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A escola novos clássicos surgiu na década de 1970 para inverter o alto nível de
inflação e de desemprego que era previsto na época, contradizendo a escola
keynesiana e suas teorias, e também para complementar os pensamentos
clássicos, tendo como perspectiva uma economia mais elaborada e abrangente com
a formulação do modelo “a hipótese das expectativas racionais”, que consiste em
utilizar todas as informações de forma eficiente para o pleno funcionamento da
economia e suas expectativas, ou seja, eles utilizavam questões microeconômicas
para fundamentar uma macroeconomia. Suas bases de pensamento consistiam em:
• Os mercados se auto equilibram (market clearing);
• Os preços são plenamente flexíveis;
• Os agentes maximizam suas funções de utilidade e lucros;
• Assimetrias de informação;
• Os agentes tomam suas ações como base em expectativas racionais.
Os novos clássicos eram contra a teoria keynesiana, pois acreditavam que esse
modelo foi responsável pela elevada taxa de desemprego desde 1930 até a década
de 1970, quando foi criada, e que isso refletia num problema econométrico, que
supostamente teria sido formado por uma má sustentação em termos científicos
pelos keynesianos.
Deve ser ressaltado que o princípio central da política econômica da escola novo
clássica é que a estabilização de variáveis reais, como produto e emprego, não
pode ser alcançada pela administração de demanda agregada, isto pois, medidas
sistemáticas de política fiscal e monetária não afetarão o produto e o emprego, nem
a longo e curto prazo.