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Proponente:
Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento da Paraíba (IAB.pb)
Responsável legal:
Aída Paula Pontes de Aquino
Presidente do IAB.pb
Arquiteta e Urbanista
Coordenadora do projeto:
Amélia Panet
Sócia Titular do IAB.pb
Arquiteta e Urbanista
APRESENTAÇÃO
No contexto brasileiro, a segregação socioespacial nas cidades, que surge com os
processos migratórios por volta dos anos 50 movidos pela industrialização do país, se
intensificou nas décadas seguintes, agravando a situação da moradia e da infraestrutura
urbana. Para Bonduki e Koury (2010) essa crise se desenvolveu em um país que se
encontrava sem qualquer política estruturada para enfrentar a situação. Segundo os
autores, durante o governo de João Goulart (1961-1964) com sua relevante intenção de
realizar as ‘reformas de base’ em prol do desenvolvimento social do país, os arquitetos
tiveram um papel preponderante no esboço de uma nova política habitacional claramente
integrada às questões urbanas. Destaca-se, nesse período, o Seminário de Habitação e
Reforma Urbana (SHRU, 1963), promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, com o
apoio do então governo federal.
O golpe civil militar de 1964 acabou por interromper os avanços progressistas na política
habitacional brasileira, apesar da “criação do Banco Nacional da Habitação (BNH) e do
Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (Serfhau)” que produziu consideráveis
experiências habitacionais, apropriando-se de parte dos avanços discutido no SHRU, de
1963, “sobretudo nos aspectos que não entravam em choque com o caráter conservador do
regime”, segundo Bonduki e Koury (2010), boa parte das propostas apresentadas pelos
arquitetos só “foi retomada duas décadas depois na redemocratização, com a atuação do
Movimento Nacional da Reforma Urbana junto a Constituinte de 1988 e na criação do
Ministério das Cidades em 2001.”
Na década de 80, Vilaça (2016, n/p) destaca outra experiência significativa, localizada em
São Paulo, 1982, o mutirão autogerido da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade.
O processo teve seu início a partir da exibição de um “filme em Super-8 feito pelo
engenheiro Guilherme Coelho com registros de conjuntos habitacionais – prontos ou em
andamento – realizados no Uruguai através de ajuda mútua e autogestão pelas cooperativas
de habitação que atuavam desde 1964.” As cooperativas de habitação uruguaias foram
pioneiras, desde 1966. Segundo Vilaça (2016, n/p) o filme encorajou as 600 famílias da
associação de moradores de Vila Nova Cachoeirinha a iniciarem o canteiro de obras do
conjunto habitacional, sob a assessoria do engenheiro Guilherme Coelho. Embora a atuação
de Guilherme Coelho tenha sido decisiva, para Vilaça (2016) “ela se inscreve num quadro
geral marcado pela atuação de profissionais de diversos campos de atuação em
experiências junto aos movimentos populares que emergiam no país – sobretudo os
movimentos de moradia”.
Em meados dos anos 1970, os movimentos sociais de caráter emancipatório tomaram força
nos processos políticos de retomada da democracia. Com a Lei de Anistia (1979) e o fim do
bipartidarismo (1980) novos atores políticos foram estimulados em suas expressões de lutas
e conquistas: movimentos populares por moradia, sindicatos de trabalhadores, coletivos em
prol de reforma urbana, saneamento, transporte, entre outros. Esses movimentos sociais
reforçaram a importância da participação popular, ao mesmo tempo em que promoveram o
empoderamento dos indivíduos envolvidos nas decisões de rumo e desenvolvimento do
país.
Prazo de Execução:
O prazo de execução do projeto é de 04 (quatro) meses. Está previsto iniciar as atividades
preparatórias em março/2022 e finalizar todas as atividades até junho/2022.
Público Alvo:
O público alvo do projeto são arquitetos e urbanistas e estudantes de graduação e
pós-graduação em arquitetura e urbanismo, assim como a comunidade residente da Vila do
Amanhecer no município de Conde-PB.
Edital de fomento para projetos relacionados à popularização e difusão de ações em ATHIS -
Edital CAU/PB 03/2021
Arquitetura para todos: Capacitação, produção e difusão da ATHIS
Ação 04_ Elaboração de cenários de prioridades a partir das dinâmicas e aplicação dos
artefatos, jogos e interfaces em atividades que facilitem a compreensão de noções de
espaço, noções de arquitetura, relações humanas e ambientais, e representação dos desejos
e necessidades da população.
Ação 05_ Execução física de cenários de prioridades eleitos pela população a partir das
possibilidades estudadas.
Meta 06.1_Aluguel de uma residência no município de Conde, por quatro meses, para
apoio logístico dos alunos e professores.
_________________________
Indicador 06.1_ Presença e engajamento de toda a equipe com disposição e
interesse.
_________________________
Prazos de execução da ação 06_ (04 meses) março, abril, maio, junho de 2022.
Custos: Aluguel de residência ampla no Conde por 4 meses. (R$ 10.000,00)
TOTAL DOS CUSTOS DA AÇÃO 06_ R$ 10.000,00
07 _ Atuar junto a estudantes da graduação a nível regional, com abrangência nas cidades
de Patos, Campina Grande e João Pessoa.
Prazos de execução da ação 01_ (45 dias) entre março e abril de 2022.
Custos: Passagens para duas pessoas (R$ 3.500,00 reais); Diárias para dois professores por
07 dias (R$ 3.500,00); Lanches para quatro dias de atividades na comunidade_aprox. 60
pessoas (R$ 1.000,00); Transporte para professores e alunos (R$ 1.000,00); Material de
apoio (R$ 1.000,00)
TOTAL DOS CUSTOS DA AÇÃO 01_ R$ 10.000,00
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Arquitetura para todos: Capacitação, produção e difusão da ATHIS
Março e abril de 2022 (60 dias)
Ação 02_ Conceber e executar estratégias para o levantamento e registro do contexto
cultural e sócio espacial dos habitantes da Vila do Amanhecer_Conde/PB (para
conhecimento e registro da história, costumes e contexto físico-espacial)
Custos: Material para confecção de mapas, modelagens, vídeos, áudios, revelações
fotográficas, relatório sócio espacial, cartografias, aluguel de droner, transporte, apoio (R$
4.000,00);
TOTAL DOS CUSTOS DA AÇÃO 02_ R$ 4.000,00
Sobre o proponente
O IAB.pb tem por objetivo precípuo congregar os arquitetos do Estado da Paraíba para a
defesa e prestígio da classe e da profissão (Estatuto IAB.pb), tendo como principais
atuações:
Quando a lei sai do papel: relatos sobre a aplicabilidade da lei de assistência técnica
Edital de Patrocínio CAU/PB 01/2015
Passagem para 02
2 R$ 1.750,00 R$ 3.500,00
pessoas
Diária para 02 professores
14 R$ 250,00 R$ 3.500,00
por 07 dias
Lanche (04 dias para 60
4 R$ 250,00 R$ 1.000,00
pessoas)
Transporte para
1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
professores e alunos
Aluguel de residência
ampla no Conde por 4 4 R$ 2.500,00 R$ 10.000,00
meses
Traslado e deslocamento
dos estudantes de Patos e 1 R$ 2.500,00 R$ 2.500,00
Campina Grande
Ajuda de custo para os
estudantes das cidades de 1 R$ 2.500,00 R$ 2.500,00
Patos e Campina Grande
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ANEXO II
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO
PROPOSTA DE CARTAZ 01
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PROPOSTA DE CARTAZ 02
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PROPOSTA DE CARTAZ 03
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PROPOSTA DE CARTAZ 04
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