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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEDUC

CENTRO DE REFERÊNCIA DO PROFESSOR - CRP


 PORTFÓLIO DE ALFABETIZAÇÃO

 Nome: Tauana Randt da Silva Souza

 Escola: Escola Municipal José Antônio Junior

 Turma: 5° ano

 Função na escola: Estagiário

 Cursando pedagogia no 6 ° período, ingressei através de uma prova como estagiaria


na Escola Municipal José Antônio Junior
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“Do gozo da ignorância ao prazer de aprender”

Leitura do texto A professora dona Fofa

Analogia

A História de Buba e de Dona Fofa tem muito a nos ensinar nestes tempos
de louvação à ignorância, ao autoritarismo e ao individualismo. Buba é a
autoridade que despreza o conhecimento, como é muito comum historicamente
em nosso país e que insistimos em elevar a categoria de gente importante.
Dona Fofa, apesar do medo que Buba inspira em todos ao seu redor, não se
dobra, é intragável ante a força bruta, delicada e compreensiva diante daquele
que, nas palavras de Paulo Freire, não sabe que sabe.
  A profissão de educador exige de nós – que estamos em relação e somos,
de alguma forma, referência para centenas de seres humanos – uma
dedicação de tempo e uma dedicação intelectual que está muito para além dos
momentos que passamos dentro de sala de aula. Do preparo das aulas aos
diversos momentos que passamos refletindo sobre como mobilizar esta ou
aquela turma, muitas vezes deixamos de viver importantes momentos com
nossas famílias, amigos, ou mesmo daquelas importantes horas de sono para
nos dedicarmos ao processo de aprendizagem que envolve a nós e aos
educandos.

Educar exige de nós uma constante reflexão e revisão dos métodos


pedagógicos e dos exercícios que elaboramos em conjunto com outros jovens
e adultos que partilham conosco deste processo. Dona Fofa nos mostra muito
bem como isso ocorre.

            Espaços de ensino devem ser, antes de tudo, espaços de


desenvolvimento humano, onde os potenciais de cada indivíduo são
exponencialmente desenvolvidos através das relações destes com todos os
outros presentes neste mesmo espaço. A escola deve ser um espaço onde
todos, inclusive nós como pretensos educadores aprendem e ensinam. O
grande problema é que, talvez, estejamos mais preocupados com notas,
papéis e burocracias do que com cada um dos seres humanos com os quais
estabelecemos este belo vínculo que é ensinar e aprender. Trabalhar com
conhecimento em tempos de obscurantismo é um grande desafio, ainda mais
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em um país como o nosso, marcado por desigualdades sociais e educacionais
enormes, o que abre margem a todo tipo de exploração daqueles que portam
canetas e diplomas sobre aqueles que devem portar apenas enxadas e
vassouras.
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 Níveis da psicogênese

O termo psicogênese pode ser compreendido como origem, gênese


ou história da aquisição de conhecimentos e funções psicológicas de
cada pessoa, processo que ocorre ao longo de todo o desenvolvimento,
desde os anos iniciais da infância, e aplica-se a qualquer objeto ou
campo de conhecimento. No campo da aquisição da escrita, esta
concepção se associa aos estudos psicogenéticos de Emília Ferreiro,
Ana Teberosky e vários colaboradores, originalmente divulgados em
países de língua espanhola, na década de 1970, com forte impacto no
Brasil, a partir da década seguinte, sobretudo na Educação Infantil e nos
anos iniciais destinados à alfabetização.

Níveis da Psicogênese dentro do Processo de Alfabetização:

PRÉ-SILÁBICO Começa com rabiscos e garatujas, depois desenvolvem


esquemas para diferenciar escritas. Escreve ocupando todo o espaço
disponível.

SILÁBICO Começa com uma correspondência sonora, escreve uma


letra para cada sílaba, avançam quando usam letras que correspondem
a um dos sons da sílaba.
ALFABÉTICO A criança já compreende o sistema de escrita, já conhece
o alfabeto, mas ainda não domina as convenções da escrita.

ALFABETIZADO 1 Cada sílaba é representada com uma consoante e


uma vogal, geralmente nesta ordem.

ALFABETIZADO 2 A criança começa a associar uma letra para cada


som ouvido

ALFABETIZADO 3 A criança domina sons que são representados por


duas letras (dígrafo). Domina os encontros consonantais.

ALFABETIZADO 4 Domina convenções ortográficas: dígrafo, encontro


consonantal, nasalização e percebe que é possível escrever palavras com
consoantes mudas.
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AULA ENTREVISTA

A aula entrevista foi realizada com a aluna Emily Oliveira, do 6° ano 3 da


Escola Municipal José Antônio Junior.

A aluna se encontra alfabetizada, sendo assim teve facilidade para realizar


a aula entrevista.

A aluna já domina todos os padrões silábicos simples e complexos e


também reconhece as consoantes mudas; demonstra preocupação com as
regras ortográficas, fazendo autocorreção sem ser solicitada; sintetiza ideias e
produz textos longos coerentes e coesos, com riqueza de vocabulário;
consegue defender sua opinião usando argumentos válidos; utiliza
paragrafação e pontuação, estética textual; Leitura fluente, com riqueza de
entonação; realiza interpretação de texto em todos os níveis (objetiva,
inferencial e avaliativa).

De acordo com dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgados


em 2018, 29% da população brasileira é analfabeta funcional, tendo
dificuldades para interpretar e aplicar textos e realizar operações matemáticas
simples no cotidiano.

Segundo o estudo, a classe de analfabetos funcionais é dividida em dois


grupos: os absolutos, 8%, que não conseguem ler palavras ou frases e
números telefônicos, por exemplo, e os rudimentares, 21%, que têm dificuldade
para identificar ironias e sarcasmos em textos curtos e realizar operações
simples, como cálculo de dinheiro. 

Os analfabetos funcionais são pessoas que tiveram processos de alfabetização


e letramento deficitários ao longo da vida. 
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 NÍVEL PRÉ SILÁBICO 1

 NÍVEL DE ESCRITA
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ATIVIDADE

JOGO
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 NÍVEL PRÉ SILÁBICO 2

 NÍVEL DE ESCRITA.

 ATIVIDADES PARA O NÍVEL PRÉ SILÁBICO 2


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JOGO
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 NÍVEL SILÁBICO

 NÍVEL DE ESCRITA

 ATIVIDADES PARA O NÍVEL SILÁBICO


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JOGO
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 NÍVEL ALFABÉTICO

 ATIVIDADES PARA O NÍVEL ALFABÉTICO


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 JOGO

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