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ECONOMIA

BC mantém juros a 13,75% em última reunião do


Copom antes das eleições

DÓLAR COM. PESO EURO


+1,22 % R$ 5,382 +1,03 % R$ 0,035 +2,36 % R$

Imagem: Getty Images/iStockphoto


:
Isabella Cavalcante
Do UOL, em São Paulo
26/10/2022 18h37
Atualizada em 26/10/2022 18h46
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu
hoje, por unanimidade, manter a taxa básica de juros da economia
(Selic) em 13,75%, mesmo valor fixado nos últimos dois encontros, em
agosto e setembro. Essa é a última reunião antes do segundo turno das
eleições, realizado neste domingo (30).

A atual taxa é a maior desde o reajuste estabelecido de dezembro de


2016 até 11 de janeiro de 2017, quando também estava em 13,75%. A
última vez em que a Selic teve um valor mais alto do que esse foi no
ciclo de 19 de outubro de 2016 até 30 de novembro de 2016, quando o
índice foi a 14% ao ano.

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total

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Para a decisão de hoje, o Copom notou a queda


:
recente "nos itens voláteis e afetados por medidas
tributárias", mas ressaltou que inflação ao
consumidor segue elevada. Dentre os fatores de
risco, foram destacadas as pressões inflacionárias
ao redor do mundo, desaceleração de atividade
econômica global superior ao esperado e
"manutenção dos cortes de impostos projetados
para serem revertidos em 2023".

 O Comitê entende que essa decisão reflete a incerteza ao


redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância
ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é
compatível com a estratégia de convergência da inflação para o
redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos
de 2023 e de 2024. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de
assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica
suavização das flutuações do nível de atividade econômica e
fomento do pleno emprego

Também no mês passado, o BC indicou a manutenção da Selic por


"período suficientemente prolongado" para alcançar a convergência da
inflação para a meta, mas alertou que, caso a desinflação não ocorra
como o esperado, pode voltar a subir os juros.
:
P U B L I C I DA D E

Depois, os membros do Copom sinalizaram que o BC estava


confortável com o cenário que a Focus exibe para a Selic. "Usando a
curva do Focus com corte em junho, mostramos que a gente atinge
nossos objetivos", disse o presidente do banco, Roberto Campos Neto,
na coletiva do Relatório Trimestral de Inflação, em referência à
convergência para a meta em 2024.

Hoje, o comitê publicou que "se manterá vigilante, avaliando se a


estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período
suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência
da inflação".

Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC,
definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo
de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja,
o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado
consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano
consecutivo.

Em setembro, se encerrou a maior alta consecutiva neste ciclo de


:
aperto monetário, que já é o mais longo da história do Copom. O
movimento começou em março de 2021, quando a taxa foi de 2% para
2,75% ao ano. Desde então, o índice havia subido 11,75 pontos
percentuais, no maior choque de juros desde 1999 —na época, o BC
elevou a Selic em 20 pontos percentuais de uma só vez para tentar
aliviar a crise cambial.

Selic nas últimas dez reuniões

P U B L I C I DA D E

26 de outubro de 2022: 13,75% ao ano

21 de setembro de 2022: 13,75% ao ano


03 de agosto de 2022: 13,75% ao ano

15 de junho de 2022: 13,25% ao ano

04 de maio de 2022: 12,75% ao ano


16 de março de 2022: 11,75% ao ano

02 de fevereiro de 2022: 10,75% ao ano

08 de dezembro de 2021: 9,25% ao ano


:
27 de outubro de 2021: 7,75% ao ano

22 de setembro de 2021: 6,25% ao ano

*Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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