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VISANDO À DIVERSIDADE
1ª Edição
Indaial - 2022
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
P293p
CDD 370
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Tendências Educacionais Para o Ensino
Na e Para A Diversidade................................................................. 7
CAPÍTULO 2
Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais....................... 47
CAPÍTULO 3
Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Teóricos-Metodológicos............................................................ 87
APRESENTAÇÃO
O presente Livro Didático tem como foco principal o processo de ensino-
-aprendizagem na perspectiva da diversidade, incluindo temas como o da educa-
ção inclusiva e metodologias de ensino nessa abordagem.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A escola tem passado por muitas transformações nas últimas décadas, espe-
cialmente após a redemocratização do Brasil na década de 1980. Com a promul-
gação de 1988, a educação básica se torna um direito público e subjetivo. Público
porque é para todos, sem distinção de classe, gênero ou etnia, e subjetivo porque
pode ser reivindicado mediante ação junto ao Ministério Público, conforme prevê
o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988).
Além de direito, a educação básica torna-se também obrigatória às crianças
e adolescentes, sendo a matrícula dos filhos em idade escolar um dever das famí-
lias. É importante lembrar que a educação básica é dividida em etapas de ensino,
sendo eles: educação infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Nesse mo-
mento, apenas a matrícula no Ensino Fundamental é obrigatória.
Considerando isso, a escola, assim como a sociedade naquele momento históri-
co, passa por um processo de democratização – que será aprofundado mais adiante.
2 DIVERSIDADE HUMANA NA
ESCOLA
2.1 DEMOCRATIZAÇÃO DA
EDUCAÇÃO E A AMPLIAÇÃO DAS
MATRÍCULAS
O processo que podemos chamar de democratização da educação ocorre
na medida em que esta se torna um direito e um dever do Estado, das famílias e
da sociedade como um todo. Assim, ampliam-se as oportunidades de acesso e
permanência à escola pública, e com isso debates acerca da inclusão se tornam
pauta de discussão.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
Para Weber (1995, p. 319), essa cura é o “[...] verdadeiro instrumento de po-
der dos sacerdotes precisamente na vida cotidiana”.
De 1930 a 1960, foi o período com maior número de instituições criadas para
atendimento dos denominados na época como “excepcionais”, a maioria delas
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
Positivismo
Para Comte e Durkheim, a sociedade é regulada por leis naturais, leis invari-
áveis, independentes da vontade e da ação humana. Dessa forma, “acreditavam
que a sociedade poderia ser analisada da mesma forma que os fenômenos da
natureza” (MOURA, 2004, p. 4).
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
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Práticas de ensino visando à diversidade
INCLUSÃO INTEGRAÇÃO
Exige rupturas nos sistemas Pede concessões aos sistemas.
Mudanças que beneficiam toda e qualquer pes- Mudanças visando prioritariamente a pessoas
soa (não se sabe quem “ganha” mais; todas com deficiência (consolida a ideia de que elas
ganham). “ganham” mais).
Exige transformações profundas. Contenta-se com transformações superficiais.
Sociedade se adapta para atender às ne- Pessoas com deficiência se adaptam
cessidades das pessoas com deficiência. aos modelos da sociedade.
A partir da certeza de que todos são dife- Incentiva pessoas com deficiência a seguir mo-
rentes, não existem “os especiais”, “os nor- delos, não valorizando, por exemplo, outras for-
mais”, “os excepcionais”, o que existe são pes- mas de comunicação, como a Língua Brasileira
soas com deficiência. de Sinais (Libras).
FONTE: Adaptado de Werneck (2002, p. 16-17).
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
a) Inclusão.
b) Integração.
c) Diversificação.
d) Flexibilização.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
a) Respeito às diferenças.
b) Tolerância entre o diferente.
c) Incorporação de conteúdos, valores e atitudes que contemplem
e valorizem as raízes culturais que compõe a identidade de um
povo, sem hierarquia entre elas.
d) Valorizar a cultura de um povo em específico.
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Práticas de ensino visando à diversidade
3 POR UM CURRÍCULO DA
DIVERSIDADE
TEMAS TRANSVERSAIS
A transversalidade significa o estabelecimento de uma “[...] re-
lação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados
(aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua
transformação (aprender na realidade e da realidade)” (BRASIL,
1998, p. 30). Dessa forma, a proposta é que haja integração entre os
conteúdos, divididos em disciplinas no contexto escolar, em torno de
um tema central estabelecido. A escolha dos temas transversais se-
gue alguns critérios, são eles: urgência social, abrangência nacional,
possibilidade de ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental e fa-
vorecer a compreensão da realidade e participação social (BRASIL,
1998). Este último sintetiza a importância dessa abordagem, pois a
sua finalidade é a formação de cidadãos críticos.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
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Práticas de ensino visando à diversidade
CURRÍCULO OCULTO
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
Sobre esse silêncio intencional, Skliar (2003, p. 109) nos elucida as suas
consequências:
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Práticas de ensino visando à diversidade
a) Currículo prescrito.
b) Currículo real.
c) Currículo oculto.
d) Currículo extracurricular.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
Sobre essas questões na educação, Louro (2003, p. 80) afirma que a escola
“[...] não apenas reproduz concepções de gênero e sexualidade, como as produz”.
Um dos exemplos citados são os materiais didáticos, os quais apontam para con-
cepções diferentes entre o mundo para os homens (masculino, público) e para
mulheres (feminino, doméstico).
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Práticas de ensino visando à diversidade
FONTE: <https://artsandculture.google.com/asset/mulatto-woman-in-white-dress/
bAFm7W06rtoEEQ?hl=pt-br>. Acesso em: 19 jan. 2021.
Teoria que ficou conhecida como “Darwinismo Social”, a qual é uma “adaptação”
da Teoria da Evolução das Espécies, das Ciências Biológicas, para elaborar uma
suposta hierarquia entre as etnias humanas. Nessa teoria, a espécie humana seria
subdividida em “raças”, sendo algumas consideradas mais “aptas” e outras menos
aptas à sobrevivência, as quais tenderiam a desaparecer. Essa teoria foi elaborada
e difundida com objetivo de legitimar a escravidão, no século XIX, e perdurou no
século seguinte para justificar o imperialismo europeu no continente Africano, Sul-A-
mericano e Asiático e a exterminação/dominação de povos colonizados.
Esse processo pode ser explicado pelo silenciamento coletivo das consequ-
ências econômicas e sociais do processo de escravização e pós-abolição para o
povo negro, que não permitem primeiramente reconhecer ao que Bento (2014)
denomina como “herança simbólica e concreta”, fruto dessa exploração, e com-
pensar os danos causados. Por essas questões, a autora defende a implantação
das políticas de ações afirmativas como uma política de reparação histórica.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
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Práticas de ensino visando à diversidade
temático e a adição, bem como a estratégia. Seu nome se origina da palavra árabe
“nagaala”, que significa “mover”. A regra do jogo é realizar a semeadura nos campos
destinados a essa finalidade. Além das habilidades matemáticas, há valores culturais
que embasam essa prática, como a colaboração e o respeito à natureza.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
Recomendação de curta-metragem
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Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
INDICAÇÃO DE FILME
Sobre o filme:
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
Esses autores ainda afirmam ainda que, antes mesmo de pensar na metodolo-
gia de ensino a ser adotada, é preciso romper com a lógica dos objetivos únicos de
aprendizagem para todos os estudantes, no sentido de criar objetivos específicos e
individualizados, mas que estejam articulados a um objetivo geral do grupo/turma.
ACESSIBILIDADE ATITUDINAL
Manzini (2014, p. 20) explica que acessibilidade é, muitas vezes,
uma condição para que haja o acesso e que “as condições de acessi-
bilidade devem estar fora da pessoa ou do usuário”, devendo se dire-
cionar à pessoa para a pessoa. Nesse sentido, a acessibilidade nunca
é do cego, do surdo, mas é para o cego, para o surdo no que se refere
à eliminação das barreiras arquitetônicas, informacionais, comunica-
tivas, entre outras. Há, portanto, várias dimensões de acessibilidade:
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Práticas de ensino visando à diversidade
Em termos legais, a LDBEN (BRASIL, 1996, s.p.) garante, em seu artigo 59,
o direito desses estudantes ao atendimento das suas necessidades específicas.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
Conclui-se aqui com o lema do movimento social das pessoas com deficiência:
“Nada sobre nós, sem nós!”.
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Práticas de ensino visando à diversidade
a) Acessibilidade instrumental.
b) Acessibilidade arquitetônica.
c) Acessibilidade programática.
d) Acessibilidade metodológica.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O estudo do cenário social e político do Brasil e sua influência na educação
nos permite compreender a ascensão dos debates acerca da inclusão, da diversi-
dade, em uma escola que passa a acolher não mais somente a elite e que possi-
bilita que outros setores da sociedade também adentrem esse espaço em disputa.
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, A.; RODRIGUES, T. C.; CRUZ, A. C. J. da. A diferença e a
diversidade na educação. Contemporânea, n. 2. p. 85-97, 2011.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
MANZINI, E. Making things happen: social innovation and design. Design Issue,
v. 30, p. 57-66, 2014.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Tendências Educacionais Para o Ensino
Capítulo 1 Na e Para A Diversidade
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Práticas de ensino visando à diversidade
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C APÍTULO 2
Educação Inclusiva: Teorias E
Práticas Atuais
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A perspectiva da Educação Inclusiva na Educação Especial tem sido ampla-
mente investigada em pesquisas educacionais, especialmente com a ampliação
do acesso de estudantes público-alvo da Educação Especial nas escolas.
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Práticas de ensino visando à diversidade
modelo, o qual, muitas vezes, fazia uso dos equipamentos e recursos humanos já
existentes, com adequações, e poderia ampliar o público atendido. Além disso, ao
desenvolver a autonomia e a socialização, era possível formá-los para o mercado
de trabalho, visando sua integração/inclusão social.
2 DA INTEGRAÇÃO À INCLUSÃO NA
PERSPECTIVA CRÍTICA
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
FONTE: <https://www.justica.pr.gov.br/Pagina/Pessoa-
com-Deficiencia>. Acesso em: 3 nov. 2021.
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Práticas de ensino visando à diversidade
Essa mobilização não é somente brasileira, pois foi influenciada por Con-
ferências Internacionais, destacando-se, segundo Caiado (2006), a Conferência
Mundial sobre Educação para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em mar-
ço de 1990, na qual políticas educacionais foram formuladas; em 1993, a Decla-
ração de Nova Déli; e, finalmente, a Conferência de Salamanca, na Espanha, em
que são produzidas a Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessi-
dades educativas especiais, em 1994.
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
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Práticas de ensino visando à diversidade
ao nível superior, bem como a inserção de disciplina para ensino dessa língua
em cursos de licenciatura. Para além dessas, é citada nesse documento, no art.
28 (BRASIL, 2015), a incumbência do poder público de criar o que denomina por
“sistema educacional inclusivo” em todos os níveis e modalidades de ensino, o
qual requer o planejamento de estudo de caso para atendimento a esse estudan-
te, sua participação e de sua família em diversas instâncias escolares, adoção de
medidas de apoio, bem como adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos
programas de formação de professores, com inclusão de conteúdos curriculares
na temática da educação especial.
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
Além da maior oferta de vagas nos anos 2000, segundo Marques, Ximenes
e Ugino (2018), também favoreceu a democratização do acesso à educação su-
perior a criação do Sistema de Seleção Unificado (SiSu), em 2010, medida essa
avaliada como inclusiva pelos autores por possibilitar aos candidatos concorrer
em universidades federais de diferentes cidades e estados a partir de um único
processo seletivo.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
Assim sendo, nos últimos anos tem sido registrado um maior número de
estudantes, com e sem deficiência, que realizam o Enem e o utilizam para in-
gresso na educação superior, segundo dados organizados por Silva (2018), na
Tabela 2, a seguir.
Em síntese, a partir dos anos 2000, a legislação brasileira avançou para além da
garantia do direito à matrícula desses sujeitos na educação básica, ao especificar, por
exemplo, a obrigatoriedade das instituições, educacionais e outras, em realizar aces-
sibilidade, tanto na adequação arquitetônica, que possibilite o acesso aos ambientes
para pessoas com deficiência física, como também são exemplos das adequações
a instalação de sinalização podotátil nos trajetos, a tradução em Braille de materiais
didáticos e provas para pessoas com deficiência visual que necessitem, bem como
disponibilização de audiolivros, adaptação de imagens e mapas táteis.
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Práticas de ensino visando à diversidade
a) Substitutiva.
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
b) Complementar.
c) Suplementar.
d) Extracurricular.
a) Substitutiva.
b) Complementar.
c) Suplementar.
d) Extracurricular.
a) Preferencial.
b) Obrigatória.
c) Opcional.
d) Excepcional.
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
Segundo uma pesquisa que teve como objetivo compreender o ensino remo-
to de estudantes com deficiência durante a pandemia, especificamente em esco-
las da rede municipal de ensino de Fortaleza, destaca-se como desafios enfren-
tados: “[...] a mediação a distância, o afastamento do espaço escolar, a ausência
de práticas pedagógicas individualizadas, a descontinuidade nos processos tera-
pêuticos, a falta de interação entre os alunos e a própria alteração na rotina das
famílias [...]” (OLIVEIRA NETA; NASCIMENTO; FALCÃO, 2020, p. 28).
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Práticas de ensino visando à diversidade
Outra publicação relevante é a produção e divulgação da cartilha intitulada
“Minimizando o efeito do isolamento social de crianças com deficiências moto-
ras: como estimular seu filho na participação das atividades diárias”, voltada às
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
Leia mais!
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Práticas de ensino visando à diversidade
4 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO: RECURSOS E
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
FONTE: <http://www.deficienciavisual.pt/txt-Inclusao_escolar_
alunos_cegos_e_bx_visao.htm>. Acesso em: 3 fev. 2022.
Entre os recursos não ópticos, além da ampliação dos textos, o plano inclina-
do pode ser um apoio importante para esses estudantes, assim como acessórios
– lápis com grafite mais espesso, como o 4B ou 6B, canetas de ponta porosa, ca-
dernos com pauta ampliada ou espaçada, Reglete para escrita em Braille (Figura
6), Soroban para ensino de matemática (Figura 7) e gravadores (BRASIL, 2007b).
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Práticas de ensino visando à diversidade
FONTE: <http://www.deficienciavisual.pt/txt-Inclusao_escolar_
alunos_cegos_e_bx_visao.htm>. Acesso em: 3 fev. 2022.
FIGURA 7 - SOROBAN
FONTE: <http://www.deficienciavisual.pt/txt-Inclusao_escolar_
alunos_cegos_e_bx_visao.htm>. Acesso em: 3 fev. 2022.
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
FONTE: <https://www.camarasjc.sp.gov.br/noticias/2516/lupa-eletronica-auxilia-municipes-
com-problemas-na-visao>. Acesso em: 3 nov. 2021.
Saiba mais!
Assista ao vídeo para conhecer mais sobre os diferentes tipos
de lupas eletrônicas, eficácia e possibilidades de usos:
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Práticas de ensino visando à diversidade
Tecnologia Assistiva
Com relação à aplicação das TAs no ensino, o inciso VII do artigo 28 do Es-
tatuto da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015) estabelece o dever das escolas
em desenvolver e implementar o planejamento de estudo de caso e elaboração
do plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos
e serviços de acessibilidade, no qual serão elencados os recursos de TA a serem
disponibilizados ao estudante, de acordo com a sua necessidade educacional es-
pecial. Além disso, esse plano deve constar no Projeto Político-Pedagógico da
unidade escolar, de forma a institucionalizar o atendimento educacional especiali-
zado, conforme dispõe o inciso III desse mesmo artigo (BRASIL, 2015).
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
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Práticas de ensino visando à diversidade
a) Reforço escolar.
b) Revisão dos conteúdos curriculares.
c) Socialização.
d) Assegurar o acesso ao currículo e à autonomia do estudante por
meio da oferta de serviços e recursos pedagógicos e/ou de acessibi-
lidade, de acordo com as necessidades específicas do estudante.
a) Tecnologia Assistiva.
b) Computação gráfica.
c) Tecnologia da Informação.
d) Linguística.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
FIGURA 15 – GLOSSÁRIO
Acesse: https://bit.ly/3LKQc9a
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Práticas de ensino visando à diversidade
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
A concepção de deficiência foi modificada ao longo dos anos, a partir das
transformações políticas, sociais e culturais, tanto no Brasil como no Mundo.
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
No que se refere à garantia dos direitos à educação para todos, sem discri-
minação, a Constituição Federal de 1988 e a LDBEN de 1996 marcam essa nova
concepção de educação e de sociedade, em um contexto político de redemocra-
tização do Brasil.
REFERÊNCIAS
ALVEZ, C. B. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar:
abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez. Brasília: Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2010.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Capítulo 2 Educação Inclusiva: Teorias E Práticas Atuais
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Práticas de ensino visando à diversidade
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C APÍTULO 3
Ambientes Educacionais Inclusivos:
Aspectos Teóricos-Metodológicos
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva no Brasil, se
destaca como uma Política de Estado recente, a qual se ampliou em especial
no século XXI, quando diversos programas foram implantados visando à garantia
não apenas da matrícula, mas também da permanência desses estudantes e a
conclusão dos estudos por eles, com oportunidades para a continuação dos estu-
dos a níveis superiores, como a graduação e a pós-graduação.
2 ESTRATÉGIAS PARA A
ADAPTAÇÃO DO CURRÍCULO
ESCOLAR
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Práticas de ensino visando à diversidade
mais, com destaque para a metodológica, que trata do acesso aos conteúdos cur-
riculares propostos.
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
Apesar dos avanços da Educação Inclusiva no Brasil nas duas primeiras dé-
cadas do século XXI, a oferta do AEE complementar no modelo de Sala de Re-
cursos ou Sala de Recursos Multifuncionais, a depender da política adotada pela
rede de ensino (federal, estadual e/ou municipal), tem sido criticada por autores
com relação a esse formato, em especial no ensino oferecido aos estudantes com
deficiência intelectual. Pletsch e Rocha (2015), em sua pesquisa, concluem que
os conhecimentos adquiridos no AEE e aqueles demandados em sala de aula
(currículo escolar) não são articulados e cabe ao estudante realizar as interliga-
ções. Ou seja, não há, de fato, uma conexão entre esses trabalhos pedagógicos
e, com isso, há uma dificuldade em se alcançar a proposta desse serviço.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
Leitura complementar
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Práticas de ensino visando à diversidade
a) Planejamento curricular.
b) Plano Educacional Individualizado.
c) Relatório.
d) Diário de bordo.
3 DESIGN UNIVERSAL DA
APRENDIZAGEM (DUA)
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
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Práticas de ensino visando à diversidade
Aprendizagem Significativa
tam algumas das estratégias que podem ser utilizadas para ampliar o engajamen-
to dos estudantes nas atividades, entre elas destaca-se a proposição de desafios
que os mobilizem a pensar, pesquisar, dialogar, enfim, buscar respostas e cons-
truir os conceitos. Para isso, é importante que o professor promova oportunidades
de interação entre eles, bem como crie diferentes contextos de aprendizagem.
Ainda sobre essa dimensão, no que se refere à didática, Rose e Meyer (2012
apud ZERBATO; MENDES, 2018) citam três orientações: variar os níveis de com-
preensão, ou seja, partir dos conhecimentos prévios e avançar aos mais comple-
xos; diversificar as formas de linguagens empregadas na aula; adequar as infor-
mações para que haja percepção auditiva, visual e concreta.
Leia mais!
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Práticas de ensino visando à diversidade
FIGURA 4 – TIPOS DE INTELIGÊNCIAS PARA GARDNER
FONTE: <https://www3.ufrb.edu.br/reverso/voce-conhece-a-teoria-
das-inteligencias-multiplas/>. Acesso em: 13 nov. 2021.
100
Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
https://www.youtube.com/watch?v=fsYuXqqiQRA.
a) Não arbitrariedade.
b) Sistematização.
c) Memorização.
d) Treino de habilidades cognitivas.
a) Redes afetivas.
b) Redes de reconhecimento.
c) Redes de estratégias.
d) Redes de socialização.
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Práticas de ensino visando à diversidade
a) Avaliação Somativa.
b) Avaliação Formativa.
c) Autoavaliação.
d) Avaliação compensatória.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
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Práticas de ensino visando à diversidade
a) Plano inclinado.
b) Cadeira de rodas.
c) Auxílios ópticos.
d) Piso podotátil.
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
Dessa maneira, uma das maneiras de tornar o ambiente escolar mais adap-
tado a esse estudante é o estabelecimento de uma rotina estruturada, na qual há
uma previsibilidade das atividades futuras a serem realizadas pelo sujeito.
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Práticas de ensino visando à diversidade
FONTE: <https://comunica.ufu.br/noticia/2021/04/pesquisa-auxilia-professores-no-ensino-
de-estudantes-com-transtorno-do-espectro>. Acesso em: 22 nov. 2021.
4 ENSINO COLABORATIVO
(COENSINO) APLICADO À
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
Para a implantação desse modelo, Cabral et al. (2014) levantou em sua pes-
quisa os seguintes passos identificados como necessários para a obtenção de
sucesso nesse processo, são eles:
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
É importante ressaltar que muitos docentes da educação básica não têm for-
mação (inicial e/ou continuada) na área da educação especial, e muitos se sen-
tem despreparados para atuar com esses estudantes de forma assertiva, confor-
me concluem Chaves (2010), Almeida (2011) e Oliveira (2008).
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
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Práticas de ensino visando à diversidade
web, a apresentação do conteúdo também deve ser considerada, como fonte, ta-
manho da fonte, cor, contraste da cor da fonte com a cor do fundo da tela e quan-
tidade de informações na mesma tela.
Leia mais!
CALEGARI, E.; SILVA, R, da; SILVA, R. da. Design instrucio-
nal e design universal para a aprendizagem: uma relação que visa
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
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Práticas de ensino visando à diversidade
Ajustes curriculares
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O ensino-aprendizagem na perspectiva da Educação Inclusiva requer con-
siderar que os seres humanos aprendem de formas diferentes. Quando se trata
dos estudantes público-alvo da Educação Especial, é preciso que haja articulação
entre o professor da sala comum e o professor de atendimento educacional es-
pecializado, desde a elaboração do planejamento, durante o processo de ensino-
-aprendizagem e nas avaliações.
REFERÊNCIAS
AGRA G. et al. Análise do conceito de Aprendizagem Significativa à
luz da Teoria de Ausubel. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72,
n. 1, p. 248-255, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/
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Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
CALEGARI, E.; SILVA, R, da; SILVA, R. da. Design instrucional e design universal
para a aprendizagem: uma relação que visa obter melhorias na aprendizagem.
Revista D.: Design, Educação, Sociedade e Sustentabilidade, v. 5, 2014.
Disponível em: https://bit.ly/359zgbM. Acesso em: 11 fev. 2022.
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cast.org/impact/universal-design-for-learning-udl. Acesso em: 15 nov. 2021.
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Práticas de ensino visando à diversidade
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Ambientes Educacionais Inclusivos: Aspectos
Capítulo 3 Teóricos-Metodológicos
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Práticas de ensino visando à diversidade
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