Fenômeno recente e que está ligado a uma contingência e necessidade
localizada, impactando diretamente no fazer: como trabalhar, onde trabalhar, com quem trabalhar.
A diversidade da força de trabalho ocorre em dimensões como gênero,
raça, nacionalidade, classe social, região cultural, idade, entre outras.
Inclusão significa que os membros de to- dos os grupos são tratados de
forma justa, sentem-se incluídos, têm igualdade de oportunidades e são representados em todas as funções e níveis organizacionais.
Diversidade significa dizer que pessoas diferentes ocupam cargos
diferentes.
Inclusão se relaciona a como o indivíduo percebe que está sendo
tratado (na e pela organização) por conta de características que o ligam aos grupos aos quais pertence, como raça, gênero, religião, etc.
A grande questão colocada pela diversidade cultural é como trabalhar
com as regras e normas institucionais que geram os ismos organizacionais (p. ex., racismo, sexismo, etc.), ou seja, facilitam a discriminação institucionalizada.
Referindo-se à gestão da diversidade, estamos, em grande parte, tratando do desenvolvimento e estabelecimento de normas organizacionais que valorizam as diferenças entre os grupos para a melhora da efetividade organizacional, e não que promovam essa efetividade apesar das diferenças.
Diversidade não é garantia de inclusão, o que reforça a necessidade de
explorar os indicadores da inclusão, diferenciando os daqueles da diversidade.
Ir além da valorização da diversidade e criar um ambiente de trabalho
inclusivo, pois as iniciativas de inclusão contribuem para a efetividade das ações de diversidade.
Dessa forma, o desafio que se lança às pessoas interessadas na
diversidade não é somente de promovê-la e valorizá-la como também de alcançar sua meta última, a inclusão.