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PÁGINA 01 - CAPA
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PÁGINA 03 - ÍNDICE DO CRIAÇÃO PRÁTICA DE EQUÍDEOS.

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Índice
PÁGINA 02 – CAPA E INSTRUÇÕES DE USO e-BOOK PÁGINA 233 – EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE POTROS E EQUINOS ADULTOS

PÁGINA 03, – ÍNDICE PÁGINA 240 – DIETAS EQUINOS, MUARES E ASININOS

PÁGINA 08 – MERCADO PÁGINA 258 – DIETAS: ADAPTADAS AO INDIVÍDUO, A ATIVIDADE ESPORTIVA E AO


TREINAMENTO
PÁGINA 19 – EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DOS EQUÍDEOS/AVALIAÇÃO CAVALO ATLETA
PÁGINA 260 – PROGRAMA NUTRICIONAL ESTRATÉGICO
PÁGINA 21 – BIOENERGÉTICA E VIAS METABÓLICAS NOS EQUINOS
PÁGINA 267 – ÁGUA
PÁGINA 40 – EXIGÊNCIAS EM ENERGIA DIETÉTICA DOS CAVALOS ATLETAS

PÁGINA 55 – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS EQUINOS PÁGINA 272 – VOLUMOSOS X FIBRAS

PÁGINA 103 – MANEJO PRÁTICO DA NUTRIÇÃO DE EQUÍDEOS PÁGINA 288 – CONCENTRADOS X PROTEÍNAS X ENERGIA X MINERAIS

PÁGINA 104 – NUTROLOGIA PÁGINA 301 – SUPLEMENTOS – MINERAIS

PÁGINA 116 – FATORES DE RISCO A SAÚDE DIGESTIVA PÁGINA 304 –TREINAMENTO & NUTRIÇÃO

PÁGINA 127 – MANEJO NUTRIÇÃO POTROS E REPRODUÇÃO PÁGINA 307 – DIETAS COM PRECISÃO

PÁGINA 189 – ESTRATÉGIA ALIMENTAR DOS CAVALOS ATLETAS

PÁGINA 190 – TREINAMENTO PÁGINA 322 – PALESTRA EXTRA – “GESTÃO DE HARAS E CENTROS DE TREINAMENTO” -
ALLHORSES
PÁGINA 199 – MANEJO NUTRICIONAL PRÉ PROVA
PÁGINA 351 – PALESTRA EXTRA – “SAÚDE INSTESTINAL DO CAVALO PARA ALTA
PÁGINA 204 – MANEJO NUTRICIONAL PÓS PROVA
PERFORMANCE” - ORGANNACT
PÁGINA 208 – SUPLEMENTOS
PÁGINA 382 – PALESTRA EXTRA – “CONSTRUÇÃO DO FUTURO CAVALO ATLETA” -
PÁGINA 212 – FERRAMENTAS DE CONTROLE NUTRICIONAL PRESENCE

PÁGINA 216 – CRIAÇÃO DE CAVALOS, MUARES E ASININOS PÁGINA 398 – PALESTRA EXTRA – “ALIMENTANDO SEU CAVALO PARA O MÁXIMO
DESEMPENHO” – ROYAL HORSE
PÁGINA 229 – DIETAS POTROS
Prof. Dr. Alexandre Augusto de Oliveira Gobesso
• Médico Veterinário - Universidade Estadual de Londrina –
1988
• Mestre em Medicina Veterinária/Nutrição Animal Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia /USP – 1997
• Doutor em Zootecnia/ UNESP – Jaboticabal - 2001
• Livre Docente em Medicina Veterinária – FMVZ/USP 2009
• Professor e Orientador da Graduação e do Programa de Pós
Graduação em Nutrição e Produção Animal FMVZ/USP
• Desde 2011 Pesquisador Responsável Laboratório de
Pesquisa em Saúde Digestiva e Desempenho de Equinos
Departamento de Nutrição e Produção Animal Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia/USP Campus de
Pirassununga/SP
Profª. Drª. Chiara Albano de Araújo Oliveira.

• Formação: Mestre em Zootecnia (UFRRJ)

• Doutora em Programa de Pós Graduação em Zootecnia


• (UFRRJ)

• Professora da UFBA (Universidade Federal da Bahia),


Salvador - BA
Prof PhD. Fernando Queiróz de Almeida

• Médico veterinário, pós doutor em Medicina Esportiva


Equina;
• Responsável pelo LADEq (laboratório de Avaliação do
Desempenho de Equinos);
• Atua como professor colaborador no Curso de Instrutor
de Equitação da Escola de Equitação do Exército.
• BIOEQUI: estudos em neonatologia equina; crescimento
de potros; ensaios de metabolismo e digestão; avaliação
dietética de potros, garanhões e éguas matrizes;
metabolismo e treinamento de equinos marchadores
• Professor da UFRRJ.
Prof. Glaucio Magalhães

• Graduado em Zootecnia pela UFV - 1994.


• Pós graduado em Marketing, Inovação e Gestão de Projetos
pela FUNEC - 2006.
• Especialista em nutrição de equídeos
• Participou de todos os cargos da indústria de nutrição animal
em empresas de grande, médio e pequeno porte.
• Ampla experiência na área de Desenvolvimento de produtos e
gestão de projetos técnicos e industriais.
• Lançamento de mais de 300 produtos no mercado nacional
em todas es espécies.
MERCADO
• Zootecnista - Glaucio Magalhães – consultor GMG
1. MERCADO DOS EQUÍDEOS

Aproximadamente 19.600.000 resultados (0,48 segundos)


Família dos equídeos
• Os equídeos (do latim Equídeos) -
Perissodátilos (são ungulados com um só dedo
funcional.
• Constituem uma família de mamíferos (o grupo
inclui animais importantes para o homem como
o cavalo e o jumento, e selvagens como as
zebras.
• Atualmente esta família compreende apenas o : https://en.m.wikipedia.org/wiki/Equus_(genus)
• gênero Equus Sua importância:
• E.caballus onde se classificam o cavalo,
Na Bíblia, os equídeos são citados 174 vezes,
• E. asinus - jumento, por sua importância para o homem, há 115
• E. zebra - zebra e os registros para Cavalos; 45 para Jumentos; 9 Para
• E. mullus - muares ** Mullus (E.). as mulas e 5 para os Burros.
Evolução dos equídeos
• Evoluiu ao longo de vários milhões de anos, desde
animais florestais de pequenas dimensões até ao cavalo
moderno e seus contemporâneos do gênero Equus.
• Sujeitos à predação dos grandes carnívoros evoluíram
até o seu corpo alcançar uma forma esbelta e
extremidades longas, adquirindo desta maneira grande
velocidade de fuga. Apresentam os sentidos da visão,
do olfato e do ouvido muito desenvolvidos, o que lhes
facilita a detecção de predadores.
• Alta adaptabilidade.
• Lábio superior móvel. Dentição completa
• O regime alimentar é herbívoro.
M
Diagrama parcial do complexo do
U agronegócio cavalo.
N Fonte: MAPA
D
O

D
O

C
A
V
AL
O
Brasil: Ranking – pecuária (BR) – rebanhos 2020
https://www.ibge.gov.br/explica/producao-agropecuaria/

Segundo Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM)


2020, realizada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho equino
do Brasil cresceu 1,9% em 2020, comparado
com os dados do ano anterior, somando
5.962.126 milhões de cabeças de cavalos.
• Em 2017, a estimativa foi de que esse mercado
movimentou mais de R$16 bilhões envolvendo toda a
cadeia do universo equestre nacional.
• 600.000 empregos diretos e, aproximadamente,
3.000.000 de empregos indiretos.
• Comparativamente, a indústria equina é mais lucrativa
que a indústria de suínos (com PIB de R$ 14,7 bilhões)
e que a indústria de feijão (com PIB de R$ 8,4 bilhões).
O setor movimenta tanto dinheiro por causa de uma
série de fatores, como: funcionários capacitados,
medicamentos, ração, caminhões para frete,
veterinários, treinadores para os animais competidores e
assim por diante.
• Com grande representatividade no cenário do Agronegócio nacional, o
Mangalarga Marchador é a maior raça criada no Brasil e possui plantel de
645 mil animais. A raça alimenta 40 mil postos de trabalho diretos e gera
cera de 200 mil empregos indiretos no campo.

• Alpakatha vende quarto de milha e fatura r$ 12 milhões em leilão maio


2022

• Fusaichi Pegasus - Vendido em 2000 por $64 milhões, este cavalo


ganhou seis das suas nove corridas, ganhando quase $2 milhões durante a
sua carreira.

• Os cavalos que estão em condições de serem convocados para provas


mundiais valem, no mínimo, 1 milhão de euros, o que equivale a mais de
R$ 3 milhões. “E não é o que vai ganhar a olimpíada não”, alerta o instrutor
de equitação e juiz internacional, Luiz Fernando Monzon “O que ganhar vai
valer uns R$ 5 ou R$ 6 milhões”.

• Criação de muares (burros e mulas) cresce no mercado brasileiro; animal


de elite chega a custar R$ 500 mil.
Dados coletados na internet dia 13-08-2022, variadas fontes.
Brasil:
Distribuição da tropa por atividade econômica, em
31/12/2006
Asininos e muares
Há tempos a PPM deixou de pesquisar os efetivos
de asininos e muares, espécies de importância
notória para o setor, haja vista a existência de
grandes entidades de controle e fomento desses
animais e das atividades que os envolvem.

O Brasil tem hoje mais de 34,1 mil jumentos Pêga e


muares registrados na Associação Brasileira dos
Criadores da raça (ABCJPÊGA).
Fonte: Buscar Rural 26/01/2022

https://sidra.ibge.gov.br/tabela/73#resultado
ALTOS E BAIXOS
• COVID
• A Carne Fraca, impactou o setor de carnes. Num
pais no qual 3,9 milhões de cavalos são de
trabalho;
• Lava Jato, haras e planteis de cavalos eram e são
de propriedade de empresas envolvidas na
operação, ou de pessoas ligadas a ela. Houve
liquidação de criatórios e algumas baixas, mas não
o suficiente para apagar o bom desempenho do
restante da equinocultura. Fonte : foto Rede Bandeirantes:
veiculado dia 13 -08-2022
• HOJE = CUSTO INSUMOS
EXIGÊNCIA NUTRICIONAL
DOS
EQUÍDEOS/AVALIAÇÃO
CAVALO ATLETA
Importância da adequação das exigências / avaliação do
cavalo / cavaleiro ao contexto real de trabalho para alta
performance do cavalo atleta

Prof. DSc. Fernando Queiroz de Almeida – UFRRJ


Roteiro
• Bioenergética e vias metabólicas nos equinos
• Exigências em energia dietética dos cavalos atletas
• Avaliação do desempenho dos equinos
ENERGIA

Energia dietética

Energia química Energia mecânica

Calor
CONCEITOS DE ENERGIA
Energia Bruta (EB)
- Energia Fecal

Energia Digestível (ED)


- Energia Urinária
- Produção de Gases

Energia Metabolizável (EM)


- Incremento Calórico

Energia Líquida (EL)

Energia de mantença Energia de produção


Modalidades Esportivas
Seleção e adaptação
Modalidades Esportivas
• Corridas - PSI, QM, Árabe e Trotadores
• Resistência - Árabe, MM, Crioula e Mestiços
• Concurso Hípico - Hanoveriana, BH
• Adestramento Clássico
• Concurso Completo de Equitação (CCE)
• Provas de Rédeas, Laço, Baliza, etc.
• Pólo
CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO – RIO PAN 2007
CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO – RIO PAN 2007
TIPOS DE FIBRA MUSCULAR

• Tipo I: contração lenta

• Tipo IIA e IIX: contração rápida

• Tipo IIAX
Músculo glúteo médio
A e C) imuno-histoquímica com anticorpos mononucleados para fibras lentas;
B e D) imuno-histoquímica com anticorpos mononucleados para cadeia de miosina
tipo IIA.

Serrano AL, Rivero JLL. Miosin heavy chain profile of equine gluteus medius muscle following draught-
exercise training and detraining. J Muscle Res Cell Motil 21: 235-245, 2000
ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO

•Hipertrofia das fibras musculares


•Aumento da proporção de determinado tipo de fibras
•Aumento da atividade das enzimas oxidativas
•Aumento da densidade mitocondrial
•Aumento da densidade capilar
•Aumento da atividade da enzima AMP desaminase
LINDNER et al.(2003)
ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO

•Aumento moderado do conteúdo de glicogênio


intramuscular
•Aumento do número de transportadores de glicose na
membrana
•Aumento do número de transportadores de ácidos
graxos livres na membrana
•Melhoria no transporte iônico através de membrana
•Aumento da capacidade de tamponamento do músculo
LINDNER et al.(2003)
Energia para Atividades
Esportivas
Capacidade total de trabalho
ATP
CP
Fontes
Glicogênico Ácido lático
energéticas Muscular Glicogênio
dos equinos +
Anaeróbico
Ácidos graxos
Corpos cetônicos
atletas +
Aeróbico
10’ 1h

Tempo de Exercício

Sprint Galope Trote/Steeple Cross Enduro


65 km/h 60 km/h 45 km/h 33 km/h 12 - 18 km/h
BIOENERGÉTICA

Vias metabólicas
Fosfatos de alta energia
• Adenosina trifosfato – ATP
• Doador universal de energia
ATP + H2O ADP + PI + H+ + ENERGIA
ATPase
BIOENERGÉTICA

Vias metabólicas

Creatina fosfato – Sistema ATP-CP


• Método mais simples

CP + ADP ATP + C
Creatina Quinase
BIOENERGÉTICA

Vias metabólicas

Glicólise – produção anaeróbia de ATP


• Sem envolvimento de O2
• Transfere energia da glicose para ligações Pi
ao ADP

Glicogênio + 3 ADP Lactato + 2H+ + 3 ATP


BIOENERGÉTICA

Vias metabólicas
Produção Aeróbia de ATP
• Presença de O2 – fosforilação oxidativa
• Ocorre no interior da mitocôndria
• Ciclo de Krebs e cadeia transportadora de elétrons
(1) Glicose + 6 O2 + 36 ADP 6 CO2 + 6 H2O + 32 ATP

(2) Palmitato + 23 O2 + 130 ADP 16 CO2 + 16 H2O + 130 ATP


Estimativa da contribuição relativa (%) das diferentes fontes
energéticas para várias atividades equinas
FOSFATO GLICÓLISE METABOLISMO
PROVA
CREATINA ANAERÓBICA AERÓBICO
Prova de tambor 95 4 1

Prova Quarto de Milha 400m 80 18 2

Prova PSI 1000 m 25 70 5

Prova PSI 1600 m 10 80 10


Prova PSI 2400 m 5 70 25
Prova de salto 15 65 20
Pólo 5 50 45
CCE 10 40 50
Enduro 1 5 94
Lazer e exibição de equitação 1 2 97
(Lewis, 2000)
Tempo estimado de exaustão das reservas de energia
corpórea correlacionada com o VO2max. (500kg PV)
Reserva corpórea total Exercício
(kJ)
60%VO2 max.+ 90%VO2 max.++ 120%VO2 max+++

ATP 38 3,3s 1,8s 1,1s

CP 188 16,3s 9,0s 5,7s

Glicogênio 75.300 109min 60min 38min

Gordura 640.000 15,4h 8,5h -

+ Enduro ++ CCE +++ Corrida (1600 m)


McMiken (1993)
Roteiro
• Bioenergética e vias metabólicas nos equinos
• Exigências em energia dietética dos cavalos atletas
• Avaliação do desempenho dos equinos
Exigências Nutricionais
• Idade • Cavaleiro
• Raça • Umidade relativa
• Sexo • Temperatura ambiente
• Temperamento • Programa de treinamento
• Estado nutricional
NRC (1989)
Exigências de Energia Digestível (Mcal/dia)
Eqüinos adultos em mantença - NRC (2007) x NRC (1989)
PV Adulto Mínima Média Elevada NRC
(kg) (30,3 kcal/kgPV) (33,3 kcal/kgPV) (36,3 kcal/kgPV) (1989)

200 6,1 6,7 7,3 7,4

400 12,1 13,3 14,5 13,3

500 15,2 16,7 18,2 16,4

600 18,2 20,0 21,8 19,4

800 24,2 26,6 29,0 22,9


NRC (2007)
Energia para Atividade Física

• Consumo de oxigênio dos eqüinos durante o exercício foi


mensurado como estimativa do gasto de energia
01 Litro de O2 utilizado = 4,86 kcal
• COENEN (2005) sumarizou dados de consumo de oxigênio
de 87 estudos e desenvolveu a equação:

Utilização O2 (ml O2 /kg PV/min) = 0,0019 x (FC) 2,0653


(R2 = 0,90)
Estimativa da utilização de O2 e Energia Líquida
Equinos em várias taxas de frequência cardíaca
Utilização de
Utilização de O2 Utilização de O2
FC (bpm) Energia
(ml O2/kg PV/min)a (litros/min)b
(kcal/min)

60 9 5,0 24

90 21 11,6 56

120 37 20,4 99

150 59 32,5 158

180 86 47,3 230


a Coenen (2005)
NRC (2007)
b Peso total de 550 kg (500 kg cavalo + 50 kg) carga)
Atividade física semanal dos eqüinos
Categoria FC Média Descrição
1-3 h/sem: 40% passo, 50% trote e 10%
Leve 80 bpm
canter

3-5 h/sem: 30% passo, 55% trote, 10%


Moderada 90 bpm
canter, 5% salto de baixa intensidade

4-5 h/sem: 20% passo, 50% trote, 15%


Intensa 110 bpm
canter, 15% galope, salto
Diversos: desde 1 h/sem em trabalho
110-150
Muito Intensa de alta velocidade a 6-12h/sem em
bpm
trabalho lento
Energia para Atividade Física

Energia Digestível (ED = Mcal/dia)


• Leve: cavalgada, início de programas de treinamento, exposições
(ocasional)
ED = (0,0333 PV) X 1,20

• Moderada: Escola de equitação, cavalgadas, início de programa de


treinamento, exposições (freqüente), trabalho em fazendas, pólo
ED = (0,0333 PV) X 1,40
NRC (2007)
Energia para Atividade Física

• Intenso: Trabalho em fazendas, pólo, exposições (freqüente, eventos


extenuantes), CCE – nível baixo a médio, treinamento de corrida
(estágio médio)

ED = (0,0333 PV) X 1,60

• Muito intenso: corridas (Quarto de Milha, PSI, Trotatores, Enduro),


CCE elite
ED = (0,0333 PV) X 1,90
NRC (2007)
Exigências de Energia digestível (Mcal/dia)
Peso vivo (PV)
400 kg 500 kg 600 kg
Categoria NRC NRC NRC NRC NRC NRC
1989 2007 1989 2007 1989 2007
Mantença 13,4 13,3 16,4 16,7 19,4 20,0
Leve 16,8 16,0 20,5 20,0 24,3 24,0
Moderado 20,1 18,6 24,6 23,3 29,1 28,0
Intenso 26,8 21,3 32,8 26,6 38,8 32,0
Muito Intenso - 27,6 - 34,5 - 41,4
NRC (2007)
Exigências Energéticas para Atividade Física (Equino - 500 Kg PV)
Atividade Exigência de Energia Digestível (Mcal)

Mantença 16,40 16,40 16,40 16,40 16,40 16,40

4 h passo 1,00

1 h trote curto 2,75

1 h trote alongado / galope curto 6,15

4 h trote curto 11,00

1 h galope alongado ou salto 11,35

1 h trabalho intenso 19,35

Total 17,40 19,15 22,65 27,40 27,75 35,35

Percentual acima da mantença +6% +17% +38% +67% +69% +118%


Fonte: FRAPE (1998)
• GUARIENTI et al. (2006)

• Eqüinos do CCE - EsEqEx


455,5 kg PV e 5,3 anos de idade
• Demanda energética - 33,15 Mcal ED/dia
(Treinamento e competição)
Partição da energia dietética em relação às proporções entre
volumoso e concentrado e o efeito da adição de óleo na
dieta
Energia Feno Feno:Concentrado Feno:Concentrado:Óleo
(Mj/Kg) (100 %) (50:50) (45:45:10)
EB 15,6 16,3 18,5
ED 8,0 9,8 12,0
EM 7,5 9,3 11,6
ELm* 5,4 7,1 9,3

*Energia líquida de mantença (HARRIS & HARRIS, 2000)


Escore Corporal Ótimo
Modalidade Escore Corporal
Adestramento 6–8
Enduro 4–5
CCE 4–5
Pólo 4–5
Salto 5–7
PSI 5–7
Trotadores 4–6
Roteiro
• Bioenergética e vias metabólicas nos equinos
• Exigências em energia dietética dos cavalos atletas
• Avaliação do desempenho dos equinos
Testes de Avaliação Física
Avaliação da capacidade atlética
• Avaliação do potencial competitivo

• Avaliação da capacidade competitiva atual

• Avaliação da eficácia do treinamento


Testes de Avaliação Física
Mensuração de parâmetros
fisiológicos e metabólicos

Condição atlética dos equinos


Uma importante vantagem à disposição dos treinadores de atletas humanos é a

transmissão das idéias e das “sensações” do atleta ao treinador


TESTE DE AVALIAÇÃO FÍSICA

TESTE EM ESTEIRA
Vantagens:
- Velocidade padronizada
- Temperatura e umidade controlada
- Superfície sem irregularidades
- Facilidade de acesso ao equino
Desvantagens:
- Movimento de ar
- Superfície de solo
- Influência do cavaleiro

59
TESTE A CAMPO
Vantagens:
-Temperatura, umidade e movimento do
ar
- Tipo de superfície
- Influência do cavaleiro
TESTE A CAMPO
Desvantagens:
-Dificuldade de padronização dos
testes
-Dificuldade de acesso ao equino
Testes Físicos de Exercício

Fase preparatória 1. Padrão de exercício progressivo


Instrumentação
2. Alta intensidade e rápida
Protocolo aceleração
de exercício
3. Baixa intensidade e longa
Monitoramento duração
Após o exercício
METODOLOGIA
METODOLOGIA
Esteira para equinos
Modelo de teste Incremental em esteira (LADEq UFRRJ/EsEqEx)
Velocidade Tempo Inclinação Andadura
Fases do teste
(m/s) (minuto) (graus)

Aquecimento 1,7 1 0° Passo

Aquecimento 1,7 2 4° Passo

Aquecimento 4,0 5 4° Trote

1° Galope 6,0 1 4° Galope

2° Galope 7,0 1 4° Galope

3° Galope 8,0 1 4° Galope

4° Galope 9,0 1 4° Galope

5° Galope 10,0 1 4° Galope

Recuperação 1,7 15 0° Passo


METODOLOGIA

Santiago (2009)
67
METODOLOGIA
Hemograma
• Hematócrito, [hemoglobina],
leucócitos totais, granulócitos,
monócitos e linfócitos
• Coletas sanguíneas
• Basal
• 15 segundos finais de cada minuto de
galope
• 15 e 30 minutos , 1 e 2 horas
METODOLOGIA

Hemogasometria

• pH sanguíneo, concentrações
parciais de O2 e CO2
• concentrações dos íons HCO3,
Na+, K+ e Ca2+

69
Santiago (2009)
Principais Parâmetros de Avaliação
• FREQUÊNCIA CARDÍACA:
Capacidade e função cardiovascular
Frequencímetro
FREQUÊNCIA CARDÍACA
• Aumento linear com o aumento da velocidade do exercício
Frequência Cardíaca em Teste Padrão de Exercício
Incremental
250 221
218 220
204
200 184
250
FC (bpm) 155
150 135

Frequência cardíaca (bpm)


200
111
93
150
101
100
100

50 36
50

0 0
0 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 4 4 4 6 6 8 9 10 11 1 2 3 4 5 15 30
0 1,8 4,0 6,0 8,0 9,0 10,0 11,0 1min 3min 5min
Velocidade (m.s-1) Pós-exercício
FREQUÊNCIA CARDÍACA

• Exercício de
diferentes
velocidades com
mesma duração

(Boffi, 2007)
FREQUÊNCIA CARDÍACA

• Exercício de igual
velocidade e diferente
duração
(Boffi, 2007)
Precursor de Glicose
Geração Oxidativa
de Energia

• LACTATO SANGUÍNEO
LACTATO SANGUÍNEO
Exercício de diferentes velocidades com mesma duração

(Boffi, 2007)
LACTATO SANGUÍNEO
Exercício de igual velocidade e diferente duração

(Boffi, 2007)
LACTATO SANGUÍNEO

Determinação do limiar de lactato:


• Correlacionado com a velocidade
• Utilização mais frequente

• Velocidade em concentração fixa de lactato (VL4 )


• Limiar anaeróbico individual (LAI)
• Ponto de lactato mínimo (Lacmin)
TESTE DE AVALIAÇÃO
TESTE INCREMENTAL A CAMPO (I.C.)
Etapa: Velocidade Duração Andamento
(m/s) (minutos)
Repouso 0,0 - -
Aquecimento 1,7 4 Passo
Aquecimento 4,0 6 Trote
1ª etapa 5,0 1 Galope
Recuperação 1 1,7 3 Passo
2 ª etapa 7,0 1 Galope
Recuperação 2 1,7 3 Passo
3 ª etapa 8,0 1 Galope
Recuperação 3 1,7 3 Passo
4 ª etapa 10,0 1 Galope
Recuperação 4 1,7 10 Passo
Repouso 0,0 - -
Coleta de amostra sanguínea

Recuperação
Animais preparados para o teste

Animais realizando galope.


TESTE DE AVALIAÇÃO
Equação exponencial do animal Hermes obtida no
Teste Incremental a Campo
TESTE DE AVALIAÇÃO
TESTE INCREMENTAL EM ESTEIRA(I.E.)
Etapa Velocidade Duração Inclinação Andamento
(m/s) (minutos)
Repouso 0,0 - - -
Aquecimento 1,7 6 0° Passo
Aquecimento 4,0 2 0° Trote
Aquecimento 4,0 2 4° Trote
1º Galope 5,0 1 4° Galope
2º Galope 6,0 1 4° Galope
3º Galope 7,0 1 4° Galope
4º Galope 8,0 1 4° Galope
5º Galope 9,0 1 4° Galope
6º Galope 10,0 1 4° Galope
Recuperação 4,0 4 0° Trote
Recuperação 1,7 6 0° Passo
Recuperação --- 10 - Passo (c/ guia)
Animal preparado para teste

Animal realizando teste em esteira


Coleta de amostra durante o teste

Recuperação ao passo após o teste


TESTE DE AVALIAÇÃO
Equação exponencial do animal Hermes obtida no
Teste Incremental em Esteira
TESTE DE AVALIAÇÃO
Etapa Velocidade Duração Andamento
(m/s) (minutos)
TESTE Repouso - - -
LACMIN A Aquecimento 1,7 6 Passo

CAMPO Aquecimento 4,0 4 Trote


Sprint 12,0 2 Galope franco
(L.C.)
Recuperação 4,0 3 Passo
1 ª etapa 5,0 3 Galope
2 ª etapa 6,0 3 Galope
3 ª etapa 7,0 3 Galope
4 ª etapa 8,0 3 Galope
Recuperação 4,0 4 Trote
Recuperação 1,7 6 Passo
Recuperação - 10 Passo (c/ guia)
TESTE DE AVALIAÇÃO
Equação exponencial do animal Hermes obtida no
Teste Lacmin a Campo
TESTE DE AVALIAÇÃO
Etapa Velocidade Duração Inclinação
(m/s) (minutos)
TESTE Repouso - - -
Aquecimento 1,7 6 0°
LACMIN EM Aquecimento 4,0 2 0°
ESTEIRA Aquecimento 4,0 2 4°
(L.E.) Sprint 12,0 2 4°
Recuperação 4,0 3 4°
Incremento 1 5,0 3 4°
Incremento 2 6,0 3 4°
Incremento 3 7,0 3 4°
Incremento 4 8,0 3 4°
Recuperação 4,0 4 0°
Recuperação 1,7 6 0°
Recuperação Passo (c/ guia) -
TESTE DE AVALIAÇÃO
Equação exponencial do animal Hermes obtida no
Teste Lacmin em Esteira
Consumo Máximo de Oxigênio

Máscara Espirométrica
Avaliação da VO2

freqüência
VCO2
cardíaca (HR), HR
do consumo de
O2 (VO2),
da produção de VE
O2 (VCO2) e do
volume
respiratório
(VE) (Cortex®)
R

FR
Avaliação da
freqüência
respiratória (FR),
do volume tidal
(VT), VE

do volume minuto VT

(VE) e do
quociente
respiratório (R)
(Cortex®)
Consumo Máximo de Oxigênio
• Melhor forma de julgar a expressão da capacidade aeróbia.

• Permite avaliar o metabolismo aeróbico total do organismo

• Indica a quantidade de oxigênio que consome um


indivíduo em determinado momento
Consumo Máximo de Oxigênio
• O consumo de oxigênio tem alta correlação positiva com o
aumento da velocidade

• VO2máx- platô na VO2 com o aumento da velocidade

• Alta VO2máx em equino atleta= maior capacidade de


carreamento de oxigênio, devido a elevado débito cardíaco
e alta concentração de hemoglobina
Consumo Máximo de Oxigênio
Testes de Avaliação Física
QUESTÕES
• O condicionamento físico do equino mudou com o
treinamento?
• O equino está preparado para a próxima prova?
• Como está o cavalo A em relação ao cavalo B?
• A avaliação do condicionamento ajuda no treinamento de
equinos?
• O equino com baixo desempenho tem alguma doença?
TREINAMENTO DIETA
ADEQUADO BALANCEADA

VELOCIDADE
RESISTÊNCIA
Laboratório de Avaliação do
Desempenho de Equinos

Laboratório de
Pesquisas em Saúde
Equina

falmeida@ufrrj.br
almeidafq@yahoo.com.br
Centro Nacional de Hipismo
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Rodovia BR 465, km 07
23890-000 Seropédica, RJ
www.ufrrj.br
Nutrologia
• Ciência da nutrição; estudo dos alimentos e de sua utilização em. dietas e terapias.
• Diagnosticar e tratar as doenças nutricionais recorrendo à solicitação e avaliação de exames
diagnósticos, quando necessário;
• Identificar possíveis “erros” alimentares, manejo, que estejam contribuindo para o quadro nutricional
do equídeo.
• Quais são as substâncias benéficas e maléficas presentes nos alimentos
• A ingestão do nutriente não assegura o seu aproveitamento pelo organismo
• Que o comportamento alimentar – como a distribuição dos alimentos ao longo do dia e intervalos
entre as refeições – assim como escolhas alimentares, influenciam os mecanismos regulatórios
endógenos;
• Propor mudanças de hábitos dietéticos, que possam contribuir para a prevenção e tratamento de
doenças, e, naturalmente, evitar a recorrência de quadros previamente tratados;
• Enfatizar a necessidade de acompanhamento sistemático do estado nutricional através de uma
avaliação periódica para permitir, inclusive, o diagnóstico precoce de possíveis desequilíbrios
nutricionais

104
Qual é a realidade da
nutrição clinica equina?
Nutricionistas X Nutrologistas: O que o Cavalo precisa?

105
Relação com o manejo
nutricional
Evolução da Alimentação do cavalo

106
Histórico do “Objetivo” da
Alimentação
• Aparência – Obesidade
• Alfafa + Aveia
• Amido
• Qualidade do casco

107
108
Histórico do “Objetivo” da
Alimentação
• Desempenho – “Vitória a qualquer preço”
• Amido – Cuidado apenas com a ração
• Suplementos ergogênicos – “O cavalo de uma corrida”
• Cólica
• Laminite
• Síndromes Metabólicas
• Carreira esportiva muito curta

109
110
Histórico do “Objetivo” da
Alimentação
• Reflexão sobre a Saúde Digestiva

• Observação e respeito ao comportamento natural

• Importância do Volumoso

• Uso de óleo

• Pré e Probióticos

• Nutrigenômica

111
112
Microbioma
• Compartimentação
• Todos segmentos tem população microbiana ativa
• Diferentes funções

• Diferenças no mesmo Compartimento


• Lúmen (fermentação)
• Mucosa (proteção)

• Evolução com a Idade

• Impacto da Dieta
• Amido
• Óleo

113
114
Para Pensar ........
• Dietas processadas com óleo ou melaço .....

• Aplicação de antibióticos ampla ação em qualquer ferimento ou


corrimento nasal.....

• Tratamento “preventivo” com antibióticos em cirurgias...

• Agressivo tratamento antibiótico em diarreias de potros....

• Lavagem estomacal quadros de cólica.....

115
FATORES DE RISCO A
SAÚDE DIGESTIVA
Aspectos Práticos
117
Comportamento Alimentar
• Necessidade variação alimentos
• Conceito do coletivo
• Dominância
• Ansiedade
• Gastrite
• Obstrução esofágica
• Obesidade X Desnutrição
• Síndromes metabólicas

118
119
Nutrientes Essências
• Manutenção Fisiológica
• Água
• Eletrólitos
• Energia
• Proteína
• Vitaminas
• Óleos essenciais

• Imunidade
• Fertilidade
• Crescimento – DOD, Síndromes metabólicas
• Desempenho
• Mais lesões ortopédicas ???

120
Consumo de Água e Alimentação

121
122
Formulação
• Apenas atender exigências ????
• Qualidade Volumoso
• Relação Concentrado X Volumoso
• Fontes Energia
• Volumoso
• Superfibras
• Gordura
• Amido
• Melaço
• Relação Nutrientes
• Energia X Proteína
• Ca X P
• Zn X Cu

123
Tentativa Inadequada

Dieta Balanceada Excesso de Energia

60 80
70
50
Quantidades

Quantidade
60
40 50
30 40
30
20
20
10 10
0 0

E Pt Ca P Zn Cu E Pt Ca P Zn Cu
Nutrientes Nutriente

124
Sistema de Fornecimento
• Volumoso
• “Baixa importância”
• Baixa qualidade
• Coletivo
• Micotoxinas

• Concentrado
• Alta quantidade
• Efeitos “Colaterais”
• “Aceitabilidade”
• Intervalo exercício

125
Controle de Qualidade
• Micotoxinas

• Fatores anti-nutricionais

• “Contaminantes”

• Ingredientes “Milagrosos”

126
Alimentação de Garanhões,
Éguas Doadoras e
Receptoras
Tópicos
• Nutrição - Reprodução
• Exigência garanhões – clima Brasil (NRC???)
• Exigência éguas
• Doadoras x Receptoras
• Esporte
• Paridas
• Custo x Resultado
• Nutrientes essenciais adaptação às novas condições
• Suplementos disponíveis

129
Conceito
A reprodução é considerada uma função fisiológica elitista,
quaisquer que sejam as origens dos distúrbios que afetem os
demais sistemas corporais, em geral, terão potenciais efeitos
sobre a reprodução.
RICKETTS (2005)

130
QUANTO PODEMOS CONTROLAR ?

• COMO ACONTECE NA NATUREZA?

• NA PASTAGEM?

• NA COCHEIRA?

131
Influencia do Ambiente
• Qualidade Pastagem
• Estação Ano
• Maturidade Planta
• Qualidade Solo

• Forragem Conservada - ?
• Qualidade
• Maturidade
• Influência

132
Minerais
• Importância consolidada

• Disponibilidade Mineral

• Sistema de fornecimento
• Qualidade volumoso

• Quelatos/orgânicos

133
Idade
• Características envelhecimento
• Locomoção - Dor

• Mastigação

• Digestão e Absorção

• Metabolismo Hepático

• Função Renal

134
GARANHÕES
Definição Individual

135
A exigência nutricional basicamente é de manutenção,
difere pouco do equino adulto
O aumento de energia exigida pelo ato reprodutivo em si é
pequeno

MAS.....

136
• Comportamento Reprodutivo

• Temperamento

• Freqüência de cobertura,

• Condições Climáticas
• Sudorese
• Geração de Calor

GARANHÃO  ATLETA

137
A dieta deve ser aumentada para fornecer energia suficiente
para manter o garanhão com o peso e a condição desejados.
Aumento médio de 25% acima das necessidades de manutenção
pode ser necessário.
ROONEY (2000)

138
Exigências Nutricionais – garanhões 500 kg (NRC 2007)

Garanhões
Fora da Estação Estação
DE (Kcal) 18,2 21,8
PB (g) 720 789
Lys (g) 31,0 33,9
Vit A (kIU) 15,0 22,5
Vit E (IU) 500 800
Ca (g) 20,0 30,0
P (g) 14,0 18,0
Mg (g) 7,5 9,5
K (g) 25,0 28,5
Na (g) 10,0 13,9
Cl (g) 40,0 46,6

139
Éguas
Doadoras, Criação, Esporte

140
141
Segundo Blanchard et al. (2003), a adequada nutrição
da égua reprodutora melhora a fertilidade e promove o
crescimento normal e vigoroso do feto em desenvolvimento.

As éguas gestantes devem ser mantidas em bom


escore de condição corporal – de 6 a 7, baseado na tabela
de escore corporal proposto por Henneke et al. (1983).

142
Por outro lado, as éguas não devem ser
obesas, estando este fator associado ao nascimento
de potros fracos e pequenos.
BLANCHARD et al, (2003)

A obesidade também pode contribuir com


deformidades angulares dos membros de potros e
reduzidas taxas de concepção.
ROONEY (2000)

143
A necessidade de energia digestível para as
éguas durante os oito primeiros meses de gestação
são as mesmas da manutenção e aumentam
gradualmente durante o período final de gestação.

A nutrição adicional durante os últimos três


meses é necessária porque 60 – 65% do crescimento
fetal ocorrem neste período.

BLANCHARD et al. (2003)

144
FONTE: LEWIS (2000)

145
Por outro lado, no NRC (2007), pode ser observada
diferença nas necessidades de energia digestível e
minerais a partir do 5º mês de gestação.

146
O período de amamentação, fase em que o crescimento dos
potros é rápido e com exigências nutricionais relativamente
elevadas, é um dos mais importantes na vida do animal.

O leite da égua é pobre em proteína, gordura e energia bruta,


rico em lactose, diferenciando-se da maioria das outras espécies
domésticas.
SANTOS & ZANINE (2006)

147
Doreau et al. (1991), comparando a produção de leite de
éguas da raça Bretão, alimentadas com dietas contendo,
respectivamente, 12% e 14% de proteína bruta, observaram que
as éguas alimentadas com a dieta de maior valor protéico
produziram até 3,0 kg a mais de leite que as éguas alimentadas
com a dieta de menor valor proteico.

148
Éguas
Receptoras

149
Um dos maiores riscos do sucesso do programa de transferência de embriões
está na alimentação das éguas receptoras, negligenciada pela grande maioria dos
criadores, os quais acreditam que estes animais, por serem descarte de outros plantéis,
ou de baixo valor zootécnico, não devem ser bem tratados.

É importante pensar que a égua sem a devida alimentação, terá maior dificuldade
em ciclar adequadamente, originará um produto de baixa qualidade, além de comprometer
a futura lactação.

LOSINNO & ALVARENGA, 2006

150
É necessário que as éguas estejam em bom escore
corporal, sem balanço energético negativo.

As éguas receptoras gestantes devem ser tratadas como


prioridade, principalmente no primeiro trimestre de gestação, o qual
é o período crítico no reconhecimento materno do embrião.
LOSINNO & ALVARENGA, 2006

151
 Custo x Resultado

 Nutrientes essenciais
 Adaptação às novas condições

 Anabolismo X Catabolismo

 Receptoras  Potros menores ?

152
153
Conclusões

• GENÉTICA  ALIMENTAÇÃO SANIDADE

• Biotecnologia – Consolidar Resultados

• Suplementação – Casos específicos

154
Universidade de São Paulo
Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia
Laboratório de Pesquisa em Saúde Digestiva e
Desempenho de Equinos
Pirassununga/SP

Aspectos da Alimentação de Potros

Prof. Dr. Alexandre Augusto de Oliveira Gobesso


gobesso.fmvz@usp.br

155
156
Resultado da Criação - Potros
• Fatores Genéticos

• Fatores Ambientais – Nutricionais

• Fatores Nutricionais

157
FASE I

GESTAÇÃO

158
159
Importância da Nutrição na Gestação
• Compensar a queda de apetite momentos antes do parto
• Restrição espaço abdominal
• Promover produção leiteira - colostro
• Estimular o desenvolvimento fetal
• Ativar a produção de imunoglobulinas
• Dependência dietética - vacinas
• Fecundação pós parto
• Capacidade recuperação - função
• Epigenética
• Estímulo da produção de Hormônio do Crescimento
• Potros sem desenvolvimento adequado

160
Exigências da Égua (500 kg)
Crescimento do Feto Energia Proteína
1º - 8º mês 40% 16,4 Mcal 820 g/dia
9º - 11º mês 60%
3 primeiros meses 28,3 Mcal 1,427 kg
de lactação
Exigências do Potro
Energia
Primeiros dias 6000 kcal/ dia
1º mês 8500 kcal/ dia
14 meses 18000 kcal/ dia
Ganho de 13% do peso durante a gestação, sendo 10% na fase final.
Necessidade de 792 kcal/ kg de leite produzido.

161
Mineralização
Requerimentos de cálcio e fósforo em Bovinos e Equinos
Baseado em peso adulto de 500 kg
Categoria Cálcio (g/dia) Fósforo (g/dia)
Touros 20 19
Garanhões 25 18
Vaca 1/3 final gestação 25 18
Égua 1/3 final gestação 35 27
Vacas em lactação 28 22
Éguas em lactação 35 27
Bezerros em crescimento 19 18
Potros em crescimento 36 20
Adaptado do NR of Beef Cattle(3) e do NR of
Horses(4)

162
Problemas da Superalimentação
• Dificuldades no parto: ruptura de artérias e bloqueio da saída do feto

• Retenção de placenta e metrite

• Nascimento de potro frágil (anóxia)

• Perda do consumo voluntário de alimento no início da lactação

• Cuidado com o acúmulo de gordura

• Tamanho do feto.

163
164
165
FASE II

NEONATO

166
167
Crescimento Aproximado dos Potros de Raças Leves
Idade Ganho de Peso Crescimento
Nascimento Peso ao nascer 60 - 70% da altura de
10 % do peso da égua cernelha de um animal adulto
1º mês 1500 - 1800 g/ dia
2º mês 1200 - 1300 g/ dia
6 meses 750 g/ dia
24 meses 95 % de sua altura máxima
60 meses Crescimento final máximo

168
169
Colostro
• 1o leite (2 horas após parto)
• 3 a 5 dias pós parto
•  imunoglobulinas
•  albuminas
• 5 a 10 dias pós parto
•  lipídeos
•  lactose
•  albuminas
• 10 dias pós parto  leite normal

170
171
Características Anatômicas e
Fisiológicas
• Mastigação – pré molares 6 meses

• Digestão enzimática

• Contribuição microbiana
• Estomago
• Intestino grosso e apêndices

• Capacidade de ingestão

172
173
Produção de Leite

Produção de leite Total


3 primeiros meses 3 % PV 10 a 15 kg de
4º e 6º mês 2 % PV leite/ dia
Mangalarga/ QM/ Campolina/ PSI 17 litros/ dia
Bretão/ Percheron 25 litros/ dia

174
175
Fatores que determinam a taxa de
crescimento dos potros
• Capacidade genética
• Consumo de nutrientes – formulação e fornecimento
• Qualidade da dieta
• Balanço de aminoácidos
• Proporção energia/nutrientes
• Balanço mineral - adubação
• Fatores ambientais
• Temperatura/umidade - sombreamento
• Doenças
• parasitsmo

176
177
178
Concentrado (0 - 5 meses)
Níveis de Garantia:
- Umidade (Max.) 13,0%
- Proteína Bruta (Min.) 20,0%
- Extrato Etéreo (Min.) 5,0%
- Matéria Fibrosa (Max.) 10,0%
- Matéria Mineral (Max.) 12,0%
- Cálcio (Max.) 2,0%
- Fósforo (Min.) 0,5%

179
180
Um Problema Chamado Receptora?

• Custo

• Fator de risco no sucesso da implantação de um programa de


reprodução

• Negligência no manejo nutricional

• Alta exigência e grande importância.

181
Desenvolvimento Ponderal

182
183
Desmame

184
Ração (6 – 18 meses)

Níveis de Garantia:
- Umidade (Max.) 13,0%
- Proteína Bruta (Min.) 14,0%
- Extrato Etéreo (Min.) 2,0%
- Matéria Fibrosa (Max.) 20,0%
- Matéria Mineral (Max.) 13,0%
- Cálcio (Max.) 1,5%
- Fósforo (Min.) 0,5%

185
Ração (Acima de 18 meses)

Níveis de Garantia:
- Umidade (Max.) 13,0%
- Proteína Bruta (Min.) 14,0%
- Extrato Etéreo (Min.) 4,0%
- Matéria Fibrosa (Max.) 10,0%
- Matéria Mineral (Max.) 10,0%
- Cálcio (Max.) 1,0%
- Fósforo (Min.) 0,45%

186
Sucesso - Longevidade

• Dependente da Criação
• Genética

• Alimentação – lesões articulares BCAA’s

• Manejo

• Ganho compensatório - Sobrecarga

• Avaliação Individual

187
188
ESTRATÉGIA ALIMENTAR
CAVALOS ATLETAS
Definição do Esforço
Treinamento - Antes
Competição - Durante
Recuperação - Depois
Condicionamento
• Respostas Adaptativas
• Tecidos moles – 4 a 8 semanas
• Tecidos menos vascularizados – 6 a 12 meses

• Trabalho Aeróbico - Esforço Submáximo


Objetivo
• Flexibilidade

• Resistência muscular localizada


• Movimento – várias vezes – com qualidade

• Velocidade de Reação

• Resistência aeróbica

• Equilíbrio (habilidade motora)


Fotos Luciano Inácio
Cuidados
• Programa de condicionamento é individual

• Evitar "over training" - excesso de treinamento


ou Síndrome de Sobretreinamento (SST)
Acompanhamento
• Avaliação de baixo desempenho e perda de desempenho
• falta de aptidão ou de habilidade nata
• treinamento insuficiente ou inadequado
• participação em competições impróprias à sua aptidão
• disfunções fisiológicas
• fatores ligados à psique
• Avaliação do potencial de desempenho
• condições de manejo alimentar
• sanidade do cavalo
• rigoroso exame clínico
Manejo Nutricional
• Consumo de água
• Qualidade e disponibilidade

• Volumoso constante – livre ingestão


• Piquete – vantagens fisiológicas e “psicológicas”
• Baia – consumo foragem “verde” ou feno

• Alimento Multiparticulado
• Fibra + concentrado
• Adaptação sistema competição
Manejo Nutricional
• Fontes Dietéticas Energia via Aeróbica
• Qualidade volumoso – “super fibras”

• Estímulo fermentação microbiana

• Gordura – Altas velocidades


• Dependência glicogênio

• Proteína alta qualidade


Manejo Alimentar
• Disponibilidade complexo mineral

• Suplementos – Indivídual

• Feno de alfafa – excesso crônico cálcio


• Alterações frequência cardíaca
Competição
Manejo Alimentação
• Água – Recuperação da Hidratação
• Suplementos
• Estabilização metabólica
• Antiácidos*
• Vitaminas Complexo B – recuperação energia
• Aminoácidos

• Carboidratos – Alimento Multiparticulado


• Movimentação intestinal
• Combate a “depressão”
Manejo Alimentar
• Consumo volumoso
• Ideal – feno de gramínea
• Leguminosa – mais palatável/Ca/Tampão

• Probiótico – levedura
• Recuperação população microbiana

• Estabelecimento de Rotina
203
RECUPERAÇÃO
Manejo Nutricional
• Recuperação Glicogênio Muscular
• Redução Metabolismo
• Retorno gradual a dietética treinamento
• Acompanha evolução trabalho
• Suplementos
• Aminoácidos
• Eletrólitos
• Antioxidantes
• Probióticos
• B C A A’s
SUPLEMENTOS
Suplementos

• Desequilíbrio - Necessidade

• Resultados Divergentes

• Ativos – Efeitos Colaterais

208
Pré-Requisitos para Suplementação

• Manejo Nutricional
• Formulação de Dieta
• Qualidade Fibra
• Energia
• Proteína
• Minerais
• Sistema de Fornecimento

• Programa de Treinamento

• Avaliação de Desempenho
Considerações Iniciais

• Tirocínio:

• Ajuste Fino

• Individualismo

• Conhecimento técnico
Informações Importantes

• O uso de suplementos nutricionais é imprescindível para


criação e utilização no esporte de cavalos de alto desempenho.

• O conhecimento das respostas a suplementação nutricional é


limitada e a maioria das informações é limitada a pesquisas
com cobaias e humanos.
FERRAMENTAS
Mecanismos de Avaliação

212
Escore de Condição Corporal

213
Avaliação de Bem-Estar
• Comportamento - Estereotipias

• Na Criação
• Índices de Fertilidade
• Curva de Crescimento
• Ocorrência de Doenças

• No Esporte
• Desempenho
• Ocorrência de Doenças
• Longevidade

214
Laboratório de Pesquisa em Saúde Digestiva e Desempenho de Equinos

Prof. Alexandre Gobesso


Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Universidade de São Paulo
gobesso.fmvz@usp.br
(19) 997292929

215
DIA 25 DIETAS
Prof. Glaucio Magalhães
Profª DSc. Chiara Albano A Oliveira
PRINCÍPIO BÁSICO

A performance dos equídeos (equinos,


muares e asinino) está intimamente
relacionado com o programa nutricional
estratégico no criatório.
AVALIAÇÃO DA DIETA
CRIAÇÃO DE
CAVALOS, MUARES E ASININOS
Criar equídeos de alta performance é um desafio
para criatórios no mundo todo
Além da genética e do treinamento, boa parte do
sucesso da criação está
relacionada ao controle zootécnico
e à nutrição do potro
DESENVOLVIMENTO
PONDERAL
POTROS – DA GESTAÇÃO
ATÉ AS PISTAS
CONTROLE ZOOTÉCNICO DE POTROS
Nome:
Função:

Receptora: Batucada Nº:

Trabalho Medidas

Data Trabalho Frequencia Duração Objetivo Peao Data Idade Cern A.Gar C,Gar L.Gar C.Cab
00/01/00 Nasc
29/02/00 2 115 116 37 31 44
30/04/00 4 118 120 39 34 46
30/06/00 6 125 126 40 35 49
30/08/00 8 130 131 43 39 52
30/10/00 10 132 132 43 39 50
30/12/00 12 134 135 46 42 54
31/03/01 15 142 141 51 49 57
30/06/01 18 140 141 49 48 56
29/09/01 21 141 140 50 48 51
30/12/01 24 145 144 50 50 60
31/03/02 27 143 142 51 50 58
30/06/02 30 no
30/12/02 36 no
30/12/03 48 no
29/12/04 60 no

Correçao de aprumo

Data Coreções executadas Data Coreções executadas

Vermifugação Vacinação Medicação\Observação

Data Vermifugo Data Vermifugo Data Vermifugo Data vacina Data vacina
POTROS – DA GESTAÇÃO ATÉ AS PISTAS

ALTURA POTROS CHJR DESMAMA PONDERAL POTROS CHJR DESMAMA

145 300

280
140 NN DATTY
NN DATTY 260

135 240

220
NN
130 NN NEGRITA
NEGRITA 200

180
125
160 NN LADY
NN LADY

120 140

120
115 KENTUCK KENTUCK
100
abr mai jun abr mai jun
POTROS – DA GESTAÇÃO ATÉ AS PISTAS
A. padrão
P. padrão
Idade (m)

A. real
P. real
CONTROLE DE DESENVOLVIMENTO PONDERAL
0 36 0 70 0 DA RAÇA MANGALARGA MACHADOR - MACHO ADULTO
1 63 0 80 0
2 90 0 89 0 Depto Técnico GMG
3 117 0 97 0 HARAS:
4 144 0 104 0 Grau sangue N© do Animal

5 168 0 111 0
2-jan-14
6 192 0 117 0 Nome do Animal Registro Data Nac.

7 210 0 120 0
PAI MÃE
ADEQUAÇÃO EM
8 228 0 123 0
9 246 0 126 0
CADA LINHAGEM
M ANEJO
10 264 0 128 0

11 282 0 130 0 IDADE PESO ALTURA RAÇÃO IDADE PESO ALTURA RAÇÃO OBS.
DATA OBS. DATA
12 300 0 132 0 dias kg cm kg/dia dias kg cm kg/dia
13 315 0 133 0 02-jan-14 0 0,500 -41641
14 330 0 134 0 -41641 0,500 -41641
15 345 0 135 0 -41641 0,500 -41641
16 360 345 136 0 -41641 0,500 -41641
17 375 0 137 138 -41641 0,500 29-jul-14 208 345 138
18 390 0 138 0 -41641 0,500 -41641
19 402 0 139 0 -41641 0,500 -41641
20 414 0 140 0 -41641 0,500 -41641
21 426 0 141 0 -41641 0,500 -41641
22 438 0 142 0 -41641 0,500 -41641
23 450 0 143 0 -41641 0,500 -41641
24 462 450 144 144 -41641 0,500 -41641 144
25 465 450 147 147 IDEAL ADULTO 450 144
PARÂMETROS DE CRESCIMENTO – RAÇAS EQUINAS
Tabela. Peso Vivo (PV) e altura na cernelha (AC), % adulto
IDADE
Raças
8 meses 12 meses 18 meses
PV (%) AC (%) PV AC PV AC
PURO SANGUE
46 84 66 90 80 95
INGLÊS

PURO SANGUE ÁRABE 46 84 66 91 80 95

QUARTO DE MILHA 44 84 66 91 80 95

PÔNEI SHETLAND 52 86 73 94 83 97

PERCHERON 40 79 59 89 74 92
DIETAS POTROS
CRIAÇÃO DE POTROS

• Manejo de potros - objetivos

• Menor incidência de problemas nos locomotores

• Maior longevidade

• Maximização do potencial GENÉTICO


NUTRIÇÃO DE POTROS
• Crescimento – Fonte proteica com aminoácidos essenciais
balanceados, energia e minerais

• Quanto mais acelerada é a taxa de crescimento


• mais crítico é o balanceamento e mais rápido erros nutricionais
aparecem (Ralston, 2009)

• Nutrição da égua no terço final da gestação – fator crítico


(Staniar, 20013; Lawrence, 2013)
• Energia e Suplementação mineral (relação Ca:P)
NUTRIENTES PARA O CRESCIMENTO
• Proteína
• Aminoácidos - Lisina / Treonina

• Qualidade é mais importante que a quantidade

• Minerais - Cálcio / Fósforo / Cobre / Zinco

• Alta concentração de amido em dietas de potros


desmamados não é necessária - dietas < 30% [amido]
EXIGÊNCIA PB E ED EM POTROS (500KG) (NRC, 2007)

Categoria animal ED Mcal PB g PB:ED Lys g

4 meses 13,3 669 50,3 28,9


6 meses 15,5 676 43,6 29,1
12 meses 18,8 846 45,0 36,4
18 meses 19,2 799 41,6 34,4
Em atividade leve 22,1 853 38,6 36,7
Em atividade moderada 25,0 906 36,2 39,0
24 meses 18,7 770 41,2 33,1
Em atividade leve 21,8 829 38,0 35,7
Em atividade moderada 24,8 888 35,8 38,2
Em atividade intensa 27,7 969 34,9 41,7
Em atividade muito intensa 32,5 1091 32,5 46,9
EXIGÊNCIA DE MINERAIS EM POTROS
PESO ADULTO (400 kg)

Idade CRESCIMENTO MODERADO

Ca P Cu Zn
(g) (g) (mg) (mg)

4 MESES 27 17 34 150

6 MESES 27 20 50 222

12 MESES 24 17 60 265

18 MESES 22 15 67 297

24 MESES 20 13 74 328
(NRC, 2007)
Exigência PB e ED em éguas (500Kg)
Categoria animal ED Mcal PB (g) PB:ED Lys (g)
Equino em mantença 16,7 630 37,7 27,1
Éguas gestantes
5 meses de gestação 17,1 685 40,0 29,5
7 meses de gestação 17,9 729 40,7 31,3
Terço final da gestação 21,4 893 41,7 38,4
Éguas em lactação

1º mês 31,7 1535 48,4 84,8


2º mês 31,7 1530 48,2 84,4
3º mês 30,6 1468 47,9 80,3
4º mês 29,4 1398 47,5 75,7
6º mês 27,2 1265 46,5 66,9 (NRC, 2007)

NRC 2007
Exigência Ca:P em éguas (500 kg)
Categoria animal Ca (g) P (g) Ca:P
Equino em mantença 20 14 0,70
Éguas gestantes
5 meses de gestação 20 14 0,70
7 meses de gestação 28 20 0,71
Terço final da gestação 36 26 0,72
Éguas em lactação

1º mês 59 38 0,64
2º mês 59 38 0,64
3º mês 56 36 0,64
4º mês 42 26 0,61
6º mês 37 23 0,62
(NRC, 2007)
EXIGÊNCIAS DE ENERGIA DIGESTÍVEL (MCAL/DIA)
Equinos adultos em mantença - NRC (2007) x NRC (1989)

PV Adulto Mínima Média Elevada NRC


(kg) (30,3 kcal/kgPV) (33,3 kcal/kgPV) (36,3 kcal/kgPV) (1989)

200 6,1 6,7 7,3 7,4

400 12,1 13,3 14,5 13,3

500 15,2 16,7 18,2 16,4

600 18,2 20,0 21,8 19,4

800 24,2 26,6 29,0 22,9


Exigência de PB (g/dia) equinos adultos
Peso Vivo (PV)
Categoria 400 kg 500 kg 600kg
Mantença 504 630 756
Trabalho Leve 559 699 839
Trabalho Moderado 614 768 921
Trabalho Intenso 689 862 1034
Trabalho Muito Intenso 804 1004 1205
FONTE: NRC (2007)
EXIGÊNCIAS DE ENERGIA DIGESTÍVEL (MCAL/DIA)
Equinos adultos em atividade física

Categoria
do exercício 400 kg 500 kg 600 kg

Mantença 13,3 16,7 20,0


Leve 16,0 20,0 24,0
Moderado 18,6 23,3 28,0
Intenso 21,3 26,6 32,0
Muito Intenso 27,6 34,5 41,4
(NRC, 2007)
DIA 25 –DIETAS MUARES ASININOS E
EQUINOS
Trato digestório dos jumentos e muares
• Anatomicamente similares aos equinos

Particularidades:
• Digestibilidade: MS, FDN e FDA
• Tempo de retenção (ceco e cólon)
• Produção de AGV / kg de MS
(Cuddeford et al.,
1995)
Estudos de nutrição - Muares
• Nutricionalmente
• Muares devem ser tratadas como jumentos
• Eficiência digestiva dos jumentos

• Indicações:
• Alimentação concentrada
• suplementar ao volumoso => trabalho e provas
• Alimentos com baixos teores de
carboidratos não estruturais
• Ricos em fibras

(Smith & Burden, 2013)


Estudos de nutrição - Digestibilidade
• Ingestão / Digestibilidade / taxa de passagem...

• Cuddeford et al. (1995)


• Pearson (2005) => [1991, 1996, 2000, 2001...]

• Pearson et al (2001) => jumentos e pôneis (espécies e dietas)


• Menor ingestão MS -> jumentos
• Maior digestibilidade -> Proteína, energia e fibra (FDN e FDA)
• Maior tempo médio de retenção da digesta -> jumentos
Alfafa Palha aveia

Pearson et al (2001)
2018
Estudos de nutrição
Menezes (2017) => Dietas: Alta fibra e Alto óleo x Alto amido e
açúcar
Equinos e asininos
• Alta fibra e óleo => promissoras para ambas as espécies
• Asininos -> maior CDFDN
• Alto açúcar e amido => maiores níveis glicêmicos e insulinêmicos
para ambas as espécies
Exigências nutricionais
• Ainda não definidas

• Exigências => NRC de equinos (2007)


• Trabalho = Mantença dos equinos
• Escore corporal / peso
• Clima
Recomendações
• Consumo: 1,3 a 1,7% do PV
• Palha de cevada ou milho, feno ou pasto
(The Donkey Sanctuary; Smith & Pearson, 2005)
• 70 a 75% dieta: palha, pasto / feno de baixa qualidade

• Menor exigência de energia


Smith & Burden (2013) = 50 a 75%
NRC (2007) = 75%
Burden & Thiemann (2015) < 2 Mcal/kg MS

• Baixa exigência de proteína <7%


• Vitaminas e minerais = equinos mantença
Exigência de energia digestível de jumentos e muares em mantença

Peso Vivo (kg) Energia Digestível (Mcal/dia)

150 2,9 – 3,4


Equino 150kg
175 4,1 ED mantença
4,5 a 5,5 Mcal/dia
200 4,5
225 5,3 64%

250 5,7
(Smith & Burden, 2013)
Muares e Jumentos: trabalho e competição

Manejo => energia na dieta


• Volumoso de qualidade
• feno
• Concentrado
• Ração
• Suplemento mineral
• Água
• Oportunidade de pastejo
• Hiperlipemia menos comum
• Resistência insulínica => obesidade
Manejo alimentar: muares e jumentos

• Recomendações extrapoladas da nutrição equina


• Pode resultar em superestimativa das necessidades nutricionais

• Utilização de co-produtos
• Cuidados => Ca:P

• Dietas
• <15% carboidratos não estruturais (CNE)
• >20% fibra => alta fibra
FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL

• Avaliação do estado nutricional

• Pesagem: Fita ou balança

• Escore Corporal - Observação visual e palpação


Controle pela fita
• Fórmula para determinar o
peso do cavalo com fita
métrica:
PESO (kg) =(4.3PT)+(3AC)-785
• PT = perímetro torácico em
cm
• AC = Altura da cernelha em
cm

Fonte: Royal Horse


Escore
corporal
de equinos
Escore corporal
asininos e muares

Jumento obeso, Escore 5.


(The-clinical-companion-of-the-donkey, 2018)
Exigência - Atividade Física
• Modalidade • ENERGIA
• Duração do exercício
• PROTEÍNA
• Intensidade do exercício
• MINERAIS
• VITAMINAS
• Raça, aptidão física
• ÁGUA
• Treinamento
DIETAS: Adaptadas ao indivíduo, a atividade esportiva e ao treinamento
Longas cavalgadas e frequêntes
Concurso de marcha – equinos e muares
Adestramento / Hipismo
Polo
Enduro
Vaquejada
Três tambores
Baliza
Paleteada x freio de ouro
Corrida
CCE

Fotos arquivo pessoal GMG e Google fotos.


ALIMENTOS
Dieta = 24 horas

TRATADOR/ ZOOTECNISTA/
TREINADOR NUTRIÇÃO & SAÚDE VETERINÁRIO
& AMBIENTE
CONSUMO g

CAVALO CAVALEIRO
MUARES AMAZONA

CONDICIONAMENTO

OBJETIVO = CUSTO X BENEFÍCIO


PROGRAMA NUTRICIONAL ESTRATÉGICO
PDCA
• Definição do cavalo | cavaleiro | instalações;
• Objetivos cronológicos e metas atingíveis – PROVA ALVO;
• Plano de trabalho evolutivo;
• Adequação das necessidades iniciais/plano sanitário;
• Alimentos disponíveis – análises e fichas técnicas;
• Plano de manejo alimentar | DIETA;
• Avaliações indicadores fisiológicos - semanais ou quinzenais.
• ACERTOS TRABALHO/DIETA.
Pontos importantes da dieta:
1. Objetivos – Plano estratégico de competições - custos
2. Avaliar condições do equídeo em questão
a. Histórico do cavalo – conhecer o animal
i. Comportamento/Atitudes
ii. Bem estar / saúde
iii. Preferências ( alimentares e manejo) Foto:
b. Condição sanitária / ortopédica -– CONTROLE SANÍTÁRIO
https://equinenutritionnerd.com/
c. Peso / escore corporal/nutrição atual – CONTROLE ZOOTÉCNICO
3. Avaliar pessoas – conhecer as pessoas que lidam com o animal
1. Tratador
2. Treinador/cavaleiro ou amazona
4. Avaliar alimentos disponíveis quantidade / qualidade – conhecer os alimentos
a. Volumosos – análise bromatológica
b. Concentrados – indicações do fornecedor
c. Suplementos minerais e aditivos - necessidade
5. Adequação dieta/manejo alimentar/plano de trabalho diário/competições
a. Binômio “DIETA-EXERCÍCIO”.
b. Manejo alimentar
PARTICULARIDADES
Raça do animal Temperamento,
raças pesadas possuem animais com temperamento mais
melhor conversão nervoso possuem necessidades
alimentar que raças mais maiores que animais mais calmos.
leves.

Clima
Digestibilidade da MS pode influenciar entre 10 a 20 % a
varia de indivíduo para necessidade energética e de água;
indivíduo e pode chegar Altitude aumenta o transporte de
até 20% de diferença. oxigênio pelo sangue.

Ralston, (1997).
PARTICULARIDADES
Baia ou pastagem, animais Histórico de vida
estabulados têm restrição no depois de várias tentativas
fornecimento de volumoso, o sem sucesso o cavalo pode
que pode aumentar as memorizar.
necessidades de concentrado.

Estado Geral (peso e escore corporal)


Quando muito magro deve-se superestimar suas necessidades até
ele obter o peso ideal.
Acima do peso, ele deve emagrecer até o peso ideal e suas
necessidades devem ser novamente estimadas, portanto o controle
de peso do cavalo é imprescindível a sua performance atlética.
Ralston, (1997).
Princípios nutricionais básicos da DIETA PARA EQUINOS/MUARES

Dieta = Volumoso + Concentrado + Minerais + Água


1,0 - 1,5* 1,0 - 1,5 50,0 30 - 80
Dieta = % + Kg + Gr + Litros
Peso 100 Kg de peso Cab. Cab.
* Para Feno
**Para capim “in natura”
3,0 - 4,0 % do peso
Sistema de Fornecimento avaliação do
consumo
CAVALO COME É GRAMAS DE
ALIMENTO, E NÃO VOLUME

Relação entre Concentrado X Volumoso


% Concentrado

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Manutenção 1/3 final Crescimento
Trabalho leve gestação Lactação
2/3 gestação Trabalho pesado

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

% Volumoso
Conceitos básicos em Nutrição
• ÁGUA
• MILHO
INGREDIENTES • FARELOS
DE UMA DIETA • FENOS
• CAPINS
• MINERAIS
• ALIMENTOS FUNCIONAIS

• ÁGUA
• CARBOIDRATOS
NUTRIENTES • GORDURAS
DOS INGREDIENTES • PROTEÍNAS
• MINERAIS
• VITAMINAS
• OUTROS - ADITIVOS

DIETA=CONSUMO DE INGREDIENTES POR UM PERÍODO DE 24 HORAS


Dieta dos equídeos - água
NUTRIENTE E ALIMENTO
ÁGUA
A água é o nutriente mais crítico para todos os
cavalos no dia da competição (ECKER;
LINDINGER, 1994; LEWIS, 1995; RALSTON,
1997), nos treinamentos e manutenção de todas
as atividades fisiológicas do cavalo.

Exercícios prolongados (2 horas ou mais) - 3 – 6% de


perdas (Andrews et al, 1994, 1996; ECKER & LINDINGER,
1994; RIDGWAY, 1994);
8-10% em perdas de fluido podem ameaçar a vida (LEWIS,
1995; RIDGWAY, 1994);
NUTRIENTE E ALIMENTO
ÁGUA
Perda de peso em eqüinos em competição
Evento Perda de Peso (Kg) 1
Galope 4,5 a 7,3
Corrida – 1.600 m 5,5 a 15
Cross – 3 horas 11 a 45
Enduro – 80 km 30 a 50
1
Água - 90% da perda de peso
Fonte: NRC (1989)
NUTRIENTE E ALIMENTO
ÁGUA
A ingestão de água voluntária pelos cavalos em exercício é
Exigência de água
altamente (litros/kg
variável. MSpode
O consumo consumida)
variar de 9 a 33 litros/dia
(DALHORN et al, 1994).
(Eqüino – 500 Kg PV)

Atividade Física
Mantença Leve Moderada Intensa
3 3a4 4a6 7 a 10
Fonte: NRC (1989), FRAPE (1998)
A estimulação de maior ingestão de água
antes de uma competição é benéfica?
Estudos revelaram que cavalos que obtiveram uma oferta
de feno à vontade na noite anterior a competição ingeriram
mais água do que os animais que tiveram a quantidade
limitada de feno e concentrado (DANIELSON et al, 1995).
VOLUMOSO

Avaliar
nutrientes

*Cuidado
com
nutrientes
na Matéria
seca.

**********
** ÁGUA
NUTRIENTE
FIBRA BRUTA

A qualidade da fibra depende


da idade do vegetal na
extracão ou crescimento
vegetativo.
Exigências de Fibra
• Importância:
• Funcionamento adequado do trato digestório
• Fonte de nutrientes (AGV)
• Manutenção do hábito alimentar normal
• Fonte de água e eletrólitos
Exigências de Fibra
• A quantidade de fibra dependerá:
• Nível da exigência nutricional.
• Qualidade da fibra.
• Capacidade de ingestão de matéria seca.
• Tipo de exercício.
Exigências de Fibra
NRC (1989): 16 a 20% de FB na dieta total
• Hintz & Cymbaluk (1994): 0,4kg de feno ou 0,12kg
FB/100KgPV.
• 20% de FDN ou 12% FDA na dieta total
• NRC (2007): dietas com no mínimo 1%PV/kgMS forragem/cabeça/dia
• Relação Amido:FDN de 1:1 (dietas com no máximo
de 2g amido/KgPV/refeição)
Exigências de Fibra
Atualmente as necessidades de fibra das dietas dos equinos
consideram:
• Utilização de óleos.
• “Super fibra” (subprodutos como: polpa seca
das indústrias de produtos de origem
vegetal, casca de soja, parte aérea da
mandioca).
Capim VELHO = BUCHA
alto teor lignina e ligno-celulose

Cólica compactação no intestino - cirurgia enterotomia


MORTE
FENOS
Análise ALFAFA Resultado MN
Análise TIFTON Resultado MN Analise COAST
Resultado MN
UMIDADE 19,75
UMIDADE 10,39 CROSS
MATÉRIA SECA ORIGINAL 80,25
UMIDADE 12,53
PROTEÍNA BRUTA 17,76 MATÉRIA SECA ORIGINAL 89,61 MATÉRIA SECA ORIGINAL 87,47
EXTRATO ETÉREO 2,34 PROTEÍNA BRUTA 6,08
FIBRA DETERGENTE ÁCIDO 41,54 PROTEÍNA BRUTA 9,24
FIBRA DETERGENTE
EXTRATO ETÉREO 2,22
NEUTRO
56,40 FIBRA DETERGENTE ÁCIDO 43,51
FIBRA DETERGENTE ÁCIDO 43,97 FIBRA DETERGENTE
CINZA 7,32 72,35
NEUTRO
CÁLCIO 0,90 FIBRA DETERGENTE
NEUTRO 75,03 CINZA 6,50
FÓSFORO 0,43
NUTRIENTES DIGESTÍVEIS NUTRIENTES DIGESTÍVEIS CÁLCIO 0,35
54,29 TOTAIS 53,47
TOTAIS FÓSFORO 0,08
NUTRIENTES DIGESTÍVEIS
TOTAIS 53,88

Análises do banco de dados GMG - Lab. Nutron


DIFERENÇA MS X MN
Capim Elefante Fubá de milho Feno Tifton Ração
Nutrientes MS - 90 dias MN MS MN MS MN MS MN

Matéria seca, % 18,50 88,00 88,00 88,00

Proteína bruta, % 6,50 1,20 9,08 7,99 10,50 9,24 14,80 13,02

Extrato etéreo, % 2,20 0,41 4,00 3,52 1,00 0,88 8,00 7,04

Matéria mineral, % 8,30 1,54 1,70 1,50 8,00 7,04 5,00 4,40

Fibra detergente ácido, % 41,90 7,75 3,90 3,43 50,00 44,00 - -

Fibra detergente neutro, % 76,50 14,15 13,10 11,53 80,00 70,40 - -

CUIDADO
VOLUMOSO VERDE
SILAGEM
Sob o ponto de vista nutricional, a possibilidade
de se suplementar a dieta de cavalos com
silagem é viável, especialmente no inverno.
Para tal, a melhor opção seria a silagem de
milho, seguindo-se sempre os cuidados básicos
para produção de um bom ensilado, além de
observar a quantidade fornecida aos animais, o
balanceamento da alimentação e sua
compatibilidade com a atividade desempenhada
pelo animal.
RAINERI, C. e STIVARI, S.S. Utilização da silagem para
alimentação de equinos. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 24, Ed. 247,
Art. 1636, Dezembro, 2013. Fotos:
Capim Elefante - BRS Capiaçu
• A cultivar BRS Capiaçu é um clone de capim-
elefante (Pennisetum purpureum Schum) de
alto rendimento para suplementação
volumosa na forma de silagem ou picado
verde.
• Elevado potencial de produção (50t/ha/ano)
• Tem porte alto (até 4,20 metros de altura),
• Se destacando pela produtividade e pelo valor
nutritivo da forragem quando comparada com
outras cultivares de capim-elefante.
• A BRS Capiaçu apresenta maior produção de
matéria seca a um menor custo em relação ao
milho e a cana-de-açúcar.
• A cultivar possui boa tolerância ao estresse
hídrico, mas é susceptível às cigarrinhas das
pastagens.
CAPIAÇU RECOMENDAÇÃO:
• PICAR COM 2,5-3m (50-70
DIAS ÁGUAS);
SILAGEM MILHO X SILAGEM CAPIM AÇÚ
SILAGEM - Picagem • Ponto de corte?
• Tamanho do corte?
• A picagem é uma operação muito importante no
processo de ensilagem.
• Amido?
• A intensidade com que uma determinada forragem é
picada afeta diretamente o grau de compactação que
pode ser obtido dentro do silo e a quantidade de
oxigênio presente na massa ensilada,
consequentemente afeta também a eficiência da
fermentação e qualidade final da silagem.
• É recomendável que forragens mais secas ou muito
fibrosas sejam picadas em pedaços menores, pois isto
facilita a compactação. Por outro lado, a picagem
intensa de forragens muito úmidas aumenta a
produção de efluentes. Em condições normais
recomenda-se a picagem, da forragem a ser ensilada,
em pedaços de tamanho entre 10 a 12 mm e nunca
menores que 8 mm.
COMPARATIVO DE NÍVEIS ENERGÉTICOS
ED Kcal/kg

Fenos de gramíneas 1.980


Alfafa 2.250
Aveia 3.240
Óleo vegetal 9.000
CONCENTRADO

Avaliar fichas
técnicas e
indicação dos
fornecedores

*Optar por
dietas mais
concentradas
.

Foto: Royal Horse


CONCENTRADOS
Exigência de energia para atividades
físicas
Exigências para Trabalho leve: Considerar: diferenças individuais, nível de treinamento,
ED (Mcal/dia)= (0,0333 x PV) x 1,20 tipo de atividade física, peso do cavaleiro, clima e
condições do piso.

Exigências para Trabalho médio:


Avaliar deficiência de energia:
ED (Mcal/dia)= (0,0333 x PV) x 1,40
perda de peso e baixo rendimento
(desempenho)
Exigências para Trabalho pesado: Pesagem semanal
ED (Mca/dia)= (0,333 x PV) x 1,60

Exigências para Trabalho muito pesado:


ED (Mcal/dia)= (0,363 x PV) x1,9
NRC (2007)
Quais fatores afetam a
digestibilidade do amido?
Os 4 principais fatores:

• Ingredientes

• Processamento industrial

• Quantidades ingeridas

• Manejo nutricional (como é oferecido)


EFEITO DO PROCESSAMENTO SOBRE
A DIGESTIBILIDADE PRÉ-CECAL
DO AMIDO
Tratamento Média +/- ES (%)
AVEIA MILHO CEVADA
Inteiro 83.5+/-9.5 28.93+/- 25.03 -

Moído - 45.6+/- 10.6 -

Partido - 29.9+/- 19.8 -

Laminado 85.2+/-19.8 40.0+/- 20.0 21.4+/-11.6

Extrusado - 90.1+/- 4.9 -


MEYER
Voltando os olhares novamente para o cavalo, mesmo aplicando-se o processo de extrusão e
garantindo o melhor aproveitamento do amido, recomenda-se não ultrapassar o limite de amido
na dieta total do cavalo de 2g de amido/kg de peso vivo (JULLIAND et al., 2006). Sendo, que há
recomendações ainda mais restritivas de menos que 1,1 g de amido/kg de peso vivo
(VERVUERT et al., 2009).
ÓLEO E GORDURA EE = Extrato Etéreo
ATENÇÃO W3(EPA|DHA), W6

eficiência energética produção de calor

produção de glicogênio

tempo de recuperação do animal pós exercício

excitabilidade dos animais

absorção de vitaminas lipossolúveis


350

Glicogênio muscular
300
Y = 46 + 41.3X - 1.78X2
R2 = 0.98

(mmoles/kg)
250

200

150
0 4 8 12 16 20
Gordura dietética (%MS)

Período de (Kronfeld, 1994)

adaptação Influencia da gordura dietética,


no conteúdo de glicogênio
60 – 90 dias muscular, de cavalos em
treinamento aeróbico
Relação proteína x energia para
atividades físicas
Condições normais: 5 a 15% da energia utilizada
durante o exercício provem da proteína.
NRC (1989) = Relação Considerar: diferenças individuais, nível de treinamento,
Proteína:Energia da dieta => tipo de atividade física, peso do cavaleiro, clima e
40gPB/Mcal ED/dia condições do piso.

• NRC (2007) = relação Avaliar relação:


Proteína : Energia da perda de peso e baixo rendimento
dieta => variando (desempenho)
Pesagem semanal
de 29,10 a 34,95gPB/Mcal
ED/dia
Fatores que interferem nas exigências
em proteína de equinos em atividade:
• Perda de N endógeno fecal => aumento na ingestão de matéria seca de alimento.
• Perda de N através da sudorese.
• Proteína adicional para formação e reparação de massa muscular.
• Reposição proteica pelo catabolismo em exercícios extenuantes.

• Até o NRC (2007) => nível protéico da dieta x necessidade de energia x ingestão
de MS.

• Atualmente, a utilização de óleos na nutrição dos equinos de exercício => atenção!


As exigências em proteína para equinos em
atividade são baseadas:

•Exigências para ganho de massa muscular


• PB (gramas/dia): PV x 0,089
• PB (gramas/dia): PV x 0,117
• PB (gramas/dia): PV x 0,266
• PB (gramas/dia): PV x 0,354
As exigências em proteína para equinos em
atividade são baseadas:
• Exigências para reposição de perdas pelo suor
• Trabalho leve: 0,25 x PV
• Trabalho médio: 0,5 x PV
• Trabalho pesado: 1,0 x PV
• Trabalho muito pesado: 2,0 x PV

• PB (gramas/dia): PV x Proteína Massa Muscular +


Perda sudorese + Proteína Manutenção.
• Deficiência protéica
• Excesso de proteína
Aminoácidos essenciais.
• Níveis ainda pouco estabelecidos, exceto lisina (1981 e 2002) e
treonina (potencial limitante – 1994).
• Entretanto presume-se que os equinos (não ruminantes)
necessitam dos seguintes aminoácidos essenciais: arginina,
histidina, isoleucina, leucina, metionina, fenilalanina, triptofano e
valina.
• Lisina (gramas/dia): Exigência Manutenção (mínima-media-
elevada) x 4,3%.
• Relação PB:Lisina => 4,3%
NRC (2007)
Aminoácidos essenciais. BCCA
BCAA (Branch Chain Amino Acids)
• Composto por 3 aminoácidos essenciais que são a
leucina, isoleucina e valina;
• Suplemento reduz fadiga e ajuda no ganho de massa
muscular;
• Função especialmente interessante de reduzir a fadiga durante
exercícios de longa duração, além de acelerar a recuperação
muscular após o treino;
SUPLEMENTOS

IMPORTANTES E ESSENCIAIS Mineral vitamínico =


consumo diário

Avaliar
necessidades

*Aditivos para
prevenção (pro e
prebióticos –
adsorventes –
antioxidantes)

*Aditivos para
melhora
LEIAM EM: https://www.gmgconsultoria.com.br/revistaien aproveitamento
dieta
(digestibilidade)
Animais de 500 kg em 5 horas podem Composição PERDAS
do Suor g/l EM 5 H
perder até 7% do PV, ou 35 litros
Sódio g/l 3,10 108,50

Quantidade de (l/100kg Potássio g/l 1,60 56,00

Suor P.V. dia)¹ Média Cloro g/l 5,50 192,50

Cálcio g/l 0,12 4,20


Trabalho leve 0,50 1,00 0,75 Magnésio g/l 0,50 17,50

Fósforo mg/l
Trabalho médio 1,00 2,00 1,50 10,00 350,00

Zinco mg/l 11,00 385,00

Trabalho forte 2,00 5,00 3,50 Ferro mg/l 5,00 175,00

Trabalho muito Cobre mg/l 0,30 10,50

forte >5 5,00 Selênio mg/l - -


COMPOSIÇÃO DO SUOR g/litro
Sódio g/l 3,1
Potássio g/l 1,6
Cloro g/l 5,5
Cálcio g/l 0,12
Magnésio g/l 0,5
Fósforo mg/l 10
Zinco mg/l 11
Ferro mg/l 5
Cobre mg/l 0,3
Selênio mg/l -
TREINAMENTO & NUTRIÇÃO
EVOLUIR JUNTO

INDIVIDUALIDE X OBJETIVO
RAÇA X ESPORTE
NUTRIÇÃO X MANEJO
GERAL
ALIMENTO X
DISPONIBILIDADE
TREINADOR X
PROPRIETÁRIO
FORNECIMENTO DE ALIMENTOS
COMO
QUANDO
QUANTO
ONDE
QUAL

AMBIENTE
NRC
INRA..
PLANO DETRABALHO | CATEGORIA DE EXERCÍCIO
PLANO
REAL(MINUTOS) EVENTOS
LEVE 80 bpm 1-3 horas/semana: 60 Cavalgadas
400 kg 40% passo 24 Shows/equit. Leve
50% trote/marcha 30
10% galope/anaeróbicos 6 Início treino (25% do plano estratégico)
MODERADO 90 bpm 3-5 horas/semana: 180 Escola equitação
500 kg 30% passo; 54 Cavalgadas regulares
55% trote/marcha; 99 Lida gado
10% galope curto/anaeróbico; 18 Pólo médio

5% salto baixo; apartação; outras/redondel 9


Treino (50% do plano estratégico)
INTENSO 110 bpm 4-5 horas/semana: 240 Corrida intermediário
600 kg 30% passo; 72 Pólo forte
55% trote/marcha; 132 QM
10% galope curto/anaeróbico; 24 PSI/CCE
5% salto alto; apartação; outras/redondel 12
Treino (12,5% do plano estratégico)
SUPER INTENSO 6-12 horas/semana: 300 corrida
110 - 150 bpm 30% passo; 54 Pólo forte
55% trote/marcha; 99 QM
10% galope curto/anaeróbico; 18 PSI/elite CCE
5% salto baixo; apartação; outras/redondel 9
Início treino (12,5% do plano estratégico)
DIETAS COM
PRECISÃO DE
TODOS
NUTRIENTES
NECESSÁRIOS
555 g amido
Consumo ideal 440g/trato
PB
Racao 590g amido

ED
QUARTO DE MILHA
PB

ED
QUARTO DE MILHA
PB

ED
PSIPSI
PB

ED
FORMULAÇÃO PRÁTICA DE DIETA
Depende do fornecimento ininterrupto, preços e
qualidade. R$ R$ R$
2,00/Kg 1,00/Kg 0,90Kg

R$
2,50/Kg
Trofeu Roberto Marinho - Rodrigo Sarmento Haras
Primavera ##.wmv
CONTROLE PONDERAL ADULTOS
CHJR- Lagoa Santa-MG
POLIANDER
PONDERAL CAVALOS ATLETAS - 2005
LUCK DUBLING

VAPOR

SANDY

700 CISM OKER

FABULOSO

PRETY
650
HARRY POTER

KID BEM
600
OBSERVAMOS QUE AO LONGO DA BUTTERFLY

PESO Kg
TEMPORADA OS CAVALOS EM PROVAS, IM PLIX

TREINOS E VIAGENS CONSTANTES 550 VISIGODO

LOGARÍTIM O
(MÍNIMO 1 POR MÊS) EM GAYOT
TREINAMENTO INTENSO TIVERAM SEUS 500
KENTUCK
PESOS MANTIDOS; ALÉM DE NEGRO TYGER

RECUPERAÇÃO MAIS RÁPIDA PÓS 450 IRON BOY

PROVA. Linear (LOGARÍTIM O)

400 Linear (PRETY)


Ganho de peso em músculo. Linear (FABULOSO)

N
AI

5
JU

t/0
JU

AG
M
Linear (IRON BOY)

ou
PROGRAMA FORMULAÇÃO WINDIET
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO MUARES
Município de Domingos Martins - ES

PROPRIEDADE (HARAS)

TELEFONE -
PESAGENS DATA
1
2 PERÍODO = 90 dias

AVALIAÇÃO
FÍSICA
ESFORÇO NUTRIÇÃO
LOTE ESTILO RAÇÃO - Kg SUPLEMENTO -g CAPIM PASTO

SAL MINERAL ADITIVADO COM


IDADE Esforço MODAL EC PESO kg EC PESO kg manutenção AMINOÁCIDOS LISINA, METIONINA E NAPIER VAR. ELEFANTE
TREONINA

FAVORITO DA PEDRA BRANCA 6 anos LEVE MARCHA 4 315 6 345 2 50 À VONTADE

GATA DA PEDRA BRANCA 4,5 anos LEVE MARCHA 4 446-208 6 475 2 50 À VONTADE

CT = CINCUNFERÊNCIA TORÁXICA, MEDIDA EM VOLTA DO TORAX NA ALTUTA ANTERIOR À CERNELHA ATÉ QUATRO DEDOS ANTES DO BRAÇO DO CAVALO.

EC - Escore corporal varia de 1-9, sendo 5-6 o escores desejados para modalidade.
RESULTADO VEM DO CONJUNTO
E NÃO DA INDIVIDUALIDADE
DIA 25 –GESTÃO DE HARAS E
CENTROS DE TREINAMENTO
• Méd. Veterinário Mário Duarte,
Consultor All Horses,
• Veterinário formado pela U.E.L em 1989.
Residente pela Unesp – Botucatu.
Doutorando da UFSCar – Sorocaba.
Presta Assessoria em Reprodução e
Criação de Equinos.
ENTRADA DA PROPRIEDADE

• Horário de Visitação
• Horário que recebe vendedores
• Períodos em recebe animais
• Aviso sobre a necessidade de
Exames
• Telefone para contato
DESEMBACADOR
• Seguro
• Adaptável a qualquer caminhão
• Na entrada da propriedade
• O mais próximo possível das baias
• Piquete de tábuas próximo
• Iluminado
• Permitir manobra do caminhão
• Fechado nas laterais
CAMINHOS DA PROPRIEDADE

• Mantenha sem buracos


• Desimpedida
• Livre de buracos
• Limpa
BALANÇA

• Pese na entrada e na saída


• Entregue os animais com o
mesmo peso ou mais
pesados
REGISTRO DE ENTRADA

• Peso
• Condição corporal
• Pelagem
• Condição dos cascos
• Ferradura
• Identificação do entregador
DESTINO: Cocheira ou Piquete
CERCA ELÉTRICA

• 5.000 A 9.000 volts


• Bom aterramento
• Para-raios
• Roçada periódica
ÁREA DE MANEJO

• Coberto
• Fácil de higienizar
• Cochos amplos
• Iluminado
• Fechado atrás
COCHEIRAS

• Ventiladas
• Iluminadas
• Corredor amplo
• Janelas
• Permitir contato visual
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

ADMINISTRAÇÃO TERCERIZADOS FUNCIONÁRIOS

Gerência Veterinário Tratador


Secretária Instrutor Auxiliar
Ferrador Manutenção
Manutenção Treinador
Salário de R$ 2.000,00

R$ 3.779,95

Fator de 1,89
RISCOS PARA O NEGÓCIO

• Riscos de Interdição por MORMO E AIE


• Oscilações nos preços de insumos
• Morte de animais sob a nossa responsabilidade
• Incêndio nas pastagens ou na cocheira
• Ações trabalhistas
GALPÃO FENO

• Nunca armazenar feno úmido


• Incêndio criminoso
• Não possuir rede elétrica
• Ventilado
• Evitar a entrada de luz
33%
65%
EVOLUÇÃO DO PREÇO DO FENO
30
Preços de Feno
25

20

15

10
250%
5

0
2018,5 2019 2019,5 2020 2020,5 2021 2021,5 2022 2022,5
EVOLUÇÃO DO PREÇO DA RAÇÃO DE ESPORTE
R$ 3,50

R$ 3,10

R$ 3,00 R$ 2,85

R$ 2,50
R$ 2,50
R$ 2,25

R$ 2,00

R$ 1,50
37%
R$ 1,00

R$ 0,50

R$ 0,00
jan/21 fev/21 mar/21 abr/21 mai/21 jun/21 jul/21 ago/21 set/21 out/21 nov/21 dez/21 jan/22 fev/22 mar/22 abr/22 mai/22 jun/22 jul/22 ago/22
ÓBITO
• Comunicação imediata do proprietário
• Determinar a causa da morte
• Documentar cada evento
• Chame um veterinário
• Não fuja da responsabilidade
INTERDIÇÃO DA PROPRIEDADE

• Tente saber exatamente os motivos da interdição


• Contrate um advogado
• Tenha uma reserva financeira
• Comunique imediatamente seu cliente
AÇÕES TRABALHISTAS

• Tenha uma reserva financeira para estes eventos


• É normal a empresa ter que indenizar o demandante
• Mantenha contato com um bom advogado trabalhista
• Vá você mesmo as audiencias
MENSAGEM

Ninguém conhece um negócio melhor que o próprio dono

Muito Obrigado

@marioduarte.vet
SAÚDE INTESTINAL DO
CAVALO PARA ALTA
PERFORMANCE
• Dr. Roberto Antonio Bacila

Médico veterinário,
Diretor técnico e fundador da Organnact
INTEGRIDADE DA MUCOSA
INTESTINAL
X

ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
X

SISTEMA IMUNOLÓGICO
COLONIZAÇÃO DO INTESTINO

PRIMEIRO E SEGUNDO DIAS DE VIDA

Primeira Barreira Imunológica

QUARTO DIA DE VIDA


INTESTINO POTROS
Predominam no ap. digestivo – Impede a presença de
Lactobacillus –produzem pH ácido patógenos

Intestino Delgado –
Lactobacillus sp,
Estreptococcus faecium,
estreptococcus faecalis.

Intestino Grosso – micro-


organismos que
fermentam a dieta
ADULTOS
Ambiente do aparelho digestivo Não há a presença de
– muito ácido micro-organismos

Intestino Delgado –
Lactobacillus sp,
Estreptococcus
faecium,
estreptococcus
faecalis.

Intestino Grosso –
micro-organismos que
fermentam a dieta
INTESTINO GROSSO
Intestino Grosso –
AGV Fonte de
micro-organismos que
Energia
fermentam a dieta
BACTÉRIAS INTESTINAIS
- População Bacteriana:
- 109 até 1014 – IMPORTÂNCIA!!

- 99%
- Bactérias anaeróbias produtoras de ácido lático:
- Bacillus, Bifidumbacterias, Lactobacillus.
- Bactérias anaeróbias:
- Bacteroides, Fusobacterium, Eubacterium.

- 1% Restantes
- Escherichia colli, Proteus; Clostridium, Staphylococcus, Blastomyces,
Pseudomonas, entre outras.
DESAFIOS AO EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA
DISBIOSE
- É O DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA
INTESTINAL.

- Favorece a proliferação de micro-organismos


indesejáveis:
- Escherichia coli;
- Clostridium;
- Staphylococcus;
- Blastomyces;
- Pseudomonas;
- Salmonella.
DISBIOSE

- Jejum alimentar;
- Infecções virais;
- Estresse.
CONSEQUÊNCIAS DO DESEQUILÍBRIO

• 99%

- Baixo desempenho
- Estados alérgicos;
- Enterites;
- Cólicas.

• 1%
DISBIOSE
- O AUMENTO DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS NO TRATO
GASTROINTESTINAL:
- Aumenta a espessura da mucosa intestinal;
- Aumenta a velocidade de passagem dos alimentos pelo intestino;
- Diminui a absorção de nutrientes;
- Causa diarreia;
- Prejuízo à saúde e performance dos cavalos;
- Cólica.
CAVALO COM INTESTINO EM DESEQUILÍBRIO
- 99%

BACTÉRIAS PATOGÊNICAS – E. colli , Staphylococcus, Clostridium, entre


outros
BACTÉRIAS BENÉFICAS – Lactobacillus e Estreptococcus
CAVALO COM INTESTINO SAUDÁVEL

- 99%

BACTÉRIAS PATOGÊNICAS – E. colli , Staphylococcus, Clostridium, entre


outros
BACTÉRIAS BENÉFICAS – Lactobacillus e Estreptococcus
BENEFICIOS DIANTE DE UMA EUBIOSE
• Melhora da digestão dos alimentos
• Maior produção de energia vinda dos alimentos
• Maior absorção de nutrientes
• Melhor aproveitamento dos alimentos
• Estimulo ao sistema imunológico
• Melhora de indices zootécnicos
SISTEMA IMUNOLÓGICO
SITUAÇÕES COMPROMETEDORAS
SITUAÇÃO COMPROMETEDORA

DESMAME

DEPRIME O SI
ESTRESSE

SOLUÇÕES ?
DEFESA
- MECANISMOS DE DEFESA DO ORGANISMO:

- pH do aparelho digestivo – primeira barreira

- Barreira na mucosa intestinal;

- Probióticos aderidos à mucosa intestinal;

- Sistema imunológico eficiente.


SISTEMA IMUNOLÓGICO
POTROS
Contém proteínas

Placenta e colostro Proteção mucosa intestinal e


pulmonar

Imunoglobulinas IgM, IgG e IgA

PROTEGEM O POTRO DE
INFECÇÕES INTESTINAIS
NUTRIÇÃO X IMUNIDADE

SISTEMA
IMUNOLÓGICO

SISTEMA
GASTROINTESTINAL
SISTEMA IMUNOLÓGICO

• Intestino = maior órgão


imunológico do
organismo – 70% de todo
sist. Imunológico;
• GALT = sist. Linfático
(25% mucosa intestinal);
PROBIÓTICOS
BACTÉRIAS BENÉFICAS, LEVEDURAS VIVAS =
PROBIÓTICOS

NUTRIÇÃO DOS ENTERÓCITOS

IMPEDE A FIXAÇÃO DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS

REDUÇÃO DE AMÔNIA E AMINAS BIOGÊNICAS

CONSEQUÊNCIAS = EQUILÍBRIO E SAÚDE INTESTINAL


CAVALO COM INTESTINO SAUDÁVEL
- 99%

BACTÉRIAS PATOGÊNICAS – E. colli , Staphylococcus, Clostridium, entre outros


BACTÉRIAS BENÉFICAS – Lactobacillus e Estreptococcus
EUBIOSE
PROBIÓTICOS + PREBIÓTICOS
LEVEDURAS MANANOLIGOSSACARÍDEOS
BETAGLUCANAS

- Dieta com pro e prebióticos:

- Dificulta o estabelecimento de patógenos no organismo;

- Modula respostas imunes sistêmicas;

- Aumenta o número e a atividade de células fagocitárias do


organismo

- Melhor imunidade dos animais;


BENEFÍCIOS

Integridade da mucosa Produção de energia a partir


do intestino delgado de micro-organismos

Economia na energia dos alimentos e


ATIVAÇÃO DO SISTEMA
IMUNOLOGICO
PREBIÓTICOS

- MANANOLIGOSSACARÍDEOS E BETAGLUCANOS

- Estimulam as células B - precursoras de IgA e de


células T – desenvolvendo uma imunidade geral e
inespecífica.

- ESTÍMULO IMUNOLÓGICO DA MUCOSA –


PRODUÇÃO DE IgA – REDUZINDO O NÚMERO DE
BACTÉRIAS PATOGÊNICAS NO INTESTINO
PREBIÓTICOS
- MANANOLIGOSSACARÍDEOS E BETAGLUCANOS
CAVALO SAUDÁVEL
Dr. Antônio Roberto Fiani Bacila
(41) 2169-0400
(41) 99964-5607
bacila@organnact.com.br
DIA 25 – CONCENTRADOS
• Vanesa Silva de Mesquita

Zootecnista – UNESP, Botucatu


Mestre em Nutrição e Fisiologia do
Exercício Equino – UNESP, Jaboticabal
Gerente de Marketing – ADM
CONSTRUÇÃO
DO FUTURO
CAVALO ATLETA
Presence
Inicio da nutrição do potro!

Manutenção da
Condição da Égua

Nutrição
Ótima de Éguas
Gestantes e
Lactantes

Crescimento Produção de
do feto/potro leite
Éguas :: Gestação :: Lactação (exigências) 1800 1535 1468
1600 1330
35,0 1400
31,7 30,6
30,0 28,3 1200
893

Proteína
1000 797
Energia

25,0 21,4 685 729


17,9 19,2 800 630
20,0 16,7 17,1
600
15,0
400
10,0
200
5,0
0
0,0

600

70 500
Cálcio:Fósforo

59,1 55,9
60 400

Zinco:Cobre
50 39,5
36 36 300
40 28
30 20 20 38,3 200 Cobre
36
20 Cálcio
26,3 26,3 24,7 100 Zinco
10 20
14 14 Fósforo
0 0
Equitech Vita
A Equitech Vita conta com mais proteína, energia que sustenta a
reprodução e o trabalho leve, e adsorventes que agregam segurança
à dieta.

Nutriente Nível BENEFÍCIOS


PB 15%
• Ganho de massa muscular
EE 4% • Pelagem brilhante
ED 3100 Kcal/kg • Dá suporte ao crescimento final
Corcel Strategy
A Corcel Strategy tem níveis adequados a diferentes categorias
equinas e formato 100% extrusado de alto aproveitamento.

BENEFÍCIOS
Nutriente Nível
• Melhor aproveitamento
PB 14% • Promove a mastigação
EE 6% • Fácil digestão
• Maior segurança alimentar
ED 3350 Kcal/kg • Contém prebióticos
Éguas :: Terço Final de Gestação
Zinco, Cobre, Manganês e Ferro: primeiros meses de vida do potro
dependem de reservas hepáticas acumuladas no final da gestação

Conteúdo no leite da égua é muito baixo

Importância de níveis adequados nos 3 últimos meses de gestação

Dietas deficientes promovem remoção de reservas da égua em favor do potro

Evitar excesso de energia levando a obesidade

Atenção ao correto balanceamento mineral e nível de LISINA


Éguas :: Lactação

Produção de Colostro

Imunidade do potro

Nutrientes para o crescimento

A partir do 4º mês somente 50% necessidades potro

A partir do 6º mês somente 30% necessidades potro


Corcel Potro & Egua
A Corcel Potro & Égua atendem ás necessidades de éguas de cria e
potros em crescimento alimentados com suas mães. Conta com
inclusão de L-Carnitina e prebióticos.

Nutriente Nível BENEFÍCIOS

PB 16% • Mais suporte à condição corporal


EE 4% • Maior favorecimento da função reprodutiva
• Mais digestibilidade
ED 3450 Kcal/kg
• Reforço à imunidade
Equinos Mineral
Tropa Proteinado
• Alta Inclusão de Calcio • Melhora aporte de
• Equilibra dieta a base de proteína na dieta
Complementa a dieta grãos • Adsorvente de micotoxina
Melhora o aproveitamento dos nutrientes
• Pastos nativos (ricos em
oxalato)
Promove o bom funcionamento das funções vitais
Potros
• Fornecer alimento sólido assim que possível para garantir
consumo de minerais, vitaminas e aminoácidos

• Consumo inicial de ração evita ganho compensatório pós-


desmame

• Quantidade de ração: máximo de 500 g por mês de idade por


dia

• Creep-feeding: sistema que garante ao potro acesso a


alimento especifico

• Início aos 90 dias: utilizar qtds máximas como guia

• Início com poucos dias: à vontade, até potros estarem


consumindo 2 kg/dia
Essence Starter
A nova Essence Starter é indicada à fase inicial do crescimento dos potros.
Conta com prebióticos, probióticos, Glutamina, DHA e minerais
quelatos.

BENEFÍCIOS
Nutriente Nível
• Suporte ao desenvolvimento máximo do potro
PB 18% • Aumento da digestibilidade
EE 7% • Reforço da capacidade anti-inflamatória
• Suporte à deposição muscular
ED 3680 Kcal/kg
• Desenvolvimento ósseo e articular reforçado
Essence Junior
A Essence Junior se destina às fases intermediária e final de crescimento (dos 6
aos 18 meses) e conta com glutamina, DHA, adsorventes e minerais quelatos.

BENEFÍCIOS
Nutriente Nível
PB 17% • Mais suporte ao desenvolvimento muscular
• Reforço da imunidade
EE 5% • Mais saúde digestiva
ED 3560 Kcal/kg • Sustenta a formação óssea e articular
• Auxilia no combate às inflamações
ALIMENTANDO SEU CAVALO
PARA O MÁXIMO DESEMPENHO
Royal Horse
Fatores de sucesso do seu cavalo

TREINAMENTO NUTRIÇÃO

Alimentação
Genética

Treinamento

Desempenho
MOBILIZAÇÃO DE SUBSTRATOS PARA
PRODUÇÃO DE ENERGIA
Intensidade
Composição Exercício
muscular Duração

Formulação
Programa de
Dieta
treinamento
Fornecimento
Tipo I Tipo IIB

Tipo IIA
EXERCICIO DE EXPLOSÃO
• Provas Rápidas
• Aceleração
• Alta Velocidade
• Corrida (QM/PSI)
• Tambor
• Baliza
• Polo
• Explosão Muscular
ABSOLUT SPEED (H-250)
Trabalho Intenso
PB 12%
EE 8%
Ca 1,3%
P 0,6%
ED 3980
L-Carnitina X
• Promove a economia das reservas
MOS X de energia da musculatura
Vitamina E X • Melhora o desempenho de
Vitamina C X velocidade e explosão
DHA X • Melhora a capacidade aeróbica
• Promove a recuperação rápida da
Probióticos X
musculatura
Cromo orgânico X
POTENCE (S-280)
Trabalho Moderado à Intenso

PB 12%
EE 7%
Ca 1,3%
P 0,6%
• Altíssimo aproveitamento
ED 3670
• Maior saúde do trato digestivo
MOS X • Auxilia na prevenção de
Vitamina E X gastrites
Vitamina C X • Alta eficiência de conversão
Minerais quelatos X energética
• Ótima recuperação muscular
EXERCÍCIO MISTO
✓ Provas Fortes ✓ Freio de Ouro
✓ Duração Moderada ✓ Vaquejada
✓ Menor Aceleração ✓ Provas de Andamento
✓ Mais Constante ✓ Provas Funcionais
✓ Resistência & Explosão ✓ Adestramento
PODIUM (H-350)
Trabalho Intenso
PB 12%
EE 10%
Ca 1,1%
P 0,55%
ED 4000
L-Carnitina X • Alta energia de fontes
MOS X variadas para esforços mistos
• Aproveitamento superior dos
Vitamina E X
nutrientes
Vitamina C X • Melhoria da capacidade
DHA X aeróbica
Probióticos X • Rápida recuperação da
musculatura após provas
Cromo orgânico X
SUPERFORM (S-250)
Trabalho Moderado à Intenso

PB 14%
EE 7% • Suporte ao ganho de massa
Ca 1,4% muscular
P 0,6% • Maior eficiência da
recuperação das reservas de
ED 3520
energia
MOS X • Matriz energética equilibrada e
Betaglucanas X reforçada
Óleo Vegetal X • Apoio ao exercício moderado a
intenso
SPORT (S-150)
Trabalho Moderado

PB 12%
EE 4%
Ca 1,4%
• Mais suporte ao bom
P 0,6%
condicionamento
ED 3350 • Sustenta o exercício moderado
MOS X • Promove a manutenção da
Betaglucanas X condição corporal
COMPLETE (S-150)

PB 12%
EE 3%
Ca 1%
• Garante o fornecimento de fibra
P 0,4%
adequada
ED 2750 • Mantém a saúde e a motilidade
Polpa de Beterraba X intestinal dos cavalos
MOS X • Facilita o armazenamento e o
Feno de Alfafa X
fornecimento
SUPER DICA!

CONCENTRADO ENERGY

PB 12%
EE 22%
Ca 1,5%
P 0,7% • Altíssima disponibilidade de
ED 4500 kcal/kg energia de forma segura
L-carnitina X • Aumenta e acelera o ganho de
Minerais X peso
quelatos
• Dá brilho à pelagem
Vitamina C X
PROTOCOLO NUTRICIONAL: SUPER DICA!

COMO ALIMENTAR NO DIA DE PROVA!


Fornecer 150 g de
Concentrado Fornecer 300 g de Fornecer 500 g de Fornecer 500 g de
Energy/dia + ração Concentrado Concentrado Concentrado Dia da prova: Dar a
usual Energy/dia Energy/dia Energy/dia ração normal pelo
menos 4 horas
antes do início (ou
não dar).
Durante o dia e
Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 entre as baterias,
fornecer máximo
de 6 refeições de
200 g de
Concentrado
Energy em
intervalos
Espaço publicitário Organnact

Nutrindo cavalos desde o nascimento


PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA MELHORAR O
DESEMPENHO DOS ANIMAIS E A RENTABILIDADE
DO CLIENTE
A linha de produtos Yes aumenta a eficiência dos sistemas digestivo e imunológico
em aves, suínos, equinos, ruminantes, animais de estimação e aquicultura.

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