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Normas aplicadas
à Segurança do
Trabalho I
OBJETIVO
Conhecer e compreender os conceitos e a legislação específica referente à segurança do trabalho.
Apresentação
A legislação básica que rege a Segurança do Trabalho no Brasil é composta por:
Art. 154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste capítulo, não desobriga as
empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos
de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos
estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.
Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do
trabalho:
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste capítulo,
especialmente os referidos no art. 200;
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com a
segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha Nacional de
Prevenção de Acidentes do Trabalho;
III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos
Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua
jurisdição:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do
artigo anterior;
II- colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo. Parágrafo único - Constitui ato
faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
Art. 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser delegadas a outros órgãos
federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação às empresas quanto ao
cumprimento das disposições constantes deste capítulo.
DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS
Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão
obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho.
a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do risco de suas atividades;
b) o número mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo o grupo em que se
classifique, na forma da alínea anterior;
c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de trabalho;
d) as demais características e atribuições dos serviços especializados em segurança e em medicina do
trabalho, nas empresas.
Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de
conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra
nelas especificadas.
Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os
critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.
4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha
participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA.
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados
elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA(s) não poderão sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho,
comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o
empregado.
Vide arts. 166 a 201 da CLT, também relativos à Segurança e Medicina do Trabalho.
Apresentamos, a seguir, um resumo das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego,
segundo CLT do art. 154 a 201, Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, e
suas alterações, que devem ser seguidas pelas empresas e instituições possuidoras de empregados regidos pela CLT.
CLT Normas Regulamentadoras
Capítulo V NR Matéria
Artigos Matéria
154 a 159 DISPOSIÇÕES GERAIS 1 DISPOSIÕES GERAIS
187 a 188 CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
CLT Normas Regulamentadoras
Capítulo V NR Matéria
Artigos Matéria
189 A 197 ATIVIDADE INSALUBRES E PERIGOSAS 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
19 EXPLOSIVOS
25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
200 OUTRAS MEDIDAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO 32 SEGURANÇA E SAÚDE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
35 TRABALHO EM ALTURA
Processo de elaboração
A Portaria do TEM 1.127/2003 estabelece procedimentos para a elaboração e alteração de Normas Regulamentadoras
relacionadas à Saúde e Segurança e Condições Gerais de Trabalho.
Art. 1º A metodologia de regulamentação na área de segurança e saúde do trabalho e em questões relacionadas às
condições gerais de trabalho, competência da Secretária de Inspeção do Trabalho, terá como princípio básico a
adoção do sistema Tripartite Paritário – Governo, Trabalhadores e Empregadores – e será estabelecida observando-se
as seguintes etapas:
I. Definição de temas a serem discutidos;
II. Elaboração de texto técnico básico;
III. Publicação de texto técnico básico no Diário Oficial da União – DOU;
IV. Instalação do Grupo de Trabalho Tripartite– GTT;
V. Aprovação e publicação da norma no Diário Oficial da União – DOU.
Elaboração das Normas Regulamentadoras do MTE
Definição de prioridades
Consulta pública
Discussão tripartite
Análise Final
Publicação
Acompanhamento da implementação
Processo de ELABORAÇÃO DE NR
60 dias
TTB + Sugestões da Sociedade
LEGENDA: SIT – Secretaria de Inspeção do Trabalho; GET – Grupo de Estudo Técnico; DOU – Diário Oficial da União
Classificação das Normas Regulamentadoras
As Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Saúde no Trabalho podem ser classificadas em:
❖ Normas Regulamentadoras Transversais
❖ Normas Regulamentadoras Específicas
As Normas Regulamentadoras (NRs) foram criadas pela Portaria n.3.214, de 8 de junho de 1978, com a finalidade de
regulamentar o Capítulo V, Título II, da CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. Atualmente, nossa
legislação conta com 36 NRs em vigor, conforme veremos a seguir, em um breve resumo sobre cada uma delas.
• NR 1 – Disposições Gerais
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n.3.214 de 8 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria
SIT n.84 de 4 de Março de 2009. Em resumo, introduz as normas regulamentadoras no mundo da segurança do
trabalho, bem como sua observância (aplicação) por parte das empresas, órgãos públicos da administração direta e
indireta etc. Traz em seu bojo as competências da Secretaria de Segurança no Trabalho (SSST), da Delegacia
Regional do Trabalho (DRT) e da Delegacia do Trabalho Marítimo (DTM), bem como o que cabe ao empregador e ao
empregado quanto às normas de segurança. Também define os termos mais usados ao longo de todas as demais
NRs, conforme o quadro a seguir:
• NR 2 – Inspeção Prévia
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria SSMT n.
35, de 28 de dezembro de 1983. Determina que todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar
aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTE. A correta aplicação dessa NR constitui os elementos capazes de
assegurar que no novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e /ou de doenças do trabalho.
• NR 3 – Embargo e Interdição
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria SIT n.
199, de 17 de janeiro de 2011. Breve NR, que trata de dois temas essenciais para o perfeito andamento da fiscalização de
segurança e saúde do trabalho: a interdição e o embargo. A interdição implica a paralisação total ou parcial do
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamentos; e o embargo implica na paralisação total ou parcial de uma
obra. Ensina que, durante a paralisação decorrente da imposição da interdição ou embargo, os empregados deverão receber
os salários como se estivessem em efetivo exercício.
• NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3.214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria MTE n.
2.018, de 23 de dezembro de 2014. Trata dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT), uma equipe de profissionais formada por: médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do
trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho e técnico de segurança do trabalho, com atribuições, requisitos de investidura,
jornada de trabalho e dimensionamento definidos nesta NR.
• NR 8 – Edificações
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3.214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria SIT
n. 222, de 06 de maio de 2011. Estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. Conforme essa breve norma, os locais de trabalho devem ter a
altura do piso ao teto, pé-direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança
e salubridade, estabelecidas nas demais normas regulamentadoras.
• NR 9– Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3.214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria MTE
n. 1.471, de 24 de setembro de 2014. Determina a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os
empregados e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA), visando à da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio de antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Essa norma está muito
relacionada com a NR-7 (PCMSO), ou seja, para uma existir, a outra deve ter vida.
• NR 10– Segurança em instalações e Serviços em Eletricidade
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3.214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria GM n.
598, de 7 de dezembro de 2004. Estabelece os requisitos e condições mínimos a serem observados na implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde do trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços
• NR 10– Segurança em instalações e Serviços em Eletricidade (cont.)
com eletricidade. Traz medidas e controle e proteção, coletiva e individual, nas atividade em que haja risco
elétrico, bem como seus procedimentos de segurança. Ao final, traz um glossário com importantes definições
muito cobradas em concursos públicos, como as de alta tensão, perigo, risco, tensão de segurança, zona de risco,
zona controlada, etc.
• NR 14 - Fornos
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3.214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria SSMT n.
12, de 6 de junho de 1983. Ao longo de seus itens, ensina que os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos
solidamente, revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância
estabelecidos pela NR-15, bem como devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança aos
trabalhadores. Determina, ainda, que
• NR 14 – Fornos (cont.)
os fornos devem ser instalados de forma a evitar acumulo de gases nocivos e altas temperaturas em áreas
vizinhas. Além disso, os que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistema de proteção
para não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do queimador, a tal
ponto de evitar retrocesso da chama.
• NR 25 – Resíduos Industriais
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3.214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria
SIT n. 253, de 4 de agosto de 2011. Estabelece meios de prevenção quanto ao descarte dos resíduos das indústrias,
sendo esses nas formas sólida e gasosa ou na combinação dessas, mostrando que a empresa deve buscar a redução
da geração desses resíduos com as melhores práticas tecnológicas e organizacionais...
• NR 25 – Resíduos Industriais (cont.)
Disponíveis. Todo resíduo tem o seu destino adequado; são feitos exames para saber sua destinação correta; todos
devem ser adequadamente coletados, acondicionados, transportados, tratados e encaminhados a sua destinação
final, e a área de trabalho deve estar livre de qualquer contaminante que possa comprometer a saúde dos
trabalhadores. Os que atuam diretamente com esses resíduos devem ser capacitados pela empresa continuamente,
para estarem sempre cientes dos riscos a que estão expostos e das medidas de prevenção. Para os rejeitos
radioativos, seu descarte e conforme a legislação específica da Comissão de Energia Nuclear (CNEN); e para os
resíduos de origem biológica, conforme legislações sanitária e ambiental.
• NR 26 – Sinalização de Segurança
Norma Regulamentadora do MTE criada pela Portaria GM n. 3.214, de 08 de Junho de 1978, e alterada pela Portaria
SIT n. 229, de 24 de maio de 2011. Relevante norma do MTE, que regulamenta a cor na segurança do trabalho. Em
estabelecimentos ou locais de trabalho, devem ser adotadas cores para a segurança, a fim de indicar e advertir
acerca dos riscos existentes, bem como identificar os equipamentos de segurança...
• NR 26 – Sinalização de Segurança (cont.)
delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos,
atendendo ao disposto nas normas técnicas oficiais. Seu uso deve ser o mais reduzido possível, a fim de não
ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. Determina ainda que a rotulagem preventiva, que é o
conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico,
pictograma (s) de perigo, palavra de advertência, frase (s) de perigo, frase (s) de precaução e informações
suplementares.
I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho,
bem como orientá-lo sobre as medidas de eliminação e neutralização;
II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de eliminação e
neutralização;
III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu
controle;
V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos ambientes de
trabalho, com a participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante
atualização dos mesmos e estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de
ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, os assuntos
técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, ampliação, reforma, arranjos físicos e de fluxos,
com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, resultados de
análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e
autodesenvolvimento do trabalhador;
IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros
materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas
recomendadas, avaliando seu desempenho;
X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e à destinação dos resíduos industriais,
incentivando e conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;
XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho
previsto na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;
XII - executar as atividades ligadas à segurança e à higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas científicas, observando
dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho
e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;
XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e
a gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica que
permitam a proteção coletiva e individual;
XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamentos
técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção em nível de pessoal;
XV - informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubres, perigosas e penosas
existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou
neutralização dos mesmos;
XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e
a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
XVII - articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho;
XVIII - participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos, visando o intercâmbio e o
aperfeiçoamento profissional.
Art. 2º - As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pela Secretaria de Segurança e
Medicina do Trabalho.
Conforme as normas acima transcritas, percebe-se que o Técnico em Segurança do Trabalho tem
várias responsabilidades e com isso precisa ter um perfil adequado. Alguns predicados importantes
que o profissional deve apresentar são: ser observador; ser atuante; ser responsável; antever
situações; dialogar; ter boa comunicação; ser crítico; ser organizado; pesquisar; ser ético; manter-se
sempre atualizado.