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INDICE

Introdução

Teatro é um termo de origem grega que designa simultaneamente o conjunto de peças


dramáticas para apresentação em público e o edifício onde são apresentadas essas peças. Nesse
trabalho iremos abordar sobre a evolução do teatro em Angola tendo como inicio em 1977 pelos
Cubanos que deram a primeira formação do teatro em Angola. Onde teve como participantes:
Roberto Figueira, Maria da Graça, Noa Neto e etc.
História Do Teatro em Angola

Antes de chegamos a “Evolução do teatro em Angola” que é o nosso tema


principal, vamos falar da “História do Teatro em Angola” e depois partiremos em outras
arear que estaram dentro do nosso tema.

O teatro é uma arte com intuição de aproximar os seus fazedores e seus simpatizantes.
As palavras vão indo e nosso maior objetivo é registrar o que se fez em teatro nos
primeiros anos pois independência.

A pois a consagração da independência de Angola, deu-se um grande avanço no teatro


ou seja é nessa época onde ocorre o renascimento teatral em Angola já que na outrora
Angola estava sobre o regime colonial português.

Em 1977 os cubanos deram a primeira formação de teatro em Angola. Onde teve como
participantes: Roberto Figueira, Maria da Graça, Noa Weto,etc.
Evolução do Teatro em Angola

O teatro praticado nos anos imediatamente a seguir a 1975, num país que
renascia do jugo colonial e se dizia socialista, revelava uma tendência institucional e
claramente engajada no discurso político. Surgiram alguns grupos de existência efémera
e de atividade irregular. Ligados à Secretaria de Estado da Cultura, por exemplo, houve
o GAT (Grupo de Animadores de Teatro), o GIT (grupo de Instrutores de Teatro) e o GET
(Grupo Experimental de Teatro) que não tinha muita atividade embora o elenco e os
técnicos fossem assalariados.

Nessa altura, conta-se ainda com o Kapa-Kapa, grupo tutelado pela UNTA
(Central Sindical) e, como prelúdio dos grupos independentes, o Tchinganje e o Xilena.
Em 1976, a Secretaria de Estado de Educação e Cultura criou uma Escola Nacional de
Teatro e Dança, mas sem grande eficácia. Algumas pessoas foram enviadas para o
estrangeiro para ter formação na área, por exemplo para o IFICT (Instituto de Formação,
Investigação e Criação Teatral) em Lisboa mas poucos voltaram, ou não deram
continuidade à actividade teatral. Também se recorreu à contratação de formadores
estrangeiros, em especial vindos do Brasil e de Cuba.

As peças de teatro antes indecência, realizaram-se com frequência nos actos


políticos,nas actividades socioculturais e nos bairros semanalmente. Onde albergava: O
teatro, a dança, e a poesia. Todas essas artes eram e feitas sem guião ou em forma de
improvisação.

A televisão pública de Angola, também auxiliou a promoção do teatro nos anos


80 com a programação: Tarde cultural, liderado por: António de Oliveira, Armando
Pereira e Salvador Pereira. Um dos objectivos desse programa era promover os grupos
de teatro existentes na época dos anos 80.

A partir dos anos 80, o movimento teatral ganha fôlego muito pela mão de
estudantes, com a criação dos grupos: Os Makotes, da Escola 1º de Maio, da Faculdade
de Medicina, o Horizonte Nzinga Bande (1986), da escola homónima, o Oásis e o Elinga
Teatro, que provinha da filiação de Tchinganje e do Xilena.

A partir daí, o ministério da cultura pensou em fazer programas e festivais para


o teatro, assim surgiu o Fenacult.

Outrora as opiniões divergiam, uns alegavam que não existia teatro em Angola
propriamente dito. Assim como O escritor e dramaturgo Mena Abrantes também
concordava com essa opinião de que não existia teatro em Angola.
Só depois de assistir a obra ( A morte do velho Kipacassa, encenado pelo Professor
Kangombe, ex encenador e fundador do grupo teatral Oasis )

Desde então, na conjuntura difícil e prolongada da guerra civil, inacessibilidade


e recursos nulos, foram poucos, mas resistentes, os grupos que conseguiram manter a
actividade, apresentando espectáculos, incentivando acções de formação e procurando,
sempre que possível, o intercâmbio internacional. A maioria são auto-empreendedores
e de bairros periféricos, encenam-se a si próprios sem meios técnicos nem formação,
com um imenso voluntarismo. Da década de 1990 até hoje podemos destacar o trabalho
de Júlu (1992), Etu-Lene (1993) com a peça O Feiticeiro e o Inteligente, Miragens (1995)
com a peça 4:30, Henrique Artes (2000) com a peça Hotel Komarca, o Pitabel (2001) e
Nguizane Tuxicane.

O Elinga Teatro de Luanda é, no contexto geral, uma excepção de persistência


num determinado tipo de teatro mais de autor. Apesar das carências regulares em
Luanda, como a falta de energia, transporte, um elenco intermitente, já apresentou mais
de 40 produções (em 28 anos), sendo a maioria peças da autoria de Mena Abrantes,
encenador do grupo, mas também de outros angolanos como Pepetela, Ondjaki e
Manuel Rui, ou estrangeiros como Jean Anouilh, Amin Maalouf, José Saramago, os
brasileiros Plínio Marcos, João Cabral de Melo Neto e Alcione Araújo; os espanhóis
Garcia Lorca e Alfonso Castelao; o inglês Peter Shaffer; o norueguês Henrik Ibsen e o sul-
africano Percy Mtwa.

Isto é no Fenacult em Benguela.

Um dos maiores festival clássico que aconteceu em Angola pois independência é. o


Fenacult, festa da cultura, realizado na província de Benguela em 1981.

Na época pensava-se que só Luanda é que fazia bom teatro, mas noutras
províncias já se fazia teatr, assim como Benguela, Malanje e Kwanza Sul.

A geração dos anos 70 foi sucedido pela época dos anos 80 que tinha como
percursores: Adelino Caracol, actual encenador e fundador do grupo Horizonte Janga
Mbandi, Professor Kangombe etc.

Estes também receberam uma formação de capacitação de 8 meses ainda nos anos 80.

Assim temos a destacar alguns clássicos do teatro Angolano: Professor


Kangombe, Adelino Caracol, Mestre Romão, António de Oliveira Deolon, Noa Weto,
Maria da Graça, Roberto Figueira,etc.
Conclusão

Concluimos que Com o passar do tempo o teatro evoluiu conforme as reflexões


do periodo de independencia e deixou de ser um espetáculo religioso ou colonialista,
começou a abranger diversos temas. O teatro nunca deixou de ser o reflexo da cultura
de um povo ou região e ainda hoje é uma das formas mais apreciadas de lazer.
Resumo

Resumindo a evolução do Teatro em Angola teve como inicio da evolução depois


do anos 70 na epeca da revolução de Angola, mas teve muito problema e
dificuldades atravez prolongação da guerra civil, inacessibilidade e recursos
nulos, foram poucos, mas resistentes, os grupos que conseguiram manter a
actividade, apresentando espectáculos, incentivando acções de formação e
procurando, sempre que possível, o intercâmbio internacional. A maioria são
auto-empreendedores e de bairros periféricos, encenam-se a si próprios sem
meios técnicos nem formação, com um imenso voluntarismo.
Bibliografia

• Porfessor António Afonso welema


• bacharel em Arte de presentação pela universidade de Luanda
faculdade de artes/Isart,Luanda Angola.
• BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo:
Perspectiva, 2004.
• https://www.buala.org/pt/palcos/teatro-em-angola-uma-brevissima-
sintese
• Marta Lança
Palcos | 18 Julho 2017 | bairros, dipanda, elinga
teatro, grupos, mena abrantes, rogério de carvalho, teatro

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