Charles Michel de l'Épée foi um clérigo francês que desenvolveu um método para ensinar surdos através da língua de sinais, tornando a educação acessível para pessoas surdas. Embora não fosse surdo, ele é considerado um membro importante da comunidade surda por seu trabalho pioneiro.
Charles Michel de l'Épée foi um clérigo francês que desenvolveu um método para ensinar surdos através da língua de sinais, tornando a educação acessível para pessoas surdas. Embora não fosse surdo, ele é considerado um membro importante da comunidade surda por seu trabalho pioneiro.
Charles Michel de l'Épée foi um clérigo francês que desenvolveu um método para ensinar surdos através da língua de sinais, tornando a educação acessível para pessoas surdas. Embora não fosse surdo, ele é considerado um membro importante da comunidade surda por seu trabalho pioneiro.
O clérigo francês Charles Michel de l’Épée é uma das figuras mais
destacadas da história para as pessoas surdas. Embora ele não
sofresse de deficiência auditiva, é considerado um membro ilustre dessa comunidade por ter contribuído decisivamente para o acesso dos surdos à educação pública e gratuita através do uso da língua de sinais.
Filho de uma família rica e tão inteligente que se formou em
Teologia aos 17 anos, De l’Épée desenvolveu, como pedagogo e logopedista, um método sistemático para ensinar pessoas com deficiência auditiva e um alfabeto manual, dando-lhe o nome de Língua de Sinais Francesa, que foi adaptado para a Língua de Sinais Americana
As pessoas com deficiência auditiva tinham naquela época
poucas oportunidades de subir na vida e, certamente, nenhuma facilidade. As superstições e os preconceitos ainda estavam arraigados em muitas áreas da Europa Ocidental. Por exemplo, o filósofo grego Aristóteles escreveu no ano 355 a.C. que os surdos eram incapazes de raciocinar, algo que perdurou mais de um milênio como se fosse uma verdade absoluta. Felizmente, o médico Girolama Cardano realizou, em 1500, um estudo que demonstrou que os surdos eram, sim, capazes de raciocinar. Mesmo assim, em grande parte da Europa as pessoas surdas estavam sujeitas a decretos que as proibiam de se casar, possuir bens ou, em alguns casos, de ter acesso a uma mínima e elementar educação. Só os filhos surdos de famílias ricas podiam ler e escrever. Alguns até aprenderam a falar graças a professores dedicados exclusivamente a isso, cujos métodos, considerados quase milagrosos, eram um segredo bem guardado.
Ernest Huet, chamado também de Eduard Huet, tem uma imensa
importância para a comunidade surda brasileira e para a história da Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Foram muitos os benefícios que ele proporcionou para os surdos
brasileiros. Para saber quais são eles e conhecer a história desse grande educador, confira nosso artigo. Nascido em 1822, em Paris, Ernest Huet pertencia a uma família da nobreza na França.
Por esse motivo, ele sempre teve acesso à melhor educação da
época. Ainda adolescente, Huet falava português e alemão (além do francês).
Com a idade de apenas 12 anos, Ernest teve sarampo e, devido a
essa enfermidade, acabou ficando surdo.
Mesmo depois de apresentar surdez, ele conseguiu aprender
espanhol e começou a estudar no Instituto Nacional de Surdos de Paris.
Após muitos anos de comprometimento com os estudos, Huet
conquistou a formação de professor. Depois disso, enquanto atuava na França, ele recebeu o cargo de diretor do Instituto de Surdos de Bourges.
Por conta do excelente trabalho desenvolvido, Huet obteve
grande prestígio e reconhecimento.
Em 1851, o professor Ernest Huet se casou com a alemã Catalina
Brodeke. Pelo fato de ser membro da nobreza francesa, Huet tinha o título de Conde. Por esse motivo e devido ao notável trabalho na área de educação de surdos, em 1855 Huet mudou-se para a Corte de Portugal no Brasil.
A mudança de Huet, acompanhado de sua esposa Catalina,
aconteceu graças a um convite feito pelo Imperador Dom Pedro II.
O objetivo do Imperador consistia em fundar um instituto que
atendesse as pessoas surdas no Brasil.
Outro dos objetivos do imperador era que Huet, por ter imensa experiência nessa área, aceitasse estar à frente dessa importante instituição.
Após a mudança de Ernest Huet para o Brasil, mais precisamente
para a cidade do Rio de Janeiro, ele dedicou-se ainda mais aos estudos. Em grande parte, devido à dedicação de Huet, em 1857, no dia 26 de setembro, foi fundado na cidade do Rio de Janeiro, o Imperial Instituto Nacional de Surdos-Mudos.
A maior incumbência de Ernest Huet era ensinar e aplicar a
metodologia para a educação de surdos que era adotada na Europa, sobretudo na França.
Nos primeiros anos, o instituto atendia apenas meninos. No
entanto, com o passar do tempo, as meninas também passaram a ser atendidas.
Atualmente, a escola fundada por Huet tem o nome de Instituto