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ESCRITÓRIO - PROJETO DE LAYOUT

SEGUNDO AS DIRETRIZES DO
DESIGN DE INTERIORES
Autor: Catyuce Thays Silva de Lima

29/04/2014

ESCRITÓRIO

Como o Design de Interiores contribui com o Conforto Físico e


Psicológico dos Profissionais no Ambiente de Trabalho

O Escritório é compreendido como sendo uma forma particular de


organização do trabalho, ou também como um tipo especial de
ambiente físico, onde esta construção é subdividida em ambientes
menores, que são normalmente direcionados para a execução de
atividades específicas pelos usuários e/ou funcionários de uma
empresa.

O espaço “escritório”, como ambiente de trabalho organizacional e


corporativo, está presente não somente em ambientes associados à
palavra, como escritórios de contabilidade, de advocacia, etc. Mas,
está presente também em áreas como hospitais, laboratórios,
farmácias, consultórios médicos. E em ambos os ambientes, as
atividades sempre consistem em reuniões, armazenamento de dados,
manipulação, atendimento, recuperação e comunicação de
informações e/ou serviços.

E é neste espaço que as pessoas chegam a passar mais de oito horas


por dia. Logo, elas devem ser bem tratadas e ter um ambiente que
lhes ofereçam boa qualidade, tanto em mobiliários, como na
climatização, ambientação, itens tecnológicos, dentre outros para
que assim possam desempenhar bem e melhor as suas atividades e
funções.

Compreendendo o Escritório

O Escritório pode ser definido como um tipo de organização do trabalho, onde se realiza atividades
administrativas, gerenciais e arquivamento de dados e documentos, além de outras atividades que possam
vir a ser efetuadas neste ambiente, como reuniões.

Esta seria a definição vista sobre o olhar das ciências sociais, que também o explica como sendo uma
metáfora para todo trabalho não manual, mas sim aquele realizado através do uso de equipamentos e
sistemas tecnológicos.

As ciências sociais ainda explicam como seria a organização espacial de um escritório sobre a sua
percepção. Esta estaria diretamente ligada às teorias administrativas que direcionam a gestão de empresas,
sendo guiadas pela ideologia e cultura local. Ou seja, seria organizado conforme as políticas das empresas
e do grau de poder e status adquiridos, do que ao invés de ser fruto das análises de teorias técnicas ou
científicas.

Sobre esta organização espacial, a Arquitetura concorda que o escritório realmente é composto por signos
que especificam claramente aos seus usuários e visitantes sobre as funções e a divisão de poder no seu
interior. Estes signos podem ser observados através:

1. Do controle de privacidade que cada usuário possui sobre seu espaço de trabalho;

2. Da área que cada funcionário dispõe de acordo com a sua posição na hierarquia da empresa;

3. Do tipo, tamanho, estado e manutenção do mobiliário e itens utilizados;

4. E da configuração do espaço, ou seja, se há aproximação ou afastamento das mesas, demonstrando se há


permissão para conversas.

Portanto, realizar um projeto de ambientes comerciais, como escritório, considerando as normas direcionais
da Arquitetura é mais complexo do que realizar um projeto para ambientes residenciais, pois neste caso é
necessária uma avaliação mais detalhada e específica de um grupo maior e com um leque variável de
atividades a serem executadas neste espaço.

Miriam Gurgel arquiteta e escritora de diversos livros sobre Arquitetura de Interiores, explica que:

“A arquitetura de interiores aplicada a espaços comerciais deve analisar o contexto socioeconômico e cultural da empresa
em questão, bem como sua estrutura de trabalho e, principalmente, sua imagem empresarial. É importante conhecer
como ela funciona e como se relaciona com seus funcionários, com seu produto e com seu público-alvo.” (GURGEL,
Miriam, 2005. p.13-14.)

Considerando que um projeto comercial deve representar claramente a imagem da empresa, é preciso que
o profissional contratado para a execução deste projeto tenha identificado as principais características,
valores e conceitos do produto e serviços prestados por esta empresa. Estes dados devem ser obtidos através
de uma boa pesquisa em manuais da empresa, no site empresarial, com profissionais que gerem e dirigem
a empresa e, principalmente com a identificação correta do perfil do público-alvo.

Sobre a imagem de uma empresa, Gurgel (2005) disserta esclarecendo que a mesma “[...] incorpora
conceitos, conhecimento, enfoques, percepção, opiniões e, principalmente, expectativas. Ou seja; a meta a
ser alcançada está baseada em elementos objetivos e subjetivos.” Logo se a imagem da empresa não for
identificada e seguida no projeto, é provável que seu valor frente ao mercado seja prejudicado, pois sua
imagem não será compreendida corretamente pelo público ao qual é destinada.

Também é preciso considerar com grande importância, as atividades que serão desenvolvidas em cada
departamento e setor desta empresa, sendo compreendidas em toda sua totalidade. Ou seja, planejar desde
os equipamentos tecnológicos e mobiliários à necessidade de comunicação entre os setores e seus usuários.
Projetos que venham a não considerar este fato poderão não funcionar e tender ao fracasso.

Por isso, que Miriam Gurgel (2005) relata ser:

“[...] indispensável o levantamento de todas as atividades envolvidas, dos equipamentos relacionados a cada uma delas,
das necessidades básicas e principalmente do organograma da empresa, que fornecerá informações quanto à
necessidade de intercomunicação e de proximidade entre os ambientes reservados a determinadas funções.” (GURGEL,
2005. p.22)

Com esta análise do organograma é possível setorizar o espaço físico total desta empresa ou escritório,
visando facilitar o processo criativo, gerencial, organizacional e administrativo da mesma, colaborando
com a setorização específica e ideal para cada usuário e a atividade que o mesmo desempenhará.

Considera-se também em um projeto comercial para escritório ou empresa, a influência recebida pela
globalização e avanços tecnológicos, haja vista que a globalização e a informatização têm alterado o modo
como nos relacionamos com o mundo e a maneira de trabalho atualmente, contribuindo com o encurtamento
das distâncias e a visibilidade empresarial.
Diretrizes do Design para a concepção do Layout de um escritório

1. Espaço Físico

O espaço físico deve ser subdividido observando o organograma, pois assim é possível facilitar a
comunicação entre os setores de atividades da empresa. Gurgel (2005) explica que “ao subdividi-los,
ficará ainda mais fácil levantar todas as necessidades técnicas, físicas e psicológicas de cada um deles”.

2. Circulação

Os espaços para circulação devem respeitar aos dimensionamentos considerados pelas normas técnicas
como ideias para a transição de pessoas, principalmente as com alguma deficiência física.

Segundo a NBR 9050, o fluxo de pessoas deve determinar as dimensões dos corredores. Entretanto, a
largura dos corredores de uso comum deve ser no mínimo de:

90 cm se o corredor tiver até 4m de comprimento;


1,20 m se o corredor tiver até 10 m;
1,50 m se o corredor tiver mais de 10 m;
1,80 m se for necessária a circulação de duas cadeiras de rodas. (GURGEL, 2005.p.29)

Quando se pensa em circulação dentro de ambientes físicos de trabalho é necessário atentar-se também
nas medidas consideradas ideias para que as pessoas possam usar confortavelmente os móveis de
escritório de maneira a não interferir na transição de outros e não atrapalhar os seus movimentos na
realização de suas tarefas. E a NBR (Normas Brasileiras) orienta algumas dimensões que considera
adequada para facilitar as ações do dia-a-dia, como garantir ao menos 60 cm para circulação de pessoas
entre sofás, poltronas e mesas de centro. Portanto, pensar nos espaços de circulação de pessoas é garantir
o conforto e acesso fácil aos diversos locais dentro da empresa.

3. Ergonomia

Denomina-se ergonomia como a ciência que estuda as características físicas e fisiológicas do corpo
humano, com o intuito de “melhorar a relação do homem com o meio ambiente” (GURGEL, 2005.p.139).

Esta ciência considera a altura, o campo de visão, o alcance dos movimentos feitos pelos membros
superiores e inferiores para a realização de diferentes atividades realizadas no dia-a-dia e determina
medidas básicas como referência para a concepção de móveis e delimitação de espaço.

E para o uso do computador, também são estabelecidos dimensionamentos adequados para que a
execução da atividade torne-se confortável e se evitem o surgimento de doenças decorrentes da postura
incorreta e dos movimentos repetitivos, como a LER (lesão por esforços repetitivos), assim o desempenho
e eficiência dos funcionários no cumprimento das atividades serão maiores.

Miriam Gurgel relata que a posição dos equipamentos e a postura do operador devem respeitar algumas
regras, como as citadas abaixo:

- A cadeira deve ser regulável e permitir que a pessoa se sente confortavelmente e com as costas
completamente retas (quadris formando 90° com as pernas) e apoiadas no encosto.

- A região lombar deve estar apoiada num suporte especial e curvo.

- Os pés devem estar apoiados no chão ou em apoio apropriado.

- A altura dos olhos, ou seja, a linha do horizonte (LH) deve estar alinhada com a parte superior da tela do
computador ou ligeiramente abaixo dela.

- É recomendada a distância de aproximadamente 60 cm entre a tela e os olhos.


- O pescoço deve estar reto e pender ligeiramente para a frente.

- Deixe espaço considerável sob o tampo para que as pernas possam mover-se livremente.

- Garanta que o cotovelo esteja apoiado no braço da cadeira ou no tampo da mesa, relaxando a
musculatura do braço. (GURGEL, 2005.p.143).

Logo, um projeto de arquitetura que atende e respeita estas normas e diretrizes terá a garantia de um
ambiente que proporcionará as condições ideias para que os funcionários executem suas tarefas e
consequentemente alcancem as metas da empresa, ou seja, é uma empresa que progride para o sucesso.

4. Conforto Ambiental

Considerando o tempo que as pessoas passam trabalhando, ou seja, em torno de 8 horas diárias, é
necessário tornar mais confortável o ambiente de trabalho, para que se sintam dispostas e estimuladas,
pois isso irá corresponder no seu desempenho e no seu humor. Mas é preciso pensar também no conforto
dos visitantes e clientes das empresas, pois se não encontrarem um ambiente no qual a temperatura, a
acústica do local não for boa um bom atendimento muitas das vezes não aguentará sozinho e isso poderá
levar ao fechamento do negócio, já que toda empresa depende da sua imagem além da execução bem feita
de suas atividades.

5.Temperatura

É preciso manter a temperatura dentro do ambiente de trabalho em um nível o mais confortável possível,
pois se estiver muito quente ou muito frio, as pessoas se sentirão menos dispostas e suscetíveis ao
cansaço. O uso da janela, muitas das vezes se for mantida aberta, fará com que o barulho externo, a
poeira, a fumaça e também o calor tornem-se insuportáveis e influenciem negativamente, tanto sobre os
funcionários quanto nos clientes.

Deste modo, a instalação de aparelhos de ar-condicionado são os mais indicados, em caso de empresas
maiores, pode se fazer à instalação de tubulação de ar. Mas é necessário também manter a qualidade do ar
dentro dos ambientes, para isso pode ser fazer o uso de dutos ou exaustores ou até mesmo abrir algumas
janelas em horários que não atrapalhem aos funcionários para poder renovar o ar geral.

6.Acústica

O controle acústico em uma empresa é um dos grandes problemas em um projeto, pois é preciso avaliar o
uso de materiais com boas qualidades acústicas a uma manutenção simples e fácil, além do custo-
benefício.

Basicamente são duas as preocupações com o som em um projeto. A primeira é controlar a propagação de
ruídos gerados nos próprios locais de trabalho ou por fontes geradoras externas. A segunda é garantir boa
acústica dentro de um ambiente destinado a determinada atividade, como, por exemplo, salas de reunião,
estúdios de som, teatros, etc. (GURGEL, 2005.p.130)

Como controlar os ruídos internos de uma empresa pode ser difícil, o uso de materiais macios e porosos,
pode ajudar e são os mais indicados, já que materiais duros ou polidos, neste caso ajudam a propagar
ainda mais o som.

Por isso, as maiores áreas do ambiente – o piso e o teto devem receber atenção pelo profissional. E o
mesmo deve aplicar nestas áreas materiais que absorvam o som, no piso poderá utilizar o carpete, levando
em conta o caráter visual da empresa e seu estilo, ou então, utilizar tapetes em áreas em que serão
realizadas atividades em que será necessária uma melhor acústica. Já no teto, emprega-se a utilização de
forros acústicos, alguns são desenvolvidos com materiais com fibra de vidro, que absorve os ruídos
propagados no ambiente.

Há casos, em que móveis feitos em madeira possam auxiliar na acústica do local, além da adoção de
divisórias especiais.

7. Iluminação
Pensar a iluminação para um ambiente de escritório é algo detalhado e deve oferecer ao funcionário um
ambiente com boa quantidade de luz e que esteja bem distribuída no local. E se possível deve estar
orientada pelo tipo de atividade que será executada no mesmo.

Como o uso de computadores neste tipo de ambiente vem aumentando e os monitores estão cada vez
maiores, o projeto de lighting design tem que ser “mais aprimorado, inovador e complexo” (GURGEL,
2005, p.53)

Mas para realizar um projeto lumínico que atenda as necessidades da empresa é preciso ter conhecimento
sobre os mais variados tipos de iluminação conforme a função. Abaixo, relata-se brevemente sobre os
tipos mais conhecidos e utilizados em projetos de iluminação para escritório, segundo Miriam Gurgel
(2005):

- Geral ou de fundo: É aquela que torna possível ver o projeto como um todo, e que nos permite caminhar e circular
pelos ambientes sem dificuldade.
- Destaque: É a que personaliza o projeto, dirigindo nosso olhar e facilitando a identificação dos objetos.
- Tarefa: Com facho concentrado, é utilizada para facilitar tarefas, ou seja: concentra e direciona a luz necessária, de
forma constante e direta, para o desenvolvimento de atividades específicas. (GURGEL, 2005, p.45-46)

Miriam Gurgel (2005) ainda classifica o uso da luz segundo a orientação do facho, como:

- Luz direta: Apresenta facho luminoso distinto. Quanto mais fechado o facho luminoso, maior o contraste entre luz e
sombra. Muito utilizada para ressaltar texturas, criando centros de interesse. Pode ser utilizada para iluminação geral
ou ainda como iluminação de destaque ou tarefa.
- Luz indireta: A parede, o teto ou qualquer outra superfície são utilizados como um grande refletor para o facho de luz
a eles direcionado. Pode ser utilizada para ampliar um pé-direito baixo.
- Luz difusa: É uma luz mais homogênea, que se espalha pelo ambiente. Não apresenta um facho definido. Consegue-
se esse efeito com lâmpadas fluorescentes ou com a utilização de luminárias leitosas. Seu efeito é chapado e pode ser
bem monótono. Ideal para iluminação geral ou de fundo e quando se deseja uma atmosfera mais suave e impessoal.
[...] (GURGEL, 2005, p.46-47)

Destes tipos mencionados, tanto quanto a função quanto a orientação do facho de luz, os mais adequados para o uso
em um projeto de escritório, são a iluminação geral e de tarefa (quanto a sua função) e a luz difusa e direta (quanto à
orientação do facho), pois assim favorecerá a realização das tarefas geralmente executada sem empresas. E“as
lâmpadas mais indicadas são as fluorescentes, já que produzem naturalmente luz difusa e são ainda muito mais
econômicas do que as incandescentes ou as halógenas.” (GURGEL, 2005, p. 55)

Parafraseando Gurgel, um projeto de iluminação pode ajudar a criar uma atmosfera, onde com o uso de
uma luz mais clara fará com que o ambiente fique mais dinâmico e com o uso de uma luz mais amarelada,
torne-se mais aconchegante. Pode ainda aumentar ou diminuir um pé-direito, focando o teto para
aumentá-lo visualmente ou o piso para diminuí-lo, destacar as características dos materiais aplicados ou
criar pontos de interesse, destacando um objeto ou determinada área.

Enquanto a iluminação geral dos escritórios é feita basicamente com a luz fluorescentes clara, mais
branca, outras áreas de grandes escritórios, como cantinas, salas de espera, refeitórios, etc., podem ser
iluminadas com lâmpadas amareladas, para ajudar a criar uma atmosfera mais personalizada e
aconchegante.

Em salas de reuniões ou conferências, o ideal é contar com um sistema de iluminação que possibilite a
criação de diferentes atmosferas conforme a necessidade de cada reunião. [...] (GURGEL, 2005, p.56)

Mas é importante que o projeto de iluminação seja feito conjuntamente ao projeto de interiores, para que
tenham uma relação perfeita entre ambos. E se possível for, com o acompanhamento de um profissional
da área.

8. Mobiliário

O mobiliário não é apenas um móvel compositor e decorativo em um ambiente, mas exerce uma função
ainda maior e importante, é o instrumento de trabalho dos funcionários. Portanto deve favorecer e
contribuir com o desempenho dos mesmos.

É comum ouvir e ver funcionários queixando-se de dores e desconforto ao utilizarem seus móveis de
escritório, ferramentas utilizadas quase que diariamente, e muitos acabam adquirindo doenças decorrentes
da má postura que muitas das vezes não é porque sentam-se de qualquer jeito, mas sim porque os móveis
têm dimensões erradas. E como sentem dores e desconforto, os funcionários acabam por ter o seu
desempenho significativamente diminuído.

A ABNT (Associação Brasileira das Normas Técnicas) apresenta algumas medidas básicas para que os
móveis de escritório possam vir a atender as demandas solicitadas e que contribuam com a execução das
atividades, considerando o conforto na execução, preocupando-se especificamente com a posição da
lombar e dos demais membros. Assim também como orienta medidas para o uso do computador, como
por exemplo, recomenda distância mínima de 60 cm entre o monitor e olhos do usuário e diz que a altura
dos olhos deve estar alinhada com a parte superior da dela ou um pouco abaixo dela, recomenda medidas
para as mesas e cadeiras utilizadas.

Mas as dimensões podem variar, conforme o modelo, estilo e o fabricante. Portanto é importante
conhecer as medidas básicas para se tenha uma noção quanto ao tamanho do móvel e assim saber as
distâncias mínimas entre estes móveis dentro do ambiente projetado.

A escolha e a distribuição deste mobiliário dentro ambiente é um dos passos mais importantes na
concepção do projeto de interiores. Miriam Gurgel salienta que:

A escolha deve ser coerente com a proposta preferida, desde o tipo de distribuição [...] até o modelo de
cada peça. A coerência é fundamental para uma leitura harmônica e para que o projeto represente
eficazmente o conceito empresarial intrínseco a ele. (GURGEL, 2005, p.144)

É necessário considerar além das medidas ergonômicas o custo-benefício, pois não basta ser uma peça de
design se não facilitar as ações do dia-a-dia, como sentar e levantar sem dificuldade e dos movimentos
que auxiliam na execução perfeita e confortável das atividades.

9. Recursos Tecnológicos

Uma preocupação do profissional que planeja o ambiente de um escritório é a utilização de itens e


recursos tecnológicos que contribuem com as atividades da empresa e que são tidos como essenciais e
como ferramentas indispensáveis.

Estes itens devem ser sempre o mais atualizado possível e cumprir com as atividades e consequentemente
compor com a ambientação decorativa da empresa. Se a empresa quiser passar a imagem 2.informatizada
é preciso mais atenção e detalhamento neste critério.

Os itens e recursos mais utilizados são os mais básicos e auxiliam em serviços corporativos internos,
como computadores, telefones sem fio – que facilitam o manuseio, fax, impressora, dentre outros. Mas há
empresas que desenvolvem trabalhos externos e que precisam ter itens de fácil transporte, como o uso de
notebooks, tablets, smartphones, etc.

E cabe ao profissional contabilizar e apresentar ao cliente a relação de recursos tecnológicos para cada
setor subdividido da empresa, assim como manter-se informado e apresentar sempre itens atuais e com
bom custo-benefício ao cliente.

Logo, toda esta pesquisa contribui com o objetivo de demonstrar que o projeto de design, se bem
elaborado e pensado em sua totalidade pode favorecer a imagem da empresa, atender as necessidades e
demandas do cliente, facilitar a execução das atividades, atender aos critérios de conforto e praticidade.
Sendo tudo isso pensado para proporcionar bem-estar a todos que neste ambiente trabalham - chegando a
passar oito horas do dia no escritório, ou aqueles que frequentam a empresa.

https://www.portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/56631 acesso em junho 2015.

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