O documento discute os desafios da bioética durante a pandemia, incluindo divisões sobre tratamentos precoce e medicamentos como ivermectina e cloroquina. A OMS recomenda contra o uso desses medicamentos para Covid-19 sem ensaios clínicos, enquanto políticos como Bolsonaro apoiam seu uso. A bioética busca o melhor para a população baseado em evidências científicas.
O documento discute os desafios da bioética durante a pandemia, incluindo divisões sobre tratamentos precoce e medicamentos como ivermectina e cloroquina. A OMS recomenda contra o uso desses medicamentos para Covid-19 sem ensaios clínicos, enquanto políticos como Bolsonaro apoiam seu uso. A bioética busca o melhor para a população baseado em evidências científicas.
O documento discute os desafios da bioética durante a pandemia, incluindo divisões sobre tratamentos precoce e medicamentos como ivermectina e cloroquina. A OMS recomenda contra o uso desses medicamentos para Covid-19 sem ensaios clínicos, enquanto políticos como Bolsonaro apoiam seu uso. A bioética busca o melhor para a população baseado em evidências científicas.
A bioética, cujo objetivo é indicar limites e finalidades da intervenção
humana sobre a vida, denunciando os riscos de possíveis aplicações e facilitar
decisões aos profissionais da saúde, encontrou grandes desafios durante a pandemia. Para enfrentamento do vírus, as opiniões foram dividas, uns a favor do tratamento precoce, outros contra. E é nesse cenário que a bioética vem sendo praticada.
Medicamentos como Ivermectina, Hidroxicloroquina e Cloroquina são os
nomes mais citados nesse caso. Alguns pesquisadores australianos relataram que a Ivermectina bloqueou os vírus responsáveis pela Covid-19 em culturas de células, mas eles usaram uma dosagem muito alta para isso. O que pode trazer efeitos colaterais perigosos em seres humanos. Por conta disso, a OMS reforça que ivermectina não deve ser usada para Covid-19 fora de ensaios clínicos.
Porém nem todos concordam com isso, enquanto agências, profissionais
da saúde, OMS e entre outros órgãos se declaram contra, muita gente participou de campanhas a favor do uso desse medicamento. O que não faz sentido algum pois a ciência está dizendo para nao ser consumido, sem provas de que ajuda e ainda podendo causar danos naqueles que ingerirem. A agência estadunidense reforçou que o uso do medicamento não está aprovado nem para tratamento nem para prevenção da infecção, e que ele não é um antiviral.
Outro remédio muito falado e utilizado foi a Cloroquina e Hidroxicloroquina.
Da mesma forma que citado anteriormente, a OMS diz que ambos medicamentos não possuem qualquer efeito sobre a infecção por COVID-19, não sendo capaz de reduzir o tempo de internamento, nem reduzir o risco de mortalidade ou de infecção grave. O uso deste remédio ainda pode causar efeitos colaterais, como vômitos e diarreia, que podem causar diminuição do volume de sangue e redução da pressão arterial, o que, consequentemente aumenta o risco de problemas renais.
No Brasil, muito se viu essa divisão de opinião sobre os medicamentos, de
um lado o governo apoiando e de outro os profissionais da saúde aconselhando o não uso. A bioética tem o dever de fazer o melhor para população, pois é ela que rege a vida quando essa é colocada em risco pela medicina ou pelas ciências. Por isso, sem a comprovação de que os medicamentos seriam funcionais, a área da saúde foi contra. Segundo os médicos e cientistas, o nosso presidente "usou seus poderes legais e sua força política para desacreditar medidas sanitárias de eficácia comprovada e desorientar a população cuja saúde deveria proteger".
Enquanto isso, o discurso em resposta dado pelo presidente Jair
Bolsonaro, foi de “liberdade total” para médicos receitarem medicamentos durante a pandemia do Covid-19. Sem citar dados e contrariando estudos científicos, o presidente alega que o uso desses medicamentos pode ajudar a salvar vidas e que as medidas restritivas prejudicam a economia. Indo contra todas as orientações da OMS e o que prega a bioética, que busca a minimização de desrespeitos e a cooperação humana nesse momento.
Durante esse momento de pandemia, devemos nos ater apenas aos
tratamentos indicados pelos profissionais da saúde e orientações da comunidade científica. A bioética está aqui para nos orientar para uma ciência mais ética, que visa a eficácia de uma forma que não viole a dignidade nem a saúde, o que é indispensável no enfrentamento a pandemia do COVID-19.
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