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ECONOMIA
Segundo a Folha, governo quer deixar de reajustar o salário mínimo pelo INPC e passar a corrigi-lo
pela meta de inflação
Imagem: Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
:
Anaís Motta
Do UOL, em São Paulo
24/10/2022 04h00
Atualizada em 24/10/2022 12h03
Uma reportagem da Folha de S.Paulo publicada na quarta-feira (19)
revelou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda um plano
para mudar a política de reajuste do salário mínimo, hoje em R$ 1.212.
A ideia é deixar de corrigir o piso nacional pela inflação e passar a fazê-
lo pela meta, que é definida com três anos de antecedência e pode ser
maior ou menor do que o índice oficial.
R ELACIONADAS
Qual é a proposta?
Na quinta (20), Paulo Guedes disse que o salário mínimo de 2023 será
reajustado ao menos pela inflação.
Tem uma regra que diz que o salário mínimo vai subir de
acordo com a inflação, pelo menos a do ano passado, e [dizem
que] eles [governo] querem mudar. Não se muda a regra do jogo
durante o jogo. O jogo está correndo.
Paulo Guedes, ministro da Economia
:
Embora tenha negado mudar a "regra do jogo" agora, o ministro voltou a
defender o que chama de "regra dos 3D": desindexar, desvincular e
desobrigar o Orçamento. Na prática, a ideia é mudar a Constituição
para deixar de atrelar as despesas a índices ou valores específicos,
como o próprio salário mínimo.
P U B L I C I DA D E
Críticos à proposta dizem que reajustar o salário mínimo pela meta abre
a possibilidade de uma correção abaixo da inflação para os benefícios
previdenciários, como aposentadorias e pensões, além do seguro-
:
desemprego, que também é vinculado ao piso nacional.
Isso aconteceria toda vez que a inflação oficial fosse maior do que a
meta estabelecida três anos antes, como deve acontecer em 2022,
segundo as projeções.
Como é hoje?
A exceção ficou com 2017 e 2018. Nestes dois anos, o reajuste do piso
nacional considerou apenas o INPC, uma vez que o PIB de 2015 e 2016
registrou queda.
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