Você está na página 1de 32

CENTRO PAULA SOUZA

ETEC DONA ESCOLÁSTICA ROSA


Curso Técnico Em Administração

FABRICCIO AUGUSTO BASTOS DA SILVA


LUIZA LIMA DOS SANTOS
MIGUEL ALVES BISPO
THIAGO ARAUJO DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NOS NEGÓCIOS

SANTOS – SP
DEZEMBRO/2020
FABRICCIO AUGUSTO BASTOS DA SILVA – 10
LUIZA LIMA DOS SANTOS – 22
MIGUEL ALVES BISPO – 26
THIAGO ARAUJO DA SILVA – 29

3A2

A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NOS NEGÓCIOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Etec “Dona Escolástica Rosa”, do Centro Estadual
de Educação Tecnológica Paula Souza, como
requisito para a obtenção do diploma de Técnico
em Administração sob a orientação da professora
Maria José Domingues.

SANTOS – SP
DEZEMBRO/2020
RESUMO

Sabe-se que para sobreviver no mercado cada vez mais competitivo, é fundamental
que uma empresa busque conhecimento, técnicas e formas de inovar para não ficar
para trás ou deixar de existir. Na maioria das vezes os empreendedores não se
atentam a esses investimentos, pois acreditam ser um custo desnecessário ou
desvalorizam a importância da inovação que é capaz de trazer destaque,
crescimento, fidelização de clientes e um aumento progressivo nos resultados de
uma organização. Os objetivos específicos elencados no estudo são: apresentar o
conceito de inovação e suas ferramentas; mostrar os procedimentos para alcançar a
inovação; verificar a utilização de procedimentos da inovação nas organizações. Os
tipos de pesquisa utilizados neste trabalho são: bibliográfica, internet e a de campo.
Na bibliográfica e de internet são utilizados livros e pesquisas de órgãos
relacionados com o tema e, na de campo, entrevistas com empreendedores,
comerciantes e atuantes de empresa. Através da pesquisa de campo, nota-se que
há falta de conhecimento do assunto, ou a negligência de muitos empreendedores
que não se permitem arriscar e buscar a evolução da empresa para alcançar
patamares surpreendentes.

Palavras-chave: Inovação. Formas de inovar. Aplicabilidade. Investimentos.


ABSTRACT

It is known that in order to survive in the increasingly competitive market, it is


essential that a company seeks knowledge, techniques and ways to innovate in order
not to be left behind or cease existing. Most of the time, entrepreneurs do not pay
attention to these investments, as they believe it is an unnecessary cost or devalue
the importance of innovation that is capable of bringing prominence, growth,
customer loyalty and a progressive increase in the results of an organization. The
specific objectives listed in the study are: to present the concept of innovation and its
tools; show the processes to achieve innovation; verify the use of innovation
procedures in organizations. The types of research used in this work are
bibliographic, internet and field. In the bibliography and on the internet, books and
research from agencies related to the theme are used and, in the field, interviews
with entrepreneurs, traders or company employees. Through the field research, it is
noted that the lack of knowledge of the subject, or the negligence of many
entrepreneurs who do not allow themselves to take risks and seek the evolution of
the company to reach surprising levels.

Keywords: Innovation. Ways to innovate. Applicability. Investments.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6
1. CAPÍTULO 1: A INOVAÇÃO 8
1.1 O Que É 8
1.2 A Quem se Destina a Inovação 8
1.3 Compreendendo a Inovação 9
1.4 A história da Inovação 10
2. CAPÍTULO 2: TIPOS DE INOVAÇÃO 11
2.1 Introdução aos tipos de inovação 11
2.2 Inovação de processos 11
2.3 Inovação organizacional 11
2.4 Inovação em marketing 12
2.5 Inovação de produto 12
2.6 Inovação de serviços 12
2.7 Inovação incremental 13
2.8 Inovação radical 13
2.9 Inovação tecnológica 13
2.10 Inovação de modelo de negócio 14
3. CAPÍTULO 3: O QUE É NECESSÁRIO PARA INOVAR 16
3.1 Os 10 Pilares da Inovação 16
3.2 Os principais investimentos 18
3.3 Exemplos de empresas que incorporaram a inovação 19
3.4 Entrevista 20
3.5 Exercício da inovação nas organizações 20
4. CAPÍTULO 4: RESULTADO DAS PESQUISAS 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
CRONOGRAMA 28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO DA PESQUISA DE CAMPO 31
6

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como intuito abordar o tema a importância da inovação nos
negócios. Sabe-se que as ações comerciais têm exigido cada vez mais dos
empresários à busca pelo conhecimento para se manter em um mercado
competitivo imposto pela concorrência. Uma alternativa essencial que traz evolução
para um ramo de atividade é a inovação seja qual maneira ela seja aplicada, pois
entende-se que é através dela que as organizações poderão atingir bons resultados
na sua receita.
A escolha do tema justifica-se pela verificação da relevância da inovação nas
médias e pequenas empresas, uma vez que a cultura da inovação é um desafio
encarado por quase todas as empresas no Brasil, até mesmo os próprios
empresários reconhecem isso. Visto que a inovação requer investimentos,
consultorias, melhorias, utilização de recursos e muita pesquisa, muitos gestores
acabam encarando como custo desnecessário o que, na verdade, deveria ser
encarado como investimento.
Vender está cada vez mais trabalhoso e as organizações acham que o
importante é apenas vender para gerar lucro. Esse é um raciocínio errôneo e é a
causa de muitas empresas não serem boas em seus negócios. Em vez de apenas
vender o produto, a empresa precisa oferecer um atendimento de qualidade, inovar
constantemente, ter um bom processo de pós-vendas, oferecer condições facilitadas
de pagamento, ou seja, agregar valor ao negócio.
A partir desses pressupostos, o problema levantado, nesta pesquisa, foi
observar os principais desafios e investimentos que as empresas têm ao
implementar uma estratégia de inovação.
Sendo assim, o objetivo principal do presente estudo diz respeito a destacar a
importância da incorporação da inovação nos negócios.
Portanto, o presente trabalho divide-se em quatro capítulos. Inicialmente
apresentando a introdução com a exposição delimitada do assunto. No primeiro trata
da inovação e abrange os seguintes assuntos: o que é, a quem se destina,
compreensão e história. No segundo refere-se aos tipos de inovação e suas
particularidades. No terceiro discorre-se sobre o que uma organização precisa para
inovar, suas características, investimentos, além de exemplos reais, entrevistas e
7

pesquisas realizadas por instituto. No quarto destina-se à pesquisa de campo com


pessoas, empreendedores e atuantes de empresas da região. E, em seguida, as
considerações finais, cronograma e as referências bibliográficas.
8

1. CAPÍTULO 1: A INOVAÇÃO

1.1. O Que É

O termo inovação,como se sabe, é frequentemente usado pelos falantes da


Língua Portuguesa. Há, na literatura corrente, um abundante e complexo conteúdo
que procura definir a referida expressão.
Assim, para que melhor se entenda sobre inovação, se faz necessário
compreender o seu conceito. Explicar rapidamente os 4.
Ao tratar do significado do termo inovação, o Dicionário Online Infopédia
(2020) define esse vocábulo em três aspectos “ato ou efeito de inovar, introdução de
qualquer novidade na gestão ou no modo de fazer algo; mudança; renovação e
criação de algo novo; descoberta.”
De acordo com o dicionário Michaelis online (2020), o verbo inovar diz
respeito às seguintes ações: “fazer inovações; introduzir novidades e produzir ou
tornar algo novo; renovar, restaurar.” Vale ressaltar ainda que a etimologia da
palavra inovação provém do latim innovatio.
No sentido do ambiente coorporativo, a palavra inovação apresenta um
sentido restrito. Conforme Possolli cita Freeman:

o processo que inclui as actividades técnicas, concepção,


desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos
(ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou
melhorados) processos. (POSSOLLI, 2012, p. 16 apud FREEMAN, 2012,
p. 37)

Outro que exemplifica este conceito é o Manual de Oslo. Para ele, a inovação
responsabiliza-se nas “[...] implantações de produtos e processos tecnologicamente
novos e substanciais melhorias tecnológicas em produtos e serviços.” (MANUAL DE
OSLO, p. 54, 1997)

1.2. A Quem se Destina a Inovação

De modo geral, sabe-se que a inovação, está situada no campo dos negócios.
Segundo Silva (2018, p. 81) esse fato é explicado “[...] como um processo prático e
9

contínuo, seja em novos produtos, seja em novos processos de produção, que


acontece principalmente no âmbito das firmas.”
No que se refere a essa percepção, Paixão (2007 apud SCHUMPETER,
1982), explica que a inovação se faz presente nos seguintes fatores:

● Um produto não existente;


● Um novo método de produção por meio de uma nova descoberta científica;
● Abertura de um novo mercado;
● Nova fonte de matéria-prima;
● Uma nova organização, como a conquista de uma posição de monopólio.

Dessa forma, entende-se que os elementos inovatórios são fundamentais,


uma vez que “[...] quanto mais inovadora uma empresa for [...] melhor sua posição
no mercado em que atua.” (CARVALHO; REIS; CAVALCANTE, 2011, p. 11)
Em adição, Serafim aponta que a presença da inovação é fortemente
atribuída aos negócios da empresa, visto que isso enaltece e:

[...] nos mostram que a inovação é obrigatória para organizações que


desejam desempenhar em patamar superior e manter ciclos
duradouros de crescimento. Portanto, do ponto de vista da
organização, inovação é a disciplina obrigatória, indispensável, tanto
quanto são a gestão da qualidade total, os princípios de governança
corporativa e os programas de excelência em supply-chain. (SERAFIM,
2011, p. 40)

No Brasil, a Lei nº 10.973/2004 incentiva e estabelece medidas de inovação


nos âmbitos da ciência e tecnologia. De acordo com o art. 1º da referida Legislação
Federal mencionada anteriormente determina que:

[...] medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e


tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação
tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao
desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do País [...]
(BRASIL, 2004, Art. 1)

1.3. Compreendendo a Inovação

É importante frisar que a inovação é estimulada por meio de técnicas e outros


fatores que devem ser analisados, estudados e estrategicamente inseridos na
10

gestão de uma empresa. Esse campo de novas ideias permite, muitas vezes, partir
de uma forma ainda bruta e auxilia a tornar possível alavancar os negócios de uma
empresa.
Nesse sentido, Sebrae exemplifica e relata que:

Todos nós conhecemos a história de Walter Elias Disney e sobre seu


pioneirismo no ramo de animações. Walt Disney era um inovador por
natureza e a criatividade pulsava em seu ser. No início de sua
trajetória, mesmo com tanto talento, faltou o algo mais, porém, após
ter aprendido que inovação e criatividade somente não bastariam para
o êxito, ele descobriu ainda que com os erros, sobre o “algo mais” [...]
e o final da história já sabemos: um dos conglomerados de
entretenimento do mundo. (SEBRAE, 2020, p. 3)

1.4. A história da Inovação

A história da inovação se originou na própria busca do ser humano pela


sobrevivência. Diversos sinais já existiam, como por exemplo, o desenvolvimento de
artefatos, o fogo, a pólvora, a escrita e o mais atual o sistema global de rede de
computadores, a internet.
No decorrer do tempo, em razão dessas criações, a forma como vivemos foi
influenciada por esses marcos, impactando radicalmente e consequentemente o
modo de subsistir.
No âmbito dos negócios destaca-se “[...] o pioneiro Joseph Schumpeter,
economista do início do século XX [...]” (SERAFIM, 2011, p. 189) que demonstrou
uma conexão entre o desenvolvimento de produtos e processos lucrativos de uma
empresa em crescimento econômico.
Sendo assim, o princípio da inovação, de acordo com os estudos do
economista já citado, deu início a uma combinação de ideias relacionando
desenvolvimento de produtos e processo ao desempenho econômico como fatores
predominantes a serem adotados pelas grandes organizações.
11

2. CAPÍTULO 2: TIPOS DE INOVAÇÃO

2.1. Introdução aos tipos de inovação

A expansão da inovação nos negócios se opera através da necessidade de


obter determinados aprimoramentos, que podem estar ligados “[...] a novas
modelagens de negócio, a novos mercados, métodos, processos organizacionais e a
novos tipos e fontes de suprimento” (POSSOLLI, 2012, p. 17).
Abaixo, será apresentado os 9 tipos de inovação e seus aspectos
fundamentais que atendem os principais setores encontrados em uma organização.

2.2. Inovação de processos

A realização de inovação de processo está apoiada na “[...] implementação de


um método de produção ou distribuição novo ou significamente melhorado. Incluem-
se mudanças significativas em técnicas, equipamentos e / ou softwares” (MANUAL
DE OSLO, 1997, p. 58).
Possolli (2012, p. 19) complementa esse entendimento, dizendo que “gera
melhorias significativas no processo de produção, como a redução de custos e o
aumento da produtividade.”

2.3. Inovação organizacional

Basicamente, refere-se ao caráter estritamente administrativo, uma vez que


envolve principalmente a gestão de pessoas, estratégias e métodos. De acordo com
o Manual de Oslo (1997, p. 61) tem função de “[...] implementação de um novo
método organizacional nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu
local de trabalho ou em suas relações externas.”
Possolli (2012, p. 20) adiciona que esse ramo da inovação diz “[...] respeito à
aplicação de métodos organizacionais ainda não utilizados pela empresa a fim de
reduzir custos administrativos e de suprimentos.”
12

2.4. Inovação em marketing

Caracteriza-se pela presença dos aspectos do marketing. Nas palavras do


Manual de Oslo:

inovação de marketing são voltadas para melhor atender as


necessidades dos consumidores, abrindo novos mercados, ou
reposicionando o produto de uma empresa no mercado, com o
objetivo de aumentar as vendas. (MANUAL DE OSLO, 1997, p. 59)

Alguns elementos, neste tipo de inovação, são caracterizados de maneira


explicita. Possolli explica que sua ocorrência:

[...] muda expressivamente a concepção do produto, o seu


modo de comercialização (promoção, precificação) e sua identidade
visual (embalagem, logomarca). Tais alterações aumentam as vendas
dos produtos, melhoram o atendimento aos clientes e objetivam a
abertura de outros mercados (POSSOLLI, 2012, p. 20)

2.5. Inovação de produto

Essa inovação “ocorre quando um novo produto é colocado no mercado, ou


então, quando um produto já existente é significamente melhorado, ou seja, passa
por transformações importantes.” (SEBRAE, 2009, p. 11). Ressalta-se ainda que
esta forma inovatória “abrange mudanças nas propriedades do produto, alterando-se
o modo como os clientes e participantes da cadeia produtiva percebem o produto.”
(POSSOLLI, 2012, p. 19)

2.6. Inovação de serviços

Trata-se das criações e melhorias dos serviços. Resulta em oferecer “[...] um


novo serviço, ou a melhoria de um serviço já existente no mercado.” (SEBRAE,
2009, p. 12).
A compreensão da aplicabilidade da inovação de serviços costuma
apresentar-se de forma sinérgica, ou seja, em conjunto. Neste sentido, Carvalho,
Reis e Cavalcante (2011, p. 28) observam essa interação, dizendo que gera “[...]
maior agilidade, além de agregar novas funções ou novos serviços visando à
interação com os clientes”.
13

2.7. Inovação incremental

Entende-se por inovação incremental como a forma de melhorar algo já


existente no mercado. Possolli entende que a incrementação:

Gera pequenos aprimoramentos em produtos e serviços. Isso


representa, de maneira geral, um acréscimo progressivo nos
benefícios recebidos pelo consumidor. No entanto, o modo de
consumo ou o modelo de negócio não é modificado. (POSSOLLI, 2012,
p. 20)

Segundo Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 34) entendem que


incrementar advém “[...] de um produto, quando há melhoria ou aperfeiçoamento
significativo, por meio do acréscimo ou substituição de novos materiais que o tornam
mais fácil de utilizar, mais ergonômico e prático.”

2.8. Inovação radical

Caracteriza-se pela modificação integral, isto é, uma nova forma que o


material físico atingiu. Segundo Possolli (2012, p. 20) considera que o atributo
radical “corresponde a uma transformação drástica na maneira como o produto ou
serviço é recebido pelo consumidor.”
Para Carvalho, Reis e Cavalcante (2011, p. 34) observam que procede de um
“[...] produto ou processo totalmente novo, inexistente no mercado, surgindo uma
nova referência muito superior (em qualidade, capacidade, rapidez, etc.) [...]”

2.9. Inovação tecnológica

Volta-se a aplicação da tecnologia em produtos, processos e serviços.


Conforme Possolli (apud SÁENZ E GARCIA CAPOTE, 2002, p. 69) salientam que o
“processo de inovação é a integração de conhecimentos novos e de outros
existentes para criar produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou
melhorados.”
Na perspectiva do SEBRAE (2009, p. 20) “é a inovação que utiliza recursos
baseados nos conhecimentos científicos e tecnológicos desenvolvidos em
universidades, institutos de pesquisa ou nas próprias universidades.
14

2.10. Inovação de modelo de negócio

Trata-se da forma como a empresa expõe suas ideias sobre determinado


produto ou serviço.
De acordo com Possolli:

referem-se a alterações que dizem respeito à maneira como o


produto ou serviço é apresentado ao mercado. Na maioria das vezes,
essa inovação não causa mudanças no produto ou no processo de
produção. (POSSOLLI, 2012, p. 19)

Oliveira e Montenegro (2017, p. 61) explicam que a aplicabilidade “[...] do


modelo de negócio é provavelmente o maior desafio dos tipos de inovação, uma vez
que, provavelmente, apresentará uma organização com os mais importantes
requisitos para a mudança.”
E mais adiante observam que:

Um modelo de negócio é uma representação simplificada de


como o negócio faz dinheiro. Usando o modelo de tomada de decisão,
é o conjunto fundamental de decisões que formam o negócio e
permitem sua existência e rentabilidade (OLIVEIRA E MONTENEGRO,
2017, p. 61)

Conforme apresentado acima, a inovação tem suas especificidades, ou seja,


características particulares.
A tabela 1 exemplifica as formas da inovação até então apresentadas.

Tabela 1: Formas de inovação


Tipo Exemplo
Processo Código de barras reduz perdas e
melhora significamente o controle
de estoques e processos.
Organizacional Ginástica laboral contribui para a
melhoria no desempenho
profissional.
Marketing Elaborar embalagem de presente
para entrega de pizza.
15

Produto Automóvel com câmbio


automático, que se distingue dos
modelos convencionais.
Serviço Auxiliar quem deseja viajar
acompanhado de seu animal de
estimação.
Incremental CD normal para o CD duplo, que é
capaz de armazenar o dobro de
músicas.
Radical Evolução dos meios de
armazenagem de arquivos:
disquete, CD e pendrive.
Tecnológica Fontes de informações e
conhecimentos dentro ou fora do
espaço físico da empresa.
Modelo de negócio A possibilidade de um automóvel
ser alugado para o consumidor,
que passaria a pagar
mensalidades para utilizá-lo.
Elaborado pela equipe. Fonte: Carvalho, Reis e Cavalcante (2011) e Possolli (2012).
16

3. CAPÍTULO 3: O QUE É NECESSÁRIO PARA INOVAR

3.1. Os 10 Pilares da Inovação

A respeito dos termos inovação e criatividade, Sebrae observa que:

É altamente necessário considerar que, mesmo com a inovação e a


criatividade fluindo fartamente, de forma instantânea ou sendo
estimuladas por meio de técnicas, não será o bastante para que a
"receita" produza um resultado capaz de ultrapassar a normalidade. É
preciso que vários outros fatores sejam observados, estudados e,
estrategicamente, aplicados para a geração de diferenciais que
possam fazer com que a empresa alcance patamares mais elevados,
principalmente em termos de pioneirismo corporativo. (SEBRAE, 2020,
p. 03)

Dessa maneira para que a inovação cumpra o seu objetivo, é preciso envolver
princípios essenciais que tenham a finalidade de orientar uma gestão. De acordo
com o documento do SEBRAE (2020) “Os 10 pilares da inovação e criatividade para
a sua empresa”, tece 10 formas que proporcionam uma atitude inovadora. São eles:

● Estímulo: É preciso estimular os recursos humanos existentes para que se


abram e compartilhem idéias, tentando, testando, ousando e fazendo do ambiente
organizacional um lugar propício à prática frequente. Para estimular tais traços tão
importantes existem fatores extremamente necessários: ambiente favorável,
abandono da zona de conforto e liberdade para pensar.

● Comunicação clara: As pessoas, em geral são extremamente relacionáveis


e, assim sendo, a comunicação tende a se tornar a base em todas as atividades que
venham a ser desenvolvidas. Portanto, para que se atinja o desejado em termos dr
inovação e criatividade, visando que a organização apresente reais diferenciais em
seu segmento, é necessário ao gestor comunicar bem, de acordo com as dicas que
seguem: utilizar o canal de comunicação mais adequado disponível, passar
feedbacks sempre que necessário, ouvir os colaboradores com real interesse,
conhecer o verdadeiro potencial de sua força de trabalho, sempre utilizar discursos
coerentes com momento e pauta, ser direto e assertivo.
17

● Organização do tempo: Essa é uma prática que visa planejar o tempo


produtivo, ou seja, para a execução das tarefas organizacionais, visando a
diminuição de tempo contraproducente e o aumento da eficiência enquanto na
realização das atividades.

● Controle das tarefas: Mesmo as tarefas rotineiras e operacionais devem ser


feitas, da melhor forma possível. Algumas práticas podem apoiar no controle das
tarefas, e de maneira que não atrapalhe o fluxo criativo dos colaboradores, como:
definição e planejamento das atividades, escolha de líderes para projetos.

● Monitoramento dos resultados: A mensuração dos resultados obtidos por


períodos ou projetos, pode ser feita de modo simples ou mesmo com ferramentas de
gestão utilizadas com este fim, mas o fato é que jamais os números devem ser
deixados de lado, sob pena de amargar prejuízos ou até comprometer de forma fatal
a saúde de uma empresa. O monitoramento não deve se fazer presente apenas nos
resultados após consolidados, mas ele precisa estar presente ainda no controle das
tarefas, acompanhando e avaliando a estratégia utilizada, a fim de corrigir rumos
ainda durante os processos, se necessário.

● Reconhecimento do esforço: Conforme a Teoria das Necessidades


Humanas, de Maslow, seres humanos tem a necessidade de saber, que de alguma
forma estão fazendo a diferença para alguém ou para um grupo.

● Propósito: Engajar as pessoas no propósito da organização.

● Colaboração: As ideias que, de fato trazem inovação e impulsionam a


criatividade, na maioria das vezes são frutos de amadurecimento de diversas
perspectivas compartilhadas, que se multiplicam em prol da solução comum.

● Gestão de Perfis: Além de fazer a gestão correta dos perfis, no relacionado


às funções desempenhadas, o gestor deve lidar com os colaboradores de diferentes
características e saber direcioná-los.

● Avanço: A razão dos demais pilares é avançar, alcançar um novo patamar,


mudar de nível, sempre buscando o novo, soluções eficazes, novas e criativas para
questões que podem ser recorrentes. Quando uma empresa perde a capacidade de
18

buscar o crescimento, conquistando mais território, ela passa a estar em uma linha
muito tênue, que divide a sobrevivência e o sucesso com a estagnação e o fracasso.

3.2. Os principais investimentos

Cada vez mais as organizações têm se preocupado com a questão da


construção do conhecimento uma vez que essa alternativa é capaz de garantir
sustentabilidade nos negócios.
Chiavenato e Sapiro observam esse fenômeno, dizendo que:

Trata-se de uma corrida intensa e sem fim para que as


organizações possam renovar-se e revitalizar-se, o que
necessariamente implica mudar. É uma questão de sobrevivência. Se
todo o contexto muda – e muda para valer – a organização precisa,
pelo menos, acompanhar as mudanças ao seu redor para se manter
atualizada [...] (CHIAVENATO E SAPIRO, 2009, p. 4)

Nesta perspectiva, Possolli (2012, p. 117) explica com precisão que


“organizações estruturadas para a aprendizagem adotam práticas de capacitação e
aprimoramento de seus colaboradores e, dessa forma, elevam sua capacidade de
inovar e mudar.”
Sabe-se que para alocar a inovação em uma organização é preciso que o
empresário considere que terá de dispor de recursos financeiros. SEBRAE (2009, p.
19) comenta sobre esse aspecto e afirma que a “[...] inovação tem, sim, um custo –
que pode ser baixo ou alto; o empresário terá de saber avaliar as circunstâncias e
decidir quanto de investimento deve ser feito.”
O investimento pode-se apresentar de forma intelectual e financeira. No que
tange o lado intelectual, Serafim observa que:

[...] empresas inovadoras alocam orçamentos em pesquisas de


mercado, educação para a inovação, workshops, viagens
exploratórias, manutenção de plataformas abertas, tudo isso para
captar insights e transformá-los em projetos. (SERAFIM, 2011, p. 209)

Com relação à parte financeira, envolve a “[...] comercialização, é importante


contar com recursos suficientes para introduzir as novas soluções de forma efetiva
no mercado.” (SERAFIM, 2011, p. 209).
19

3.3. Exemplos de empresas que incorporaram a inovação

É importante ressaltar, que para surtir o efeito esperado, os elementos


inovatórios devem ser estudados de forma cuidadosa e objetiva. Nesse aspecto,
Possolli exorta que:
Com a finalidade de auxiliar as organizações a construírem seus
modelos de gestão da inovação de forma adequada, deve-se buscar a
sensibilização e a capacitação dos seus recursos humanos. Inovar
requer o desenvolvimento de competências gerenciais, tecnológicas e
mercadológicas de forma integrada e com a participação de todos os
setores da organização. (POSSOLLI, 2012, p. 65)

Com o intuito de compreender os aspectos inovadores, a tabela abaixo


apresenta exemplos reais de cinco empresas de diferentes segmentos que
implantaram a inovação e o contexto de aplicação necessário.

Tabela 2: Construção da inovação nas organizações.


Empresa Setor de Inovação Aplicação
atividade
Ecoete: Fabricação de Tecnológica Facilitou o acesso
Engenharia e produtos para de clientes por
Tecnologias de preservação meio de um canal
Saneamento ambiental. de comunicação
Ambiental. prático.
Empório Cozeart Alimentícios Produto Lançou produtos
baseados em
aspectos de
diferencial
gastronômico e
segurança
alimentar.
Fabricação de Produto/Tecnologia Produziu lentes
artigos ópticos com tecnologia
Gradual Lentes
HD.

Marina Borrachas Fabricação de Organizacional Apostou na


artefatos de capacitação de
borracha. pessoas.
Sorveteria Alimentos Marketing/produto Apostou por
Caramello sofisticar as
embalagens e
criar um sabor de
picolé diferente,
20

mais cremoso e
consistente.

Elaborado pela equipe. Fonte: CNI e SEBRAE (2014).


3.4. Entrevista

Este ano, em decorrência do coronavirus, empresas de diversas atividades


tiveram que encerrar suas atividades de forma temporária ou definitiva. Uma das
áreas mais afetadas por conta da pandemia foi o setor de eventos, devido às
medidas de restrição para combater o vírus.
Buscando manter esse ramo em atuação, profissionais buscam de alguma
forma inovar e buscar por alternativas a fim de garantir o funcionamento e os
clientes.
Em uma entrevista realizada pela Universidade de Fortaleza (Unifor), a
entrevistada Milena Auip, Mestre em Gestão de Negócios Turísticos e doutoranda
em Administração de Empresas, relata sobre a área de eventos e os desafios
impostos pela atual conjuntura.
Perguntada sobre o futuro e as novas formas de realizar shows e simpósios
por meio de lives, a entrevistada relata que:

Com a chegada da pandemia, o setor de eventos sofreu uma forte mudança


em todos os aspectos, e assim o setor está aberto para inovações. Acredito
que o preconceito com eventos online deixou de existir, então, quando
pudermos voltar a exercer a atividade de forma presencial, o online vai
existir para expandir a audiência e agregar valor ao evento. O Brasil, em
meados de abril, atingiu o pico nas audiências no consumo de streaming,
mas essa audiência já sofreu uma queda, assim o que se precisa fazer é a
constante renovação de experiências ao vivo, seja por meio da ferramenta
online ou de forma presencial com restrições de aglomeração. O setor de
eventos soube se reinventar em um momento no qual muitas atividades
pararam, e agora temos a certeza que para ter excelência o profissional
nunca pode parar de estudar e adquirir novos conhecimentos,
principalmente por meio da pesquisa, pois é assim que vamos inovar em um
mercado tão concorrido e em constantes mudanças.

3.5. Exercício da inovação nas organizações

Como visto, a inovação permeia-se em diferentes áreas da organização. De


acordo com a pesquisa realizada pelo IBGE (2015-2017) alguns dados foram
21

levantados acerca das atividades de inovação nas empresas brasileiras. O objetivo


da pesquisa do IBGE foi levantar informações que visam à construção de
indicadores setoriais, nacionais e regionais.
No que se refere à inovação, abaixo segue o gráfico com os dados
apresentados pela pesquisa e os tipos de inovação aplicados nas empresas.

Gráfico 1: Taxas de Inovação 2015/2017.

Total do âmbito
Taxa de inovação;
Percentual (%);
33.6
Taxa de inovação
de processo;
Percentual (%);
28.5
Taxa de inovação Percentual (%)
de produto; Per-
centual (%); 18.9
Taxa de inovação
só produto; Per-
centual (%); 5.1
Taxa de inovação
só processo;
Percentual (%);
Taxa de 14.8
inovação
produto e processo;
Percentual (%);
13.7
Fonte: IBGE (2015-2017)

Dados da pesquisa apontam para dois tipos de inovação: processo e produto.


Com relação aos valores apresentados no gráfico acima, nota-se que a inovação de
processo, causada pela efetivação de um método de produção, apresentou-se o
percentual de 28,5%, indicando com isso uma prática bastante produtiva nas
organizações.
22

4. CAPÍTULO 4: RESULTADO DAS PESQUISAS

A pesquisa de campo foi realizada através de formulário online, no qual as


respostas foram salvas diretamente no e-mail dos alunos. Foram entrevistados cerca
de 62 pessoas, dentre eles, empreendedores, comerciantes ou atuantes em
empresas da região.

Gráfico 4.1 Faixa etária dos entrevistados

Fonte: Do próprio autor, 2020

Percebe-se que as faixas etárias mais numerosas são de mais de 45 anos


com 34,3% e de menos de 25 anos com 28,6% e dos 25 aos 35 anos também, o
que demonstra que não existe idade para se arriscar nos negócios, realizar alguma
mudança. Observa-se que tantos jovens como pessoas de um pouco mais idade,
compuseram a empreendedores entrevistados.

Em relação às cidades dos entrevistados apresentam no seguinte gráfico:


23

Gráfico 4.2 Cidades dos entrevistados

Fonte: Do próprio autor, 2020

Com base nos resultados, pode-se notar que há a predominância de


empreendedores na cidade de Santos representando 45,7%, seguido da cidade de
São Vicente ocupando 31,4% do total. Outras cidades como Bertioga, Itanhaém,
Praia Grande, Mongaguá, Cubatão e Guarujá somados possuem 22,9% do total de
entrevistados.

A pesquisa também relatou o tempo de empresa que eles possuem. O gráfico


a seguir demonstra:
24

Gráfico 4.3 Tempo de empresa

Fonte: Do próprio autor, 2020

A pesquisa mostra que a grande maioria possui um tempo de empresa mais


curto de 1 a 5 anos tendo um total de 42,9 %, já 25% dos entrevistados não atuam
em quaisquer empresas, assim sobrando 31,4% dos entrevistados que ultrapassam
a linha de 5 anos de empresa.

Gráfico 4.4 Acham importante inovar nos negócios


25

Fonte: Do próprio autor, 2020

A maioria dos entrevistados acha importante inovar nos negócios e apenas


2,9% está em dúvida, o que torna a pesquisa satisfatória.

Gráfico 4.5 Investimentos em inovação

Fonte: Do próprio autor, 2020

Apesar da maior parte dos entrevistados já terem investido em inovação,


percebe-se um número considerável de pessoas que nunca investiram em inovação
de 37,1% e apenas 8,6 que investiram pouco.

Observa-se que nas perguntas 6 e 8, grande parte dos entrevistados tem um


pouco de desconfiança, medo de mudanças, mas também disseram dar
oportunidades ao desconhecido, ao analisarem novos produtos, marcas, a
realizarem testes, e se desprenderem do que já estão acostumados pois sabem que
podem se surpreender.

Apesar de muitos se identificarem e acharem importante o tema, foi


perceptível a falta de conhecimento no sentido amplo, dentre os entrevistados
tivemos a participação de pessoas fluentes da região de empresas referente à
26

pergunta 1 como (Dp world, Reeferbrás, Farma Conde, Maersk Brasil, TPL
Figueiredo(Pergaminho Instrumentos Musicais), Geladinho Santista, Supermercado
Aldeias, Clinica e Hospital da Ponta da Praia, Nina Papelaria e Presentes, Mult
Imagem, LL Cópias e Serviços, Padaria Nova Seara).
E dentre os exemplos de inovações são: introdução de marketing, novas
tecnologias, autoCAD, bancos digitais, novos produtos, melhoria de processos,
máquinas, vendas em novos canais, mudanças de segmentos, ampliar o
conhecimento através dos estudos, foram alguns dos exemplos citados.
27

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresentamos, ao longo deste estudo, um dos assuntos que estão presentes


no cotidiano das organizações, a prática da inovação. Com o objetivo de demonstrar
a relevância do tema proposto, foram explicados, nos capítulos, alguns aspectos
relevantes associados ao conteúdo pesquisado que vão desde a apresentação
inicial do assunto, passando pela análise dos tipos de inovação e culminado com as
necessidades pertinentes para se haver inovação.
O capítulo destinado a pesquisa de campo realizada e os resultados obtidos
comprovaram a hipótese levantada no projeto, ou seja, a maioria dos entrevistados
são empreendedores, comerciantes e atuantes de empresa, mas poucos sabiam ou
até mesmo desconheciam sobre o assunto em questão.
Acreditamos que esta pesquisa contribua de alguma forma para a ciência,
possibilitando a reflexão, a disseminação do conhecimento e aplicabilidade no que
tange o desenvolvimento das organizações.
Não pretendemos, neste estudo, esgotar o presente tema. Por isso,
sugerimos a continuação das pesquisas semelhantes e novas investigações que
poderão, no futuro, ser aprofundadas.
28

CRONOGRAMA

Meses Ago Set Out Nov Dez


Semanas 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Organização
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Referências
Pesquisa de
Campo
Resultado das
Pesquisas
Considerações
finais
Introdução
Resumo
Apêndices
Redação do
trabalho
Revisão e
redação final
Entrega de TCC <
i
Apresentação
29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei de Inovação. Lei nº 10. 973, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm>.Acesso
em 15 de ago. de 2020, 15h00.

CARVALHO, H. G; REIS, D. R; CAVALCANTE, M. B. Gestão da inovação. Curitiba:


Aymará, 2011.

CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento estratégico. 2. ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2009.

CNI; SEBRAE. Inovação como diferencial competitivo: o sucesso na trajetória


de micro e pequenas empresas. 1. ed. Brasília: Atual, 2014.

IBGE: Pesquisa de Inovação (Pintec 2017). Disponível em:


<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/
6de9e0502b59d4cdcb7bfbbbb97f65c7.pdf>. Acesso em 20 de out. de 2020, 16h00.

INFOPÉDIA. Dicionário online da língua portuguesa. Disponível em:


<https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa>. Acesso em 10 de ago. de
2020, 16h00.

INNOSCIENCE. O post de ouro da história da inovação. Disponível em:


<https://www.innoscience.com.br/o-post-de-ouro-da-historia-da-inovacao/>. Acesso
em 10 de ago. de 2020, 14h50.

MICHAELIS, Moderno dicionário da língua portuguesa. Disponível em:


<https://michaelis.uol.com.br>.Acesso em 12 de ago. de 2020, 10h00.
30

OLIVEIRA, N. M; RODRIGUES, M. R. Modelos de negócio de sucesso centrados


na inovação. Recife, 2017.

OSLO MANUAL. Diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre a


inovação. 3. ed. OECD: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico. FINEP, 1997.

PAIXÃO, M. C. Desenvolvendo novos produtos e serviços. 20. ed. Curitiba:


Ibpex, 2007.

POSSOLLI, G. E. Gestão da inovação e do conhecimento. 2. ed. Curitiba:


Intersaberes, 2012.

SEBRAE: Faça diferente: inovar é um ótimo negócio. Sebrae. Disponível em:


<https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/
D5BEF3A1BD66AA09832576D2006589B6/$File/NT00043B96.pdf>. Acesso em 15
de sept. de 2020, 15h50.

_________: os 10 pilares da inovação e criatividade para a sua empresa. Sebrae.


Disponível em: <http://sebrae.com.br>. Acesso em 23 mar. 2020.

SERAFIM, L. O poder da inovação: como alavancar a inovação na sua empresa.


São Paulo: Saraiva, 2011.

SILVA, J. P. Reduzindo elos da cadeia: O constructo da política da inovação


dos governos de FHC e Lula. Rio Branco: Edufac, 2018.

UNIFOR. Entrevista Nota 10: Milena Auip e a inovação no setor de eventos.


Disponível em: <https://www.unifor.br/-/entrevista-nota-10-milena-auip-e-a-inovacao-
no-setor-de-eventos>. Acesso em 15 de out. de 2020, 11h00.
31

APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO DA PESQUISA DE CAMPO

1- Qual seu nome? Empresa que atua?

2- Qual a sua faixa etária?

Menos de 25 anos ( )
25 a 35 anos ( )
35 a 45 anos ( )
Mais de 45 anos ( )

3- Qual a cidade em que você trabalha?

São Vicente ( )
Santos ( )
Guarujá ( )
Cubatão ( )
Outro: __________________

4- Você é responsável por alguma empresa? Se sim, quanto tempo de


negócio?

De 1 a 5 anos ( )
5 a 10 anos ( )
Mais de 10 anos ( )
Não atuo em nenhuma empresa ( )

5- Você acha importante inovar em um negócio?

Sim ( )
Não ( )
32

Talvez ( )

6- Você compraria um produto de uma empresa que você não conhece? Por
qual Motivo?

7- Você já investiu em inovação?

Sim ( )
Não ( )
As vezes ( )

8- Cite um exemplo de inovação que seja marcante na sua trajetória


profissional?

Você também pode gostar