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1 cparejo
Conteúdo ............................................................................................................................................................ 2
Introdução ......................................................................................................................................................... 4
Sobre FMS .................................................................................................................................................... 4
Definição ................................................................................................................................................... 4
Preâmbulo .................................................................................................................................................. 4
O que é FMS? ............................................................................................................................................ 5
Sobre DidaFMS ............................................................................................................................................ 9
Sobre este Manual ........................................................................................................................................ 9
Como este manual é organizado .............................................................................................................. 10
Como este manual deve ser utilizado....................................................................................................... 10
Simbologia utilizada neste manual .......................................................................................................... 10
Pré-requisitos para treinamento ............................................................................................................... 10
Segurança.................................................................................................................................................... 11
Regras gerais de segurança ...................................................................................................................... 11
Segurança com o robô ............................................................................................................................. 11
Segurança nas máquinas CNC ................................................................................................................. 12
Visão Geral do Sistema.................................................................................................................................... 13
Seus Componentes...................................................................................................................................... 13
Seu Funcionamento .................................................................................................................................... 13
Diagramas em blocos do sistema DidaFMS (SeNai Campinas) .............................................................. 14
OpenFMS......................................................................................................................................................... 14
Virtual OpenFMS Setup ............................................................................................................................ 15
Tutorial .................................................................................................................................................... 15
OpenFMS Manager ................................................................................................................................... 32
Programas Utilitários ................................................................................................................................ 33
Machine Definitions ................................................................................................................................ 33
Part Definition ......................................................................................................................................... 33
Storage Definitions .................................................................................................................................. 34
MRP ......................................................................................................................................................... 36
Device Drivers ............................................................................................................................................ 39
Modos de operação .................................................................................................................................. 39
Device Driver ACL.................................................................................................................................. 39
Device Driver CNC ................................................................................................................................. 40
Operando OpenFMS.................................................................................................................................. 41
Dentro do OpenFMS.................................................................................................................................. 44
Estrutura de diretórios.............................................................................................................................. 44
MAPI.INI ................................................................................................................................................. 44
SETUP.CIM ............................................................................................................................................ 45
SOBRE FMS
DEFINIÇÃO
Sistemas Flexíveis de Manufatura (FMS) são sistemas automatizados para a produção discreta de bens,
compostos por máquinas a comando numérico interligadas por um sistema de transporte e de
armazenamento de materiais, sob um controle computadorizado que integra todo o conjunto.
Desenvolvem-se, nesta linha de pesquisa, estudos sobre a organização e sobre métodos para
projeto/análise de FMS. Por projeto entende-se a definição das características estruturais e
comportamentais do sistema de manufatura. Por análise entende-se a avaliação quantitativa dos
parâmetros de desempenho do sistema projetado.
PREÂMBULO
No atual momento de economia globalizada, onde a competição tem se mostrado extremamente acirrada,
as avançadas tecnologias e os novos conceitos de administração e gerenciamento da atividade industrial
tem assumido um papel preponderante. A busca pela excelência total no tripé custo-qualidade-flexibilidade
abre novas fronteiras no aperfeiçoamento de métodos de produção, desenvolvimento e incorporação de
novas tecnologias de processamento, trabalho participativo, e facilidade de reconfiguração de sistemas
operacionais.
Os sistemas de manufatura tradicionais oferecem uma imbatível relação custo-qualidade, porém não é
comum oferecerem flexibilidade. Os novos padrões e atributos de competitividade sinalizam de forma
inequívoca que os sistemas de manufatura devam produzir de acordo com as conformidades e exigências do
cliente. Dentro deste conceito os sistemas flexíveis de manufatura (FMS), têm apresentado uma resposta
adequada a estas necessidades.
Nos anos 80, os Japoneses começam a consolidar o modelo de produção enxuta que vem crescendo
vertiginosamente e superando a produção em massa.
» Just-in-time;
» Engenharia simultânea;
» Tecnologia de grupo;
» Consórcio modular;
» Células de produção;
» Benchmarking.
Na indústria automobilística surge outro modelo de produção: O SRT - Sistema Reflexivo de Produção.
Combina aspectos de produção manual com alto grau de automação, isso permitiu imensa flexibilidade
tanto de produto quanto de processo, além de possibilitar uma redução da intensidade de capital. Foi criado
um grupo de trabalho cujo objetivo seria o de alcançar as seguintes metas:
» Alta produtividade;
» Alta flexibilidade;
» Alta qualidade;
» Eficiência geral;
Este objetivo possibilitaria ao trabalhador montar grande parte do automóvel. Porém, o modelo não pode
ser completamente testado em função do grupo ser formado por tradicionalistas, conservadores, radicais e
rebeldes, bem como, por algumas dificuldades encontradas por este grupo:
O sucesso do Sistema Toyota de Produção (produção enxuta) em relação à produção de pequenos lotes, foi
a eliminação total de estoques, gerados antes pela produção em massa da era Ford. Para tempos de alta
inflação ter estoque em grande volume era uma conseqüência positiva, isto é, lucro certo. Porém, para os
tempos de baixa inflação, reduzir gastos eram necessários, o que ocasionou a eliminação total de estoques.
O STP seguiu o caminho contrário desse tipo de produção, produzindo produtos em pequenos lotes, isto é,
fabricando a quantidade certa no tempo certo, fazendo com que os pedidos de emissão de fabricação,
fossem aceitos em pequenas quantidades.
O QUE É FMS?
Podemos definir os Sistemas de Manufatura Flexíveis, de uma forma geral, como sendo sistemas de
produção altamente automatizados, capacitados a produzir uma grande variedade de diferentes peças e
produtos, usando o mesmo equipamento e o mesmo sistema de controle.
Podemos ainda, e sob a mesma ótica geral, afirmar que as FMS devem apresentar ao menos três
subsistemas:
Sistema de Processamento - grupo de máquinas com comando numérico (CN) ou comando numérico
computadorizado (CNC).
Sistemas flexiveis pequenos e médios são caracterizados por um número de 2-10 máquinas NC, vários
mecanismos e um sistema de transporte. De acordo com a classificação proposta por Ranta e Tchijov, 1990
existem ainda sistemas pequenos comparados com aquele ranging de 15-30 máquinas, que são
considerados FMS grande.
Um FMS automatizado (pelo desenvolvimento de partes mecânicas) tem uma configuração básica composta
de um quadro de administradores, um degrau de planejamento da produção (PPS) que é geralmente
parcialmente automatizado, CAD, CAM e CAPP para design, manufatura e planejamento do processo,
respectivamente. O algoritmo de controle de chão de fábrica é o resultado da coordenação do
planejamento do processo para cada peça que contém o plano de produção.
Consideramos o administrador, o PPS e o agrupamento CAD, CAPP e CAD como agentes autônomos. A
coordenação, a atividade do plano PPS e dos agentes CAD/CAPP/CAM é uma tarefa para outro agente, um
ator moderador que chamamos o "Control Program Generator". O controlador do chão de fábrica pode
então ser considerado como um agente reativo completando a sociedade ou federação dos agentes. Uma
típica configuração FMS pequena e média é mostrada na figura abaixo.
Uma parte da coordenação neste experimento é um muito simples, no sentido que não propomos
esquemas para consumir tempo e complexidade tal como redes "contract" usadas em Smith, 1980 ou em
sistema HOLOS. A complexidade do sistema é reduzida pela introdução de uma hierarquia - a hierarquia do
produto - e a ação do agente mediador - o Control Program Generator.
Por exemplo, suponhamos que os sistemas já tenham um plano e que este plano para máquinas NC falha. O
Agente reativo Ag1 (o controlador) responderá pela mudança deste plano e toma como meta local manter o
sistema rodando e realocando as máquinas com falha.
Podemos identificar três camada no sistema: um composta pelo controlador, a segunda composta pelo Ag2
e a terceira composta pelo Ag3 e Ag4 mediados pelo Ag5.
O plano coordenador esta sendo desenvolvido em IF Prolog, seguindo o trabalho de [VonMartial92]. Uma
aplicação é prevista pem um sistema flexivel de três máquinas localizado na Universidade de São Pualo. O
sistema é composto estações para controle, PPS e CAD/CAM/CAPP, dois tornos mecânicos e uma máquina
de moagem, além de um centro de metrologia. O sistema de transporte é composto de um AGV e um
manipulador de viagem. Neste momento não estamos fazendo nenhuma forma de estocagem nesta célula.
O sistema experimental mencionado acima é muito simples comparado a sistemas flexíveis pequenos e
médios. Outras simplificações, principalmente na eliminação de estoques reduz a necessidade de ter uma
boa representação de dado dos algoritmos de controle. Tais algoritmos são representados em uma extensão
das Redes de Petri chamado PFS/MFG (Silva e Miyagi, 1995).
Comunicação em camadas pode também ser feito pela implementação de agentes PEER, desde que um
protocolo especial não seja necessário.
SOBRE DIDAFMS
É o ambiente ideal para instrutores transmitirem o conhecimento sobre aplicações práticas da automação
utilizando todos os conhecimentos adquiridos durante o curso, além de possibilitar o estudo de cada
componente do sistema em separado.
Um dos recursos mais importantes é a sala de criação e simulação de sistema off-line, onde o instrutor pode
fazer seus alunos criarem sistemas flexíveis virtuais com total liberdade e simulá-los verificando assim sua
lógica de funcionamento.
Uma das características fundamentas da DidaFMS é a possibilidade de utilização de, CLPs, IHMs, software
Supervisórios, máquinas e robôs industriais, o que traz mais proximidade com o mundo industrial, porém
exige de seus usuários muito mais cuidado em sua operação.
Este manual será a primeira referência para a utilização, programação e operação do sistema DidaFMS ele
deverá ser utilizado junto com os manuais OpenCIM/OpenFMS User Manual, os diversos manuais do robô
utilizado, os manuais de CLP , IHM e controladores de segurança.
Este manual foi desenvolvendo para instrutores que trabalharão diretamente com a célula de manufatura
Integrada por computador DidaFMS, deverá ser utilizado como guia de referência para operação,
manutenção e programação do sistema.
Para informações particulares de cada componente do sistema devem ser consultados o seus respectivo
manuais.
Para o total aproveitamento das informações deste manual e do treinamento ministrado, é necessário que
os participantes tenham os seguintes pré-requisitos:
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O sistema DidaFMS é complexo e composto de diversas máquinas e equipamentos com potencial perigo se
as medidas de segurança não forem respeitadas, embora o sistema possua um modernos equipamentos de
segurança, eles não agirão quando a célula não estiver em modo FMS, portanto na configuração do sistema
somente a atenção e o respeito as regras de segurança garantirão a integridade física dos usuários.
A seguir teremos informações sobre como operar cada componente da célula, contudo, recomendamos
fortemente a leitura do manual de cada equipamento referente a esse assunto e a distribuição dessas regras
aos usuários, e sua fixação nos respectivos equipamentos.
Essas regras deverão ser seguidas a todo o tempo que se operar a DidaFMS e são válidas para todos os seus
componentes:
Todos os botões de emergência devem estar em local de fácil acesso sem obstáculos ou cobertos;
Devem ser conhecidos todos os botões e chaves de liga/Desliga principalmente dos robôs e máquinas CNC;
Atenção especial quando os equipamentos estiverem em espera, pois como todo o sistema é automático,
qualquer um deles pode iniciar movimentos repentinamente;
Deve ser mantida uma distância de segurança de todo os equipamentos, mesmo que estes pareçam
inoperantes, cuidados com roupas e acessórios na operação de qualquer equipamento;
Manter a área da célula limpa e organizada, evitar deixar peças, ferramentas e objetos não utilizados na
operação em local não apropriado;
Ao desligar-se qualquer equipamento, verificar se não a risco de acidentes quando este for ligado;
Os robôs industriais devem ser manuseados com extremo cuidado e atenção, sua operação tem o maior
potencia de risco para o usuário e as regras a seguir devem se seguidas com a máxima rigidez:
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Sempre que o robô estiver em movimento o operador principal deverá estar com a mão sobre o botão de
emergência do Program Pendant ou do pedestal de IHM ou da mesa de gerenciamento da célula;
Quando o controlador estiver aberto cuidado com ferramentas e objetos deixados no seu interior;
Máximo cuidado na operação do Robô, sua construção e características industriais fazem desse
equipamento muito rápido e potente, portanto qualquer erro em sua programação ou operação
poderá resultar em ferimento ao usuário ou danos a outros equipamentos e a ele próprio.
Deve-se ler o capítulo referente a esse assunto no manual do robô utilizado para maiores detalhes.
As regras de segurança para máquinas as CNC devem ser seguidas de acordo com o manual do fabricante,
porém seguem recomendações básicas para sua operação:
Sempre utilizar óculos de proteção quando próximo das máquinas e certificar-se que todos as pessoas
próximas também utilizam
Verifique regularmente o funcionamento das placas e morsas e inspecione-as antes que começar o trabalho
com a célula.
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SEUS COMPONENTES
Os sistemas DidaFMS são compostos por basicamente seis elementos, um software de gerenciamento da
produção, um sistema de armazenagem, um robô manipulador, máquinas CNC, conjunto painel de CLP/IHM
e sistemas de segurança, porém podem varia de acordo com a configuração escolhida pela instituição de
ensino
SEU FUNCIONAMENTO
O funcionamento do Sistema DidaFMS pode ser dividido em duas partes, o seu funcionamento físico e o
lógico, no primeiro, temos a seguinte sequencia de acontecimentos:
Quando analisamos o funcionamento lógico do sistema, nos deparamos com todas as suas possibilidades de
configuração, flexibilidade de produção e recursos didáticos, mesmo utilizando equipamentos industriais.
Modo Manual: software roda sem qualquer hardware, mas o usuário emula interativamente o hardware,
através do painel de controle (device driver)
Modo Misto: Alguns componentes operam o equipamento existente, enquanto outros estão em simulação.
A simulação é baseada na informação sobre a duração prevista da operação.
Outro recurso importante do sistema é a possibilidade de operação isolada da estação, utilizando a interface
do painel de controle (Device Driver), o usuário pode operar qualquer estação ou elemento dentro de uma
estação, à partir do PC da estação de gerenciamento, através da emulação dos comandos enviados pelo PC
de gerenciamento.
Roteamento: determina a trajetória mais curta à partir da localização atual para o local de destino da peça;
Despacho: determina quais peças serão produzidas aonde e quando;
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OPENFMS
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O Virtual OpenCIM/FMS Setup é um módulo gráfico interativo para criar sistemas FMS virtuais. O
OpenCIM/FMS Setup possui os atuais elementos para a construção de uma célula CIM/FMS completa que
pode trabalhar em modo virtual ou real, ou ainda com alguns elementos em modo real e outros em modo
virtual.
TUTORIAL
Para iniciar o Virtual FMS Setup, basta localizar no menu iniciar o ícone do programa Project Manager.
Em seguida se abrirá o programa com sua tela inicial, onde se encontra o ícone CIM Explore, que dá acesso a
janela de criação de novos sistemas.
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Como exemplo está criado o sistema FMS_SENAI, que será utilizado para toda a sequencia de construção a
seguir.
Depois de aberto, aparecerá uma janela de montagem do sistema onde estão as ferramentas para
configurar todas as características do sistema a ser montado, inserindo seus componentes e
parametrizando-os.
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O OpenFMS permite que se mude os ângulos de visão com grande facilidade, graças a sua construção
tridimensional, são vários métodos para a manipulação da imagem.
Para trocar o ângulo de visão vertical, basta mover a scroll bar para cima ou para baixo;
Para trocar o ângulo de visão horizontal, basta colocar o cursor em qualquer ponto da tela, pressionar o
botão direito do mouse e move-lo para a direita ou esquerda;
Para trocar o zoom de imagem, basta colocar o cursor em qualquer ponto da tela, pressionar o botão direito
do mouse e move-lo para a cima ou baixo;
Para selecionar um novo centro de imagem, basta redirecionar a câmera usando o ícone aponta câmera no
centro do objeto;
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Depois de um planejamento prévio, onde são definidos os objetivos do sistema a ser montado, máquinas
que iram fazer parte e processos que executarão, é necessário inserir os objetos que farão parte do sistema,
neste caso será construída uma réplica do sistema real.
Para iniciar a montagem deve-se pressionar o botão inserir objeto para aparecer a lista de objetos
disponíveis no sistema.
O primeiro elemento a ser colocada é o robô, que vem acompanhado de trilho linear deslizante como
sétimo eixo de quatro metros, conforme o sistema real.
Para verificar ou alterar qualquer propriedade do robô basta da um duplo click nele e aparecerá a lista de
opções.
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A seguir, deve-se inserir os Device Divers necessários a ligação de cada máquina do sistema, neste caso
deve-se escolhe um DD para o robô, usa-se o DDACL, e dois DD para as máquinas CNC, que são os próprios
DDCNC.
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Com toda a etapa de colocação dos elementos do sistema concluída, pode-se iniciar a sua configuração, O
primeiro item a ser configurado são os ID (números identificados de cada componente do sistema), para
fazê-lo, batas acessar o menu EDIT e depois SETUP IDs, é muito importante que os IDs estejam de forma
correta, pois isso poderá acarretar problemas na execução de tarefas com o sistema real.
A seguir, deve-se iniciar a conexão entre os elementos do sistema, o primeiro passo é a verificação se o
envelope de trabalho do robô atinge todos os elementos necessários, para essa verificação, basta um duplo
click no robô e a seleção da opção SHOW ENV.
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Para conferir se as conexões estão corretas, basta um duplo click no robô e a seleção da opção SHOW
CONNECTIVITY e aparecerão as linhas que mostram as conexões realizadas.
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Iniciando as conexões das máquinas, devemos apenas conectá-las aos seus respectivos DDCNC, pois a
conexão com o robô já foi feita, basta um duplo click em cada máquina e a seleção da opção CONNECTIVITY.
O próximo passo é a configuração dos RACKS, que possuem quase as mesmas características, também
usando um duplo click, acessa-se a opção de CAPACITY, onde deve ser definido a capacidade de
armazenamento de cada Rack, neste caso usaremos 4, pois é o número de linhas do armazém real.
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A última etapa de configuração do sistema é a parametrização do Device Drivers, nesse momento, deve-se
associar os DD a WS1, que é o computador colocado no sistema como descrito na figura 20.
Depois disso basta definir as características de comunicação serial para o DD de acordo com as
características dos equipamentos que a eles serão ligados, neste caso usa-se a porta de comunicação COM4
( que é ligada a camada de integração).
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As configurações de comunicação serial para os DDCNC devem ser definidas como no exemplo abaixo.
Depois do sistema criado e parametrizado, basta salvar as alterações utilizando o ícone de salvar sistema.
O passo seguinte é a criação do grupo de trabalho do sistema construído, essa função cria um grupo de
trabalho com todos os atalhos necessários para o sistema criado.
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A seguir deve-se criar os arquivos de inicialização do DD, usando o ícone Cria Loaders.
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OPENFMS MANAGER
O programa OpenCIM/FMS Manager é o responsável por todo o gerenciamento das célula de manufatura,
na figura abaixo, a tela inicial com as janelas padrão do sistema.
O OpenFMS Manager pode operar em modo real e em modo simulação, isso será definido pela existência ou
não do hardware e para testes do sistema quando este está em desenvolvimento.
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Os programas utilitários são ferramentas para preparar a produção, eles servem de interfaces entre o
operador de sistema e o banco de dados, com eles são realizadas as definições para os processos, peças,
armazenagem e muitas outras, estão localizados no menu UTILITY PROGRAMS do OpenCIM/FMS Managem.
MACHINE DEFINITIONS
Este utilitário serve para a definição dos processos a serem realizados por cada máquina. Todas as
características dos processos e das máquinas serão acessadas através deste utilitário, as principais
configurações são:
PART DEFINITION
Este utilitário serve para a definição das peças a serem produzidas pelo sistema. Toda a programação de
produção da peça é definida por este programa.
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STORAGE DEFINITIONS
Este utilitário serve para a definição do sistema de armazenamento, ou seja com ele informa-se ao sistema
onde estão localizadas cada peça no sistema de armazenamento:
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Ao se acessar o rack que se deseja definir a ocupação, aparece a tela de definição de rack, onde se
encontram os nomes das peças que podem estar nesse rack e a quantidade a ser informada pelo operador,
é muito importante que a informação definida seja salva para se utilizada futuramente.
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MRP
Material Requirements Planning (MRP) é a ferramenta usada para calcular a necessidade de matéria prima
necessária para uma produção, é responsável pela criação de três ordens:
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Manufacturing
Purchase Order
Order
MO
PO
Aplan
Print
CIM
Order
Manager
O primeiro passo para a criação de uma ordem de produção é a definição do cliente, ou seja, seu cadastro, a
partir dessa informação pode-se associar um pedido as peças já configuradas e geram uma ordem de
produção
Depois disso deve-se configurar a ordem propriamente dita e os principais itens são:
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O passo seguinte é a criação da ordem de produção, os principais itens a serem configurados são:
É fundamenta a execução do comando para criação da ordem de produção na base de dados como indicado
na figura abaixo
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DEVICE DRIVERS
Os Device Drivers são a ligação entre o sistema de gerenciamento e os equipamentos reais da célula, eles
tem as seguintes funções:
Repassar comandos e mensagens de status durante uma produção entre os equipamentos e o openFMS
Simular equipamentos
Testar equipamentos
MODOS DE OPERAÇÃO
Os Device Drivers pode operar em modo real ou modo simulação e isso é definido no momento de sua
inicialização ou em seu arquivo de configuração.
Este DD foi desenvolvido para a comunicação entre o OpenFMS e os dispositivos comandados por
controladores de robô Intelitek, como robôs, Mesas X-Y, Leitores de código de barra e parafuzadeiras
automáticas. Através de uma porta de comunicação serial, o DDACL envia e recebe dados dos equipamentos
a ele conectados.
Como o Robô UP6 não é um dispositivo suportado pelo DDACL, é necessária a utilização de um
programa de integração cujas características serão abordadas no capítulo 4.
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Na figura acima se vê o ícone que carrega a interface de pick-and-place, que é utilizada para execução de
comando de pegar e colocar pelo robô manualmente, dando a oportunidade ao usuário de simular os
comandos que chegariam do OpenFMS Manager.
Nesta janela basta selecionar a peça que se deseja transportar, a origem e o destino e solicitar execução, os
itens Sourse Index e Destination Index são utilizados para Equipamentos que podem conter mais de uma
peça simultaneamente.
Este DD foi desenvolvido para a comunicação entre o OpenFMS e máquinas CNC, é responsável pelo
download de programas e envio de comando para as máquinas CNC.
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CNC Script Language é a linguagem usada para escrever rotinas de comandos para as máquinas CNC, com
ele pode-se enviar mensagens para as máquinas ou para outros Device drivers, utilizar variáveis, executar
programas externos, enviar mensagens para o operador e muito mais.
Maiores informações sobre CNC Language Script poderão ser encontradas no manual Intelitek
OpenCIM/FMS na pagina 9-28
OPERANDO OPENFMS
Para a operação do OpenFMS recomenda-se sempre que seja feira primeiro com o OpenFMS Manager em
modo simulação, depois em modo real e os DD em modos Simulação e só então colocar todo o sistema em
modo real.
A colocação da célula em operação pode ser muito arriscada se não forem tomadas as medidas de
segurança necessárias, para maiores informações leia o capítulo 7 atentamente.
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A janela abaixo é tela de monitoramento da produção, onde estão contidas as principais informações sobre
a execução da tarefa.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
Quando se instala o software OpenCIM/FMS em um computador ele cria uma estrutura de diretórios onde
estão contidas as suas bibliotecas, sistemas exemplo e serão colocados os novos sistema criados a partir do
OpenCIM/FMS Setup. No momento em que se cria uma novo sistema a partir do OpenCIM/FMS Setup, ele
gera a estrutura de diretórios particular desse novo sistema onde estão contidas todas as informações
referentes a este novo sistema. Abaixo segue um exemplo de arvore de diretórios criada pelo
OpenCIM/FMS:
MAPI.INI
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SETUP.CIM
O arquivo Setup.cim é o arquivo ASCII onde estão contidas todas as informações de dispositivos de sistema.
ARQUIVOS INI
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VC2_WM.DBF
O arquivo VC2_VM.DBF (Virtual Controller Series 2, Windows Messages Database File) contém os
informações sobre as mensagens utilizadas pelos OpenFMS para a comunicação entre o Manager e os
Device Drivers e os DD entre si.
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ROTEIRO DE PREPARAÇÃO
Antes de se iniciar qualquer operação com o sistema, deve-se verificar os seguintes itens:
Verificar se existe algum objeto sobre o robô ou sobre o trilho linear ou dentro de alguma máquina
Verificar se não existe nenhum objeto dentro de uma das áreas de monitoramento do Scanner Laser;
Depois da realização das verificações o sistema está pronto para ser inicializado.
ROTEIRO DE INICIALIZAÇÃO
Ligação do computadores;
Depois do computador com o login realizado, ligar o controlador do robô e as máquinas CNC;
Selecionar o modo Teach para configuração e ajustes no sistema ou modo Play para execução de uma tarefa
que requeira execução de programas
Selecionar modo FMS para execução de uma tarefa que requeira participação das máquinas CNC e ativação
do sistema de segurança, como na execução de uma produção.
Depois da realização desse procedimento, o sistema está pronto para executar uma produção.
SISTEMA EM OPERAÇÃO
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Planejamento teórico do novo sistema, com definição de suas máquinas, processos, peças e armazenagem
antes de sua elaboração;
Análise das configurações atuais e avaliação das mudanças a serem implementadas, como criação de novas
posições de robô, novos programas e alterações nos já existentes;
Criação de um backup do sistema atual para que possa ser restaurado em caso de emergência;
Criação do novo sistema Virtual CIM/FMS Setup, se for o caso, verificação do IDs de equipamentos e
conexões;
Teste da nova produção com o Manager em modo simulação para localização de erro nas definições de
processo e peças;
Teste da produção com o Manager em modo real e os Device Driver em modo simulação;
Execução da produção
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A manutenção do sistema DidaFMS deverá ocorrer de acordo com as especificações de cada fabricante de
equipamento.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
TRILHO LINEAR
LUBRIFICAÇÃO:
PERÍODO: Mensalmente se o equipamento trabalhar todos os dias (ou conforme período de trabalho).
OBS: Aplicar quantidade desejável de graxa branca em spray a base de Lítio para que não ocorra excesso de
resíduos que possam prejudicar o seu funcionamento como por exemplo: pó, areia, etc...
Patim
Período: Bimestral
Carro Móvel
Verificar se o mesmo não se encontra com folga em relação à engrenagem com a cremalheira (ajustar a
folga pela parte inferior).
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A manutenção corretiva dos equipamentos deve ser realizada por pessoal técnico do fabricante ou indicados
por ele, como representantes locais, os problemas relacionados com a integração dos diversos
equipamentos deve ser comunicado a Didatech, mesmo que o sistema esteja fora de garantia contra
defeitos de fabricação.
SUPORTE REMOTO
O sistema DidaFMS oferece suporte técnico on-line para seus usuários, ou seja a equipe de suporte técnico
poderá conectar-se ao computador gerenciador da célula FMS via Internet, usando o programa Norton
PCAnywhere, a qualquer momento.
O recurso de suporte remoto traz grandes benefícios ao usuário, já que o pode ser feito com muito mais
agilidade, dispensa longas viagens, horas ao telefone garante mais precisão, pois a equipe de suporte tem
acesso direto aos arquivos e as configurações do sistema.
Para utilizar esse recurso, basta entrar em contato com a equipe de suporte técnico por telefone ou e-mail e
agendar o horário para realização da conexão, quando chegar a hora marcada, o computador deve estar
conectado a Internet com uma senha autorizada a utilizar os protocolos PCAnywhere e o programa aberto
usando a opção conectar remoto ao host Didatech.
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