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CAPÍTULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Lixo ou Resíduos Sólidos


O Decreto n.º 13 /2006, define Resíduos como substâncias ou objectos que se eliminam,
que se tem a intenção de eliminar ou que se é obrigado por lei a eliminar, também
designados por lixos.
De acordo com TPT/CEMPRE (2000, cit. em Silva (2008), “resíduos sólidos são
considerados aqueles resultantes de qualquer actividade humana, sejam de origem
domestica, industrial, comercial, de serviços de saúde e da construção civil, incluindo,
os resíduos agrícolas” (p.28).
A Resolução CONAMA n° 005/1993 define resíduos sólidos como:

Resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de atividades de origem


industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição. Ficam
incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível ( ANVISA, 2006,
p.19),

2.1.1. Classificação dos resíduos sólidos

Nesta secção vai-se classificar os resíduos sólidos baseando no potencial de risco


causado ao meio ambiente e à saúde pública e em função a origem e natureza, conforme
(ANVISA, 2006).
Com relação aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública a NBR
10.004/2004 classifica os resíduos sólidos em duas classes:
 Os resíduos classe I – denominados como perigosos, são aqueles que, em
função de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, podem apresentar
riscos à saúde e ao meio ambiente. São caracterizados por possuírem uma ou
mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenecidade.
 Os resíduos classe II – denominados não perigosos. Estes por sua vez são
subdivididos em duas classes: inertes e não inertes.
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Quanto a sua origem, segundo TPT/CEMPRE (2000, cit. em Silva, 2008), os resíduos
sólidos são classificados da seguinte forma:
 Resíduos urbanos – produzidos em ambientes domésticos, no comercio, em
hotéis, etc., e que não oferecem nenhum risco à saúde humana, animal e
ambiental;
 Resíduos industriais – resultam de actividades industriais;
 Resíduos bio-médicos - produzidos em ambientes hospitalares;
 Resíduos radioativos – restos de combustível, por exemplo;
 Resíduos agrícolas – resultantes de actividade agrícola.

2.2. Resíduos biomédicos ou Lixo bio-médico

Segundo Takayanagui (2005, cit. em Silva, 2008), de todos os tipos de resíduos gerados
actualmente, destacam-se os chamados resíduos bio-médicos, pois apresentam riscos
pelo facto de alguns desses resíduos possuírem agentes biológicos e químicos perigosos
à saúde e ao meio ambiente. Continuando, a autora explica que resíduos bio-médicos
“podem ser potenciais fontes de disseminação de doenças, colocando em risco directo
os profissionais de estabelecimentos geradores desses resíduos, bem como os pacientes
ou clientes desses serviços, além de toda a sociedade” (Takayanagui 2005, cit. em Silva,
2008, p.29).

Não existe uma definição única de resíduos hospitalares, os termos de resíduos


biomédicos, resíduos hospitalares, lixo médico e resíduos infecciosos têm sido
frequentemente utilizados alternadamente.

De acordo com o Decreto n° 8/2003 de 18 de Fevereiro, a terminologia usada em


Moçambique para designar os resíduos hospitalares é “Lixo Biomédico”. Porém, o
Decreto n.º 13 /2006 de 15 de Junho, assume o conceito de resíduo, pelo que para o
presente trabalho será utilizada a da designação “Resíduo Biomédico”, uma vez que não
fere as normas internacionais como a ANVISA (2006).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o termo resíduo hospitalar como


englobando todos os resíduos gerados em instalações, centros de pesquisa e laboratórios
relacionados a procedimentos médicos. Além disso, inclui os mesmos tipos de resíduos

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provenientes de fontes menores e dispersas, incluindo resíduos produzidos no decurso
de cuidados de saúde realizados em domicílio”.

2.2.1. Classificação dos resíduos bio-médicos

De acordo com Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2006), os


resíduos hospitalares são classificados obedecendo aos seguintes grupos:
 Grupo A- resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção;
 Grupo B - resíduos químicos;
 Grupo C - rejeitos radioativos;
 Grupo D - resíduos comuns; e
 Grupo E - materiais perfurocortantes
No entanto, o Decreto n° 8/2003 de 18 de Fevereiro estabelece a seguinte classificação
do lixo bio-médico:
a) Lixo infeccioso;
b) Lixo cortante e/ou perfurante;
c) Lixo anatómico;
d) Lixo comum;
e) Outro tipo de lixo
2.2.2. Plano de Gestão de Resíduos Hospitalares

O Decreto n.º 13 /2006 de 15 de Junho, define a Gestão de Resíduos como:


Todos os procedimentos viáveis com vista a assegurar uma gestão ambientalmente
segura, sustentável e racional dos resíduos, tendo em conta a necessidade da sua
redução, reciclagem e re-utilização, incluindo a separação, recolha, manuseamento,
transporte, armazenagem e/ou eliminação de resíduos bem como a posterior protecção
dos locais de eliminação, por forma a proteger a saúde humana e o ambiente contra os
efeitos nocivos que possam advir dos mesmos.
Portanto, para que se faça uma Gestão de Resíduos eficiente é necessário que se tenha
um Plano de Gestão de Resíduos, que de acordo com j) do artigo 1° do Decreto n.º 13
/2006 de 15 de Junho, é o documento que contém informação técnica sistematizada
sobre as operações de recolha, transporte, armazenamento, tratamento, valorização ou
eliminação de resíduos, incluindo a monitorização dos locais de descarga durante e após
o encerramento das respectivas instalações, bem como o planeamento dessas operações.
Segundo Souza (2017), o principal objectivo do Plano de Gestão de Resíduos
Hospitalares é “estabelecer condições necessárias para a segurança do processo de
maneio dos resíduos. Além disso, ele possui metas como reduzir a quantidade e a

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periculosidade dos resíduos, melhorar as medidas de segurança e higiene no trabalho,
minimizar riscos sanitários e ambientais derivados dos resíduos sólidos etc.” (p.6).
Segundo Mozachi (2007, cit. em Souza, 2017), as etapas do PGRH são:
1. Caracterizar os resíduos gerados;
2. Classificar os resíduos segundo legislação vigente;
3. Implantar sistema de maneio interno, que compreende identificação, geração,
segregação, tratamento preliminar, acondicionamento, coleta e transporte,
armazenamento temporário e externo;
4. Controlar as fases do PGRH realizadas fora do estabelecimento, como a coleta e
transporte externo, que geralmente são terceirizadas, mas que continuam sendo
responsabilidade do hospital gerador (p.6).

2.2.3. Etapas da Gestão dos Resíduos Biomédicos

O sistema de Gestão dos Resíduos Biomédicos compreende a um conjunto diversificado


de operações, as quais podem ser agrupadas, desde a produção até ao destino final,
conforme a (figura 1):
Figura 1 – Etapas de gestão de resíduos Biomédicos

Fonte: Tavares (2004, p.71)

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a) Produção e redução na fonte

Segundo Baptista (2021), a produção de resíduos biomédicos depende de diversos


fatores, tais como os métodos de gestão implementados, tipo de estabelecimento de
saúde, especialização dos hospitais e localização.
A prevenção da produção de resíduos biomédicos pode ser conseguida através: da
redução na fonte; da utilização de materiais que possam ser reciclados, quer no próprio
local ou fora do local; e da triagem adequada dos diferentes grupos o que ajuda a
diminuir a sua produção, minimizando a sua quantidade (Baptista, 2021).
De acordo com Tavares (2004), o uso das estratégias de prevenção, visa atingir os
seguintes objectivos:

 Minimizar a produção de resíduos, utilizando boas práticas profissionais e


facilitando a reciclagem de materiais e produtos, de uma forma segura, eficiente,
económica e ambientalmente correcta;
 Controlar os riscos para a saúde e o ambiente que a má gestão e a exposição a
resíduos hospitalares perigosos, de risco biológico ou específico, pode ocasionar
(p.73).
A redução na fonte é, conforme Tavares (2004), “a redução da quantidade e/ou
perigosidade dos resíduos no local onde são gerados, antes de entrarem no sistema de
recolha, o que se traduz em benefícios acrescidos em termos de impacte na saúde e no
ambiente” (p.76).

b) Triagem e Separação

Segundo Baptista (2021), a triagem dos resíduos biomédicos constitui a base de uma
gestão dos resíduos biomédicos nas unidades sanitarias, pois contribui para a redução
dos riscos da saúde e do ambiente, associados a potenciais contaminações.

Conforme explica Tavares (2004), os profissionais de saúde são responsáveis pela


separação dos resíduos no local de origem, sendo esta uma das fases mais importantes
para a minimização e gestão efectiva dos resíduos biomédicos produzidos. Continuando,
o autor sublinha que “trata-se de efectuar uma correcta identificação e deposição
selectiva, logo na origem, em contentores apropriados, de acordo com as suas
características e classificação, estando condicionada à prévia capacitação dos
profissionais de saúde” (Tavares, 2004, p.77).

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Em Moçambique, o artigo 8° do Decreto n° 8/2003 de 18 de Fevereiro, diz que o lixo
bio-médico devera ser segregado de acordo com a sua periculosidade, devendo cada
unidade sanitária e empresa manuseadora de lixos dispor, no mínimo, de condições de
acondicionamento para as seguintes categorias de lixo:

 Resíduos infecciosos;
 Resíduos perfuro-cortantes;
 Resíduos anatómicos;
 Resíduos comuns;
 Outro tipo de resíduos.

Tavares (2004), aponta enormes vantagens em praticar a triagem na origem da


produção:

 Reduzir os riscos para a saúde e o ambiente, impedindo que os resíduos biológicos


e/ou específicos contaminem os outros resíduos produzidos na unidade de saúde;
 Diminuir os custos, já que apenas terá tratamento especial uma fracção e não todos
os resíduos produzidos;
 Reciclar directamente alguns resíduos, que não requeiram tratamento nem
acondicionamento prévios (p.78).

c) Acondicionamento na origem
Uma vez realizada a separação, é necessário recorrer ao seu acondicionamento e
armazenamento interno dos resíduos. Aliado a isso Baptista (2021), “realça-se a
importância da contentorização imediata dos resíduos líquidos perigosos, separados de
acordo com as características de cada produto e de acordo com os respetivos métodos de
eliminação ou valorização” (p.43).
Para Tavares (2004), “o acondicionamento dos resíduos na origem, para além de
diminuir os riscos para a saúde, facilita as operações de recolha para o transporte interno
até ao seu armazenamento, sem prejudicar o desenvolvimento normal das actividades da
unidade de saúde” (p.78).

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Assim, Tavares (2004), orienta que deve se dispor de recipientes apropriados para cada
tipo de resíduo.

Os sacos e contentores de cada bloco operatório, enfermaria ou sala, ou outro local onde
se pratique cuidados de saúde, deverão estar devidamente identificados e nos recipientes
deve constar a referência da sala a que pertencem – tal proporcionará a monitorização
das produções. (Tavares, 2004, p.78)
O modo mais adequado para identificar os resíduos em função da sua classificação
consta do Decreto n° 8/2003 de 18 de Fevereiro1, estando estabelecido, através de um
código de cores.

d) Recolha e transporte interno


De acordo com a OMS (1994, cit. em Tavares, 2004), “os resíduos deverão ser retirados
do local de produção duas vezes por dia e transportados para local próprio até à sua
remoção” (p.85).

Segundo Tavares (2004), a frequência das recolhas deve ser programada tendo em
atenção dois factores essenciais: “por um lado, a disponibilidade de espaço físico de
armazenamento temporário de resíduos nos serviços onde são produzidos e, por outro, a
disponibilidade de mão-de-obra para efectuar essas mesmas recolhas internas” (p.85).

O transporte de resíduos constitui uma das etapas da gestão dos resíduos biomédicos,
estando previsto no artigo 27° Decreto n° 8/2003 de 18 de Fevereiro.

De acordo com Silva (2008), “o transporte interno de resíduos deve ser programado em
horários que não coincidam com a distribuição de medicamentos, alimentos e roupas, ou
em períodos de maior fluxo de pessoas ou de actividades” (p.46).

e) Armazenamento e registo

Conforme Tavares (2004), cada unidade sanitária deve ter um local de armazenamento
específico para os resíduos biomedicos. Este local deverá estar sinalizado e ser de
acesso fácil, embora restrito, isto é, interdito a pessoal não autorizado.
Segundo explica Tavares (2004), é preciso garantir o registo resíduos biomedicos
(quantidade e tipo) para se ter o conhecimento real dos quantitativos produzidos,
armazenados, transportados, tratados, valorizados ou eliminados, pois isso auxilia a
gestão.
1
Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Lixos Bio-Médicos.

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f) Transporte
De acordo com Tavares (2004), o transporte dos resíduos hospitalares processa-se por
duas etapas:

 Transporte interno, que se efectua dentro da unidade de saúde, entre as zonas de


produção e o local de armazenamento e entre este e o exterior, caso não haja uma
comunicação directa entre ambos;
 Transporte externo, feito entre o estabelecimento produtor e o destino final, com
fase intermédia de tratamento (p. 88).
No transporte externo Tavares (2004), assevera que “deverão ser utilizadas viaturas
adequadas, seguras e de caixa fechada, para que o transporte seja efectuado com o
mínimo de riscos e com o mínimo contacto do pessoal com os contentores” (p.88).

g) Tratamento

O Decreto n.º 13 /2006 de 15 de Junho, define tratamento como processos mecânicos,


físicos, térmicos, químicos ou biológicos incluindo a separação, que alteram as
características dos resíduos de forma a reduzir o seu volume ou periculosidade e a
facilitar a sua deposição.

Para Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2006), “entende-se por


tratamento dos resíduos sólidos, quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos,
químicos ou biológicos que alterem as características dos resíduos, visando a
minimização do risco à saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente, a
segurança e a saúde do trabalhador” (p.52).

Pfitscher et al. (2007) quando se referem aos tratamentos utilizados nos resíduos
hospitalares descrevem que “devem considerar previamente a eliminação da
possibilidade de contaminação, disseminação de agentes patogênicos, dentro do que é
legalmente aceito” (p.3).

Tavares (2004), aponta alguns objectivos do tratamento dos resíduos biomedicos:

 Desinfecção ou esterilização, de forma a deixarem de ser fonte de organismos


patogénicos, permitindo assim a sua manipulação com maior segurança;
 Redução e alteração das peças anatómicas de modo a que se tornem irreconhecíveis
e mais ética e esteticamente aceitáveis;
 Redução do seu volume, de forma a reduzir o espaço necessário à sua eliminação
(p.93).

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O tratamento dos resíduos gerados varia de uma entidade para a outra dependendo do
tipo de actividade praticada pelas mesmas, tanto em suas práticas quanto técnicas
utilizadas.

O artigo 17° do Decreto nº 8/2003 de 18 de Fevereiro, é referente aos métodos de


tratamento de resíduos biomédicos.

De acordo com ANVISA (2006), há várias formas de se proceder ao tratamento. Porém,


as mais conhecidas em nosso país são a autoclavagem e a incineração que serão
comentadas nos itens a seguir:

 Autoclavagem – É a descontaminação com utilização de vapor em altas


temperaturas. Ou seja, o processo consiste na coleta em sacos plásticos brancos,
conforme as normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas - ABNT; o
próximo passo é depositar os resíduos em caixas metálicas sem tampa. Na
câmara é injetado sobre o resíduo um vapor para esterilizar sob alta temperatura
e o final do processo é quando ocorre a secagem da carga, onde deve ser retirada
sem respingos dos efluentes, e em seguida o resíduo é triturado e encaminhado
ao destino final. Este processo tem a vantagem de ser familiar aos técnicos de
saúde, que o utilizam para processar diversos tipos de materiais hospitalares
(ANVISA, 2006).

 Incineração – Consiste num processo de queima do lixo por meio de instalações


específicas denominadas de incineradores. Para Valle (2002, p.123) a
incineração “é uma solução que utiliza a energia térmica para atingir três
objetivos, são estes: destruir os resíduos transformando-os em cinzas, reduzir o
volume daqueles e por fim, gerar energia”. Seguindo esta linha, Valle ainda
relata que este processo é uma solução eficaz à medida que, ao mesmo tempo
reduz o volume e o peso dos resíduos, é capaz de destruir certos produtos
químicos estáveis de difícil eliminação.

A referida técnica é ainda um tema de debate, já que traz consequências negativas ao


meio ambiente e à saúde humana, devido à liberação de compostos tóxicos na
atmosfera, além de ir cinzas e demais resíduos.

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i) Destino final

De acordo com Silva (2008), consiste na disposição de resíduos no solo, previamente


preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação.
Em todo mundo são usadas três formas principais de disposição final dos resíduos
biomedicos: “no solo em aterro sanitário, em incineradores e em usinas de reciclagem e
compostagem” (Mota, Magalhaes, Pordeus & Moreira, 2004, p.167).
Em Mocambique, as formas utilizadas para destinação final de resíduas biomédicos são:
aterro sanitário e incineradores.

2.3. Impacto dos resíduos biomédicos na saúde publica e o meio ambiente

Os resíduos biomédicos constituem o produto residual, não utilizável, resultante de


actividades exercidas em serviços hospitalares, centros de pesquisa, laboratórios,
incluindo os resíduos produzidos em cuidados domiciliares. Nessas actividades são
produzidos influentes líquidos biomédicos como fluidos orgânicos, produtos químicos e
demais líquidos. Resíduos com possível presença de agentes biológico que, apresentam
maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção são consideradas
potencialmente infectantes (Mota et al., 2004).

Mota et al. (2004), explica que algumas populações são susceptíveis de serem afectadas
pelas questões ambientais, com a redução da qualidade de vida e ampliação dos
problemas de saúde. Por exemplo. Os moradores vizinhos das unidades sanitárias e
destinação dos resíduos convivem mau cheiro, vectores, poluição e contaminação dos
seus poços de água.

Outro sim, “os trabalhadores directamente envolvidos com manuseio dos resíduos estão
expostos ao risco de acidentes de trabalho pela ausência de treinamento, falta de
condições adequadas de trabalho e inadequação da tecnologia utilizada” (Mota et al.,
2004, p.136).

Assim, Mota et al. (2004), exorta a sociedade a seguir os cinco princípios a fim de
minimizar os problemas que poderão advir dos resíduos biomedicos: redução dos níveis
de produção dos resíduos, maximização de reutilização, reciclagem e adopção de
formas de destinaao final ambientalmente adequadas.

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