INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO ESTADO
DO CEARÁ – CAMPUS ARACATI
LICENCIATURA EM QUÍMICA 2021.2 PROJETOS SOCIAIS PROF: EDSON VIEIRA DE PAULA JUNIOR
RESENHA: “Quanto Vale ou É por Quilo?”
Jonata Jefté da Silva Alves
jonata.jefte.silva07@aluno.ifce.edu.br
Aracati – CE Setembro de 2022 Breve Resumo:
O filme “Quanto Vale ou É por Quilo?” é uma obra cinematográfica com o
gênero de drama. O filme é dirigido pelo diretor cineasta, Sérgio Bianchi. A obra trata de uma espécie de crítica social através de analogias entre o passado escravocrata e o cotidiano contemporâneo de suposta exploração de miséria periférica pelas mídias digitais de marketing, através das Organizações não governamentais. O longa inicialmente retrata o passo escravocrata num episodio onde uma mulher negra, que antes era escrava e agora alforriada possuía um escravo que fora roubado a mando de um senhor branco. Joana movida pela revolta junta os documentos de comprovação jurídica de posse do escravo e se junta com outras pessoas e vai contestar o roubo na propriedade desse senhor branco, já em sua propriedade pede que devolva o escravo e o acusa de ladrão. Joana acaba sendo frustrada por não reaver sua posse e ainda ser condenada por perturbação da ordem em área residencial e ofensas morais e raciais ao homem branco que roubou seu escravo. O filme trás um interlúdio entre o contexto antigo e o contemporâneo em relação à escravidão, o que a obra mostra é que as ONGs não utilizam de verdades nas suas inverdades que propagadas são através dos meios de comunicação em massa. A vida é feita dentro da realidade aqui tratada por um grande cenário, onde se viu que como se passava apenas de um teatro para adquirir dinheiro, ou seja, é um exemplo prático de que na frente das câmeras o papel é um, onde o homem é introduzido em um personagem, e que quando acaba a filmagem todo um contexto surge, todavia, os verdadeiros protagonistas emergem e afloram em quem são de fato, é um exemplo prático de que nem tudo que reluz é ouro, retratando a dura realidade de muitas pessoas que infelizmente ainda são enganados por essa tal propaganda, afinal, nada nunca funcionou como a bela proposta menciona, isso pode causar espanto em muitas pessoas, mas para quem acompanha esse contingente não é difícil de se deparar com esse tipo de problemáticas, não generalizando pois ainda há trabalhos muitos sérios com profissionais competência, Em todo o caso brincar com pessoas carentes não é algo interessante de se fazer em nenhuma hipótese, afinal todos os seres vivos merecem respeito, inclusive, o referido filme também crítica o comportamento de vários doadores que apenas fazem isso para fugir de pagamento de impostos e afins. Essas pessoas que estão por trás dessas organizações agem inteiramente pelo lucro e agem de má fé dizendo que o fazem pelo bem comum, pelo público, dizem que agem pois gostam de ver e fazer o bem, no entanto o único bem que vêem é aquele que enche seus bolsos. O filme traz boas críticas e válidas de discussão, desempenha um papel importante de debate acerca do tema retratado.