Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
negros
espanhóis
judeus
alemães
italianos
árabes
razões da emigração árabe
japoneses
O aumento das cadeias de fast-food nos grandes centros urbanos aproximou a população do quibe, da esfiha,
do tabule e da coalhada seca, antes circunscritos aos restaurantes típicos. A popularização, sobretudo do quibe
e da esfiha, fez com que fossem incorporados a outros estabelecimentos de alimentação, como as tradicionais
pastelarias chinesas, e mesmo bares e padarias de portugueses e brasileiros.
Na literatura, fazendo parte do panorama cultural do país, pode-se citar, dentre outros, Jamil Almansur Haddad
(São Paulo, 1914), Mário Chamie (Cajobi, 1933), Raduan Nassar (Pindorama, 1935) e Milton Hatoum (Manaus,
1952).
No cinema brasileiro, ficou famosa a filmagem do libanês Abrão Benjamin. Após dificultosas e delicadas gestões,
conseguiu filmar o bando do cangaceiro Virgulino Ferreira, o Lampião. Encaminhado para censura no
Departamento de Propaganda, no Rio de Janeiro, a iniciativa pioneira foi vista com desagrado, proibindo-se o
filme, cujos fragmentos foram resgatados somente na década de 60. O fotógrafo Benjamin virou tema central de
uma película recente sobre o cangaço, Baile perfumado. Outros nomes de destaque nas décadas de 50 e 60 são
o de Walter Hugo Khouri e Arnaldo Jabor.
A Universidade é o local onde os nomes de origem síria e libanesa têm se mostrado mais evidentes em
conseqüência do incentivo à educação, como já foi citado anteriormente. Profissionais nas áreas da Medicina,
como Adib Jatene (Xapuri, Acre); no Direito, Alfredo Buzaid (Jaboticabal, 1914); na Filosofia, Marilena Chaui
(São Paulo, 1941); na Sociologia, Aziz Simão (São Paulo); na Filologia, Antonio Houaiss (Rio de Janeiro, 1915-
1999), entre tantos outros, indicam a notável contribuição das gerações crescidas com o país que os recebeu.
https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/arabes/contribuicao-cultural-e-politica 2/2