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Ordenamento do território e Proteção Civil

UC 1
Tiago Fernandes
André Ramos
“A importância do ordenamento do território para a prevenção e
mitigação dos riscos”

• Portugal está sujeito a ocorrências resultantes de fenómenos de


origem natural, que podem ser geológicos, hidrológicos ou
meteorológicos e a outros que têm origem na atividade antrópica.
Ordenamento do território e proteção civil

• A melhor ferramenta de trabalho para ser efetuado um planeamento


eficaz seja ao nivel:

• Local

• Municipal

• Distrital

• Nacional
Pode considerar-se que cabe aos agentes de protecção civil
locais o seguinte:
• Levantamento, previsão, avaliação e prevenção de riscos coletivos de origem
natural, humana ou tecnológica e análise das vulnerabilidades das populações e
dos sistemas ambientais a eles expostos;
• Estudo de formas adequadas de proteção dos edifícios em geral, dos
monumentos e de outros bens culturais, de instalações e infraestruturas de
serviços e bens essenciais;
• Investigação no domínio de novos equipamentos e tecnologias adequadas à
busca, salvamento e prestação de socorro e assistências;
• Estudo de formas adequadas de proteção dos recursos naturais.
Ordenamento do território e proteção civil

Para que serve?


Ordenamento do território e proteção civil

Quem o deve conhecer?

• Comunidades

• Agentes de proteção civil


Ordenamento do território e proteção civil

• O ordenamento do território é fundamental na procura do equilíbrio


no desenvolvimento das diversas regiões, através da coordenação das
políticas sociais, económicas, culturais e ambientais. Mas, ao mesmo
tempo que contribui para o aumento da qualidade de vida, o
desenvolvimento favorece o crescimento dos fatores de risco e, por
consequencia dos efeitos das ocorrências expressas em acidentes
graves e catástrofes, sejam eles resultantes de fenómenos naturais ou
de perigos com origem antrópica.
São instrumentos de planeamento territorial:
• • O Plano Director Municipal (PDM) que, com base na estratégia de
desenvolvimento local, estabelece a estrutura espacial, a classificação
básica do solo, bem como parâmetros de ocupação, considerando a
implantação dos equipamentos sociais, e desenvolve a qualificação
dos solos urbano e rural;
• • O Plano de Urbanização (PU), que desenvolve, em especial, a
qualificação do solo urbano;
• • O Plano de Pormenor (PP), que define com detalhe o uso de
qualquer área delimitada do território municipal.
São identificadas na planta de condicionantes as distâncias e
faixas de segurança relativas aos riscos naturais e tecnológicos
presentes:

• Faixas de segurança entre as zonas florestais e zonas urbanas.

• ´ Distâncias de segurança de uma indústria abrangida pelo DL n.º


254/2007 que se localiza no município vizinho mas que pode
provocar impactos na área do plano.
Existem pelo menos 10 normas e boas práticas no ordenamento
do território na perspectiva da protecção civil, são eles:
• Risco Sísmico
• Tsunamis
• Movimentos de Vertente
• Cheias
• Erosão do Litoral
• Fogos Florestais
• Industrias Perigosas
• Transportes de Matérias Perigosas
• Ruturas de Barragens
• Radiações
Ordenamento do território e proteção civil

• A eleboração dos planos está regulamentada em decretos de lei e


portarias, fundamentalmente na Lei de bases da Proteção Civil.

Nestes documentos, está indicado quem e quando deve ser elaborado e de que
forma deve ser aplicado os Planos de Ordenamento do Território.
Ordenamento do território e proteção civil

“A prevenção é a maneira eficaz de se evitar os prejuízos da


correcção.”

UC1
André Ramos
Tiago Fernandes

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