades)

o Túbulo contorcido distal (T.C.D.)


Epitelio cúbico simples
Pouco acidófilo
Luz bem definida

• Medular
o Alça de Henle: ramo delgado (epitélio pavimentoso simples) e ramo espesso (epitélio
cúbico simples)

o Tubo coletor (de Bellini): epitélio cúbico simples e epitélio cilíndrico simples das papilas
o Papila renal - Lâmina crivosa
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Sistema Urinário musculares do coração), que atua nessa célula e auxilia na regulação da quantidade de sódio
O aparelho urinário é formado pelos dois rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra. A urina é liberada na urina então, auxilia regulação da pressão arterial). As células mesangiais são contráteis
produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga e é lançada ao exterior pela uretra. Esse e tem receptores para angiotensina II.
aparelho contribui para a manutenção da homeostase, produzindo a urina. Além da função O corpúsculo renal possui polo urinário e polo vascular. No polo vascular chega uma arteríola
reguladora da composição do meio interno, os rins também são responsáveis pela produção de aferente e sai uma eferente. A arteríola aferente sofre modificações e perde limitante elástica
alguns hormônios, como a renina, que participa da regulação da pressão sanguínea, e a interna e células musculares lisas e aparecem células justaglomerulares, que produzem a renina.
eritropoietina, que estimula a produção de eritrócitos. Os rins junto com outros órgãos como a Ao mesmo tempo, se modifica o túbulo contorcido distal, as células que eram cúbicas passam a
pele e o fígado, participam da ativação da vitamina D3. ser cilíndricas e aparece mais escuras, região chamada de mácula densa (regula a quantidade de
RIM água e íons no fluído tubular, ordenando as justaglomerulares a produzirem renina). Nesta região
Revestindo o rim externamente observa-se uma cápsula de tecido conjuntivo denso rico em existem também as células extraglomerulares. As células da macula densa + extraglomerulares +
fibras elásticas. Abaixo dessa cápsula distingue-se uma região externa denominada região cortical, justaglomerulares formam aparelho justa glomerular.
onde estão os corpúsculos renais, os túbulos contorcidos proximais e distais, e outra localizada As células justaglomerulares produzem a renina que é liberada na corrente sanguínea. Na
internamente, a região medular, onde está a Alça de Henle. Os rins são constituídos por unidades circulação a renina encontra o angiotensinogênio e ela converte angiotensinogênio em
denominadas néfrons. Fazem parte dos néfrons os seguintes componentes: corpúsculo renal, angiotensina I (inativa), que é novamente convertida em angiotensina II. Quem faz essa
túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal. Finalmente cada túbulo conversão é a enzima endotelial conversora (ECA). Os remédios para hipertensão têm inibidores
contorcido distal se abre para o interior dos ductos coletores, os quais não são considerados da ECA, pois a angiotensina II vai até a supra-renal e promove a liberação do hormônio
componentes do néfron. aldosterona que diminui a liberação de sódio do organismo, resultando no aumento da pressão
✓ Corpúsculo renal ou de Malpighi: formado pelo Glomérulo renal (tufo de capilares) e pela arterial. Sódio não é liberado pela urina. Quando há baixa concentração de sódio no organismo,
Cápsula de Bowman, saco epitelial invaginado que envolve o glomérulo, resultando na a renina é liberada para reter mais sódio.
formação de dois folhetos, parietal e visceral. Entre os dois folhetos encontra-se o espaço ✓ Túbulo contorcido proximal (T.C.P.): tem sua parede composta por um epitélio cúbico
urinífero ou capsular que capta o filtrado glomerular. simples, com células apresentando uma grande quantidade de microvilosidades (“Borda em
Formado por glomérulo (conjunto de capilares) + cápsula glomerular. Os capilares que formam escova”) na superfície apical. O limite entre essas células é impreciso, e o lúmen é estreito, se
glomérulo são fenestrados, têm aberturas na sua parede que realizam a filtração, além disso, comparado com o lúmen do túbulo contorcido distal.
possuem células na sua parede chamadas de podócitos (possuem corpo e prolongamentos que ✓ Alça de Henle: a alça de Henle apresenta um segmento delgado, constituída por um epitélio
abraçam os capilares e formam espaços onde ocorre também a filtração). Esse espaço onde simples pavimentoso, e um segmento espesso que apresenta o epitélio cúbico simples. A
acontece a filtração é chamado de fendas de filtração. Glomérulo: cápsula com tecido epitelial de porção delgada da alça de Henle pode ser confundida com a dos capilares, pela sua
revestimento plano simples, com duas porções: Um folheto agregado aos capilares (folheto semelhança com tal. Diferenciam-se essas duas estruturas pela presença de hemácias no
visceral) e um parietal, não sendo visualizados em microscopia óptica. O espaço entre os interior dos capilares.
folhetos é chamado espaço capsular. Então, o sangue chega nessa região através de uma artéria ✓ Túbulo contorcido distal (T.C.D.): também é revestido por epitélio cúbico simples, e
que se ramifica em capilares que filtram o sangue. A substância filtrada se encontra no espaço diferentemente do túbulo contorcido proximal, não possui a “borda em escova”, pois a parte
capsular e, na sequência passa para o túbulo contorcido proximal. apical das células do túbulo apresenta microvilos mais curtos e esparsos, apresentando desta
O glomérulo é praticamente todo constituído por um conjunto de lâminas basais (lâmina forma um lúmen mais amplo. Observa-se a mácula densa, região em que o TCD encosta-se
interna, lâmina externa e lâmina densa), chamada membrana basal glomerular. Quando essa ao corpúsculo renal do mesmo néfron, modificando a parede do túbulo neste ponto. As
membrana basal não é visualizada aparece outra estrutura chamada célula mesangial que auxilia células tornam-se cilíndricas altas, com núcleos alongados e próximos uns dos outros.
dando suporte para a região, produzindo matriz extracelular e também realiza fagocitose de ✓ Tubos coletores: podem ser encontrados tanto na região cortical quanto na medular. Seu
resíduos da filtração e tem receptores para o hormônio natriurético (produzido pelas células epitélio varia de cúbico a cilíndrico simples.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 10

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Reprodutor da Fêmea

✓ Ovário Púbere

• Revestimento: Epitélio cúbico simples


• Túnica albugínea – Conjuntivo denso
• Estroma- Conjuntivo denso. Função sustentação, Produção de esteróides,
Envolve os folículos

• Folículo – consiste em um ovócito envolvido por uma ou duas camadas de


células foliculares Chamadas células da granulosa.

• Folículo Secundário:
• Células Foliculares se dividem por mitose forma uma camada única
de células cubóides (Folículo Unilaminar)
• CAMADA GRANULOSA - Células foliculares que continuam
proliferando
• ZONA PELÚCIDA - Uma camada amorfa composta por
glicoproteína é secretada e envolve o ovócito
• ANTRO FOLICULAR - Acúmulo de líquido folicular contendo os
hormônios ovarianos.

• Corpo Lúteo:
• Secreta progesterona e estrogênio que estimula do tecido uterino
(endométrio)
• Na ausência de fecundação, ele se degenera;
• Na presença de fecundação é fundamental para manter o inicio da
prenhez.
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Sistema Reprodutor da Fêmea No infundíbulo existem fimbrias que “abraçam” o ovário para pegar o ovócito. O encontro do
O Sistema Reprodutor da fêmea (SRF) produz os ovócitos e faz a manutenção deles, é o local de espermatozoide com o ovócito ocorre na junção istmo ampola, onde ocorre a fertilização.
deposito dos espermatozoides, local da fecundação e desenvolvimento do embrião, alem de A mucosa possui dobras longitudinais, que são numerosas na ampola e elas vão se tornando
responsável pela manutenção da gestação, o SRF também sintetiza e secreta hormônios para sua menores, quanto mais próximo ao útero, ela é constituído de epitélio cilíndrico simples com
manutenção (estrógenos e progesterona, entre outros). células secretoras e células ciliadas e uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. A camada
VAGINA muscular é divida em interna (circular) e externa (longitudinal) e também tem tecido conjuntivo
A Vagina é dividida em três camadas, a Mucosa, mais interna, a Muscular e a mais externa pode frouxo entre elas, e por ultimo uma camada de tecido conjuntivo e mesotélio, chamado de
ser Serosa ou Adventícia, em nenhuma dessas camadas existem glândulas e o muco nela presente serosa.
vem da cervix. A camada mucosa é composta de epitélio pavimentoso estraificado não OVÁRIO
queratinizado, que varia em espessura dependendo da espécie e uma lâmina própria de tecido Os ovários possuem uma forma ovóide, e são responsáveis pela ovulôgenese que é a formação
conjuntivo frouxo. A camada muscular é composta de duas ou três camadas de músculo liso. do ovócito. Ele é revestido por um epitélio germinativo, que é cúbico simples, e também pela
camada de tecido conjuntivo que é chamado de Adventícia, e mais próximo do útero, essa túnica albugínea de tecido conjuntivo denso não modelado. O ovário é dividido nas zonas
camada ganha um mesotélio e então é chamada de serosa. cortical e medular.
CÉRVIX A zona cortical é a região da periferia, de tecido conjuntivo frouxo, com abundância de
Apresenta uma mucosa com epitélio cilíndrico simples, abaixo do qual são observadas glândulas fibroblastos, e onde se localizam os folículos, corpos lúteos.
cervicais, uma submucosa com plexo venoso bem desenvolvido e duas camadas de músculo na - Folículo Primordial: o ovócito está envolvido por uma camada de células achatadas,
túnica muscaular. A cérvix dilata no cio, se adapta ao pênis do macho e na maioria das espécies próximas à albugínea.
ele é o local de deposição e reserva do ejaculado. - Folículo primário: já se tem o inicio da secreção folicular e as células já estão na forma
- Na vaca, a camada muscular apresenta pregas circulares; cúbica, quando tem apenas uma camada ele é chamado de unilaminar, e quando o ovócito
- Na porca, ela é em formato de espiral, assim como o pênis do macho. está envolvido por mais de uma camada de células cúbicas ele é multilaminar. Também tem a
ÚTERO formação da zona pelúcida entre o ovócito e as células.
A parede do útero é relativamente espessa e composta de três camadas, o Endométrio, o - Folículo secundário: o ovócito está maior envolvido pela zona pelúcida e as células são
Miométrio e o Perimétrio. O Endométrio é composto de um epitélio cilíndrico simples que varia cúbicas ou cilíndricas, há inicio da formação do antro folicular, que é o espaço ocupado pelo
de acordo com o ciclo estral, estacionalidade reprodutiva e entre espécies e uma lâmina própria líquido folicular, também há a formação de tecas que se envolvem nas células granulosas, a
de tecido conjuntivo frouxo com glândulas exócrinas tubulares, no miométrio são três camadas teca externa que é formada por tecido conjuntivo fibroso e a teca interna que é altamente
de tecido muscular liso, uma perpendicular no meio de duas longitudinais, e tecido conjuntivo vascularizada e produz esteroides.
entre elas, onde se observa zona vascular. O perimétrio pode ser tanto serosa, como adventícia. - Folículo maduro ou de Graaf: são os maiores e causa saliência nos ovários, está envolto por
A adventícia é composta somente de tecido conjuntivo frouxo e normalmente está localizada zona pelúcida e várias camadas de células cúbicas, junto a ele tem a Corona Radiata que é um
próximo à bexiga, já a serosa apresenta tecido conjuntivo revestido por mesotélio. grupo de células foliculares que envolvem o ovócito e o Cumulus oophorus é o ovócito preso
Na égua, durante a gestação aparecem os Cálices Endometriais que secretam a gonadotrofina que é um aglomerado de células, na parede do folículo ou antro. Quando o Folículo Maduro
coriônica equina (ECG) que estimula a formação dos corpos lúteos acessórios, que auxiliam o se rompe forma o corpo hemorrágico e depois o corpo lúteo
corpo lúteo principal a produzir progesterona, hormônio responsável pela manutenção da - Corpo Lúteo: ou também chamado de corpo amarelo é formado por células granulosas-
gestação. Nos ruminantes os útero apresenta carúnculas, que se ligam aos cotilédones da luteínicas, é uma glândula endócrina cordonal, que secreta progesterona e estrógeno para
placenta, formando os placentomas ou placentonios. manter o ovócito, e dar inicio a gestação, caso haja ocorrido a fecundação, se não houver
TUBAS UTERINAS estimulo há regressão do corpo lúteo – formando o corpus albicans, uma cicatriz de tecido
As tubas uterinas são divididas em três porções, denominadas de istmo, ampola e infundíbulo. conjuntivo denso. Ele persiste por vários meses e é substituído pelo estroma.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 11

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Reprodutor do Macho

✓ Testículo

• Túnica albugínea (“cápsula”)


• Túbulos seminíferos
Células mióides
Espermatogônias
Células de Sertoli
Espermatócitos / Espermátides e Espermatozóides

• Interstício
Células intersticiais (de Leydig)
Tecido conjuntivo (vasos e nervos)

• Epidídimo
Cápsula
Epitélio cilíndrico simples com estereo-ílios e células basais de substituição
(pseudoestratificado)
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Sistema Reprodutor do Macho para os espermatozóides.
Os órgãos reprodutivos dos animais domésticos machos têm vários aspectos característicos. No - Espermatogênese: é um processo no qual as células germinativas entram em divisão,
carneiro reprodutor, o pênis se caracteriza por um apêndice filiforme que contém a uretra. As diferenciação, e meiose para dar origem a espermátides haplóides.
grandes dimensões das glândulas acessórias (vesículas seminais e glândulas bulbouretrais) do ✓ Mitose
varrão contribuem para o volume espantosamente grande do sêmen produzido por essa espécie. Tem a função básica é assegurar a produção de grande número de células germinais, é a primeira
O carneiro também tem os maiores testículos por unidade de peso corporal entre os animais fase mais importante da espermatogênese. As espermatogônias indiferenciadas presentes na
domésticos. O pênis do touro, do carneiro e do varrão apresenta uma flexura sigmóide que fica membrana basal dos túbulos seminíferos são denominadas células germinativas.
esticada durante a ereção e extensão do pênis. A mitose tem um número espécie específico; pois há quatro divisões no touro, coelho e carneiro,
As características mais marcantes do trato reprodutivo do cão macho são o osso peniano e a cinco no rato e quatro no homem. Ao término da divisão mitótica final no touro, por exemplo,
ausência de todas as glândulas acessórias exceto a próstata. O pênis do gato distingue-se pela terão sido formadas 16 células; estas são conhecidas como espermatócitos primários.
presença de espículas e por sua orientação posterior. Do ponto de vista quantitativo, quanto maior número de divisões mitóticas, maior número de
TESTÍCULO espermatozóides produzidos por unidade de peso dos testículos.
As gônadas do macho, os testículos, têm duas funções principais: produção de células germinais ✓ Meiose
denominadas espermatozóides que transmitem os genes do macho para o filhote e, produção de É a segunda etapa da espermatogênese e tem como função a redução do número de
andrógenos, que dão as características ao indivíduo do sexo masculino. cromossomos da célula germinal para o estado haplóide.
Parênquima testicular - consiste de túbulos seminíferos (que são os maiores componentes dos A célula-mãe (espermatogônia) é diploide: 2n2C. Ela duplica o DNA na interfase, tornando-se
testículos) e tecido intersticial. Ele é cercado por uma cápsula denominada túnica. 2n4C e então sofre duas divisões sucessivas. Nesta fase ocorre o crossing-over, resultando na troca
Os espermatozóides são produzidos através da espermatogênese dentro dos túbulos seminíferos. de material genético entre os cromossomos pareados; na metáfase, os cromossomos arranjam-se
Estes são compostos por células espermatogênicas (espermatogônia, espermatócitos e no equador da célula; na anáfase, um dos cromossomos de cada par de cromossomos-
espermátides) entremeados por células de suporte, as células de Sertoli. homólogos migra para um dos polos da célula, e, na telófase, há a citocinese. As células-filhas
Os espaço entre os túbulos seminíferos contém tecido conectivo frouxo onde se encontram contêm um conjunto cromossômico, mas cada
numerosos vasos sanguíneos e linfáticos (que são essenciais para o movimento dos hormônios e cromossomo tem duas cromátides: são 1n2C.
nutrientes para dentro e para fora do testículo), nervos, células de Leydig e células livres Na fase de zigóteno, os cromossomos homólogos pareados ocorrem, e essas células com
(fibroblastos, macrófagos, linfócitos e mastócitos). O tipo celular mais comumente encontrado cromossomos pareados são denominados espermatócitos no paquíteno. Depois da fase de
no interstício é a célula de Leydig, a qual é primariamente envolvida na secreção de andrógenos, paquiteno, uma breve fase de diplóteno se segue, na qual os cromossomos pareados
notavelmente a testosterona, assim como outros esteróides, incluindo o estrógeno. parcialmente se separam, e as células então finalizam a primeira divisão meiótica para produzir as
As várias gerações de espermatogônias, não são aleatoriamente dispostas dentro dos túbulos espermátides secundárias. Essas células entram rapidamente na segunda divisão meiótica para
seminíferos, mas são organizados em associações celulares estritamente definidas e seu gerar a espermátide haplóide arredondada. As células produzidas têm um conjunto
desenvolvimento conta com uma íntima associação com as células de Sertoli, com múltiplos cromossômico, e cada cromossomo é constituído por uma molécula de DNA: são 1n1C
tipos de espermatogônias em contato com uma única célula de Sertoli. ✓ Espermiogênese
Quando o desenvolvimento das células germinativas se completa, as espermátides maduras são É a transformação de espermátides arredondadas na complexa estrutura do espermatozóide. Ela
liberadas pelas células de Sertoli dentro do lúmen, e passam por um sistema de duto coletor, inicia-se nos túbulos seminíferos e termina no epidídimo. As espermátides, produzidas pela
conhecido como rete testes, antes de entrarem no epidídimo via dutos eferentes. segunda divisão meiótica, se diferenciam da forma celular esférica com núcleo esférico para
Durante a passagem através do epidídimo, as espermátides sofrem uma série de alterações células que tem uma cabeça aerodinâmica contendo enzimas que possibilitam a penetração do
bioquímicas para se tornarem espermatozóides móveis capazes de fertilizar. As secreções das oócito, núcleo condensado que carreia o genoma masculino, desenvolvimento da mitocôndria
glândulas acessórias (vesículas seminais, glândulas bulbouretrais e próstata) provêem nutrientes para fornecer energia e uma cauda necessária para a motilidade celular.
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Dissertação sobre:
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PRÁTICA SUPERVISIONADA
ATIVIDADE 12

Nome da Lâmina_________________________________
Coloração_______________________________________

Aula: Embriologia do Mamífero

✓ Embrião de Porco

• Emvoltórios embrionários
• Celulas trofoblásticas (sisnciciotrofoblasto)
• Tubo Neural
• Proeminência encefálica
• Ossificação Intramembranosa
• Ossificação Endocondral
• Proeminência Cardíaca
• Parênquima Hepático
• Intestino Primitivo
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Embriologia dos Mamíferos Endoderma: folheto mais interno, é o responsável pela formação dos revestimentos epiteliais
Após a fecundação, o zigoto sofre uma série de divisões mitóticas, formando várias células internos, como os presentes nas vias respiratórias e no trato gastrointestinal, glândulas da
chamadas de blastômeros. Essas células permanecem unidas até formarem uma estrutura tireóide e paratireóide, timo, fígado, pâncreas, bexiga, tímpanos e outras estruturas auditivas.
semelhante a uma amora, chamada de mórula. Uma mórula humana contém de 10 a 12 Além dos folhetos embrionários, na gastrulação de alguns indivíduos também ocorre a formação
blastômeros. do celoma - outra cavidade que servirá de depósito dos órgãos do indivíduo após o
Esse processo de sucessivas divisões celulares que o zigoto passa é chamado de segmentação, ou, desenvolvimento completo.
ainda, de clivagem. É caracterizado pelo aumento do número celular sem aumentar o volume do É na gastrulação dos cordados que é formada a notocorda, localizada no centro do embrião.
embrião. Acima da notocorda é formado, posteriormente, o tubo dorsal, que dará origem ao sistema
A mórula é formada de três a quatro dias após a fecundação. Ainda durante as clivagens, uma nervoso. Abaixo da notocorda está localizado o arquêntero, muitas vezes chamado de intestino
cavidade interna da mórula chamada de blastocele começa a ser formada para ser preenchida primitivo ou tubo digestivo primitivo.
com água. Assim que a cavidade é completamente formada, o embrião passa do estágio de Após a formação dos folhetos embrionários e das estruturas características - como notocorda e
mórula para o estágio de blástula. arquêntero -, as células do embrião passam pelo processo de diferenciação celular.
A blástula - também chamada de blastocisto - em desenvolvimentos embrionários de mamíferos Neste processo, sinalizadores são enviados e ativados nas células, de forma que elas mudem sua
placentários, é uma esfera formada de blastômeros, com interior formando uma cavidade morfologia e adquiram funções específicas. Após a diferenciação, as células podem se agrupar
preenchida por água, chamada de blastocele. O estágio de blástula é comum em todos os para formar tecidos e, a partir disso, formam os órgãos do indivíduo.
indivíduos do Reino Animal. Portanto, a partir da gastrulação, o embrião entra na fase de organogênese, onde seus órgãos são
Em mamíferos placentários, a partir do blastocisto são formados dois tipos de células: formados.
Trofoblastos: células que irão se desenvolver e gerar a placenta, importante anexo embrionário Neurulação
dos placentários; A gástrula transforma-se em nêurula por meio de processos chamados de neurulação. Estes
Embrioblastos: células que irão formar e dar continuidade no desenvolvimento do embrião. eventos coincidem com a formação das camadas germinativas, como descritas anteriormente,
Após a segmentação e o desenvolvimento da blástula (de três a quatro semanas após a com alterações da forma corpórea e com a diferenciação inicial da endoderme e da mesoderme.
fecundação), o embrião entra no estágio da gastrulação. Durante esse período, aumenta não só o A neurulação consiste na formação e no desenvolvimento da placa neural e das pregas neurais,
número de células como o volume total do embrião, que agora é chamado de gástrula. No início com a consequente formação de um tubo neuroectodérmico (tubo neural), estabelecendo o
da gastrulação, determinadas células começam a se dividir rapidamente e a migrar para próximo sistema nervoso central. A sua formação começa no final do 1º terço da prenhez, quando então
das células do pólo oposto. Essa movimentação gera uma invaginação na gástrula que formará o se encontra estruturado sob a forma de um tubo oco neuroectodérmico.
arquêntero, a cavidade que dará origem ao tubo do sistema digestório. As células do mesoblasto (cordomesoderme) estendem-se para frente, na linha mediana, desde a
Os folhetos embrionários são as primeiras células com capacidade de diferenciação que extremidade caudal da linha primitiva, originando a notocorda (Figura 5.5). Esta última tem a
aparecem no embrião. É a partir delas que os demais órgãos são formados. importante função de induzir o espessamento da ectoderme logo acima dela, formando a placa
Os animais, com exceção dos poríferos e dos cnidários - que são diblásticos -, apresentam três neural (o crescimento da placa neural se dá em direção à linha primitiva, cefalocaudalmente).
folhetos germinativos e, por isso, são chamados de triblásticos. Saliências neurais (pregas neurais) aparecem, e a parte central da placa neural aprofunda-se,
Ectoderma: folheto em contato com o meio externo e que é responsável por originar a pele, o formando o sulco neural. Este sulco continua adentrando, e as margens da placa acabam se
sistema nervoso, pelos, unhas, glândulas mamárias, retina, nariz, orelhas, células bucais e a fundindo na linha mediana.
hipófise; O tubo neural resultante envolve a neurocele, caracterizando a corda nervosa dorsal oca de todos
Mesoderma: folheto localizado entre o ectoderma e o endoderma. Forma o músculo liso, os cordados. Enquanto as pregas neurais não fundem completamente, as extremidades,
cartilagem, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e linfáticos, baço, rins, ovários, testículos e a cefálica e caudal, do tubo neural, comunicam-se com a cavidade amniótica através dos
maior parte do sistema cardiovascular; neuróporos (cefálico e caudal, respectivamente). A partir desta fase, inicia-se a organogênese.
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Dissertação sobre:

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