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GLOBALIZAÇÃO:

CONCEITOS, EFEITOS E
IMPLICAÇÕES SOCIAIS,
ECONÔMICAS, POLÍTICAS E
CULTURAIS - PARTE V
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DEFINIR O QUE É A GLOBALIZAÇÃO E COMO ELA IMPACTA A


GEOPOLÍTICA NA CONTEMPORANEIDADE
A globalização é um processo de integração política, econômica e cultural mundial, marcado
pelos avanços nos meios de transporte e comunicação. O processo de globalização, em seus moldes
atuais, vem sendo duramente criticado por alguns intelectuais e grupos sociais organizados.
Dentro dessa perspectiva, nota-se uma forte integração e dependência econômica global, uma
vez que, os países encontram-se muito conectados.

EUROPA CAMINHA PARA A RECESSÃO À MEDIDA QUE CRISE DO CUSTO


DE VIDA SE APROFUNDA
Ao averiguar o processo econômico dentro da zona do euro em 2022, torna-se perceptível
ela está quase certamente entrando em recessão, mostrando um aprofundamento da crise do
custo de vida e uma perspectiva sombria que mantém os consumidores cautelosos com os gastos.
Deste modo, embora tenha havido algum alívio nas pressões sobre os preços, de acordo com
as sondagens, eles permaneceram altos. Ademais, o Banco Central Europeu (BCE) está sob pressão,
com a inflação em mais de quatro vezes sua meta de 2%, tendo atingido um recorde de 9,1% no
mês de agosto de 2022.
Fique atento!
O banco enfrenta a perspectiva de aumentar agressivamente as taxas de juros no momento em que a economia
entra em recessão.
A partir disso, uma elevação nos custos dos empréstimos aumentaria os problemas dos consu-
midores endividados. Assim, em uma pesquisa da Reuters, aponta que quase metade dos econo-
mistas esperaram um aumento sem precedentes de 75 pontos-base nos juros pelo BCE, enquanto
quase o mesmo tanto previa aumento de 50 pontos-base.
Apesar dessas expectativas, o euro caiu abaixo de 99 centavos de dólar pela primeira vez
em 20 anos, depois de a Rússia dizer que o fornecimento de gás em seu principal gasoduto para a
Europa permanecerá fechado indefinidamente.
Nessa perspectiva, os preços do gás no continente dispararam até 30%, alimentando temo-
res de escassez e reforçando as expectativas de uma recessão e um inverno duro, à medida que
empresas e famílias são atingidas pelos preços altíssimos da energia.
Com isso, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto final da S&P Global, visto como
um guia para a saúde econômica, caiu para o menor patamar em 18 meses de 48,9 em agosto, ante
49,9 em julho, abaixo de uma estimativa preliminar de 49,2.
Observação:
Vale ressaltar que, as pesquisas do PMI sinalizam que a área do euro está entrando em recessão mais cedo do
que pensávamos, liderada por sua maior economia, a Alemanha, e agora vemos a zona do euro ‘desfrutando’ de
uma recessão mais longa, de três trimestres.
Esse cenário de revisão, deve-se principalmente à evolução dos preços da energia que, mesmo
depois de terem recuado nos últimos dias, continuam elevados, o que significa que o impacto nos
gastos das famílias será maior do que prevíamos até agora. Essa perspectiva de recessão abalou
a confiança dos investidores na união monetária, que caiu em setembro de 2022, para o menor
nível desde maio de 2020, mostrou outra pesquisa.

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Deste modo, a atividade de serviços na Alemanha, a maior economia da Europa, contraiu pelo
segundo mês consecutivo em agosto, com a demanda doméstica sob pressão da inflação crescente
e da confiança vacilante, mostraram números divulgados mais cedo. Outrossim, a economia do país
deve contrair por três trimestres consecutivos a partir deste, sugeriu uma pesquisa da Reuters.
Dentro da França, a segunda maior economia da zona do euro, o setor de serviços perdeu
mais força e conseguiu apenas um crescimento modesto, com gerentes de compras dizendo que
as perspectivas eram sombrias.
Já a economia do Reino Unido encerrou agosto de 2022 em uma base muito mais fraca do
que se pensava anteriormente, com a atividade empresarial como um todo sofrendo contração
pela primeira vez desde fevereiro de 2021, em um sinal claro de recessão, mostrou seu o Índice
de Gerentes de Compras (PMI).

BANCO MUNDIAL REDUZ PREVISÃO DE CRESCIMENTO DA CHINA EM 2022


O processo de crescimento econômico no leste da Ásia e no Pacífico enfraquecerá acentuada-
mente em 2022 devido à desaceleração da China, mas o ritmo de expansão aumentará no próximo
ano, disse o Banco Mundial.
Deste modo, a instituição multilateral com sede em Washington disse em um relatório esperar
que o crescimento de 2022 na região do Leste Asiático e do Pacífico, que inclui a China, desacelere
para 3,2%, abaixo da previsão de 5,0% em abril e do crescimento do ano anterior de 7,2%.
Assim, a previsão mais fraca deveu-se principalmente a uma forte desaceleração na China,
causada por suas rígidas regras de contenção da Covid-19 que interromperam a produção industrial,
as vendas domésticas e as exportações, disse o Banco Mundial.
Com isso, a China, que representa 86% da produção econômica da região de 23 países,
teve seu crescimento projetado em 2,8% para 2022, uma desaceleração significativa em relação
à previsão anterior do banco de 5,0%. Em 2021, a economia da China cresceu 8,1%, seu maior
crescimento em uma década.
Observação:
Vale ressaltar que, para 2023, a segunda maior economia do mundo deve crescer 4,5%.
Segundo a vice-presidente do Banco Mundial para o Leste Asiático e Pacífico, Manuela Ferro,
em comunicado disse. “Enquanto se preparam para a desaceleração do crescimento global, os
países devem lidar com as distorções das políticas domésticas que são um impedimento ao desen-
volvimento de longo prazo”.
Ademais, outro risco para as perspectivas da região foram os aumentos agressivos das taxas
de juros que os bancos centrais em todo o mundo estão promovendo para combater a inflação
crescente. Esse aperto monetário tem gerado saídas de capital e desvalorizações cambiais, disse
o Banco Mundial.

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