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UEMG | ESCOLA DE DESIGN | CURSO: DESIGN DE PRODUTO NOTURNO

TRABALHO FINAL | DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA | SETEMBRO DE 2020 | PROF. EDGARDO MOREIRA NETO

TÍTULO DO ARTIGO: SUBTÍTULO (SE NECESSÁRIO)

Nome do integrante A do grupo


Nome do integrante B do grupo
Nome do integrante C do grupo
Nome do integrante D do grupo

1 RESUMO

O texto do resumo normalmente éelaborado depois do trabalho concluído. Ele deve ser feito em um
parágrafo único, como nesse exemplo. Deve ser objetivo, sintético e completo. No resumo devem
constar, em poucas palavras, somente as informações mais importantes, incluído: o tema, o
problema,o objetivo, a metodologia (indicação que se utilizou a revisão bibliográfica, por exemplo),
uma breve noção do conteúdodiscutido (em breves palavras) e as informações sobre as
considerações finais (ou conclusões, se for o caso). No caso do trabalho da nossa disciplina,10 linhas
bastam.

Palavras-chave: palavra-chave 01, palavra-chave 02, palavra-chave 03.

2 INTRODUÇÃO

Conhece-se o design brasileiro como um fenômeno recente, suas primeiras expressões surgiam na
metade do séc. XX, durante o período de pós modernismo no Brasil. Nesse mesmo período
observava-se a implantação em um curto espaço de tempo de um modelo de industrialização, que
não se apresentava com a razão nem com a causa do design local. O design brasileiro então vinha
com a proposta de evitar a categorização do design local dentro de modelo narrativo e linear, mas sim
tendendo para diversidade e antecipando a multiculturalidade étnica e estética da cultua brasileira.

O design brasileiro possui sua importância pois, em decorrência de sua pluralidade e


heterogeneidade, consegue ser um laboratório multicultural, podendo dessa forma refletir os efeitos
da globalização. Portanto, estudos e pesquisas efetuadas na área de design no Brasil trazem novas
respostas junto aos novos problemas e questionamentos do design no mundo globalizado

O design brasileiro, por ter vivido os desafios da globalização de forma antecipada,


colocou em evidência para o modelo global os seus contrastes, suas fragilidades e
suas incertezas, e expôs os seus problemas, vivenciados antecipadamente, como a
dificuldade de decodificação, o desafio da unicidade formal e o dilema sobre a
identidade do design nacional. Esses aspectos acabaram por trazer ao nosso design

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valores simbólicos não estáticos, mas fluidos e renováveis. (DE MORAES, Dijon,
2006, p.20)

2.1 Anos 50 - 60

As décadas de 50 e 60 podem ser consideradas um marco para o design brasileiro, pelo fato de
constituírem o momento de sua percepção enquanto um problema, inserindo na agenda política e
econômica (CASTRO, BARROS, 2012). O clima intelectual tinha sido elaborado dentro o espírito de
renovação dos anos 50, em um momento em que o debate no campo da arte havia se colocado por
meio de uma “militância” político-social, que questionava o movimento modernista precedentes e
suas apropriações (SANCHEZ, 2003). Trazendo consigo duas tendências ideológicas que haviam se
contraposto nos anos 50, o realismo social, de cunho nacionalista e o abstracionismo, acolhido nas
bienais de São Paulo e nos museus de arte modernas, mas identificando como arte internacional
(SANCHEZ, 2003).

O debate de “nação e arte” possibilita na época o desenvolvimento e o aparecimento de uma arte


politizada, preocupada com os problemas econômicos e sociais do país, com grande ampliação da
atividade teórica acadêmica e do debate sobre as transformações de curso do país (ARTE EM
REVISTA, apud SANTOS, 1995).

A partir da segunda metade da década de 50, o design industrial no Brasil foi influenciado pelas filiais
de multinacionais e pela chegada dos imigrantes, que trouxeram seus conhecimentos na bagagem.
Assim, neste contexto a produção de materiais e a modernização de diversos setores levam à
produção de bens domésticos. Materiais como a madeira compensada e o plástico, eram produzidos
pelas empresas Duratex e Eucatex fundadas nos anos 50 (HUGERTH, 2015).
Poltrona Bowl, desenho de Lina Bo Bardi - 1951. Sem dúvida uma das peças mais importantes e
significativas do design de mobiliário nacional de todos os tempos. Peça original da época, com pés
em ferro maciço e concha em metal martelado com borda e furos centrais, revestida em lã pura
importada do Peru. Todo o restauro documentado com fotos.

Figura1. Poltrona Bowl

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Fonte: https://www.desmobilia.com.br/produto/bardi-s-bowl-chair-3642 Acesso: 27/09/2020

A criação da Oca (Figura 2 em 1955, loja que revolucionou a ideia de móvel no Rio de Janeiro, foi uma
grande reviravolta na vida profissional de Sergio. Sem nenhum projeto alinhavado e a família para
sustentar, Sergio chegou ao Rio, no final de 1954, vindo da experiência com a Forma em São Paulo,
para tentar a sorte. Com “um canto” oferecido pelo sogro em seu escritório, Sergio começou a
trabalhar. Mas nada dava certo. Sabia que seu futuro estava ligado à criação, no entanto, imaginou
criar uma loja de alto nível, com móveis de “primeiríssima”, uma espécie de filial da Forma. Com as
experiências anteriores, Sergio sabia que tinha a capacidade de entrar em contato com grandes
produtores de móveis. “Meti a cara e fiz. Estourou a grande pedida que foi a Oca.” Uma loja que
esteve ligada à própria história do desenho industrial no Brasil.

Figura 2. Logotipo da Oca, 1955

Fonte: http://www.institutosergiorodrigues.com.br/Biografia/12/Oca-uma-loja-revolucionaria
Acesso: 27/09/202

Mesa auxiliar Vitrine, criada por Sergio Rodrigues em 1958, estruturada em madeira de lei (figura 3)
maciça, com fundo da caixa em melamina branca ou feltro e tampo em cristal de 10 mm.

Figura 3. Mesa Vitrine, 1958

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Fonte: http://www.institutosergiorodrigues.com.br/Biografia/12/Oca-uma-loja-revolucionaria
Acesso: 27/09/2020

Organizado por Marcelo Vasconcellos e o estúdio Nada Se Leva, o livro "Design Brasileiro -
Luminárias" conta a história das criações nacionais através das luminárias (figura 4). O recorte inicial é
a década de 1950 e o apanhado segue até os dias atuais.

Figura 4. Luminária de piso feita com jacarandá e acrílico, desenvolvida na década de 1950 por Joaquim Tenreiro.

Fonte:
https://estilo.uol.com.br/casa-e-decoracao/album/2014/07/15/luminarias-de-piso.htm?mode=list&f
oto=91c435608b3deab31a7d3e73ab6db5220160509

Acesso: 27/09/2020

Em 1952 foi criada pelo estúdio Branco e Preto, a cadeira Palhinha (figura 5) se baseia em um design
atemporal e repagina a clássica palhinha trançada em uma base de pau-marfim ebanizado

Figura 5: Cadeira Palhinha

Fonte: https://etel.design/product/cadeira-palhinha Acesso: 28/09/2020

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2.2 Anos 60 – 70

A década de 60 iniciou com a transferência da capital brasileira para Brasília e embora a cidade fosse
símbolo da modernidade, sua construção representou um grande impacto econômico que somados
com as despesas do programa de industrialização iniciado na década de 50, resultaram em avanços
na inflação e diminuição nos investimentos (PONTUAL, 2009). Neste contexto, ano de 1960, Jânio
Quadros foi eleito como presidente, entretendo ele renuncia o mandato pouco tempo depois,
deixando a economia do país ainda mais instável (ROSANVALLON, 1995). Então, em 1964 instalou-se
o regime militar, com a desculpa de livrar o país da corrupção e do comunismo (DREIFUSS, 2006). A
ditadura militar começou a mudar as instituições do país por meio dos chamados Atos Institucionais
(AI) como o AI-5 de 1968 que concedia plenos poderes e repressão aos opositores. Os AI tiveram
repercussões muito grandes na vida cultural do país que ficaram sujeitos à censura prévia (GASPARI,
2014).

O crescimento da televisão foi outro fator importante no contexto da ditadura, uma vez que os
militares se utilizavam deste meio de comunicação para impor seus ideais (HAMBURGUER, 1998).
Com isso, ela influenciou a transformação de costumes, como padrões de beleza, exaltação do
individualismo e consumismo, além de mascarar a realidade (KEHL, 2005).

Ao mesmo tempo em que a indústria cultural se expandia, surgiram movimentos sociais e artísticos
de oposição à ditadura militar. Neste cenário, surgiu o movimento de Contracultura que se iniciou por
uma revolução comportamental de resistência aos governos autoritários, com movimentos que
defendiam os direitos das mulheres, dos negros, dos homossexuais (TRAMONTANO, 1998). Desta
forma, a década de 60 foi marcada por um período de guerras de ideologias, pelo retorno da
liberdade criativa, pela eclosão de movimentos estudantis e manifestações socioculturais, embasadas
em forte espírito de mudança, com a negação dos valores que eram impostos pela sociedade
(SCHNEIDER, 2010).

Na cultura visual brasileira, nesse momento houve a busca da identidade nacional própria em
oposição a produtos e representações que vinham de fora e começaram a surgir produtos totalmente
brasileiros como as redes nordestinas (Figura 6) e as havaianas (Figura 7). Neste momento houve a
ruptura com o modernismo e o design apresentou a crítica à sociedade (LIMA, 2013). Artistas
imprimiam slogans antimercadoria, anticonsumista e antiimperialista em garrafas de coca - cola, e
mensagens contra a ditadura escritas em notas de dinheiro (SEVCENKO, 2005).

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Figura 6.Redes nordestinas no pavilhão brasileiro da Trienal de Milão de 1964, ressaltando o caráter de regionalidade

visado na época

Fonte: PONTUAL, 2009. Acesso:

Figura 7. Chinelo Havaianas, 1962

Fonte: Acesso:

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Neste momento a arte pop cresceu no Brasil. composto por pluralismo de formas e conceitos,
fundamentado na recusa do consumo em massa e do uso de materiais prejudiciais ao meio ambiente
Este movimento se opunha à tortura e à violência da Ditadura e propunha reflexões do cotidiano
banal e dos problemas sociais. A utilização de cores vivas e inusitadas, colagens, alterações dos
formatos das imagens, as figuras de ícones simbólicos, o uso das impressões em serigrafia,
alto-contraste e as referências aos gibis foram algumas das marcas da Pop Art no Brasil. As obras
eram usadas como um forte instrumento de denúncia política e social (SEVCENKO, 2005). Um
exemplo é a obra Restos do Herói (Figura 8) criada em 1966, por Antônio Dias, que apresentava forte
questionamento político, social, censura, violência, sexualidade e morte (DUARTE, 1977). No Brasil,
vários artistas foram influenciados pela Pop Art, como Wesley Duke Lee, Nelson Leirner, Carlos
Fajardo, Paulo Baravelli, Aguilar, entre muitos outros.

Figura 8.Restos do Herói de 1966, obra criada por Antônio dias.

Fonte: DUARTE, 1977. Acesso:

Seguindo a linha da pop arte, o artista Hélio Oiticica também gerou originalidade e pluralismo para
design do brasil. Ele seguia à “antiarte”, criando instalações abertas de intervenções, como a
Tropicália, recriando o ambiente tropical e labiríntico, com imagens de plantas, areia e araras
invadindo os sentidos, convidando o receptor a participar da obra. Um exemplo de obra deste artista
é o Grande Núcleo (Figura 9) de 1960. A ideia principal seguiu diante da devoração de símbolos, essa
ideia remeteu à antropofagia de Oswald de Andrade (SEVCENKO, 2005). Esta “antiarte” entrou em
sintonia com o cinema de Glauber Rocha, com o teatro do Grupo Oficina e com a música de Caetano
Veloso e Gilberto Gil. A obra desencadeou o nome do movimento cultural mais amplo, o Tropicalismo

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(RISÉRIO, 2005). A capa do disco Cateano Veloso (Figura 10), 1968 é um outro exemplo do

movimento tropicalista.

Figura 9. O Grande Núcleo de 1966, por Hélio Oiticica.

Fonte: César Oiticica Filho Acesso:

Figura 10. Álbum Caetâno Veloso, 1966

Fonte: Acesso:

Junto com a tropicália surgiu o psicodelismo, no final dos anos 60. Neste cenário surgem os hippies
com o movimento flowerpower, que lutavam por “paz e o amor” no mundo, protestavam contra a
guerra (HESKETT, 2006). Tiveram influência sobre a moda, com suas saias de patchwork, aplicações,
blusas com tiedye, flores na cabeça, headbands (HOLLIS, 1994). O psicodelismo, que surgiu em um
momento onde muitas drogas eram usadas e sua influência na percepção era simulada no trabalho
gráfico por meio de uma deslumbrante repetição de contrastes cromáticos. Com isso, os designers
desejavam obter esses efeitos de vibração óptica através das cores e das formas das letras, que

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tornavam quase ilegíveis através de uma total equivalência entre elementos positivos e negativos
(PEVSNER, 2002).

Por um outro lado, a ditadura militar brasileira reprimiu intensamente os círculos de oposição
política, implantou uma modernização autoritária e excludente. Então, nos primeiros anos de
ditadura, o Brasil foi palco de grande expansão consumista, devido a recursos fornecidos pelo Banco
Nacional de Habilitação, que permitiu o aumentou o poder de compra entre as elites e as novas
classes médias, em um período que ficou conhecido como milagre econômico (FAUSTO, 2008). A
maior facilidade da aquisição de bens duráveis levou ao crescimento do mercado de desenho de
produto brasileiro. Este fato evidenciou a necessidade de formação de desenhistas industriais, então
foi criado a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI). Com inspiração na Bauhaus e na Ulm, a ESDI
tinha um caráter de natureza experimental e trouxe a prática formal do design no Brasil criando um
padrão a ser seguido e inspirou diversos artistas a buscar novos caminhos resultando no cenário
plural da época que permeasse até os dias atuais (CARDOSO, 2000). Em 1962, um dos fundadores e
professores da ESDI, Aloísio Magalhães foi o responsável pela criação do padrão monetário das novas
cédulas brasileiras, o cruzeiro novo (Imagem X), levando a originalidade do design brasileiro para o

dinheiro. Magalhães, seguindo os princípios que ensinava na ESDI, propôs espelhamento nas notas,
que não teve esta semelhança entre cima e baixo inovando com o desalinhamento reticular que
gerava um efeito de difícil reprodução (MAGALHÃES, 2003).

Figura 11. Cédula de 5 Cruzeiro de 1966, modelo desenhado por Aluísio Magalhães

Fonte: Banco Central do País Acesso:

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2.3 Anos 70 – 80

A década de 1970, no Brasil, é duramente marcada pela ditadura militar, com a vigência do Ato
Inconstitucional 5 (AI-5), onde concedia plenos poderes de repreensão aos opositores, sufocando a
efervescência urbana, fechando o congresso, prendendo lideranças estudantis e ocultando
assassinatos (KEHL, 2005).

Contraditoriamente, com toda a repreensão da ditadura, no campo cultural brasileiro, houve um


processo de retomada “... da essência da cultura e de uma identidade nacional em oposição a
produtos e representações que vinham de fora.” (XAVIER – artigo O DESIGN DE MOBILIÁRIO
BRASILEIRO DESENVOLVIDO DURANTE O PERÍODO DA DITADURA MILITAR). Os designs de Oscar
Niemeyer e Zanine Caldas foram impulsionados por esta vertente nacionalista, levantando um debate
sobre arte e design, principalmente com a Cadeira de Balanço Rio e a Namoradeira. Outra
característica da produção do mobiliário brasileiro dos anos 70, dentro da vertente nacionalista, foi a
preocupação com o meio ambiente, um tema que ganhou grande expressividade nesses anos e
continua em alta até os dias atuais.

Além do caráter nacionalista, houve uma ruptura com o movimento modernista, onde a
funcionalidade, marcada pelas formas simplificadas e a racionalização extrema dos objetos, perdeu
seu espaço e peças com valores artísticos se destacavam. O uso de curvas, cores extravagantes,
materiais reciclados, antes tidos como “errados” passaram a serem aceitos pela sociedade. (site
MACDESIGN)http://macdesign.com.br/blog/do-rustico-ao-moderno-conheca-a-historia-do-design/

Foi no início da década de 70, que Oscar Niemeyer, junto de sua filha Anna Maria Niemeyer, se
lançaram no ramo da produção de mobiliários. Niemeyer buscava nos móveis uma continuidade da
sua arquitetura, para garantir a harmonia entre o ambiente externo e interno, de forma a manter
uma unidade projetual. Sua produção, abordou materiais como a madeira colada, muito utilizada nas
cadeiras suecas da época e a utilização de materiais locais, como o emprego da palhinha nos assentos
e encostos. (XAVIER, XXXXXXX)

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Figura 12. Cadeira de Balanço Rio, 1977

Fonte: Acesso:

A Cadeira de Balanço Rio, de 1977, impressiona com suas formas sinuosas, característica de

Niemeyer. Ela é um ícone da vertente nacionalista do design, pois mescla materiais como a palhinha e
o acolchoado para o encosto de cabeça.

Outro móvel que reflete bem a características citadas acima é o Banco Marquesa, desenhado em
1974, junto com sua filha Anna Maria.

Figura 13. Banco Marquesa, 1974

Fonte:https://etel.design/product/marquesa. Acesso:

Zanine Caldas, quando se estabelece em Nova Viçosa, na Bahia, em 1968, iniciou um ciclo de

produção que se estendeu por toda a década de 70 e 80. Ele chamou as peças produzidas durante
este ciclo de “móveis-denúncia”, que eram móveis artesanais esculpidos em madeira maciça, extraída
das sobras de processos de desmatamento e queimadas. O intuito dele era questionar a devastação
das nossas florestas. (SITE ARTE E EDIÇÕES)

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Figura 14. Móveis-denuncia, 1968

Fonte:http://www.arteedicoes.com.br/zanine-caldas-alm-da-arquitetura. Acesso:

Com a melhoria dos transportes públicos e da comunicação na década de 60, as empresas de


telefonia estatais não conseguiam suprir a demanda de linhas telefônicas residenciais e comerciais.
Com isso, neste período, implantam uma rede de telefones públicos, os chamados “orelhões”. O
projeto foi realizado em 1971, pela arquiteta Chu Ming Silveira, funcionária da Companhia Telefônica
Brasileira, nascida em Xangai e formada em arquitetura pela FAU-Mackenzie, de São Paulo. O
equipamento com formado ovalado, feito em fibra de vidro, se espalhou rapidamente por todo o
país. Esse projeto de design facilitou a difusão da telefonia no territoria nacional, permitindo que os
brasileiros pudessem se comunicar com mais rapidez e facilidade (SITE ARCHDAILY).

“Segundo o memorial descritivo, a principal demanda do projeto era encontrar uma solução em termos de
design e acústica para protetores de telefones públicos, que apresentasse uma relação custo-desempenho e que
fosse adequada às condições ambientais. Chu Ming inspirou-se na forma do ovo para propor uma estrutura
forte, leve, resistente ao sol e à chuva, barata, e com um bom desempenho acústico. Isso porque a maior parte
do ruído externo era refletido pela forma, enquanto que os sons produzidos internamente convergiam para o
centro do raio de curvatura, localizado logo abaixo do ouvido do usuário médio, minimizando a interferência na

comunicação.”

Figura 15. Orelhão

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Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/868436/chu-ming-silveira-a-arquiteta-por-tras-do-projeto-do
-orelhao. Acesso:

Figura 16. Projeto de orelhão

Fonte:https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/chu-ming-silveira/. Acesso:

Com a perspectiva de adaptação ao mercado brasileiro, a multinacional Volkswagen possibilitou o


projeto de novos modelos de automóveis mais compatíveis com o mercado interno que vinha
sofrendo um forte crescimento com o consumo da classe média, e também de mercados da América
Latina. O modelo Brasília foi lançado em 1973, sendo desenvolvido por uma equipe interna da
fábrica, coordenada pelo designer Márcio Piancastelli. O carro era estruturado a partir do chassi do
Fusca, solucionando vários problemas e reclamações, inclusive o baixo campo visual que o Fusca
oferecia. (ethelleon)

Outro carro que também caiu nas graças da sociedade brasileira foi o primeiro carro
produzido no Brasil pela montadora italiana Fiat, o Fiat 147.

Figura 17. VW Brasília

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Fonte:https://www.noticiasautomotivas.com.br/vw-brasilia/ Acesso:

Figura 18. Fiat 147

Fonte: Acesso:

Dentro do ambiente domiciliar, nos anos 70, devido ao elevado custo de produção das garrafas de
vidro, para armazenamento e consumo do leite, as embalagens foram gradativamente substituídas
por saquinhos plásticos. A substituição foi bem aceita na sociedade, contudo havia um problema na
armazenagem do produto na geladeira. Foi nessa mesma época que surgiu os porta-leites, como um
projeto de design para a solução de um problema no mercado. Hoje em dia ainda os porta-leites
ainda podem ser encontrados nas casas brasileiras e no mercado, uma vez que ainda existem
produtos derivados do leite que utilizam o mesmo tipo de embalagem.

Figura 19. Leite de Saquinho

Fonte: https://vejasp.abril.com.br/blog/memoria/objetos-anos-70/. Acesso:

2.4 Anos 80 – 90

Período de redemocratização pós ditadura militar. Crise econômica severa (Inflação altíssima)

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Surgimento da TokStok – Loja de departamentos de móveis de desenhos limpos e preços razoáveis


destinado à classe média brasileira.

Uma pequena parcela rica brasileira sofisticou universo de consumo: exacerbaram a sofisticação
artesanal. O exagero era enxergado principalmente na decoração de interiores: Muita cor, carpetes,
tapetes com desenhos geométricos e papel de parede pela casa toda. Observava também uma alta
no uso de marcenaria e das madeiras nacionais nos móveis brasileiros, que por sua vez assumiam
designs mais simples, em contraposição do interior das residências.

O design brasileiro do modelo pós-moderno dos anos 1980 não produziu em quantidade significativa,
mas iniciou um novo processo para o reconhecimento de uma estética brasileira multicultural e
mestiça. Foi aberta, então, uma nova e possível estrada para o design por meio da decodificação do
próprio pluralismo étnico e estético local, cujo modelo, em sua forma mais madura, desponta
somente a partir da segunda metade dos anos 1990.

Observa-se nesse período o design assinado começando a ser difundido como estratégia de
marketing no Brasil, estratégia essa que passou a ser utilizada frequentemente, até mesmo nos dias
atuais, sendo o desenho autoral um sinal de exclusividade. O Design assinado foi fundamental para
que artistas e designers brasileiros passassem a conquistar espaço internacionalmente.

Diversos nomes se destacaram nesse mesmo período:

- Fúlvio Nanni Jr.: Formado em desenho industrial pela Universidade Mackenzie, especializou-se na
Itália, desenvolvendo aptidão por móveis. Abriu em 1981 em São Paulo sua loja, Nanni Movelaria,
onde vendia suas próprias peças e de outros designers. Sua produção era praticamente artesanal,
executada por diferentes fornecedores, sob supervisão de designer, o que contribuía para o controle
de qualidade, porém encarecia o produto. Também era conhecido por utilizar materiais que fugiam
do tradicional, e sempre investia em pesquisa, sempre por dentro de necessidades e tendências

Figura 20. Poltrona Sand, 1989

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Fonte: https://dpot.com.br/poltrona-sand-dpot.html. Acesso: 26/09/2020

Figura 21. Cadeira Raio 23, 1989

Fonte: https://dpot.com.br/cadeira-raio23-dpot.html. Acesso: 26/09/2020

- Carlos Motta: Formou-se em arquitetura em Mogi das Cruzes e mudou-se para a California nos
Estados Unidos, onde encantou-se pela marcenaria e a forma com quem os estadunidenses
trabalhavam a madeira. Retornou ao Brasil em 1978, onde abriu seu atelier e passou a projetar e
produzir móveis e objetos, e diante do sucesso que alcançou inaugurou em 1985 sua própria fabrica

de cadeiras, consolidando-se no mercado. O designer e arquiteto destacou-se pela estética brasileira


e pela sua preocupação com a sustentabilidade, o que o fez alcançar visibilidade em diferentes
mercados ao redor do mundo.

Figura 22. Cadeira São Paulo, 1982

Fonte http://www.carlosmotta.com.br/arquivos/product/cadeira-sao-paulo. Acesso: 26/09/2020

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Figura 23. Cadeira CM7, 1985

Fonte: http://www.carlosmotta.com.br/arquivos/product/cm7-cadeira. Acesso: 26/09/2020

-Irmãos Campana: Humberto e Fernando Campana, um arquiteto e um advogado são um dos


principais nomes do design nacional e internacional, e ambos começaram as atividades nesse
período. Os irmãos produzem o que pode ser considerado design-arte e utilizam da criatividade, do
refinamento, da engenhosidade e da contemporaneidade. A dupla possui como característica a

reinvenção de elementos do dia a dia, utilizando a liberdade de expressão em um trabalho de


espontaneidade com caráter de emergência. É importante enfatizar que os irmãos não seguem
tendências estrangeiras, sendo, para os dois, essencial manter a identidade cultural, unindo
brasilidade e extravagâncias, ignorando clichês. Ambos alcançaram o reconhecimento nacional e
internacional, recebendo diversos prêmios e sendo alguns dos poucos brasileiros a ter obras exibidas
no MoMA, um dos maiores museus de arte moderna do mundo.

Figura 24. Cadeiras “Desconfortáveis”, 1989

Fonte:https://casavogue.globo.com/Design/Objetos/noticia/2019/08/irmaos-campana-comemoram-
35-anos-com-instalacao-e-lancamento-de-miniaturas.html. Acesso: 26/09/2020

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Figura 25. Cadeira Cone, 1997

Fonte:https://mam.org.br/acervo/2009-058-campana-humberto-e-fernando/. Acesso: 27/09/2020

3 PROBLEMA DA PESQUISA

Nessa seção apresentar a problematização da pesquisa, conforme formulado nos trabalhos


anteriores.

4 OBJETIVOS PRETENDIDOS

O objetivo central desta pesquisa foi investigar e entender como se procedeu a criação do design
brasileiro.

4.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho foi estudar como se deu a construção do design brasileiro, por meio de um
recorte do panorama do contexto histórico-cultural e suas relações com os movimentos brasileiros no

período de 1950 até 1990.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


● Contextualizar o panorama histórico, político e cultural do período de 1950 a 1980;
● Analisar os desdobramentos advindos desse cenário;
● Entender como se conjugam os fatores que condicionam a formação do design brasileiro;
● Apontar exemplos de obras criadas por artistas brasileiros no período temporal escolhido.

5 METODOLOGIA UTILIZADA

Para cumprir o objetivo proposto neste trabalho, foi utilizado o método de procedimento histórico e a
técnica de revisão bibliográfica de forma a compor o aporte teórico da pesquisa, com a finalidade de
aprofundar o conhecimento nos dois eixos principais do estudo. Para tal, foram investigados livros,

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periódicos e artigos científicos no âmbito nacional referentes ao período de 1950 até 1990, bem
como obras produzidas durante este recorte temporal.

6 ARGUMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA

Essa é a parte do trabalho em essência.Éaqui que se discute o tema verdadeiramente, mostrandotoda


a pesquisa e crítica. Façam o confronto das ideias, conceitos, problemas, possíveis soluções etc.Nessa
seção, trabalhem com os argumentos das fontes e mostrem as reflexões eos debatesdo
grupo.Observação importante: é preciso deixar claro o que as fontes dizem (citações) e o que o
grupo diz (reflexões críticas). Caso necessário podem ser feitas divisões em subitens, para tratar as
diversas ideias da pesquisa.

6.1 Caso precise subdividir em tópicos, usar essa formatação

As subdivisões devem ajudar a organizar o texto para o leitor.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aqui devem estar as considerações finais. Não precisa ser muito extenso, busquem ser claros e
objetivos com as ideias mais importantes extraídas da pesquisa e das reflexões críticas do grupo.
Lembrar de usar o que foi extraído do PODCAST. Cerca de 10 a 15 linhas são mais que suficientes. O
artigo completo não precisa ter mais que 10 páginas, considerando as referências.

REFERÊNCIAS
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Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/transformacoes-socioeconomicas-no-brasil-decada-50.htm
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Acesso em set 2020.
 
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