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FACULDADEDECIÊNCI

ASSOCI AI
SEFI LOSOFI
A
IFi
chadeAv
ali
açãodeHi
stór
iadeFi
losof
iaMediev
aldedezembr
ode2020

1.Opensamentoteol
ógicocrist
ãoétãoanti
goquant oapri
meir
aformulaçãoda
féem Jesus,oCr i
sto.Osescr i
tosdoNov o Test
amentorepr
esentam os
pri
mei r
osensai
osdar ef
lexãoteol
ógi
ca,reuni
daem f or
madet estemunhos
ori
ginai
sdafé.

a)Comosej usti
fi
caarelaçãoentreocristi
ani
smo,queporsuaori
gem r
evelada
éumar el
igi
ão,eafi
losofiagr
ega(..
.)em seupri
meirosur
giment
ojápret
endia
rompercom opensament omíti
co-
reli
gioso?(
Marcondes,
p.105-
106)
.

R:Ar el
açãoent reocr i
sti
anismoeaf i
losofiagregajustifi
ca-
sedomodoem que,o
hel
enismof orneceuopanodef undopol ít
icoecul t
uralqueper mi t
iuaapr oxi
mação
entre a cul
turajudai ca e filosofia grega,o que t ornou possí velmai st arde o
surgi
ment o da fi
losof i
a cri
st ã.Consi dera-se que Fíl
on de Al exandria,um j udeu
hel
enizado,embor asem sercr ist
ão,quem abr iuocami nhopar aasí nteseent r
eo
cri
sti
anismo e a f i
losofia gr ega,t endo pr oduzi
do uma sér ie de document os
aproxi
mando- odaf i
losof i
agr ega, pr
incipal
ment edopl atonismo, l
evantouahi pótese
dainfl
uênciadoAnt igoTest ament oedat radiçãomosai canaf i
losofiagrega.

b)Apr
esentet r
ês i
dei
as bíbl
icas que i
nfl
uenci
aram sobr
e o pensament
o
oci
dent
al(Real
eeAnti
ser
i,p.10-
16).

R:Aspr incipai
sidei
asbíbl
icasquei nfl
uenciaram opensament oocident
alsão,O
conceit
odemonot eí
smoquesubst it
uiopoli
teísmogrego;Ocriaci
oni
smoapar t
irdo
nada,quef azoserdependerdeum act odev ontadedeDeus,equesecont r
apõeà
proibi
çãodePar mênidesdageraçãodoserapar ti
rdonãoser;Oantropocentr
ismo,
que é uma concepção do mundo f ort
ement e ant
ropocêntri
ca que não t em
precedentesnafil
osofi
ahel
ênica,quefoimaiscosmocêntri
ca.

2.AFilosofi
aMediev
alcor
respondeaol
ongoper
íodoquev aidoHeleni
smoaté
oRenasci ment
oeoi ní
ciodoPensament
oModer no,aproxi
madamentedez
séculos.

a)A IdadeMédi
afoiconheci
dapormuitotempocomo“ IdadedasTr evas”
.
Apresent
edoi
sargumentosquer
efut
am essepensamento.(
Marcondes,p.
103-104)

R:Os argumentos que r


efut
am essa i
magem negati
va da I
dade Média,são o
surgi
mentoedi fusãodaartegót
icacom suasCatedr
ais;aobradef i
l
ósofosde
grandeori
ginal
i
dadecomoPedr oAbel
ardo,SãoTomásdeAqui noeGui l
hermede
Ockham.
b)Caracteri
ze o pensament
o medi
eval
,com gr
ande enf
oque par
aot
ermo
“médio”.(I
dem)

R:Podemoscar acteri
zaropensament omedi evalem doi saspectosdi sti
nt os,o
aspect of il
osóf ico e o aspecto sociocult
ural,no aspect of il
osófi
co podemos
caract er
izar o pensament o medievalcomo t r
ansitóri
o do hel eni
smo par ao
cri
stianismo,i nt erpret
ando o pensament of i
losófi
co cr i
stão como sur gindo no
cont extodohel enismo,sendoquemai orpar tedapr oduçãof il
osófi
cadaI dade
Médi a,oquer ealment econhecemoscomo‘ ’
Fil
osof i
amedi eval’
’estácent radono
períododosur gi ment oedesenvol
vimentodaescol ásti
ca;noaspect osoci ocultur
al,
podemoscar act eri
zaropensament omedi evalcomodeobscur anti
smoedei dei
as
ret
rógadas, mar cadaspeloatrasoeconômicoepol í
ticodof eudal
ismo,pelasguer r
as
rel
igiosas,pela‘ ’
pestenegra’
’epelomonopól i
or estri
tiv
odai gr
ejanoscamposda
educação.

3.Oencont
roent
reaFil
osof
iaGr
egaeRel
i
giãoCr
ist
ãpr
ovocouosur
giment
ode
umanovafi
l
osofi
a.

a)Queprobl
emas,
nãoresol
vi
dospelafil
osofi
agrega,f
oram oprinci
palt
emade
debat
eparaosf
il
ósof
oscri
stãos.(
Escolheum del
esparadesenvol
ver)
.

R:Opr oblemadosuni versais,éumaquest ãonãor esolvidadaf i


l
osofi
agr ega, quef oi
alvo de debat e para os f i
lósofos cristãos,que apar ece como a reativação da
oposiçãoquepar anós,est r ut
uratodaahi st
óriadopensament oanti
go,acr íticade
PlatãoporAr i
stót
eles.Ar elaçãoent rev oceser es,ent r
el i
nguagem erealidade,que
estánocent r
odosest udosgr amaticaisedadi al
éti
ca, constit
uioel
ement oessenci al
daquest ãodosuni versais,v i
vament edebat idanosécul oXIIporsuasi mpl icações
l
inguísticas,gnosiol
ógicaset eológicas.Opr obl
emadosuni ver
sai
s,com ef eito,diz
respeito à determinação do f undament o e do v al
ordos concei t
os e t ermos
universais,porexempl o,‘’animal’
’,‘’
homem’ ’aplicáveisa uma mul tipli
cidade de
i
ndiv í
duos.
b)Apr
esent
edoisaspect
oscomunsàsrel
i
giõesj
udai
ca,cr
ist
ãemuçul
manae
um (
1)di
ver
gent
eentretodasel
as.

R:Ast r
êsreligi
õessãomonot eíst
as,acredit
am naexist
ênciadeum sóDeus,onde
est
eéoni pot ent
e,oni sci
ent
eeoni presente;east r
êsr el
igi
õessãoori
ginár
iasdo
Ori
enteMédi o,diver
gem pelof act
odest aspossuí
rem li
vrossagr
adosdif
erentes,a
(Bí
bli
a)cri
stã,o(Alcorão)muçulmano, eo(Torá)j
udaico.
4.Desde que sur
giu o cr i
sti
ani
smo, t
ornou-
se necessár
io expl
i
car os
ensi
nament
osàsautor
idadesromanaseaopovoem ger
al.

a)FaledosPadr
esdaI
grej
a(suadi
vi
são,
impor
tânci
aecont
ri
bui
çõesnoâmbi
to
fi
losóf
ico)
.

R:OsPadr esda Igreja são t


odosaquel eshomensquecont ri
buír
am de modo
determinant
e para const
r ui
ro edifí
cio dout
rinár
io do cr
ist
iani
smo,que a Igrej
a
acolheuesancionou.Podemosf azerasuadi v
isãoem trêsmoment osfundament
ais,
odos’ ’Padresapost óli
cos’
’ doséc.I( assim chamadospor quel i
gadosaosapóst ol
os
eaoseuespí rit
o) ,queai ndanãoenf rent
am pr oblemasf i
losóficos,l i
mi tando- sea
temáticamor aleascét i
ca( Clement eRomano,I náci
odeAnt i
oqui a,Pol icarpode
Esmi r
na);odos‘ ’
Padr esapol ogist
as’’,que,aol ongodoséc.I I,realizaram uma

’defesa’’si
stemát icadocr isti
anismo, naqualosf i
lósofosaparecem f r
equent ement e
comoosadv ersár i
osacombat er,masquandosecomeçat ambém ausarasar mas
dosf i
lósofospar aconst r
uirapr ópri
adef esa; omoment odaPat rísti
capr opr i
ament e
dit
a,quev aidoséc.I II
,aoi níci
odaI dadeMédi aenoqualoel ement of il
osóf i
co,
especialmentepl atônico,desempenhapapelbast ant
econsi derável.Ti veram uma
grande impor tânci a no âmbi tof il
osóf i
co,pois est es,além de si stemat i
zaras
doutri
nasf undament ai
sdocr isti
anismo,desenv olver
am tesesqueconst i
tuíram a
basedaf i
losofiacr i
stãdur antemui t
ossécul os.Assuaspr incipaisabor dagens
foram sobreasr elaçõesent reaf éear azão, anaturezadoconheci ment o,oconcei t
o
deDeusedacr iaçãodomundo, aquest ãodomal eaf il
osof
iadahi stóri
a.

b)Di
scut
aoconceit
odo“ Logos”com anovavi
sãodocr
ist
iani
smoecontr
apõe-
noàconcepçãodafil
osofiagregaanti
ga.(
Escol
haum dospensador
esdo
NovoTest
amentopar
aseapoi ar
).

R:O concei odeLogospodeserent


t endidoem t ri
plosent idonanov av isãodo
cri
sti
anismo, comopr i
ncípi
ocriadordomundo; pr
incí
piodet odaf ormadesabedor ia,
que inspir
ou ospr of
etas e os filósofos;e como pr incípio de sal vação ( Logos
encarnado).O Logoséporel ev erdadeiramenteconsider adoopr i
ncí
pioeof i
m,o
al
faeoômega,aqui l
odequet udopr ov ém,epar aondet udor et
orna;oLogosé
mestreesal vador .Essanov avsãodoLogoscont
i rapõe-seaconcepçãodaf i
losofi
a
gregaant ga,ondeLogoser
i aconsi deradocomooconcei toder azão,opr incípi
oda
ordem,r egul
aridadeebel ezauni versal
.O pr ól
ogodoEv angel hodeJoão,abor da
sobreo‘ Ver
’ bo”ou“ Logos”di v
ino,ef aladeCr ist
opr ecisament eem t ermosde
Logos:‘’
Nopr incípioeraoVer bo( Logos) ,eoVerboest av acom Deus,eoVer boera
Deus’’(
João1: 1).

5.Pel
aprimeir
avezcom apersonal
i
dadedeAgosti
nhoaespecul
açãoteol
ógica
deserpurament
eobj
ecti
va,comoseconser
vavamesmonasmai spoderosas
per
sonali
dadesdapatr
íst
icagrega,par
aseuniraoprópri
ohomem quea
i
nsti
tui
.

a)Em quemedi
daai
nvest
igaçãoagost
ini
anaest
áuni
daàsuapr
ópr
iabi
ogr
afi
a?

R:Ainv esti
gaçãoagosti
nianaest áunidaàsuapr ópri
abiografiaamedi daem queel e
seviuinfluenci
adocom al eituradodiálogodeCí ceroOrtensio,obraqueoconv ert
eu
àfil
osof i
a,comoel epr
óprionosnar aem suasConf
r i
ssões,revelandoasuabi ografi
a
eseudesenv olv
imentof i
l
osóf icoeespi r
itual,escrevendo‘’Nav erdade,aquel elivr
o
mudoumeussent i
mentoset ornouatédi ferentesmi nhaspr eces( .
..
)edi fer
entes
meusv otosemeusdesej os.Der epent
e,todaesper ançahumanat or
nou- se-
mev i
le
eupr oclamav aasabedor iai mortalcom i ncrí
velar dordeespi r
ito’

.Fr utodasua
i
nvestigaçãoAgost i
nhoabr açouomani queísmo, quepar eci
aof erecer-
lheaomesmo
tempoumadout rinadesalvaçãoem ní velracionaleum espaçot ambém par aCrist
o.
b)Sabendo que a sua últi
ma fase da vi
da estev
e envolv
ido em diver
sas
pol
émicas,diga contr
a quem e contra o quê?(Escol
ha apenas um dos
adver
sári
osparadiscuti
r)
.(Abbagnano)

R:Sant oAgost inhoest eveenv olvidoem di versaspolémi cas,dasquai spodemos


destacarassegui ntes,alutacont raasher esiasdasdonat i
stas;al ut
acont raos
pelagianos;asuaoposi çãofaceaomani queísmo( doutri
naqueel ahavi
aacei t
ado) .
Apar ti
rde412, Agost i
nhopolemi zoupar ti
cularmentecom Pel ági
oeseussegui dores,
quesust entavam queaboav ont adeeasobr aser am sufi
cient esparaasal v
açãodo
homem,despr ezando a necessi dade da gr aça.Em uma sér i
e de obras,sant o
Agostinho most r
ou que a r evelação cri
stã gi r
a essenci alment e em torno da
necessi dadedagr aça,aocont ráriodoqueospel agi
anosacr edi
tavam.Suat ese
tr
iunfounoConcí li
odeCar tagode417,eopapaZósi mocondenouopel agianismo.
At esedePel ágioest avaem si ntoniasubst anci
alcom asconv i
cçõesdosgr egos
sobreaaut arquiadav i
damor aldohomem, enquantoat esedeAgost i
nhoeradeque
ocr i
stianismosubv ert
iaaquelaconv i
cção.

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