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CIÊNCIAS

S BIOLÓ
ÓGICA
AS
SAÚÚDE
INT
TERDISC
CIPLINAR
R DE CIÊN
NCIAS HUMANA
H AS
QUESTÃO 1
a)
A imageem apresenta uma grande seleção de prod dutos e materiais provenientes das colôniaas: aves e frutas tropicais, meetais
precioso
os, tecidos ricaamente tingidos e trabalhaddos. São itens que não eram m encontradoss na natureza europeia, ou cuja c
produçãão dependia de matérias-p primas vindass das colôniass. Tais elementos sugerem m a abundânccia resultante da
exploração de terras distantes. A imagem do exxotismo apare ece, então, vin
nculada à ideiia de comércio o e circulaçãoo de
mercadorias. Neste seentido, as colônias são valoriizadas principa
almente pela sua capacidadee de fornecer de
d luxo e confo orto
ao “muundo civilizado”. Este inventáário de produttos naturais e manufaturado
m s pode ser enttendido como uma metáforaa da
relação de poder entrre a Europa, vissta como centrro, e o outro (n
não-europeu), visto como suubordinado.

b)
Alguns aspectos semeelhantes entre a experiência colonial portug
guesa e holand
desa são:

 Portugal e Holanda
H se envvolveram diretaamente com o tráfico de escrravos.
 Ambos os paaíses se dedicaaram à produçãão açucareira no Brasil.

Quanto
o às diferenças,, é possível desstacar os seguiintes pontos:

 O colonialissmo portuguê ês vinculou-see a uma grande expansã ão territorial, capitaneada pelos interesses
ores da Coroa. Já o coloniaalismo holandês, apesar de estabelecer aalguns domínios territoriais em
centralizado
diferentes regiões
r do gloobo, concentrrava-se no co omércio e na criação de aamplas redes de circulação de
mercadoriass provenientes de regiões forra da Europa.

 Os Países Baixos manifestaram uma m maior tolerância religiosa com relação ao judaísmo, o que incentivo ou o
estabelecimeento de um grrande número de comerciantes judeus em seus territórioos. Já Portugal teve uma posttura
mais rígida, impondo o catolicismo romaano como únicca religião aceitável.

 Enquanto Portugal
P era um país cató ólico, a Holan nda era predo ominantementte protestante
e, o que gerrava
experiênciass diversas. Enq
quanto a Inquiisição e a cate
equização, porr exemplo, forram um eleme
ento marcantee da
experiência colonial portugguesa, o mesm
mo não ocorre no caso holandês.

 Os Países Baixos,
B ao long
go de sua exxperiência colo onial, desenvolveram uma iindústria de produtos
p de lu
uxo,
baseada emm produção tra azida das colôônias. Da distrribuição de maanufaturas rarras, a região passou
p a prod
duzir
porcelanas, por exemplo. Portugal, por o
outro lado, conncentrou-se na
a exploração e cultura de commmodities.

QUESTÃO 2
a)
A troca de presentes é um rito imp portante na hisstória da diplomacia tanto europeia como africana. Os artefatos
a enviaados
RESPOSTAS ESPERADAS

para Doom João VI pello rei Adandozzan eram símb bolos que tradu uziam, do lado
o africano, o pooder político e o prestígio so
ocial
das elitees envolvidas no tráfico tran
nsatlântico com m o Brasil. Eless assumem o papel de med iar as relaçõess de reciprocid dade
entre oss dois lados, essperando-se que o monarca português perrcebesse sua im mportância poolítica, garantinndo a manuten nção
dos interesses econô ômicos vinculados ao tráfico o de pessoas escravizadas. Do lado lusoo-brasileiro, a circulação desses
objetos de prestígio revela a centrallidade da escraavidão e do trá áfico na formação da sociedaade e do estad do colonial, e seus
s
desdobramentos na condução
c da política
p externaa.

b)
No quee toca à coleçção menciona ada no excerto o, a destruiçã ão do Museu Nacional rep resenta o apa agamento de um
importaante registro material do passado
p comuum compartilh hado por Brassil e Benim eem suas respe ectivas formaçções
históricaas, principalm
mente em razã ão do tráfico transatlântico o. Muitas pesssoas escravizaadas trazidas da África parra o
território brasileiro eram da região que se tornariia o Benim, e foram deporta adas principalm mente pelas ro
otas que saíam
m de
Ajudá e Porto Novo. Portanto, as peças
p tinham immportância pa ara a população negra brasileeira e para a história
h do paíss de
modo g geral. Do lado africano, os vínculos entre o
os dois países são
s marcados também
t pelos “retornados”, os descendenntes
de liberrtos que regresssaram para a África no iníci o do século XIX e ficaram co onhecidos no BBenim como agudás.
a As marcas
da vivênncia no Brasil foram
f deixadass na arquiteturra, língua, trad
dições culturaiss diversas e noos sobrenomes portugueses, que
muitos de seus descendentes aind da utilizam. Neesse sentido, a destruição do d museu é uuma perda também para essas
comunidades agudás.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA BIOLO OGIAQUÍMICA 1
CIÊNCIAS
S BIOLÓ
ÓGICA
AS
SAÚÚDE
INTERD
DISCIPLINAR DE CIÊNCIA
AS DA NATUREZ
N ZA
QUESTÃO 3
a)
A principal vantagem da panela de pressão é o co
ozimento maiss rápido dos alimentos. Nela,, a água do co
ozimento entra em
ebulição
o em temperaatura mais altta do que em m uma panela a comum, pois tem que veencer uma maior resistênciia à
evaporaação. Em temperatura maiss alta os proceessos químicos do cozimento tornam-se mais rápidos, diminuindo-sse o
tempo.

b)
A maior resistência à evaporação qu
ue ocorre no aambiente fecha ado da panela de pressão (taampa encaixadda, processo 3)) faz
com qu ue a temperattura de ebuliçãão nesse amb biente seja maais elevada, o que corresponnde à curva A.A Comparand do o
aquecimmento da águ ua com a tam mpa apenas aapoiada e o aquecimento sem a tampaa, há uma re estrição maior na
transferrência de eneergia da água para o amb biente quando o a tampa esttá apoiada; loogo, a temperatura sobe mais m
rapidam
mente nesse caaso. Portanto a curva B corressponde ao pro
ocesso 2, e a cu
urva C correspponde ao proce
esso 1.

QUESTÃO 4
a)
O temppo para queimaar uma mesma a área será ma ior na Amazôn
nia. A vegetaçã
ão é ali alta e densa, o que dificulta
d a entrrada
de ar (o
oxigênio), o qual faz parte da
d reação de combustão. Issso não ocorre e no Pantanal, que apresentta uma vegetaação
muito m
menos densa.

b)
O enun nciado informaa que a intenssidade da frennte do fogo (II), corresponde
endo ao eixo y da figura, é proporcional ao
produtoo da quantidade (q) de matterial que que ima pela veloccidade de propagação da frrente (r), send do a constantee de
proporccionalidade (H)) o calor de combustão. Assi m, tomando a inclinação da reta, ou qualqquer par (x,y) da
d figura, podee-se
calcularr H. Como exemplo, para o par
p I=400 kW/m m, q.r= 0,03 kg/m.s
k
I = H q r ; 400 (kW//m)= H x 0,03 (kg/m.s)
( ;
H = 13.300 (kW. s/kg) ou H= 13.300 (kJ/kg).

Observaação: A energia de combustã


ão tem, conven
ncionalmente, sinal negativo
o, mas aqui issoo não foi considerado.

MAT
TEMÁTIC
CA
QUE
ESTÃO 5
a)
Para calcular a média móvel do 18º dia, precisamo
os utilizar os dados dos dias 15, 16, 17 e 118. Calculando
o a média destees 4
dias, tem
mos:
RESPOSTAS ESPERADAS

𝑀 28 28 26 6 30 /4 28

b)
Para calcular a quantidade de casos notificados no
os dias 8, 10 e 11, é preciso utilizar os daddos das médias móveis.
Vamos chamar de 𝑥 a quantidade de casos notifficados no dia 8, 𝑥 a quan ntidade de casoos notificados no dia 10 e 𝑥 a
dade de casos notificados
quantid n no dia 11.

os obter equaçções que envolvam as variáveeis 𝑥 , 𝑥 , 𝑥 .


Devemo

Uma po
ossibilidade é:

utilizar a média móvel do dia 12: 128 32 𝑥 𝑥 28

utilizar a média móvel do dia 11: 124 𝑥 32 𝑥 𝑥

utilizar a média móvel do dia 10: 112 22 𝑥 32 𝑥 .

os, assim, um sistema


Obtemo s de equ este sistema é 𝑥
uações linearess. A solução de 24, 𝑥 34, 𝑥 34
4.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA BIOLO OGIAQUÍMICA 2
CIÊNCIAS
S BIOLÓ
ÓGICA
AS
SAÚÚDE
QUE
ESTÃO 6
a)
m 12 turmas co
Existem om 3 canhoto
os, 8 turmas ccom 4 canhotos e 2 turmass com 5 canh otos. Portanto
o, das 30 turm
mas,
12 8 2 22 têm pelo menos 3 canhotos. Porrtanto, a probaabilidade é de .

b)
Para deescobrir o número de canhoto
os na escola, d
devemos analissar a tabela.
 Existem 2 tu
urmas com 1 ca
anhoto em cad da uma delas; portanto, 2 alu
unos canhotoss nestas turmas.
 Existem 5 tu
urmas com 2 ca
anhotos em caada uma delas;; portanto, 10 alunos canhottos nestas turmmas.
 Existem 12 turmas
t com 3 canhotos em ccada uma delas; portanto, 36 6 alunos canhootos nestas turrmas.
 urmas com 4 alunos canhoto s em cada uma delas; portan
Existem 8 tu nto, 32 alunos canhotos nesttas turmas.
 Existem 2 tu
urmas com 5 ca
anhotos em caada uma delas;; portanto, 10 alunos canhottos nestas turmmas.

Somand btemos 2 10
do-se tudo, ob 36 32 1
10 90 alunos canhotos. A probabilidadee de escolher um
u aluno canh
hoto
ola é de 90/960 3/32.
na esco

QUE
ESTÃO 7
a)
Usandoo as fórmulas de
d arco duplo podemos
p reesccrever a matrizz 𝐻 como sendo
1 2cos 𝑡 2cos 𝑡 sen n 𝑡 coss 2𝑡 sen 22𝑡
𝐻 .
2cos 𝑡 sen 𝑡 1 2sen 𝑡 sen
n 2𝑡 cos 2𝑡𝑡
Para moostrar que a matriz
m é invertívvel, podemos ccalcular seu detterminante e mostrar
m que elee é diferente de
d zero. Assim:
det 𝐻 cos 2𝑡 sen 2𝑡 1.
Logo, a matriz é inverrtível.

b)
Devemo
os resolver o sistema
coos 2𝑡 sen 2𝑡 3 2
,
se n 2𝑡 cos 2𝑡
2 2 3

que pod
de ser reescrito
o como
3 cos 2𝑡 2 sen 2𝑡 2,
2
3 sen 2𝑡 2 cos 2𝑡 3,,

que é eequivalente ao sistema


3 cos 2𝑡 2sen 2𝑡 2,
RESPOSTAS ESPERADAS

3sen 2𝑡 2 cos 2𝑡 3.

Multipliicando-se a priimeira linha po


or 2 e a segund
da por 3, e som
mando-se as equações, obte mos
sen 2𝑡 1
ou seja,, 𝑡 ou 𝑡 .

QUE
ESTÃO 8
a)
metro de 𝑃 não depende de 𝑛, e é igual a 2 𝑎
O perím 𝑏 .
O polígono 𝑃 tem 2 2𝑛 lados, o que
q pode ser p a regra de consstrução. Assim,, 𝑃
percebido pela tem 40
044 lados.

b)
A área d atetos 𝑎 e 𝑏 é 𝐴
do triângulo reetângulo de ca 𝑎𝑏/2.
Para calcular a área de 𝑷𝒏 , observe que 𝑷𝒏 pode sser dividido em
m

𝑆 𝑛 𝑛 1 𝑛 2 ⋯ 3 2 1 retân
ngulos de área

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA BIOLO OGIAQUÍMICA 3
CIÊNCIAS
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ÓGICA
AS
SAÚÚDE
A somaa anterior é a soma de uma progressão
p arittmética e resultta em

𝑛 𝑛 1
𝑆
2

Portanto,

𝑎𝑏 𝑛 𝑛 1 𝑎𝑏 𝑛 1
𝐴 ∙ ∙
𝑛 2 𝑛 2

Logo,

𝐴 𝑛 𝑛 1 1
1 .
𝐴 𝑛 𝑛

QUE
ESTÃO 9
a)
Para calcularmos o vaalor da ordenada ℎ do ponto
o 𝐸, podemos decompor a figura em um ttrapézio de vé
értices 𝐵𝐶𝐷𝐸 e em
ngulo de vérticces 𝐴𝐵𝐸.
um triân

Neste caso, a área do triângulo é igual a 𝐴 3 ℎ 5 /2 e a área do trapézio é 𝐴 ℎ 1 ∙ 5/2. Portanto,

3 ℎ 5 5 ℎ 1
63,
2 2

nos dá ℎ
o que n 17.

b)
O enunnciado nos dizz que o pontto 𝑥, 𝑦 dista 12.000 km do
d ponto 𝐴 8,14 e 18.0000 km do ponto 𝐵 8, 4 .
Portanto, o ponto 𝑥, 𝑦 satisfaz às equações

𝑥 8 𝑦 14 12 , 𝑥 8 𝑦 4 18 .

Desenvo
olvendo as equ
uações, temos

𝑥 16𝑥
𝑥 𝑦 28𝑦 116, 𝑥 16𝑥
𝑥 𝑦 8𝑦 244.

Subtrain
ndo a segund da equação da obtemos 36𝑦
d primeira, o 𝑦 360; portanto, 𝑦 100. Substituind
do este valor em
o que dá a distância até o ponto 𝐵), temos que
RESPOSTAS ESPERADAS

qualqueer uma das equ


uações (usarem
mos a equação

𝑥 16𝑥 64 0.

Resolvendo esta equação e descartando a solu ção que corre


esponde a um
m ponto no coontinente, obtemos a respo
osta
𝑥, 𝑦 8 8√2, 10 .

QUE
ESTÃO 10
0
a)
A reta 𝑥 𝑦 0 pode ser escrita da forma 𝑦 𝑥𝑥. Portanto, seu coeficiente angular
a é 𝑚 1. Para que uma
u reta tangeente
ao gráfico seja paralela à reta 𝑦 𝑥,
𝑥 seu coeficien
nte angular pre al a 1. Como o coeficiente angular é dado por
ecisará ser igua
𝑚 𝑔 𝑎 3𝑎 2, devemos reso
olver 3𝑎 2 1, o que nos dá 𝑎 1.

d gráfico em que a reta tan gente ao gráfico é paralela à reta 𝑦


Portanto, os pontos do 𝑥 sãão os pontos 1, 𝑓 1 1,0
0 e
1, 𝑓 1 1,2 .

b)
Se a in
nclinação no ponto
p 𝑎, 𝑓 𝑎 vale 10, entãão 3𝑎 2 10; ou seja, 𝑎 2. Como o enunciado diz que 𝑎 0 a
0,
única opção é 𝑎 2, e o ponto tem
m coordenadass 2,5 . A equa
ação da reta tangente é dadaa por 𝑦 10𝑥 15.

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AS
SAÚÚDE
Para en
ncontrar os po o, devemos ressolver a equaçção 𝑥
ontos de intersseção desta re ta com o gráffico da função 2𝑥 1
10𝑥 1 15, ou 𝑥 12
2𝑥 16 0.

Já conhhecemos umaa das soluçõess: 𝑥 2 satisfaaz à equação, pois a reta é tangente aao gráfico de 𝑦 𝑥 2𝑥 1.
o𝑞 𝑥
Portanto, o polinômio 𝑥 12𝑥 16 é diivisível por 𝑥 2. Efetuando a divisão polinnomial, obtemo
os

𝑥 12
2𝑥 16 𝑥 2 𝑥 2𝑥 8 ,

utras soluçõess são as raízess de 𝑥


e as ou 2𝑥 8 0, que são
s 𝑥 4e𝑥 2. O outroo ponto de in
nterseção da reta
tangentte com o gráficco de 𝑦 𝑓 𝑥 é 4, 55 .

Assim, a resposta é 2,5


2 e 4, 55 .

BIOLOGIA
QUE
ESTÃO 11
1
a)
Pandemmia é a disseminação mundia al de uma doeença. Na etapa a 3 ocorrem a fusão do enveelope viral com
m a membranaa da
vesículaa e a liberação do RNA viral no
n citosol. Na eetapa 4 ocorre
em a tradução do RNA viral e a síntese de proteínas
p viraiss.

b)
Na imunização ativa pela
p vacinação
o ocorrerá a ex posição do org
ganismo a um determinado antígeno, sem m causar a doennça,
paz de desencadear uma ressposta imune p
mas cap primária, com a produção de
e anticorpos esspecíficos e células de memó
ória.
Ao entrrar em contato
o novamente com esse antíígeno, o organismo desenca adeará uma reesposta imuno ológica secund
dária
adequada, de forma rápida
r e específica, permitind
do a defesa.

QUE
ESTÃO 12
2
a)
Conform me os esferoides crescem, a organização o em multicamadas de células leva ao aaumento da distância
d entree as
camadaas interna e exxterna, e assim
m é dificultada a difusão de gases, nutrientes, fatores dee crescimento e resíduos. Deessa
forma, há maior con ncentração dee O2, de nutr ientes e de fatores
f de crescimento na região externa, favorecendo a
proliferaação celular; e maior concen
ntração de COO2 e de resíduoos no interior do
d esferoide, oocasionando a morte de céluulas.
O corpo o humano, evitta o surgimentto da zona de células mortass com o desenvolvimento dee vasos sanguín neos, os quais são
responssáveis pelo adeequado transpoorte de gases e nutrientes pa
ara as células e tecidos.

b)
As células de revestim
mento interno do intestino ppossuem microvilosidades cap pazes de aumeentar a área de superfície ap
pical
e, conseequentementee, a absorção. São células cillíndricas (colun
nares) justaposstas, que funciionam como uma
u barreira fíísica
RESPOSTAS ESPERADAS

capaz d
de delimitar o ambiente
a exterrno do interno
o.

QUE
ESTÃO 13
3
a)
Os veículos automoto ores são respo onsáveis pela eemissão de vá ários poluentess, incluindo o CO produzidoo pela combusstão
incompleta de combu ustíveis fósseiss (gasolina e ó
óleo diesel), fo
ontes de energgia não-renovááveis. O Progrrama Nacionall do
Álcool ffoi uma iniciattiva do governno brasileiro p ara promover a produção e o uso de etaanol a partir da cana-de-açú úcar,
uma fo onte de energiia renovável com balanço eenergético favo orável nos proocessos de obbtenção e queima. Tal proceesso
libera m
menos poluentees no ambiente em relação à gasolina e ao o óleo diesel.

b)
A reaçãão do dióxido de
d nitrogênio (NO
( 2) com o vaapor d’água na a atmosfera forma o ácido níítrico (HNO3), que
q contribui para
p
U prejuízo ca usado pelo aumento da acid
a formaação de precipitação ácida. Um dez no meio aqquático seria a alteração do ciclo
c
reproduutivo de espécies deste ecosssistema, pois o s gametas são
o sensíveis a red
dução do pH.

QUE
ESTÃO 14
4
a)
O NDVI seria maior em m plantas sauddáveis. Plantass saudáveis têm
m mais clorofila
a em suas folhhas e absorvem
m mais luz na faixa
melho (RED), see comparadas às plantas doeentes. Como consequência, haveria baixa rrefletância de luz RED, e o NDVI
do verm N
se aproxximaria a 1 nas plantas saudáveis.

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AS
SAÚÚDE
b)
A energ gia luminosa é absorvida pelas clorofilas. O consequente transporte de d elétrons nass membranas dos tilacóides dos
cloroplaastos leva à sín
ntese de ATP e NADPH. Estess, por sua vez, são utilizados na incorporaçção do CO2 atm mosférico no Ciclo
C
de Calvvin. Espera-se que
q maiores va alores de NDVII estejam assocciados ao maio
or conteúdo dee clorofila nas folhas, e, assim
m, a
maior aatividade fotosssintética, proce
esso que deterrmina a produçção de biomassa e o vigor veegetativo das plantas.
p

QUE
ESTÃO 15
5
a)
O folheeto embrionário de origem dos cromatófo
oros é a ectod
derma. O com
mponente celuular que permiite os padrõess de
agregaçção e dispersão
o é o microtúb
bulo.

b)
No caso da falsa co oral, a coloraçção imita a d dos animais genuinamente
g venenosos (mmimetismo), pela
p coloração de
advertêência (aposemaatismo), a qua al afasta possívveis predadorees. No caso do camaleão, a coloração reflexiva favorecce a
camuflaagem em difeerentes ambientes, dificultaando sua iden ntificação por predadores. A As características associadaas à
reproduução dos répteeis que os diferrenciam dos annfíbios são a fe
ecundação inteerna, o desenvvolvimento dire
eto e os ovos com
c
casca e com membran nas extraembrionárias (âmnio on, córion e allantoide).

QUE
ESTÃO 16
6
a)
Homoziigose é a preseença de dois alelos idênticoss para o mesmo gene. A porcentagem de hhomozigose na terceira geraação
de auto
ofecundação será de 87,5% %. Sabendo qu ue a cada gera
ação de autofeecundação a pporcentagem de
d heterozigosse é
reduzida pela metadee é possível calccular a porcenttagem de hom
mogizose na terceira geraçãoo. Assim,

S1 = hetterozigose de 50%
5 e homozigose de 50% ;

S2 = hetterozigose de 25%
2 e homozigose de 75% ;

S3 = hetterozigose de 12,5% e homo


ozigose de 87,,5%.

b)
Deve-see remover o androceu
a (apa utor masculino) antes da maturação
arelho reprodu m doo gineceu (apaarelho reprodu
utor
feminin
no), isto é, antees que o estigma esteja apto ento do pólen. A polinizaçãoo cruzada com
o ao recebime m pólen de plan
ntas
heterozzigotas deve en
ntão ser realiza
ada.

QUÍMIC
CA
RESPOSTAS ESPERADAS

QUE
ESTÃO 17
7
a)
A hemo oglobina fetal tem maior afiinidade pelo o
oxigênio. A po
orcentagem de saturação pa ra a hemoglob bina fetal é maior
que a d da hemoglobina de adultoss em qualque r valor de pre essão parcial de
d oxigênio. IIsso indica que a constantee de
associaçção para a hem
moglobina feta
al é maior.

b)
A curvaa tracejada rep
presenta o resu
ultado final do
o efeito Bohr. O CO2 é um óxido ácido e o aumento da sua concentraação
diminui o pH do sangue, segundo a equação:

CO2 (aq ) + H2O (l) = H+ (aq) + HCO3- (aq)

e pH mais baaixo ocorre uma redução na saturação


ndência da currva tracejada, em
Pela ten s de ooxigênio.

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ÓGICA
AS
SAÚÚDE
QUE
ESTÃO 18
8

(a) ENERG
GÉTICO

ME
ELHOR FONTE
E: UTHMANIYA
AH PIOR FONTE
E: UCH

Justificativa: Coonsiderando quue a composiçção do gás é dada em V/V


V%, e é forneccida a eficiênccia energética
relaativa em MJ/mm3, calcula-se a energia geerada por cad
da fonte leva
ando-se em cconsideração a composição
perccentual na fon
nte:

Laeq = 0,6937 + 0,0365 + 0,,00992 + 0,0 53x22 = 33 MJJ/m3.


005x120 + 0,15
h = 0,27337 + 0,00765 + 0,00392 + 0 ,003x120 = 11 MJ/m3.
Uch
Uth
hmaniyah = 0,5
55537 + 0,18865 + 0,098 92 + 0,045x12 47 + 0,015x22 = 49 MJ/m3.
20 + 0,016x14

Assim, a fonte maais energética é Uthmaniyah e a fonte men


nos energética é Uch.

(b) AMBIE
ENTAL

ME
ELHOR FONTE
E: UCH PIOR FONTE
E: LAEQ

Justificativa: Porr volume de gás queimado, Laeq é a pior fonte do ponto de vista am mbiental, pois apresenta um
alto
o teor de H2S, cuja queima produz
p SO2, umm dos principa
ais gases responsáveis pela cchuva ácida. Uch é a melhor
fonte, por volumee queimado, poois é isenta dee H2S.

QUE
ESTÃO 19
9
a)
A farinhha de pena deeve estar disponível em maio or quantidade para
p a produçãão de biodieseel. Apesar do teor
t percentuaal de
óleo ser comparativamente maior no resíduo dee café, as estim mativas para produção
p munndial de biodie esel apontam que
haveria uma produção o maior a partir do uso da faarinha de pena
a. Essa maior produção
p só seeria possível se a farinha de pena
p
estivessse disponível em
m maior quanttidade.

(b) Aspecto Posiitivo:


Os aspectos posittivos em relaçã
ão a esta propoosta para a produção de bio
odiesel estão reelacionados co
om: 1) o baixo
custto das matérrias-primas, 2)) sua abundâância, 3) o fato de serem m amigáveis aao meio-ambiente e 4) o
reap
proveitamento
o de resíduos dad indústria alim
mentícia.
RESPOSTAS ESPERADAS

Obss.: Para a respo


osta, basta apo
ontar apenas u
um dos aspecto
os listados acim
ma.

Asppecto Negativ vo:


Um aspecto negaativo seria a dificuldade no processo de separação do óleo,
ó o que, eembora factíveel, envolve um
grande número de d etapas: seca agem, aquecim
mento com soolvente orgânicco em ebuliçãoo, filtragem e destilação). E
quaase todas estass etapas envolvvem consumo de energia.

QUE
ESTÃO 20
0
a)
O sal 2 seria recomeendado para produção
p cons iderando-se as métricas Fator-E e EMR. O Fator-E relacciona a massaa de
resíduos com a massaa de produto gerado.
g Assim,, valores meno
ores de Fator-E
E indicam mennor geração de
e resíduos e maior
eficiênccia do processo
o. A EMR relacciona a massa do produto com a massa dos reagentes. Assim, valoress maiores de EMR
E
indicamm melhor rendimento da reaçção e maior inccorporação de reagentes no produto desejaado.

b)
A reaçãão de formação dos sais imidazólicos (X = Cl ou Br) tem m um reagente e comum, quee é o 1-metil-imidazol. Assim
m, é
necessáário analisar oss efeitos toxico
o-ambientais d
do reagente alq
quilante: 1-cloro-hexano e 11-bromo-hexanno. Com base nos
dados aapresentados no n quadro, serria recomendad da a produção
o do sal 1, usando o 1-cloro--hexano, que é o que apreseenta
os menores efeitos dee toxicidade e ded persistênciaa.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA BIOLO OGIAQUÍMICA 7
CIÊNCIAS
S BIOLÓ
ÓGICA
AS
SAÚÚDE
QUE
ESTÃO 21
a)
Curva 1 Curva
a2 Cu
urva 3
Metabolismo
o
Acelerado Norm
mal Lento

No mettabolismo aceleerado, a taxa de


d metabolizaçção é rápida e não permite que
q a concentrração atinja a janela terapêuttica.
Já no m
metabolismo noormal, a taxa de
d metabolizaçção permite qu
ue a concentraçção do fármacco se mantenhaa dentro da jan
nela
terapêu
utica. Por outro
o lado, no me etabolismo len
nto, a taxa de metabolização é lenta e faaz com que a concentração o do
fármacoo aumente conntinuamente.

b)
Para o indivíduo com
m metabolismo lento, seria p possível administrar as doses de fármaco eem intervalos de
d tempo maio ores
(menor frequência dee administraçãoo) ou diminuir a concentraçã ão da dose adm
ministrada. Parra o indivíduo com metabolissmo
do, as doses devem
acelerad d ser admministradas em intervalos de tempo mais curtos (maior ffrequência de administração)) ou
em doses mais concen ntradas para atingir a janela terapêutica.

QUE
ESTÃO 22
2
a)
A curvaa B representaa o melhor material
m para sse armazenar hidrogênio. Esta
E curva aprresenta, simulttaneamente, uma
u
capacid
dade de armazeenamento máxxima em pressãão constante e uma boa reveersibilidade.

b)
Para a g gasolina, temo os que:
0 kg m-3 = 0,03
Vgasolina = mgasolina/dgasolina = 24 kg /700 34 m3.

Para o hhidrogênio, temmos que:


mMg2Ni = 8 kg / 0,036 = 222,2 kg.
400 kg m-3 = 0
VMg2Ni = mMg2Ni/dMg2Ni = 222,2 kg /3.4 0,065 m3.

Em termmos de volume, o percentua


al ocupado peelo tanque de hidrogênio ou u de gasolina em relação ao o volume total do
carro é pequeno, assim como o peercentual em m
massa para a gasolina.
g Por outro
o lado, o ppercentual em massa devido o ao
materiaal Mg2Ni provoca uma aumen
nto de 22% naa massa do carrro, sendo umaa possível desvvantagem dessa tecnologia.
RESPOSTAS ESPERADAS

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA BIOLO OGIAQUÍMICA 8
CIÊNCIAS
S EXAT
TAS
CNOLÓ
TEC ÓGICASS
INT
TERDISC
CIPLINAR
R DE CIÊN
NCIAS HUMANA
H AS
QUESTÃO 1
a)
A imageem apresenta uma grande seleção de prod dutos e materiais provenientes das colôniaas: aves e frutas tropicais, meetais
precioso
os, tecidos ricaamente tingidos e trabalhaddos. São itens que não eram m encontradoss na natureza europeia, ou cuja c
produçãão dependia de matérias-p primas vindass das colôniass. Tais elementos sugerem m a abundânccia resultante da
exploração de terras distantes. A imagem do exxotismo apare ece, então, vin
nculada à ideiia de comércio o e circulaçãoo de
mercadorias. Neste seentido, as colônias são valoriizadas principa
almente pela sua capacidadee de fornecer de
d luxo e confo orto
ao “muundo civilizado”. Este inventáário de produttos naturais e manufaturado
m s pode ser enttendido como uma metáforaa da
relação de poder entrre a Europa, vissta como centrro, e o outro (n
não-europeu), visto como suubordinado.

b)
Alguns aspectos semeelhantes entre a experiência colonial portug
guesa e holand
desa são:

 Portugal e Holanda
H se envvolveram diretaamente com o tráfico de escrravos.
 Ambos os paaíses se dedicaaram à produçãão açucareira no Brasil.

Quanto
o às diferenças,, é possível desstacar os seguiintes pontos:

 O colonialissmo portuguê ês vinculou-see a uma grande expansã ão territorial, capitaneada pelos interesses
ores da Coroa. Já o coloniaalismo holandês, apesar de estabelecer aalguns domínios territoriais em
centralizado
diferentes regiões
r do gloobo, concentrrava-se no co omércio e na criação de aamplas redes de circulação de
mercadoriass provenientes de regiões forra da Europa.

 Os Países Baixos manifestaram uma m maior tolerância religiosa com relação ao judaísmo, o que incentivo ou o
estabelecimeento de um grrande número de comerciantes judeus em seus territórioos. Já Portugal teve uma posttura
mais rígida, impondo o catolicismo romaano como únicca religião aceitável.

 Enquanto Portugal
P era um país cató ólico, a Holan nda era predo ominantementte protestante
e, o que gerrava
experiênciass diversas. Enq
quanto a Inquiisição e a cate
equização, porr exemplo, forram um eleme
ento marcantee da
experiência colonial portugguesa, o mesm
mo não ocorre no caso holandês.

 Os Países Baixos,
B ao long
go de sua exxperiência colo onial, desenvolveram uma iindústria de produtos
p de lu
uxo,
baseada emm produção tra azida das colôônias. Da distrribuição de maanufaturas rarras, a região passou
p a prod
duzir
porcelanas, por exemplo. Portugal, por o
outro lado, conncentrou-se na
a exploração e cultura de commmodities.

QUESTÃO 2
a)
A troca de presentes é um rito imp portante na hisstória da diplomacia tanto europeia como africana. Os artefatos
a enviaados
RESPOSTAS ESPERADAS

para Doom João VI pello rei Adandozzan eram símb bolos que tradu uziam, do lado
o africano, o pooder político e o prestígio so
ocial
das elitees envolvidas no tráfico tran
nsatlântico com m o Brasil. Eless assumem o papel de med iar as relaçõess de reciprocid dade
entre oss dois lados, essperando-se que o monarca português perrcebesse sua im mportância poolítica, garantinndo a manuten nção
dos interesses econô ômicos vinculados ao tráfico o de pessoas escravizadas. Do lado lusoo-brasileiro, a circulação desses
objetos de prestígio revela a centrallidade da escraavidão e do trá áfico na formação da sociedaade e do estad do colonial, e seus
s
desdobramentos na condução
c da política
p externaa.

b)
No quee toca à coleçção menciona ada no excerto o, a destruiçã ão do Museu Nacional rep resenta o apa agamento de um
importaante registro material do passado
p comuum compartilh hado por Brassil e Benim eem suas respe ectivas formaçções
históricaas, principalm
mente em razã ão do tráfico transatlântico o. Muitas pesssoas escravizaadas trazidas da África parra o
território brasileiro eram da região que se tornariia o Benim, e foram deporta adas principalm mente pelas ro
otas que saíam
m de
Ajudá e Porto Novo. Portanto, as peças
p tinham immportância pa ara a população negra brasileeira e para a história
h do paíss de
modo g geral. Do lado africano, os vínculos entre o
os dois países são
s marcados também
t pelos “retornados”, os descendenntes
de liberrtos que regresssaram para a África no iníci o do século XIX e ficaram co onhecidos no BBenim como agudás.
a As marcas
da vivênncia no Brasil foram
f deixadass na arquiteturra, língua, trad
dições culturaiss diversas e noos sobrenomes portugueses, que
muitos de seus descendentes aind da utilizam. Neesse sentido, a destruição do d museu é uuma perda também para essas
comunidades agudás.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA FÍSICA AQUÍMICA 1
CIÊNCIAS
S EXAT
TAS
CNOLÓ
TEC ÓGICASS
INTERD
DISCIPLINAR DE CIÊNCIA
AS DA NATUREZ
N ZA
QUESTÃO 3
a)
A principal vantagem da panela de pressão é o co
ozimento maiss rápido dos alimentos. Nela,, a água do co
ozimento entra em
ebulição
o em temperaatura mais altta do que em m uma panela a comum, pois tem que veencer uma maior resistênciia à
evaporaação. Em temperatura maiss alta os proceessos químicos do cozimento tornam-se mais rápidos, diminuindo-sse o
tempo.

b)
A maior resistência à evaporação qu
ue ocorre no aambiente fecha ado da panela de pressão (taampa encaixadda, processo 3)) faz
com qu ue a temperattura de ebuliçãão nesse amb biente seja maais elevada, o que corresponnde à curva A.A Comparand do o
aquecimmento da águ ua com a tam mpa apenas aapoiada e o aquecimento sem a tampaa, há uma re estrição maior na
transferrência de eneergia da água para o amb biente quando o a tampa esttá apoiada; loogo, a temperatura sobe mais m
rapidam
mente nesse caaso. Portanto a curva B corressponde ao pro
ocesso 2, e a cu
urva C correspponde ao proce
esso 1.

QUESTÃO 4
a)
O temppo para queimaar uma mesma a área será ma ior na Amazôn
nia. A vegetaçã
ão é ali alta e densa, o que dificulta
d a entrrada
de ar (o
oxigênio), o qual faz parte da
d reação de combustão. Issso não ocorre e no Pantanal, que apresentta uma vegetaação
muito m
menos densa.

b)
O enun nciado informaa que a intenssidade da frennte do fogo (II), corresponde
endo ao eixo y da figura, é proporcional ao
produtoo da quantidade (q) de matterial que que ima pela veloccidade de propagação da frrente (r), send do a constantee de
proporccionalidade (H)) o calor de combustão. Assi m, tomando a inclinação da reta, ou qualqquer par (x,y) da
d figura, podee-se
calcularr H. Como exemplo, para o par
p I=400 kW/m m, q.r= 0,03 kg/m.s
k
I = H q r ; 400 (kW//m)= H x 0,03 (kg/m.s)
( ;
H = 13.300 (kW. s/kg) ou H= 13.300 (kJ/kg).

Observaação: A energia de combustã


ão tem, conven
ncionalmente, sinal negativo
o, mas aqui issoo não foi considerado.

MAT
TEMÁTIC
CA
QUE
ESTÃO 5
a)
Para calcular a média móvel do 18º dia, precisamo
os utilizar os dados dos dias 15, 16, 17 e 118. Calculando
o a média destees 4
dias, tem
mos:
RESPOSTAS ESPERADAS

𝑀 28 28 26 6 30 /4 28

b)
Para calcular a quantidade de casos notificados no
os dias 8, 10 e 11, é preciso utilizar os daddos das médias móveis.
Vamos chamar de 𝑥 a quantidade de casos notifficados no dia 8, 𝑥 a quan ntidade de casoos notificados no dia 10 e 𝑥 a
dade de casos notificados
quantid n no dia 11.

os obter equaçções que envolvam as variáveeis 𝑥 , 𝑥 , 𝑥 .


Devemo

Uma po
ossibilidade é:

utilizar a média móvel do dia 12: 128 32 𝑥 𝑥 28

utilizar a média móvel do dia 11: 124 𝑥 32 𝑥 𝑥

utilizar a média móvel do dia 10: 112 22 𝑥 32 𝑥 .

os, assim, um sistema


Obtemo s de equ este sistema é 𝑥
uações linearess. A solução de 24, 𝑥 34, 𝑥 34
4.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA FÍSICA AQUÍMICA 2
CIÊNCIAS
S EXAT
TAS
CNOLÓ
TEC ÓGICASS
QUE
ESTÃO 6
a)
m 12 turmas co
Existem om 3 canhoto
os, 8 turmas ccom 4 canhotos e 2 turmass com 5 canh otos. Portanto
o, das 30 turm
mas,
12 8 2 22 têm pelo menos 3 canhotos. Porrtanto, a probaabilidade é de .

b)
Para deescobrir o número de canhoto
os na escola, d
devemos analissar a tabela.
 Existem 2 tu
urmas com 1 ca
anhoto em cad da uma delas; portanto, 2 alu
unos canhotoss nestas turmas.
 Existem 5 tu
urmas com 2 ca
anhotos em caada uma delas;; portanto, 10 alunos canhottos nestas turmmas.
 Existem 12 turmas
t com 3 canhotos em ccada uma delas; portanto, 36 6 alunos canhootos nestas turrmas.
 urmas com 4 alunos canhoto s em cada uma delas; portan
Existem 8 tu nto, 32 alunos canhotos nesttas turmas.
 Existem 2 tu
urmas com 5 ca
anhotos em caada uma delas;; portanto, 10 alunos canhottos nestas turmmas.

Somand btemos 2 10
do-se tudo, ob 36 32 1
10 90 alunos canhotos. A probabilidadee de escolher um
u aluno canh
hoto
ola é de 90/960 3/32.
na esco

QUE
ESTÃO 7
a)
Usandoo as fórmulas de
d arco duplo podemos
p reesccrever a matrizz 𝐻 como sendo
1 2cos 𝑡 2cos 𝑡 sen n 𝑡 coss 2𝑡 sen 22𝑡
𝐻 .
2cos 𝑡 sen 𝑡 1 2sen 𝑡 sen
n 2𝑡 cos 2𝑡𝑡
Para moostrar que a matriz
m é invertívvel, podemos ccalcular seu detterminante e mostrar
m que elee é diferente de
d zero. Assim:
det 𝐻 cos 2𝑡 sen 2𝑡 1.
Logo, a matriz é inverrtível.

b)
Devemo
os resolver o sistema
coos 2𝑡 sen 2𝑡 3 2
,
se n 2𝑡 cos 2𝑡
2 2 3

que pod
de ser reescrito
o como
3 cos 2𝑡 2 sen 2𝑡 2,
2
3 sen 2𝑡 2 cos 2𝑡 3,,

que é eequivalente ao sistema


3 cos 2𝑡 2sen 2𝑡 2,
RESPOSTAS ESPERADAS

3sen 2𝑡 2 cos 2𝑡 3.

Multipliicando-se a priimeira linha po


or 2 e a segund
da por 3, e som
mando-se as equações, obte mos
sen 2𝑡 1
ou seja,, 𝑡 ou 𝑡 .

QUE
ESTÃO 8
a)
metro de 𝑃 não depende de 𝑛, e é igual a 2 𝑎
O perím 𝑏 .
O polígono 𝑃 tem 2 2𝑛 lados, o que
q pode ser p a regra de consstrução. Assim,, 𝑃
percebido pela tem 40
044 lados.

b)
A área d atetos 𝑎 e 𝑏 é 𝐴
do triângulo reetângulo de ca 𝑎𝑏/2.
Para calcular a área de 𝑷𝒏 , observe que 𝑷𝒏 pode sser dividido em
m

𝑆 𝑛 𝑛 1 𝑛 2 ⋯ 3 2 1 retân
ngulos de área

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA FÍSICA AQUÍMICA 3
CIÊNCIAS
S EXAT
TAS
CNOLÓ
TEC ÓGICASS
A somaa anterior é a soma de uma progressão
p arittmética e resultta em

𝑛 𝑛 1
𝑆
2

Portanto,

𝑎𝑏 𝑛 𝑛 1 𝑎𝑏 𝑛 1
𝐴 ∙ ∙
𝑛 2 𝑛 2

Logo,

𝐴 𝑛 𝑛 1 1
1 .
𝐴 𝑛 𝑛

QUE
ESTÃO 9
a)
Para calcularmos o vaalor da ordenada ℎ do ponto
o 𝐸, podemos decompor a figura em um ttrapézio de vé
értices 𝐵𝐶𝐷𝐸 e em
ngulo de vérticces 𝐴𝐵𝐸.
um triân

Neste caso, a área do triângulo é igual a 𝐴 3 ℎ 5 /2 e a área do trapézio é 𝐴 ℎ 1 ∙ 5/2. Portanto,

3 ℎ 5 5 ℎ 1
63,
2 2

nos dá ℎ
o que n 17.

b)
O enunnciado nos dizz que o pontto 𝑥, 𝑦 dista 12.000 km do
d ponto 𝐴 8,14 e 18.0000 km do ponto 𝐵 8, 4 .
Portanto, o ponto 𝑥, 𝑦 satisfaz às equações

𝑥 8 𝑦 14 12 , 𝑥 8 𝑦 4 18 .

Desenvo
olvendo as equ
uações, temos

𝑥 16𝑥
𝑥 𝑦 28𝑦 116, 𝑥 16𝑥
𝑥 𝑦 8𝑦 244.

Subtrain
ndo a segund da equação da obtemos 36𝑦
d primeira, o 𝑦 360; portanto, 𝑦 100. Substituind
do este valor em
o que dá a distância até o ponto 𝐵), temos que
RESPOSTAS ESPERADAS

qualqueer uma das equ


uações (usarem
mos a equação

𝑥 16𝑥 64 0.

Resolvendo esta equação e descartando a solu ção que corre


esponde a um
m ponto no coontinente, obtemos a respo
osta
𝑥, 𝑦 8 8√2, 10 .

QUE
ESTÃO 10
0
a)
A reta 𝑥 𝑦 0 pode ser escrita da forma 𝑦 𝑥𝑥. Portanto, seu coeficiente angular
a é 𝑚 1. Para que uma
u reta tangeente
ao gráfico seja paralela à reta 𝑦 𝑥,
𝑥 seu coeficien
nte angular pre al a 1. Como o coeficiente angular é dado por
ecisará ser igua
𝑚 𝑔 𝑎 3𝑎 2, devemos reso
olver 3𝑎 2 1, o que nos dá 𝑎 1.

d gráfico em que a reta tan gente ao gráfico é paralela à reta 𝑦


Portanto, os pontos do 𝑥 sãão os pontos 1, 𝑓 1 1,0
0 e
1, 𝑓 1 1,2 .

b)
Se a in
nclinação no ponto
p 𝑎, 𝑓 𝑎 vale 10, entãão 3𝑎 2 10; ou seja, 𝑎 2. Como o enunciado diz que 𝑎 0 a
0,
única opção é 𝑎 2, e o ponto tem
m coordenadass 2,5 . A equa
ação da reta tangente é dadaa por 𝑦 10𝑥 15.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA FÍSICA AQUÍMICA 4
CIÊNCIAS
S EXAT
TAS
CNOLÓ
TEC ÓGICASS
Para en
ncontrar os po o, devemos ressolver a equaçção 𝑥
ontos de intersseção desta re ta com o gráffico da função 2𝑥 1
10𝑥 1 15, ou 𝑥 12
2𝑥 16 0.

Já conhhecemos umaa das soluçõess: 𝑥 2 satisfaaz à equação, pois a reta é tangente aao gráfico de 𝑦 𝑥 2𝑥 1.
o𝑞 𝑥
Portanto, o polinômio 𝑥 12𝑥 16 é diivisível por 𝑥 2. Efetuando a divisão polinnomial, obtemo
os

𝑥 12
2𝑥 16 𝑥 2 𝑥 2𝑥 8 ,

utras soluçõess são as raízess de 𝑥


e as ou 2𝑥 8 0, que são
s 𝑥 4e𝑥 2. O outroo ponto de in
nterseção da reta
tangentte com o gráficco de 𝑦 𝑓 𝑥 é 4, 55 .

Assim, a resposta é 2,5


2 e 4, 55 .

FÍSIC
CA

QUE
ESTÃO 11
1
a)
s  vt  340 m
m/s  5 s  1700 m

b)
V 6,0  107 V
R   75 
I 8,0  105 A

A 3  104 m 2
  R  75 Ω  2,5  106 Ωm
L 9  10 m
3

QUE
ESTÃO 12
2
a)
RESPOSTAS ESPERADAS

Vol L  p  x
V
Z   L pv
t t

Z 2100 000 m3 s
v   0, 42 m
m/s
L  p 100000 m  50 m

b)
Ep mgh
P  k   10 m/s 2   70 m  6,3  108 W
  900.000 kg/s
t t

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CIÊNCIAS
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TAS
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QUE
ESTÃO 13
3
a)
FM  PF  M F g

m
I SP g  MF g
t

MF 6 105 kg
6,0 g
I SP    300 s
m t 2,,0 10 kg/s
3

b)
qm
mv e qfinal  qinicial  0

0,4 kkg  5 m/ss - 50kg  vmenino+skate


m 0
0,44 kg  5 m/s
m
vmeninoo+skate   0,04 m
m/s
50kg

QUE
ESTÃO 14
4
a)
L  L0  L  L0 (1  T )


L  50 cm 1  77,0  10-5 oC-1  50 - 200  C  50
o
0,105 cm 
b)

k x 2 8,00 10 N/m   2,0 100 m 


3 3 2

E   0,016 J
2 2
RESPOSTAS ESPERADAS

QUE
ESTÃO 15
5
a)

d pi  d p  di  100 cm  50 cm  60 cm
m
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b)
qqE0 3,2 1019 C  40
000 N/C
a  26
 6,4 1010 m/s2
m 2,0 10 kg

QUE
ESTÃO 16
6
a)

 J 
 8   240 K
 V  RT  mol.K K
    48  10 3 m 3 /mol
n P 4  10 Pa
4

b)
RESPOSTAS ESPERADAS

 c  15 3 108 m/s


Emiin  hf min  h   4  10 eV.s   0,086 eV
V
 max  14  106 m

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CIÊNCIAS
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QUÍMIC
CA

QUE
ESTÃO 17
7
a)
A hemo oglobina fetal tem maior afiinidade pelo o
oxigênio. A po
orcentagem de saturação pa ra a hemoglob bina fetal é maior
que a d da hemoglobina de adultoss em qualque r valor de pre essão parcial de
d oxigênio. IIsso indica que a constantee de
associaçção para a hem
moglobina feta
al é maior.

b)
A curvaa tracejada rep
presenta o resu
ultado final do
o efeito Bohr. O CO2 é um óxido ácido e o aumento da sua concentraação
diminui o pH do sangue, segundo a equação:

CO2 (aq ) + H2O (l) = H (aq) + HCO3- (aq)


+

e pH mais baaixo ocorre uma redução na saturação


ndência da currva tracejada, em
Pela ten s de ooxigênio.

QUE
ESTÃO 18
8

(a) ENERG
GÉTICO

ME
ELHOR FONTE
E: UTHMANIYA
AH PIOR FONTE
E: UCH

Justificativa: Coonsiderando quue a composiçção do gás é dada em V/V


V%, e é forneccida a eficiênccia energética
relaativa em MJ/mm3, calcula-se a energia geerada por cad
da fonte leva
ando-se em cconsideração a composição
perccentual na fon
nte:

Laeq = 0,6937 + 0,0365 + 0,,00992 + 0,0 53x22 = 33 MJJ/m3.


005x120 + 0,15
h = 0,27337 + 0,00765 + 0,00392 + 0 ,003x120 = 11 MJ/m3.
Uch
Uth
hmaniyah = 0,5
55537 + 0,18865 + 0,098 92 + 0,045x12 47 + 0,015x22 = 49 MJ/m3.
20 + 0,016x14

Assim, a fonte maais energética é Uthmaniyah e a fonte men


nos energética é Uch.

(b) AMBIE
ENTAL

ME
ELHOR FONTE
E: UCH PIOR FONTE
E: LAEQ
RESPOSTAS ESPERADAS

Justificativa: Porr volume de gás queimado, Laeq é a pior fonte do ponto de vista am mbiental, pois apresenta um
alto
o teor de H2S, cuja queima produz
p SO2, umm dos principa
ais gases responsáveis pela cchuva ácida. Uch é a melhor
fonte, por volumee queimado, poois é isenta dee H2S.

QUE
ESTÃO 19
9
a)
A farinhha de pena deeve estar disponível em maio or quantidade para
p a produçãão de biodieseel. Apesar do teor
t percentuaal de
óleo ser comparativamente maior no resíduo dee café, as estim mativas para produção
p munndial de biodie esel apontam que
haveria uma produção o maior a partir do uso da faarinha de pena
a. Essa maior produção
p só seeria possível se a farinha de pena
p
estivessse disponível em
m maior quanttidade.

(b) Aspecto Posiitivo:


Os aspectos posittivos em relaçã
ão a esta propoosta para a produção de bio
odiesel estão reelacionados co
om: 1) o baixo
custto das matérrias-primas, 2)) sua abundâância, 3) o fato de serem m amigáveis aao meio-ambiente e 4) o
reap
proveitamento
o de resíduos dad indústria alim
mentícia.

Obss.: Para a respo


osta, basta apo
ontar apenas u
um dos aspecto
os listados acim
ma.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA FÍSICA AQUÍMICA 8
CIÊNCIAS
S EXAT
TAS
CNOLÓ
TEC ÓGICASS
Asppecto Negativ vo:
Um aspecto negaativo seria a dificuldade no processo de separação do óleo,
ó o que, eembora factíveel, envolve um
grande número de d etapas: seca agem, aquecim
mento com soolvente orgânicco em ebuliçãoo, filtragem e destilação). E
quaase todas estass etapas envolvvem consumo de energia.

QUE
ESTÃO 20
0
a)
O sal 2 seria recomeendado para produção
p cons iderando-se as métricas Fator-E e EMR. O Fator-E relacciona a massaa de
resíduos com a massaa de produto gerado.
g Assim,, valores meno
ores de Fator-E
E indicam mennor geração de
e resíduos e maior
eficiênccia do processo
o. A EMR relacciona a massa do produto com a massa dos reagentes. Assim, valoress maiores de EMR
E
indicamm melhor rendimento da reaçção e maior inccorporação de reagentes no produto desejaado.

b)
A reaçãão de formação dos sais imidazólicos (X = Cl ou Br) tem m um reagente e comum, quee é o 1-metil-imidazol. Assim
m, é
necessáário analisar oss efeitos toxico
o-ambientais d
do reagente alq
quilante: 1-cloro-hexano e 11-bromo-hexanno. Com base nos
dados aapresentados no n quadro, serria recomendad da a produção
o do sal 1, usando o 1-cloro--hexano, que é o que apreseenta
os menores efeitos dee toxicidade e ded persistênciaa.
QUE
ESTÃO 21
a)
Curva 1 Curva
a2 Cu
urva 3
Metabolismo
o
Acelerado Norm
mal Lento

No mettabolismo aceleerado, a taxa de


d metabolizaçção é rápida e não permite que
q a concentrração atinja a janela terapêuttica.
Já no m
metabolismo noormal, a taxa de
d metabolizaçção permite qu
ue a concentraçção do fármacco se mantenhaa dentro da jan
nela
terapêu
utica. Por outro
o lado, no me etabolismo len
nto, a taxa de metabolização é lenta e faaz com que a concentração o do
fármacoo aumente conntinuamente.

b)
Para o indivíduo com
m metabolismo lento, seria p possível administrar as doses de fármaco eem intervalos de
d tempo maio ores
(menor frequência dee administraçãoo) ou diminuir a concentraçã ão da dose adm
ministrada. Parra o indivíduo com metabolissmo
do, as doses devem
acelerad d ser admministradas em intervalos de tempo mais curtos (maior ffrequência de administração)) ou
em doses mais concen ntradas para atingir a janela terapêutica.

QUE
ESTÃO 22
2
a)
RESPOSTAS ESPERADAS

A curvaa B representaa o melhor material


m para sse armazenar hidrogênio. Esta
E curva aprresenta, simulttaneamente, uma
u
capacid
dade de armazeenamento máxxima em pressãão constante e uma boa reveersibilidade.

b)
Para a g gasolina, temo os que:
0 kg m-3 = 0,03
Vgasolina = mgasolina/dgasolina = 24 kg /700 34 m3.

Para o hhidrogênio, temmos que:


mMg2Ni = 8 kg / 0,036 = 222,2 kg.
400 kg m-3 = 0
VMg2Ni = mMg2Ni/dMg2Ni = 222,2 kg /3.4 0,065 m3.

Em termmos de volume, o percentua


al ocupado peelo tanque de hidrogênio ou u de gasolina em relação ao o volume total do
carro é pequeno, assim como o peercentual em m
massa para a gasolina.
g Por outro
o lado, o ppercentual em massa devido o ao
materiaal Mg2Ni provoca uma aumen
nto de 22% naa massa do carrro, sendo umaa possível desvvantagem dessa tecnologia.

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INTERDISSCIPLINARESMATTEMÁTICA FÍSICA AQUÍMICA 9
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
INT
TERDISC
CIPLINAR
R DE CIÊN
NCIAS HUMANA
H AS
QUESTÃO 1
a)
A imageem apresenta uma grande seleção de prod dutos e materiais provenientes das colôniaas: aves e frutas tropicais, meetais
precioso
os, tecidos ricaamente tingidos e trabalhaddos. São itens que não eram m encontradoss na natureza europeia, ou cuja c
produçãão dependia de matérias-p primas vindass das colôniass. Tais elementos sugerem m a abundânccia resultante da
exploração de terras distantes. A imagem do exxotismo apare ece, então, vin
nculada à ideiia de comércio o e circulaçãoo de
mercadorias. Neste seentido, as colônias são valoriizadas principa
almente pela sua capacidadee de fornecer de
d luxo e confo orto
ao “muundo civilizado”. Este inventáário de produttos naturais e manufaturado
m s pode ser enttendido como uma metáforaa da
relação de poder entrre a Europa, vissta como centrro, e o outro (n
não-europeu), visto como suubordinado.

b)
Alguns aspectos semeelhantes entre a experiência colonial portug
guesa e holand
desa são:

 Portugal e Holanda
H se envvolveram diretaamente com o tráfico de escrravos.
 Ambos os paaíses se dedicaaram à produçãão açucareira no Brasil.

Quanto
o às diferenças,, é possível desstacar os seguiintes pontos:

 O colonialissmo portuguê ês vinculou-see a uma grande expansã ão territorial, capitaneada pelos interesses
ores da Coroa. Já o coloniaalismo holandês, apesar de estabelecer aalguns domínios territoriais em
centralizado
diferentes regiões
r do gloobo, concentrrava-se no co omércio e na criação de aamplas redes de circulação de
mercadoriass provenientes de regiões forra da Europa.

 Os Países Baixos manifestaram uma m maior tolerância religiosa com relação ao judaísmo, o que incentivo ou o
estabelecimeento de um grrande número de comerciantes judeus em seus territórioos. Já Portugal teve uma posttura
mais rígida, impondo o catolicismo romaano como únicca religião aceitável.

 Enquanto Portugal
P era um país cató ólico, a Holan nda era predo ominantementte protestante
e, o que gerrava
experiênciass diversas. Enq
quanto a Inquiisição e a cate
equização, porr exemplo, forram um eleme
ento marcantee da
experiência colonial portugguesa, o mesm
mo não ocorre no caso holandês.

 Os Países Baixos,
B ao long
go de sua exxperiência colo onial, desenvolveram uma iindústria de produtos
p de lu
uxo,
baseada emm produção tra azida das colôônias. Da distrribuição de maanufaturas rarras, a região passou
p a prod
duzir
porcelanas, por exemplo. Portugal, por o
outro lado, conncentrou-se na
a exploração e cultura de commmodities.

QUESTÃO 2
a)
A troca de presentes é um rito imp portante na hisstória da diplomacia tanto europeia como africana. Os artefatos
a enviaados
RESPOSTAS ESPERADAS

para Doom João VI pello rei Adandozzan eram símb bolos que tradu uziam, do lado
o africano, o pooder político e o prestígio so
ocial
das elitees envolvidas no tráfico tran
nsatlântico com m o Brasil. Eless assumem o papel de med iar as relaçõess de reciprocid dade
entre oss dois lados, essperando-se que o monarca português perrcebesse sua im mportância poolítica, garantinndo a manuten nção
dos interesses econô ômicos vinculados ao tráfico o de pessoas escravizadas. Do lado lusoo-brasileiro, a circulação desses
objetos de prestígio revela a centrallidade da escraavidão e do trá áfico na formação da sociedaade e do estad do colonial, e seus
s
desdobramentos na condução
c da política
p externaa.

b)
No quee toca à coleçção menciona ada no excerto o, a destruiçã ão do Museu Nacional rep resenta o apa agamento de um
importaante registro material do passado
p comuum compartilh hado por Brassil e Benim eem suas respe ectivas formaçções
históricaas, principalm
mente em razã ão do tráfico transatlântico o. Muitas pesssoas escravizaadas trazidas da África parra o
território brasileiro eram da região que se tornariia o Benim, e foram deporta adas principalm mente pelas ro
otas que saíam
m de
Ajudá e Porto Novo. Portanto, as peças
p tinham immportância pa ara a população negra brasileeira e para a história
h do paíss de
modo g geral. Do lado africano, os vínculos entre o
os dois países são
s marcados também
t pelos “retornados”, os descendenntes
de liberrtos que regresssaram para a África no iníci o do século XIX e ficaram co onhecidos no BBenim como agudás.
a As marcas
da vivênncia no Brasil foram
f deixadass na arquiteturra, língua, trad
dições culturaiss diversas e noos sobrenomes portugueses, que
muitos de seus descendentes aind da utilizam. Neesse sentido, a destruição do d museu é uuma perda também para essas
comunidades agudás.

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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 1
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
INTERD
DISCIPLINAR DE CIÊNCIA
AS DA NATUREZ
N ZA
QUESTÃO 3
a)
A principal vantagem da panela de pressão é o co
ozimento maiss rápido dos alimentos. Nela,, a água do co
ozimento entra em
ebulição
o em temperaatura mais altta do que em m uma panela a comum, pois tem que veencer uma maior resistênciia à
evaporaação. Em temperatura maiss alta os proceessos químicos do cozimento tornam-se mais rápidos, diminuindo-sse o
tempo.

b)
A maior resistência à evaporação qu
ue ocorre no aambiente fecha ado da panela de pressão (taampa encaixadda, processo 3)) faz
com qu ue a temperattura de ebuliçãão nesse amb biente seja maais elevada, o que corresponnde à curva A.A Comparand do o
aquecimmento da águ ua com a tam mpa apenas aapoiada e o aquecimento sem a tampaa, há uma re estrição maior na
transferrência de eneergia da água para o amb biente quando o a tampa esttá apoiada; loogo, a temperatura sobe mais m
rapidam
mente nesse caaso. Portanto a curva B corressponde ao pro
ocesso 2, e a cu
urva C correspponde ao proce
esso 1.

QUESTÃO 4
a)
O temppo para queimaar uma mesma a área será ma ior na Amazôn
nia. A vegetaçã
ão é ali alta e densa, o que dificulta
d a entrrada
de ar (o
oxigênio), o qual faz parte da
d reação de combustão. Issso não ocorre e no Pantanal, que apresentta uma vegetaação
muito m
menos densa.

b)
O enun nciado informaa que a intenssidade da frennte do fogo (II), corresponde
endo ao eixo y da figura, é proporcional ao
produtoo da quantidade (q) de matterial que que ima pela veloccidade de propagação da frrente (r), send do a constantee de
proporccionalidade (H)) o calor de combustão. Assi m, tomando a inclinação da reta, ou qualqquer par (x,y) da
d figura, podee-se
calcularr H. Como exemplo, para o par
p I=400 kW/m m, q.r= 0,03 kg/m.s
k
I = H q r ; 400 (kW//m)= H x 0,03 (kg/m.s)
( ;
H = 13.300 (kW. s/kg) ou H= 13.300 (kJ/kg).

Observaação: A energia de combustã


ão tem, conven
ncionalmente, sinal negativo
o, mas aqui issoo não foi considerado.

MAT
TEMÁTIC
CA
QUE
ESTÃO 5
a)
Para calcular a média móvel do 18º dia, precisamo
os utilizar os dados dos dias 15, 16, 17 e 118. Calculando
o a média destees 4
dias, tem
mos:
RESPOSTAS ESPERADAS

𝑀 28 28 26 6 30 /4 28

b)
Para calcular a quantidade de casos notificados no
os dias 8, 10 e 11, é preciso utilizar os daddos das médias móveis.
Vamos chamar de 𝑥 a quantidade de casos notifficados no dia 8, 𝑥 a quan ntidade de casoos notificados no dia 10 e 𝑥 a
dade de casos notificados
quantid n no dia 11.

os obter equaçções que envolvam as variáveeis 𝑥 , 𝑥 , 𝑥 .


Devemo

Uma po
ossibilidade é:

utilizar a média móvel do dia 12: 128 32 𝑥 𝑥 28

utilizar a média móvel do dia 11: 124 𝑥 32 𝑥 𝑥

utilizar a média móvel do dia 10: 112 22 𝑥 32 𝑥 .

os, assim, um sistema


Obtemo s de equ este sistema é 𝑥
uações linearess. A solução de 24, 𝑥 34, 𝑥 34
4.

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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 2
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
QUE
ESTÃO 6
a)
m 12 turmas co
Existem om 3 canhoto
os, 8 turmas ccom 4 canhotos e 2 turmass com 5 canh otos. Portanto
o, das 30 turm
mas,
12 8 2 22 têm pelo menos 3 canhotos. Porrtanto, a probaabilidade é de .

b)
Para deescobrir o número de canhoto
os na escola, d
devemos analissar a tabela.
 Existem 2 tu
urmas com 1 ca
anhoto em cad da uma delas; portanto, 2 alu
unos canhotoss nestas turmas.
 Existem 5 tu
urmas com 2 ca
anhotos em caada uma delas;; portanto, 10 alunos canhottos nestas turmmas.
 Existem 12 turmas
t com 3 canhotos em ccada uma delas; portanto, 36 6 alunos canhootos nestas turrmas.
 urmas com 4 alunos canhoto s em cada uma delas; portan
Existem 8 tu nto, 32 alunos canhotos nesttas turmas.
 Existem 2 tu
urmas com 5 ca
anhotos em caada uma delas;; portanto, 10 alunos canhottos nestas turmmas.

Somand btemos 2 10
do-se tudo, ob 36 32 1
10 90 alunos canhotos. A probabilidadee de escolher um
u aluno canh
hoto
ola é de 90/960 3/32.
na esco

QUE
ESTÃO 7
a)
Usandoo as fórmulas de
d arco duplo podemos
p reesccrever a matrizz 𝐻 como sendo
1 2cos 𝑡 2cos 𝑡 sen n 𝑡 coss 2𝑡 sen 22𝑡
𝐻 .
2cos 𝑡 sen 𝑡 1 2sen 𝑡 sen
n 2𝑡 cos 2𝑡𝑡
Para moostrar que a matriz
m é invertívvel, podemos ccalcular seu detterminante e mostrar
m que elee é diferente de
d zero. Assim:
det 𝐻 cos 2𝑡 sen 2𝑡 1.
Logo, a matriz é inverrtível.

b)
Devemo
os resolver o sistema
coos 2𝑡 sen 2𝑡 3 2
,
se n 2𝑡 cos 2𝑡
2 2 3

que pod
de ser reescrito
o como
3 cos 2𝑡 2 sen 2𝑡 2,
2
3 sen 2𝑡 2 cos 2𝑡 3,,

que é eequivalente ao sistema


3 cos 2𝑡 2sen 2𝑡 2,
RESPOSTAS ESPERADAS

3sen 2𝑡 2 cos 2𝑡 3.

Multipliicando-se a priimeira linha po


or 2 e a segund
da por 3, e som
mando-se as equações, obte mos
sen 2𝑡 1
ou seja,, 𝑡 ou 𝑡 .

QUE
ESTÃO 8
a)
metro de 𝑃 não depende de 𝑛, e é igual a 2 𝑎
O perím 𝑏 .
O polígono 𝑃 tem 2 2𝑛 lados, o que
q pode ser p a regra de consstrução. Assim,, 𝑃
percebido pela tem 40
044 lados.

b)
A área d atetos 𝑎 e 𝑏 é 𝐴
do triângulo reetângulo de ca 𝑎𝑏/2.
Para calcular a área de 𝑷𝒏 , observe que 𝑷𝒏 pode sser dividido em
m

𝑆 𝑛 𝑛 1 𝑛 2 ⋯ 3 2 1 retân
ngulos de área

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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 3
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
A somaa anterior é a soma de uma progressão
p arittmética e resultta em

𝑛 𝑛 1
𝑆
2

Portanto,

𝑎𝑏 𝑛 𝑛 1 𝑎𝑏 𝑛 1
𝐴 ∙ ∙
𝑛 2 𝑛 2

Logo,

𝐴 𝑛 𝑛 1 1
1 .
𝐴 𝑛 𝑛

QUE
ESTÃO 9
a)
Para calcularmos o vaalor da ordenada ℎ do ponto
o 𝐸, podemos decompor a figura em um ttrapézio de vé
értices 𝐵𝐶𝐷𝐸 e em
ngulo de vérticces 𝐴𝐵𝐸.
um triân

Neste caso, a área do triângulo é igual a 𝐴 3 ℎ 5 /2 e a área do trapézio é 𝐴 ℎ 1 ∙ 5/2. Portanto,

3 ℎ 5 5 ℎ 1
63,
2 2

nos dá ℎ
o que n 17.

b)
O enunnciado nos dizz que o pontto 𝑥, 𝑦 dista 12.000 km do
d ponto 𝐴 8,14 e 18.0000 km do ponto 𝐵 8, 4 .
Portanto, o ponto 𝑥, 𝑦 satisfaz às equações

𝑥 8 𝑦 14 12 , 𝑥 8 𝑦 4 18 .

Desenvo
olvendo as equ
uações, temos

𝑥 16𝑥
𝑥 𝑦 28𝑦 116, 𝑥 16𝑥
𝑥 𝑦 8𝑦 244.

Subtrain
ndo a segund da equação da obtemos 36𝑦
d primeira, o 𝑦 360; portanto, 𝑦 100. Substituind
do este valor em
o que dá a distância até o ponto 𝐵), temos que
RESPOSTAS ESPERADAS

qualqueer uma das equ


uações (usarem
mos a equação

𝑥 16𝑥 64 0.

Resolvendo esta equação e descartando a solu ção que corre


esponde a um
m ponto no coontinente, obtemos a respo
osta
𝑥, 𝑦 8 8√2, 10 .

QUE
ESTÃO 10
0
a)
A reta 𝑥 𝑦 0 pode ser escrita da forma 𝑦 𝑥𝑥. Portanto, seu coeficiente angular
a é 𝑚 1. Para que uma
u reta tangeente
ao gráfico seja paralela à reta 𝑦 𝑥,
𝑥 seu coeficien
nte angular pre al a 1. Como o coeficiente angular é dado por
ecisará ser igua
𝑚 𝑔 𝑎 3𝑎 2, devemos reso
olver 3𝑎 2 1, o que nos dá 𝑎 1.

d gráfico em que a reta tan gente ao gráfico é paralela à reta 𝑦


Portanto, os pontos do 𝑥 sãão os pontos 1, 𝑓 1 1,0
0 e
1, 𝑓 1 1,2 .

b)
Se a in
nclinação no ponto
p 𝑎, 𝑓 𝑎 vale 10, entãão 3𝑎 2 10; ou seja, 𝑎 2. Como o enunciado diz que 𝑎 0 a
0,
única opção é 𝑎 2, e o ponto tem
m coordenadass 2,5 . A equa
ação da reta tangente é dadaa por 𝑦 10𝑥 15.

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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 4
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
Para en
ncontrar os po o, devemos ressolver a equaçção 𝑥
ontos de intersseção desta re ta com o gráffico da função 2𝑥 1
10𝑥 1 15, ou 𝑥 12
2𝑥 16 0.

Já conhhecemos umaa das soluçõess: 𝑥 2 satisfaaz à equação, pois a reta é tangente aao gráfico de 𝑦 𝑥 2𝑥 1.
o𝑞 𝑥
Portanto, o polinômio 𝑥 12𝑥 16 é diivisível por 𝑥 2. Efetuando a divisão polinnomial, obtemo
os

𝑥 12
2𝑥 16 𝑥 2 𝑥 2𝑥 8 ,

utras soluçõess são as raízess de 𝑥


e as ou 2𝑥 8 0, que são
s 𝑥 4e𝑥 2. O outroo ponto de in
nterseção da reta
tangentte com o gráficco de 𝑦 𝑓 𝑥 é 4, 55 .

Assim, a resposta é 2,5


2 e 4, 55 .

HISTÓRIA

QUE
ESTÃO 11
1
a)
Era posssível aqui mob bilizar conhecimentos tanto sobre Grécia quanto
q sobre Roma, explicittando a escolh
ha feita. De forma
geral, eesperava-se a menção
m ao do
omínio mascul ino sobre tem
mas ligados à esfera
e pública e ao domínio feminino sobre a
esfera p privada. Seria possível
p tambéém mencionar as exceções à regra, como asa mulheres quue se dedicaraam aos estudoss da
filosofiaa, ou que eramm responsáveis por seus negóócios, etc.

b)
O(A) caandidato(a) devveria explorar a premissa, prresente no texxto, de que “o
o mundo dos aantigos gregoss e romanos pode
nos ajudar a compreender” os mecanismos que silenciam e afastam a as mulheres do centtro de poder. Caberia indicaar a
longeviddade desses in
nstrumentos de e poder, que e stão presentess em diferentess temporalidaddes.

QUE
ESTÃO 12
2
a)
O(A) caandidato(a) deeveria citar e explicar uma função das instituições nomeadas no texto que contribuíam parra a
manuteenção da unidade de diferentes colônias no Império marítimom português. Ele podderia responde er a partir de três
chaves: Senado da cââmara, Irmandades de caridaade ou Confra arias laicas. As irmandades e confrarias se organizavam por
critérioss sociais e étnico-raciais, sen
ndo, portanto,, organizaçõess segregacionisstas e exclude ntes. A distinçção entre elas era
apenas formal, pois na prática funcionavam de m aneira semelha ante. As respoostas poderiam
m ter as seguintes estruturas:
O Senaado das Câmaras tinha co omo objetivo conferir unida ade política, territorial
t e aadministrativa no âmbito lo ocal.
RESPOSTAS ESPERADAS

Represeentava o Estad do português nasn vilas e cidaades, sendo fo


ormado pelos chamados “hoomens bons”. Tinha o papel de
adminisstrar e legislar sobre a vida nan Colônia. Tammbém mandavva cumprir e fiscalizar leis deecretadas em Portugal
P e detinha
a prerroogativa de legisslar localmente e.

As Con
nfrarias laicas tinham
t como objetivo
o consttituir uma amppla rede de ap
poio e proteçã o para os seus membros. Eram
formadas por pessoass da mesma prrofissão ou comm outras afinid
dades, que se auxiliavam
a em caso de necessidade.

As Irmaandades de carridade almejavvam prestar au


uxílio e proteçã
ão aos membro
os e à comuniddade. Eram formadas por leiigos
e ligadas às igrejas. Arrecadavamm dinheiro e p prestavam auxxílio aos mais pobres, com
m esmolas e outras
o formass de
assisten
ncialismo. Acab
bavam por gerar um controlee religioso sobre a comunidade.

b)
Esse item propunha uma
u abordagem m sobre o Imp pério marítimo português sob b outro prismaa: o da resistência. Os quilom
mbos
colocavvam em xeque a autoridade do Império e ssua pretensa re egulamentação o de todo o teerritório. Forma
ados por negroos e
indígenas fugidos da escravidão e da violênccia do império colonial, co onstituíam esppaços de auttonomia possível,
funcionnando a partir de
d lógicas recrriadas principallmente a partir das culturas políticas
p africa nas. Combatid
dos e perseguid
dos,
minavam m cotidianameente às forças do império.

QUE
ESTÃO 13
3
a)
O(A) caandidato(a) deeveria refletir acerca
a de umaa definição histórica, a de Código
C Civil. Poderia responder que era um
conjuntto de normas que
q regulamen ntam as relaçõ
ões entre as pe
essoas e bens, ou um corpo dde leis que esttabelece normaas e

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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 5
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
relaçõess jurídicas, nas esferas pública e privada, e sobre prop priedades e bens. No caso eespecífico do Império, a fun
nção
desse coorpo de leis era constituir um
m facilitador daas relações enttre Igreja e Esta
ado.

b)
O proceesso de codificcação do Direito Civil é perm meado por debates e disputas que define m quem é cid dadão e sujeitoo de
direito. Durante o Immpério, suas ba alizas eram deefinidas princip
palmente pelass Ordenações Filipinas e pela Constituição o de
1824. PPor isso, a Con nstituição de 1891
1 irá impa ctar profundamente o exerccício da cidadaania, ao criar novos disposittivos
legais p
para regular as relações jurídicas de direito privado, emboora uma codificcação bem deffinida do Direitto Civil só viesse a
ocorrer em 1916. A Constituição
C re
epublicana de 11891 criou garrantias às liberdades individuuais (liberdade de culto, reun
nião,
e expreessão; habeas corpus) e de efiniu a separração entre Ig greja e Estado o, ampliando, por exemplo o, os direitos dos
protestaantes. Apesarr dos avançoss, as noções de cidadania a que permeavam os disppositivos legaiis eram bastaante
excludeentes, se considerarmos, porr exemplo, o aacesso à terra, os direitos da a população nnegra egressa da escravidão e o
acesso aao voto, aindaa restrito a um pequeno perccentual da socie edade (a parceela alfabetizadaa) e excluindo as mulheres.

QUE
ESTÃO 14
4
a)
O(A) caandidato(a) pooderia explorar os bailes co omo uma forma de aproximar a cidade de São Paulo ao padrão das
metrópoles da Europaa e dos EUA, sendo, portan to, uma nova forma de culttura e sociabiliidade urbana. Ao inserirem São
Paulo em um circuito o cultural mund
dial (através daa música, das danças, roupa
as e outros refeerenciais), os bailes
b permitiam a
redefiniição da cidade em uma lógicca de modernid dade e de globbalização.

b)
Caberiaa destacar caraacterísticas do universo do trrabalho no período, como criação de reguulamentações trabalhistas (C
CLT),
proletarrização da mãão de obra, au umento do êxo odo urbano, inntensificação da
d urbanizaçãoo, valorização das indústriass de
base, ettc.

QUE
ESTÃO 15
5
a)
O(A) caandidato(a) deeveria explicar que os proteestos reagiam à tentativa de uma transiçção amena da a ditadura parra a
democrracia, o que seria um instru umento de ap pagamento das violências co
ometidas no pperíodo ditatorial. Eles tambbém
estabeleecem um novo o paradigma na busca de rom mpimento comm o passado au
utoritário e dee estabelecimen
nto de um reg
gime
democrrático. Por essee viés, a manuutenção de um ão herdada da época de Pinnochet acaba por
ma Constituiçã p manter o país
atrelado
o a práticas e leis do período
o ditatorial.

b)
Os(As) ccandidatos(as) poderiam ind
dicar e comenttar diferentes práticas
p represssivas da ditaduura militar chilena que violaram
os direitos humanos: tortura e assaassinato, gera ndo degradação da naturezza humana, im mpondo-se soffrimentos físico os e
morais e violando o direito
d básico à vida; supresssão da liberdad
de de pensame ento e de exprressão, violanddo o direito básico
de se m
manifestar sobre questões políticas; inibição
o de julgamenttos justos e isentos (violando o direito à defesa).
RESPOSTAS ESPERADAS

QUE
ESTÃO 16
6
a)
Os(As) candidatos(as)) poderiam identificar, com mo condições econômicas que impactam no pensamen nto de Krenakk, a
expansãão do agroneg gócio, as atividades extrativisttas ilegais ou não
n sustentáve eis, a valorizaçãão do mercadoo e do capitalissmo
globalizzado, entre outros.
o No campo socioculttural, os(as) candidatos(as)
c poderiam cittar a alteraçãão, destruição ou
desvalo
orização das formas de organ nização dos po ovos originárioss; autoritarismoos, racismos e discursos de intolerância contra
diversoss grupos sociaiis; consumismoo e padronizaçção cultural vin nculada aos intteresses de meercado.

b)
Para Krrenak, a valorização da pluralidade das fo ormas de vida (e sua manuttenção) é funddamental para a a construção o de
novas rrelações entree os seres vivos. A constru ução de caminhos mais divversos resultarria em uma sociedade
s aptta à
convivêência e ao respeito entre os seres. Krenak aaponta para ou
utras percepçõe
es de tempo, eespaço e dos valores
v da vida..

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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 6
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
GE
EOGRAFIA
QUE
ESTÃO 17
7
a)
O sistem
ma econômico o exógeno tem as suas basess econômicas (normativas e infraestruturaiss, como os me eios de transpo
orte)
orientaddas para o mercado externo (exportação) e não para o mercado
m interno.
Pode-see diferenciar Prroduto Interno Bruto (PIB) e PProduto Nacional Bruto (PNB B) da seguinte fforma: o PIB é o conjunto dee
todos oos bens e serviçços produzidoss dentro das froonteiras de um
ma região ou país, independeentemente da origem do
capital. Já o PNB é o conjunto
c de be
ens e serviços pproduzidos por pessoas e em mpresas de um país, não importando onde
elas se ssituam do ponnto de vista da nacionalidadee, a exemplo da as filiais estrangeiras de emppresas nacionais.

b)
Econommia formal é aquela
a realizad
da dentro doss sistemas naccionais formalizados normattivamente. Corresponde a tudo
aquilo q
que envolve co
ontratos de trabalho livre e d emocraticame ente aceitos pelas partes (cappital e trabalho).
Econommia popular é tudo aquilo que é produzido pelas populaçções sem contratos de trabalhho formalizado os, gerando-see
trabalho
o, mas com peequenas rendas, e podendo iincluir moedass locais e trocass fora do merccado capitalista a. É também
conheciida como econnomia solidária o processo de acumulação dee capital e sim à geração de
a, pois as trocaas não visam ao
empreg go e de renda para
p a subsistêência.

QUE
ESTÃO 18
8
a)
A segreegação urbanaa refere-se aoss espaços urbaanos construíd dos segundo cânones de seggregação, ou seja, espaços que
ais. Exemplos: praças sem baancos ou árvorres para evitar que
inibem a convivência ou coexistência das diferentees classes socia
pessoass sejam acolhid
das; proibição de
d certas ativid
dades popularees em áreas da a cidade considderadas nobress, etc.
O transporte urbano pode
p ser segreegador, por exeemplo, quando o os fluxos urbbanos, especiallmente os de transporte
o, deixam de co
coletivo obrir certas áre
eas segundo d iferentes horárrios do dia e da noite. Outra forma de segrregação a parttir
do transporte urbano se dá com a restrição
r de ruaas ao transportte coletivo, con
nstituindo umaa privatização de espaços
públicos que deveriamm ser abertos à circulação dee todos.

b)
É possívvel diferenciarr o centro da periferia a paartir das suas contradições.
c O centro é o lugar da melhor infraestruttura
disponívvel no que dizz respeito aos equipamento os de uso coleetivo e público
o, como rede dde água e esg
goto ou linhass de
transpo
orte coletivo; jáá a periferia ca
aracteriza-se poor ser um espaaço urbano coom carência dee equipamento
os de uso público,
como pparques, postoss de assistência a hospitalar, reedes de esgoto
o e água tratad
da, asfaltamentto, etc.

QUE
ESTÃO 19
9
a)
A figuraa que apresentta as caracteríssticas fisiográfi cas do Pantanal mato-grosseense é o cenár io A.
Como ccaracterística climática, desta
aca-se a sazonaalidade caracte erizada pela escassez de chuvvas no período
o de ocorrênciaa
RESPOSTAS ESPERADAS

dos incêêndios. Tambéém pode ser mencionada a a tuação da masssa de ar tropiccal continentall, responsável pela diminuiçãão
das precipitações e daa umidade relaativa do ar.

b)
Dentre os efeitos neggativos dos inccêndios floresttais nas áreas indicadas, desstaca-se a ameeaça aos ecossistemas locaiss, já
que fauuna e flora sãão diretamentee atingidas. MMencione-se ainda a poluição atmosférica decorrente da d propagação o de
fumaça e fuligem no n ar. Outros efeitos negaativos: impacto o social do aumento de ddoenças respirratórias; prejuízos
financeiros ocasionados pela desstruição pelo fogo de cu ultivos e pastagens; alteraação da qua alidade da ág gua;
empobrrecimento e deegradação dos solos.

QUE
ESTÃO 20
0
a)
A difereenciação ocorrre porque tração e suspensãão são mecanissmos distintos de transportee de materiais no curso dos rios.
r
A tração o é o processo
o de transportee que consiste na movimentaação da água que
q carrega, roola ou arrasta partículas pesaadas
em conntato contínuo com o leito. Já a suspensão o é o processo de transporte que move peqquenos sólidoss, frequentemeente
por disttâncias consideeráveis, enquan
nto flutuam poor águas turbu
ulentas.

b)
Quando o é necessário retirar a água
a dos corpos hhídricos para se
eu uso econôm mico fala-se emm “uso consunntivo da água” ”. A
captaçãão da água dos rios é indispensável parra o abastecim mento urbano o, o abastecim mento industriial, a irrigação
o, a
pecuária, a mineraçãoo, a aquicultura
a e abastecimeento de residên
ncias rurais.
A ativid
dade econômicca que retira maior volume dee águas no Bra asil é a irrigaçã
ão, vinculada aao agronegócio
o.
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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 7
CIÊNCIAS
S HUMANAS
S
ARTTES
QUE
ESTÃO 21
a)
A queda da produção o de carros noss Estados Unid
dos decorreu da presença de sindicatos e dde sua luta por salários digno
os, o
que, naa interpretação
o das empresas, eleva os cusstos de produçção. Já a expansão da produução de carross na China e Ín ndia
decorreeu dos custos baixíssimos
b de produção, envvolvendo meno or custo da mã
ão de obra e daas matérias primas.

b)
As emppresas transnaccionais apresen
ntam atuação global. Suas estratégias de produção
p envoolvem distribuir os componen
ntes
de suass mercadorias em longas cad deias produtivvas. Assim, elas não produze
em uma mercaadoria final em
m um único loocal.
Inúmeroos países podeem estar envolvvidos na produução de um ún nico bem.

Elas são
o chamadas dee montadoras porque
p não fabbricam o carro
o, mas recebem
m os componenntes ou peças de empresas que
q
as fabricaram, e então
o as montam. Como elas apeenas montam, o que têm de mais importannte são suas linhas de
montag gem.

QUE
ESTÃO 22
2
a)
Diferencia-se o valor de uso de mercadorias ou p produtos pela sua
s função e pelo
p uso socia l que proporcionam. Assim, um
valor dee uso é tanto maior quanto maior for sua utilidade socia te público é fundamental para a
al. Por exemplo, o transporte
grande maioria das peessoas e por isso tem um graande valor de uso.
u
Já o valor simbólico não tem relaçãoo direta com o valor de uso, mas decorre do
d status que o objeto ou me ercadoria confeere
ao seu pproprietário. Assim,
A um relóggio tem determ
minado valor de
d uso, mas um m relógio de umma determinad da marca podee
custar m
muito mais carro porque se trransforma em um símbolo de e status.

b)
O meccanismo utilizaado pelos me eios de comu unicações resp ponsável pela manipulaçãoo dos signos é a publicid dade
(propag
ganda, marketting). Ele objetiva criar símbo olos de poder e status para conferir às coiisas aquilo que e elas não são
o ou
não têm
m, e assim tran
nsferir aos propprietários uma aura de maiorr valor.
Tal meccanismo não é restrito a umaa única classe ssocial: a publicidade é dirigida a todos, dessde os consumidores de baixaa
renda – prometendo determinados produtos ou sserviços milagro osos – até as classes mais abbastadas, que buscam
b consum
mir
mercadorias, produtoos e serviços feito para poucoos, ou, como afirma o texto, “fora de série ”.
RESPOSTAS ESPERADAS

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INTERDIC
CIPLINARESMATEEMÁTICA HISTÓR RIAGEOGRAFIA 8
LÍNGUA PORTU
P UGUES
SA E LIT
TERAT
TURAS
S
TERDIS
INT SCIPLIN
NARES
QUESTÃO 1
a)
Na cançção “Fórmula mágica da Pazz”, do álbum SSobrevivendo no n inferno, a expressão
e que se opõe ao títtulo é “um cam mpo
minado o”. Com tal exxpressão, a favvela é caracterrizada como um
u território co onflagrado, noo qual a violênncia prevalece (“a
gente vvive se matand do”), o que é indicado no u uso de armas e explosivos. Já a expressãoo que concord da com o título é
“descan nse seu gatilh
ho”. Ela sugerre uma alternaativa para a comunidade,
c propondo a ddeposição das armas como via
pacificaadora. O verso
o “não me olhe assim, eu so u igual a você” assinala que a demanda dde reconhecime ento e de respeito
mútuo entre os mem mbros da comunidade podee contribuir pa ara a construçã ão de uma cuultura da paz. Todo o percu urso
figurativvo da canção explora as con ntradições dessse ambiente hostil,
h marcado o pela violênciia, reiterando que a pacificaação
parece ser algo difícil de alcançar. Disso
D decorre o refrão, que insiste na proccura da fórmulla mágica da paz
p e na sugesstão
de que o próprio gênero poético-musical, o rap, ffornece aos jovvens da comun nidade um cam minho a ser trilhado (“meu raap é
o trilho”).

b)
Com su ua linguagem e ritmos característicos, o rrap aborda prroblemas cotid dianos vividos por pessoas marginalizadas
m s na
sociedade. No caso brasileiro, as canções trazem um retrato da situação em que q vivem morradores de bairros de periferria e
de communidades, mais expostos à precariedade
p e à violência urbana. O estudo do rap nãoo somente dá visibilidade a essa
e
realidad
de social, mas também amplia a sua comp preensão a parrtir do olhar de quem a vivee, já que as can
nções permitem a
essa poopulação margginalizada falarr direta e interrnamente de seus
s problemas. Por isso, est
studar o rap é dar um passoo ao
encontrro do outro. Ao
A dar voz aos excluídos, o g gênero clama eticamente po or uma aberturra à diferença. E esse clamo
or se
realiza por meio de uma
u linguagemm artística próópria, que exigge o entendimmento de códiggos e convençções estéticas. Ao
estudá-las, descobrim
mos uma beleza e uma sensiibilidade especcíficas e somoss convidados a uma melhorr compreensão o do
mundo e de nós mesm mos, segundo o raciocínio dee Todorov.

QUESTÃO 2
a)
Na pero oração do Sermmão de 1672, padre Antônio o Vieira procura impactar a audiência fazeendo-a imaginaar o encontro dos
vivos coom os mortos. Convoca os mortos
m a daremm um depoime ento sobre a exxperiência da ppassagem para
a o além. Trataa-se
da simu ulação de umaa fala, um cham mamento retó órico ao discursso dos mortos, pelo qual o ppregador dram
matiza o momeento
crucial da travessia humana
h (o cru
uzamento das portas), quan ndo ocorre o julgamento soobre eternidade da alma. Outra
estratég gia retórica em
mpregada na peroração
p é o apelo veeme ente à consciência dos cristããos através do
o uso repetidoo de
interjeiçções. As sucessivas frases exxclamativas enffatizam e amp
pliam o pathoss, acentuando a tensão do enfrentamento
e o da
morte e do juízo final.

b)
Nesse trecho de encerramento do Sermão,
S o preggador pretende e comover os ouvintes
o despeertando neles os o sentimentoss de
temor e aflição que cercam
c o encontro com a mo orte e o juízo final. Ao mobilizar recursos que despertam m fortes emoçõ ões,
Vieira p
procura fazer com
c que a aud
diência se sintaa estimulada a rever e alterarr o seu compoortamento. Seu u objetivo é moover
o públicco a renunciarr à vida materrial e aos prazeeres terrenos, seguindo as orientações
o esppirituais da Igrreja, em buscaa da
vida eteerna.
RESPOSTAS ESPERADAS

QUESTÃO 3
a)
No treccho citado, as palavras “corp po” (carne) e “alma” (sopro o) marcam a te ensão vivida peela personage em Ruth na Igrreja,
quando o ela vai assistiir à missa das Almas na com mpanhia da tia a Joana, após tert presenciad o os castigos físicos imposto os a
Sancha por sua tia Ittelvina. Diante e do altar, Rutth sente comp paixão pelos sofrimentos
s daa jovem escravvizada. O conflito
vivenciaado por ela decorre do dilem ma moral e relig gioso que surg ge quando tom ma consciência de que, apesa ar da humanid
dade
que as igualava do po onto de vista espiritual
e (cristtão), as diferen dades de condição
nças físicas parreciam justificaar as desiguald
social e de tratamento o.

b)
Em suas reflexões, Ru uth questiona a justiça e pedde intervenção divina em favvor de Sancha.. As duas frase es finais do treecho
citado, em que ela pede a reparação pelos sofrim mentos causad dos à jovem negra, demonsttram sua emp patia em relaçãão à
vítima d dos abusos, immpostos à em mpregada pelaas tias carolas.. A falência re
etrata as conddições de trab balho vigentess na
sociedade brasileira ao o final do sécu
ulo XIX, após a abolição. Evid
dencia-se na na
arrativa a cont inuidade do prreconceito racial e
da exploração do traabalho domésttico, com prát icas típicas do o regime escravocrata que hhaviam se natu uralizado entree as
famíliass. O que Ruth vivencia resultta de sua orig gem familiar e de uma formação social forrjada no conte exto da burguesia
branca, católica e esccravocrata do RioR de Janeiro . Na perspectivva de Antoine Compagnon, a leitura do romance faculttaria
ao leitoor de hoje um m conhecimen nto do contexxto histórico, dos
d pensamen ntos e valoress que sustenta avam argumen ntos
discrimiinatórios e preconceituosos em relação aaos afrodesce endentes no Brasil
B do sécullo XIX. Essa literatura tamb bém
permitee ao leitor ter contato
c com o processo de toomada de con nsciência da personagem fem minina diante das
d injustiças e das
desiguaaldades sociais. A empatia da adolescentee pela jovem negra de mesm ma idade perm mite ao leitor contemporâneo
c o se
sensibiliizar com uma situação que trouxe sofrimen nto a ambas.
UNICAMP V
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D
REDAÇÃO LÍNGUA PORTUGGUESA E LITERATU URASINTERDISCI PLINARES 1
LÍNGUA PORTU
P UGUES
SA E LIT
TERAT
TURAS
S
TERDIS
INT SCIPLIN
NARES
QUESTÃO 4
a)
Na prim
meira frase, o uso
u da conjunçção adversativaa “mas” indica a surpresa pelo fato de Beneddita ser considerada linda, co
omo
se a su urdez impedissse a beleza; isto é, as du uas característticas são apre
esentadas com mo incompatívveis, revelandoo o
capacitiismo do autorr do comentário. Na segund da frase, a con
njunção aditivaa “e” acrescennta uma qualid dade de Bened dita,
enfatizaando que ela pode
p ser linda e surda. A preesença dessa conjunção
c reitera a defesa ddo anticapacitissmo na sequência
argumeentativa. A relaação de oposiçção, presente nna conjunção adversativa,
a dá lugar à ideiaa de compleme entaridade, com o
uso da aditiva.

b)
Trata-see de uma atitu
ude capacitista.. Em uma convversa, dirigir-see a alguém que está ao ladoo da pessoa surrda é discrimin
ná-la
e excluíí-la de uma relação social, pois
p assim se p pressupõe que ela não tem condições
c de eestabelecer comunicação com mo
seu entorno, seja por meio de leiturra labial ou porr outros recurssos disponíveis.

QUESTÃO 5
a)
A expreessão “viram-see enredados” refere-se aos ssubstantivos “e
empresários” (do
( setor digitaal) e “protagon
nistas”.

b)
De acorrdo com o textto 1, a finalidade das ferrameentas deveria ser
s integrar as pessoas, mas os empresários (donos da rede),
visando
o o lucro, acab
bam usando-ass para coleta d de dados e mapeamento de e interesses ecconômicos, de forma a atrair os
usuários. O dilema, portanto, não é da rede (digittal), mas do usso que os emppresários fazem
m dela; como sugere
s a charge, o
dilema é o pescador que
q lança sua reder (de pescaa) de forma calculada para ca
apturar os peixxes.

QUESTÃO 6
a)
Segund do os comentáários de Audino Vilão, na deemocracia greg ga, apenas ho omens maioress de 21 anos, não-estrangeiiros,
livres e proprietários de terras pod
diam votar. Taais requisitos diferem
d significcativamente dda compreensã ão da democracia
atual, q
que não faz disstinção de gên
nero, classe soccial e raça no exercício
e da ciddadania pelos membros de uma u comunidaade.
Se a deemocracia aten niense pode ser considerada elitista, na meedida em que exclui
e uma parrcela expressiva
a da cidade grrega
do exerrcício da política, a democraacia do século XXI visa ser abrangente,
a ig
gualitária, com
mo mostra, porr exemplo, o voto
v
facultattivo aos jovens com mais de 16 anos.

b)
No primmeiro parágrafo o, o vocativo “Parça”
“ se refeere ao povo grrego de Atenass; no segundo parágrafo, o vocábulo
v “mano”
se referre aos políticoss que devem se er cobrados peelos cidadãos.

RESPOSTAS ESPERADAS

QUESTÃO 7
a)
As palaavras “traça” e “traças” estaabelecem umaa relação antitéética (relação de
d contraste, ooposição, umaa antítese) porrque
“traça” (na segunda estrofe) tem o sentido de ccriar, tecer, elaaborar, planejaar, compor, coonceber, e “traças” (na tercceira
estrofe)) remete aos in
nsetos que se alimentam
a de ttecidos e papé
éis, destruindo, desmanchanddo o tecido.

b)
A palavvra remete a Penélope
P porque “tramas” ffaz referência tanto à trama a dos fios do ssudário (da tela) que ele tecce e
destecee quanto ao arrtifício (truque,, ardil) criado por ela para enganar
e o pai e os pretende ntes e continu
uar esperando por
Ulisses.

QUESTÃO 8
a)
O título
o Menimilímettros é um neologismo que aaglutina as palavras “menino” e “milímettros”, além de e “centímetross” e
“metros”. Os versos que
q sintetizamm o título são: “um aviso: qu
uanto mais retiinto o meninoo / mais fácil de
e ser extinto /sseus
centímeetros não supo
ortam 9 milíme
etros / porque eesses meninos / esses menino
os sentem mettros”.

b)
O jogo de palavras occorre entre os termos
t “reforçço” e “reforçam”, nos versoss: “nunca tiverram reforço – de ninguém / mas
reforçam
m a força e a tática / do tráfico...”. A faltta de reforço (isto é, apoio escolar, instituucional, político e social) levaa os
meninoos a reforçaremm o tráfico.

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D
REDAÇÃO LÍNGUA PORTUGGUESA E LITERATU URASINTERDISCI PLINARES 2
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SA E LIT
TERAT
TURAS
S
TERDIS
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NARES
QUESTÃO 9
a)
Os miccroplásticos poodem liberar alguns produttos químicos na água, com mo plastificanttes e retardadores de chama.
Temperraturas mais elevadas aumen ntam a velocid
dade da reação o de degradaçção e aumentaam a solubilidade dos produ
utos
químico
os liberados naa degradação ou
o já presentess no plástico.

b)
Concordo parcialmen nte. O produto o (sacola de laavagem) é um
ma medida efe etiva contra a poluição dos microplásticoss da
lavagemm de roupas. No entanto, a sacola não aacaba com o problema da poluição dos ooceanos, pois não impede que
produtoos químicos sejjam ali liberados pela decommposição de microplásticos decorrentes de outras fontes, como o descarte
incorretto de embalagens plásticas.

QUESTÃO 10
0
a)
A mulher da imagem passou a ter reconhecimentto mundial apó ós ter se recusaado a ceder seeu assento a umm homem bran
nco,
na seçãão de um ôn nibus reservad da para negro os. Como con nsequência histórica podem mos citar o fortalecimento
f do
movimeento pelos direeitos civis nos Estados
E Unidoss, a luta contra
a as políticas de
e segregação rracial e suas co
onquistas.

b)
O museeu tem como função
f ser um dispositivo dee memória, org ganizando narrativas sobre o passado e prropondo reflexxões
sobre o futuro. Nessee sentido, a footo está presennte ali pois se trata de um museu nacion al de história das mulheres. Ela
remete,, portanto, à lu
uta e à memória de uma mu lher que teve um u papel crucial no movimennto dos direito
os civis nos EUA
A.
RESPOSTAS ESPERADAS

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D
REDAÇÃO LÍNGUA PORTUGGUESA E LITERATU URASINTERDISCI PLINARES 3
RED
DAÇÃO
O
PR
ROPOSTA
A1

Na primeira proposta, os candidatos d evem assumir o papel de um u candidato a vereador convidado paraa se
pronunciar através dee um discurso na assemblei a estudantil de d sua antiga escola, onde sse enfrenta umm impasse: o que
fazer co
om as estátuaas de figuras históricas
h do EEstado de São Paulo localiza
adas em seu ppátio, mais esp
pecificamente,, do
bandeirrante Anhangu uera e do pad dre jesuíta Joséé Anchieta? O candidato a vereador devee, então, elabo
orar um discuurso
político
o, a ser proferido oralmente aos estudantees. Nele, deve fazer um bala anço das duas visões em disputa (remoçãoo ou
perman nência das estáátuas) para, finalmente, assum ão, propondo uma resoluçãoo para o dilema.
mir uma posiçã

Os candidatoos podem se valer


v da leituraa dos textos disponíveis na coletânea
c e de outros pertine
entes à discusssão.
O primeiro texto aprresentado, retiirado do Dicioonário Houaisss, é o verbete “bandeirantee”, que reprod duz definiçõess do
senso ccomum sobre tal
t figura histó
órica por meio o de escolhas lexicais que a valorizam
v posittivamente: “que ou o que abre
a
caminho”, “desbravador”, “precurssor”, “pioneiro o”.

O segundo texto traz o posicionamento


p o do jornalista
a e sociólogo Demétrio Maggnoli, contrário
o à derrubadaa de
estátuas. O autor connsidera que derrubar monum mentos é “exterminar a memória social”, e que uma está átua não celebra o
presentte, mas apenass atesta que, non passado, o homenageado foi celebrado; o que podee, inclusive, no os servir de aleerta.
Há, nass palavras de Magnoli,
M expresssões que pod em ser bem aproveitadas se lidas com ate nção pelos can
ndidatos: é o caso
c
da ironia contida emm “vândalos do o bem”, ou d as críticas subbentendidas em
m “princípio ccovarde”, “cicatriz da histórria”,
o tirânico”, parra citar alguns exemplos.
“desejo

O terceiro texto é uma tirinha de Alexxandre Beck, que q critica de maneira conttraintuitiva os bandeirantes. No
o quadro, o leitor é levado
primeiro o a entender qque os vândalos seriam os pichadores q ue teriam invvestido contra um
monum mento, mas, no o segundo, co do gênero, a expectativa é quebrada, ficcando claro qu
omo é típico d ue o referentee de
“vândalos” são os “b as e escravizado povos. Esperra-se que os candidatos captem
bandeirantes”, que teriam deestruído aldeia
a perspectiva crítica da tirinha, percebendo a ambbiguidade nela contida e reco
onhecendo os verdadeiros vâ ândalos.

No quarto texto,
t Thiago Amparo
A defen
nde a derrubadda de monummentos no casoo de homenag gens a genocid das.
Argumeenta que tal atitude seria prova de civiilidade, na me edida em que e rejeita celebbrar quem provocou mortees e
sofrimento. Para o auutor, monumentos dotados de valor artísttico poderiam ser transportaados para museus ou cemitéérios
de escu
ulturas; já os desprovidos
d de deriam simplesmente ser derrrubados – um
e tal valor pod ma sugestão paara quem optaasse
por um posicionamen nto mais nuanççado com relaçção ao tema.

O quinto teexto, retirado de um artigoo publicado pelo


p historiado
or Luiz Felipe Alencastro, expõe
e fatos e faz
EXPECTATIVAS DA BANCA

consideerações a respeeito do modo como os misssionários no Brasil, nomeada amente os paddres Anchieta e Antônio Vieeira,
não só aprovaram, como também m contribuíram
m para o tráffico e a escra avidão dos neegros. Tais fattos servem co omo
argumeentos para deffender a derrubada da estáttua do Padre Anchieta
A or extensão, dde outros jesuíítas, mas que não
e, po
necessaariamente pesaam contra os bandeirantes.
b

O último teexto, parte de uma matériaa da revista Mundo


M Estranh
ho, explicita oos motivos das expedições dos
bandeirrantes, que consistia na reca
aptura de pesssoas escravizad
das e na escravvização de inddígenas. Tais motivações
m pod
dem
servir dee argumento a favor da derrrubada dos mo
onumentos doss bandeirantes, mas não doss jesuítas.

Nota-se quee a coletânea oferece


o subsíd ios para que oso candidatos preparem seu texto argume entativo adotando
um possicionamento diante da que estão; tal posi cionamento pode
p alinhar-se
e a um dos ppolos da dispu uta – remoção o ou
perman nência – ou promover algum m tipo de mod dulação entre as a alternativas. Os candidatoos que optarem por defendeer a
retiradaa das estátuas e sua destruição material podem argum mentar que esses monumenntos carregam valores coloniais,
escravagistas, patriarccais, como sug
gerem os texto os 5 e 6 da co oletânea. Os que
q preferirem m advogar pela manutenção dos
monum mentos podem destacar seu valor artístico o e histórico, como
c direciona
a a leitura do texto 2. Os candidatos
c pod
dem
também m assumir perrspectivas mais modalizadass, como defender uma resssignificação ddas estátuas, por meio de sua
remoção para outross espaços (museus, cemitério os de esculturras etc., como o sugere o texxto 4), através de intervençções
educativvas (colocar placas informattivas nas estáttuas, promover aulas de histtória sobre baandeirantes e jesuítas,
j fomentar
debatess sobre escravidão e colonialismo envolven ndo negros e in ndígenas, quesstionar o sentiddo de vandalissmo, como suggere
o textoo 3) ou ainda através de in ntervenções arrtísticas (grafitte, etc.). A expectativa é quue as melhorees redações seejam
aqueless capazes de crriar argumentoos consistentess para tensionaar as diferentess posições que envolvem esse e dilema.

UNICAMP V
VESTIBULAR 2021 • 2ª FASE • 1º DIA
REDAÇÃO LÍNGUA PORTUGGUESA E LITERATU URASINTERDISCI PLINARES 1
RED
DAÇÃO
O
PR
ROPOSTA
A2

Na segunda proposta de redação,


r solicitta-se que os ca
andidatos se im
maginem em uuma situação de d vulnerabilid
dade
socioeconômica que os coloque so ob o risco de ccontrair o víruss da Covid-19. Registra-se, aainda, a neglig
gência do Estaado,
que não o adota medid das eficazes pa ara evitar que trabalhadoress sejam contag giados. O tem
ma subjacente a essa situação o é,
portantto, a necropolíttica, que os candidatos deve m denunciar por p meio de um m registro escr ito: uma entra
ada de um diárrio.

Neste diário, o candidato deve assumir a perspectiva discursiva de um trabalhaddor para narrarr um episódio em
que se encontre expo osto ao contággio da Covid-1 19 e, então, denunciar
d a atu
uação de um EEstado neglige ente em relaçãão à
saúde ddos mais vulneeráveis. Em seu
u texto, o narraador-personag
gem pode deixxar aflorar seu sentimento de e indignação, mas
tambémm de resistên ncia; nesse seentido, seu d diário se tornna um testem munho históriico acerca oss acontecimen ntos
extraord
dinários da atu
ual pandemia e um alerta às gerações futuras sobre a neccropolítica viveenciada no pre
esente.

A banca se preocupou inicialmente em m esclarecer o gênero textua al solicitado, o diário, para, em seguida, nos
textos 1 e 2 da coleetânea, explica ar o conceito--chave da proposta: a necro opolítica. O p rimeiro texto, retirado de uma
u
entrevissta com a pesqquisadora Rosa ane Borges, ap presenta a definição de tal coonceito, criadoo pelo filósofo Achille Mbemmbe.
Com elle são questionados os limittes da soberan nia do Estado, quando suass ações, suste ntadas por prremissas coloniais,
racistas e capitalistass, acabam po or determinar quem deve viver v e quem deve morrer. Para a entre evistada, racismo,
capitalissmo e necropoolítica seriam indissociáveis. Na lógica capitalista do desccarte, são os coorpos negros os
o mais excluíd dos,
justameente aqueles que, como escravizados,
e foram fundam mentais para a acumulaçãão do capital.. Eles são ag gora
desneceessários, não interessam mais m ao sisteema, são masssa sobrante do mercado de trabalho o. São, por isso,
marginaalizados e consstituem a maio oria subalternizzada e desemppregada do Bra asil. Como corppos negros descartáveis, pod dem
ser alvo
o de tudo, inclu
usive da morte.

O segundo texto
t da coletâ
ânea destaca o 9. Se, por um laado, o vírus é um fato biológ
os efeitos sociais da Covid-19 gico
que, “p m ao contrárrio, nos trata “com igualdad
por si só, não discrimina”, mas, de, nos colocaando igualmente diante do risco
r
de adooecer” e de morrer,
m a dinââmica do capiitalismo, por outro, com sua brutal dessigualdade soccial e econôm mica,
imprimiiria uma discrim
minação movid da pelos poderres do “nacion nalismo, do raccismo, da xenoofobia e do cappitalismo”. Diaante
desse ccenário de inju urais, estabele ce-se a “distinção espúria entre vidas paassíveis de lutto e aquelas não
ustiças estrutu
passíveiis de luto”. O argumento prrincipal de Juddith Butler cenntra-se no moddo como a esttrutura de pod der do capitalissmo
gera nãão apenas desiggualdade sociooeconômica m mas também um ma multidão de e vidas dispenssáveis.

Os textos 3 e 4 sugerem, porp sua vez, po ossíveis narratiivas a serem co


onstruídas peloos candidatos. São imagens que
eus episódios. A foto de Pedro Conforte (texto 3), por exxemplo, flagra o contraste entre
ofereceem subsídios naa criação de se
EXPECTATIVAS DA BANCA

um hom mem branco, de d máscara, fa azendo sua attividade física, e um homem negro, tambéém de máscarra, que carregaa as
mercadorias em um ma bicicleta: provavelmentee um entreg gador que levva compras feitas online a consumido ores
salvaguardados em su uas residênciass. Ambos são suscetíveis de contrair o víru us, mas a foto expõe que há á os que podem e
os que não podem não n sair; os qu ue podem ou não fazer hom me office; enfim, os que poodem sair a be el-prazer e os que
devem sair para fazerr seu trabalho.

Já o quarto texto traz um m recorte de u uma história eme quadrinhoss, narrada por Triscila Oliveira e ilustrada por
Leandroo Assis. Ela deescreve vidas de trabalhado ores informais e registrados,, que se arrisccam diariamen nte no transpoorte
coletivo
o quando se deeslocam para o seu trabalho.. É o “novo no ormal” estabele
ecido pela panndemia, aqui trratado com iro
onia:
“novo n normal” para o patrão ou pa ara o empregaado? Para o primeiro, a pand demia pode terr instaurado um “novo norm mal”
em sua rotina; para o segundo, o “novo normal” nada traz de dade de sempre: o
e efetivamente “novo”, apennas a precaried
transpoorte público lottado e, ainda, o risco de conttrair a Covid-19.

No último teexto, Ruy Casttro elenca pro


ovas da negligência do chefe de governo brasileiro durante a pandem mia:
“negou u a gravidadee do problem ma, insultou o os coveiros, promoveu
p aglomerações e espalhou de esinformação” ao
ridicularrizar o distanciamento sociial, a higienizzação e o uso o de máscara, e ao promoover um remé édio sem eficácia
compro ovada contra a Covid-19, alé ém de constan ntemente quesstionar a eficiência das vacinnas. Ao negar a ciência, agiu
u na
contrammão da tarefa de salvar vidas: ignorou meedidas para con ntenção da do oença, deixou mofar testes e atribuiu podeeres
políticos à vacina.

A expectativva é que as me
elhores redaçõões sejam aqueelas capazes dee apresentar uum episódio em
m que o narrad dor-
personaagem consiga narrar a sua situação de vullnerabilidade socioeconômic
s a, que o colocca em risco de
e contrair a Co
ovid-
19, vincculando-a à deenúncia de uma necropolíticaa hoje observada no Brasil.

UNICAMP V
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REDAÇÃO LÍNGUA PORTUGGUESA E LITERATU URASINTERDISCI PLINARES 2

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