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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

Abordagens Atuais da Prática Psicológica

Professora: Priscila Monteiro

Alunas: Adriana Lopes e Luzinete Faria Class (600843011)

Café Filosófico: A história da psicopatologia no Brasil Benilton Bezerra Jr.

O que faz a psicopatologia?

O que a psicopatologia faz é estudar expressões, os gestos e comportamentos


de quem sofre com algum problema relacionado ao psicológico, mas ela
também compreende o acolhimento de relatos feitos por essas pessoas. E por
meio do estudo e análise desses elementos é possível ter conhecimento de
fatos conhecidos por experiência própria, de fatos qual apenas se tem
conhecimento e também conhecimentos quais não se podem descrever, os
quais apenas podemos compreender por meio de analogias.

É importante que não se confunda psicopatologia com psiquiatria, pois essa


primeira trata-se de uma ciência normativa que tem por objetivo estudar e
classificar fenômenos, enquanto que a psiquiatria é um ramo da clínica médica
aplicada que objetiva o tratamento e assistência aos doentes mentais, lidando
com prevenção, diagnóstico, atendimento e também com a reabilitação de
quem sofre com doenças mentais, sejam essas doenças orgânicas ou
funcionais. E, no caso da psiquiatria, o tratamento pode ocorrer por meio de
terapias ou de medicamentos.

No século XVIII da início como ramo da ciência que tratava a natureza


essencial da doença ou transtorno mental o não normal. Observamos também
uma outra vertente que percebemos uma outra visão de uma tradição
humanística e universitária voltada para a filosofia, literatura, artes, psicologia e
psicanálise. Com uma visão normativa com a perspectiva de preconizar o
sofrer como inerente a condição humana, trazendo a ideia de neutralidade e
normatividade.

Como entendimento do que lemos e ouvimos podemos dizer que a


Psicopatologia é um exercício que envolve a cultura em que o indivíduo está
inserido. Para classificação de doença mental, podemos dizer que depende de
um exercício cultural referente a um determinado contexto inserido, onde
conseguiremos definir como critério de normalidade.

Por fim, convém salientar que o modelo comportamental da psicopatologia não


estabelece diferenças entre os comportamentos patológicos e os
comportamentais normais pelo fato de ambos serem o resultado da
aprendizagem com base no meio, daí se atribuir mais importância às
influências ambientais do que às biológicas ou genéticas. 

Niterói

Agosto de 2022

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