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Momentos históricos que marcaram ascensão da gestão de RH na função publica em

Moçambique depois da independência e a Legislação que acompanhou as mudanças.

Com o alcance da independência nacional de Moçambique da colonização portuguesa ocorrida


em Junho de 1975, a questão da administração de pessoal seguiu uma nova lógica. A
independência representou a implantação de uma nova Administração Pública, com profundas
transformações, principalmente nas relações laborais, que passaram a ser assegurados por
funcionários moçambicanos.

O sector público tem vindo actualmente a adoptar mudanças estruturais e organizacionais a fazer
o uso de tecnologias gerências baseadas em práticas de gestão que elevam os resultados por
meio de aplicação de padrões e princípios de gestão de pessoas, baseadas no alinhamento das
estratégias organizacionais com o papel atribuído a função de RH nas organizações.

O fundamento dessa nova visão aplicada à gestão de pessoas deriva do contexto empresarial, ao
qual também são apontados como desafios da área a capacitação dos gestores para que os
mesmos actuem nesse processo.

.As transformações que tiveram início em 2001, decorrentes da implementação da reforma


administrativa e com maior incidência para os anos de 2007 momento da introdução do sistema
nacional de gestão de recursos humanos e 2009 quando ocorreu a instituição das regras para o
sistema de avaliação de desempenho, representam uma intenção de aperfeiçoamento
administrativo, centrando-se mais em mudanças de aspectos legais operacionais com tendência
de aplicação de novos padrões de gestão na componente de RH públicos.

O factor estratégico na gestão de RH surgiu na década de 1990 como conjunto das práticas de
RH que influenciam o desempenho organizacional. para alcançar a vantagem competitiva
desejada.  

Impulsionada pela necessidade de aperfeiçoamento da administração de pessoal, no ano de 1987 ocorreu a


primeira regulamentação (Decreto nº 14/87, de 20 de Maio) referente aos estatutos dos funcionários
públicos, que previa regras específicas relativas a fixação de direitos e deveres, ingresso no aparelho do
Estado, recrutamento, integração em carreiras, promoção, procedimento disciplinar e outras.
Posteriormente, no início da década de 1990, foi aprovado o Decreto nº 41/90, de 29 de Dezembro, que
visava a uniformização e racionalização das distintas denominações de funções e categorias
criadas em vários órgãos centrais na década anterior.

além de se estabelecer a organização simples dos serviços, também se mostrava importante a


criação da função pessoal tornada operacional pelo Decreto nº 40/92, de 25 de Novembro, que
introduziu um sistema que visava essencialmente garantir o estabelecimento de uma
administração eficiente de RH. Para complementar a implantação da administração de pessoal
criada em  1992 a unidade designada de Conselho Nacional da Função Pública
(CNFP),posteriormente chamada de Direcção Nacional da Função Pública (DNFP) durante os
primeiros anos da década de dois mil, que tinha como tarefa apresentar as directrizes para o
acompanhamento, avaliação individual e institucional, desenho de serviços, cargos e carreiras.

A Resolução n° 11/97), ou então, a gestão de RH era fortemente imposta pelo CNFP. Desde o
surgimento do CNFP e após a entrada em funcionamento da DNFP possibilitou a aprovação de
muita legislação que veio regular uma boa parte da administração de pessoa

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