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1. Não são todos os Ritos que abrem o Livro da Lei, pois, em alguns deles, o Livro
permanece fechado, bastando a sua presença.
Dos seis Ritos praticados no Brasil temos: Escocês: faz a abertura e leitura dos
versículos; York: faz a abertura, mas não há leitura dos versículos; Adonhiramita: faz a abertura
e a leitura dos versículos; Schroeder: o Livro permanece fechado; Brasileiro: faz a abertura e
leitura dos versículos; e Moderno: o Livro permanece fechado (nesse caso, rigorosamente, o
Livro é a primitiva Constituição de Anderson de 1723, se for seguida à reforma francesa de
1877).
O Livro das Sagradas Escrituras é o Livro da Lei Moral, para os Ritos teístas,
representando, portanto o caminho da retidão, a ser seguida pelo Maçom; não é o símbolo da
presença divina, pois esta é representada pelo Delta e não pelo Livro.
2. No Grau de Aprendiz, tanto no Grande Oriente do Brasil, como também nas Grandes
Lojas, influenciadas por algumas Grandes Lojas Norte-Americanas, que trabalham no Rito de
York, adotaram a abertura do Livro da Lei no Salmo 133. A leitura desse Salmo surgiu na
Inglaterra por volta de 1753, quando não havia, ainda, um Rito inglês plenamente
estabelecido. Essa leitura foi abandonada, depois, e o Rito passou a preconizar a abertura do
Livro em qualquer lugar e sem necessidade de qualquer leitura; algumas Grandes Lojas Norte-
Americanas, contudo, passaram a utilizar o Salmo, influenciando as Grandes Lojas brasileiras.
Hoje, só os Grandes Orientes Independentes - é que usa o Evangelho de S. João cap. I, 1 a 5,
que é tradicional no Rito Escocês Antigo e Aceito, pois mostra o triunfo da Luz sobre as trevas,
que é o lema do Grau de Aprendiz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo era Deus. Todas as
coisas foram feitas por ele; e nada do que foi feito, foi feito sem ele. Nele estava à vida, e a
vida era a luz dos homens: e a luz resplandece nas trevas, mas as trevas não a
compreenderam”.