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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, repetiu há pouco que precisa haver coordenação
entre políticas fiscal e monetária.
"A preocupação em relação à inflação [global] diminuiu um pouco, mas dois outros pontos chamam a atenção. O
primeiro é a coordenação entre as políticas fiscal e monetária, você não quer estar de um lado subindo juros e do
outro expansivo, porque no final você entra em trajetória de colisão", disse no Fórum Esfera Brasil, no Guarujá (SP).
"Outro ponto é a parte de como vai ser esse equilíbrio de dívida em um contexto em que precisamos ainda atender
o social", completou.
O presidente do BC afirmou que "juro não é causa, é consequência". "É consequência de um trabalho bem feito.
Obviamente nenhum banqueiro central quer ter juros altos, a gente quer ter juros baixos", disse.
Campos defendeu que o mercado é uma "engrenagem de preço" e que não é "nem de direita nem de esquerda". "A
gente precisa entender que a gente teve um gasto global muito alto e existe uma dívida a ser paga, o Brasil se saiu
melhor do que muitos países, mas isso tem um efeito para o que o Banco Central faz", ressaltou.
O presidente do BC reiterou que "o Brasil tem se saído bem". "Muitas reformas foram feitas e deixaram um legado,
afetando a oferta", colocou.
"Temos agenda de estabilidade financeira e de preços. Inflação [baixa] é instrumento social também. Quem tem
menos recursos não se protege da inflação. Inflação gera transferência entre gerações, geração futura para pela
anterior", destacou.
Campos repetiu, ainda, o caso do Reino Unido para falar que mercados estão mais sensíveis ao fiscal. No mesmo
evento, o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, afirmou que não existe dicotomia
entre a responsabilidade fiscal e as necessidades sociais, mas que não se pode “construir um prédio sem alicerce”.
“Temos visto debate que está muito candente no Brasil que é saber se o Bolsa Família caberá no orçamento limitado
pelo teto de gastos. Mas há uma pergunta que é preciso fazer: saber se o orçamento cabe no PIB. Para falar de
distribuição de riqueza, precisamos falar também sobre geração de riqueza”, disse.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. — Foto: Tuane Fernandes/Bloomberg
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