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Almeida Garrett

Respostas das perguntas do manual desde página 76 até página 153

Consolida

Página 82

1.

a) Verdadeira

b) Falsa “… pretendia ser o espelho dos tempos modernos, apesar de, paralelamente, deixar
transparecer uma certa preferência pelo passado.”

c) Verdadeira

d) Verdadeira

e) Falsa “…Frei Luís de Sousa evidencia um caráter ideológico, visível na denúncia das injustiças
e na apresentação das virtudes do povo português.”

f) Verdadeira

Página 84

1.

1.1 (B)

1.2 (D)

1.3 (C)

1.4 (D)

Página 86

1.

a) “É singular condição dos mais belos factos e dos mais belos caracteres que ornam os fastos
portugueses serem tantos deles, quase todos eles, de uma extrema e estreme simplicidade.”
(ll. 1-3)

b) “Na história de Frei Luís de Sousa […] há toda a simplicidade de uma fábula trágica antiga”
(ll. 4-7); “tem […] aquela unção e delicada sensibilidade que o espírito do cristianismo derrama
por toda ela, molhando de lágrimas contritas o que seriam desesperadas ânsias num pagão
[…]” (ll. 7-9)

c) “Nem amores, nem aventuras, nem paixões, nem carateres violentos de nenhum género.
[…] [E]u quis ver se era possível excitar fortemente o terror e a piedade […]” (ll. 39-40)

d) “[…] o drama é a expressão literária mais verdadeira do estado da sociedade […]; a literatura
atual é a palavra, é o verbo, ainda balbuciante, de uma sociedade indefinida, e contudo, já
influi sobre ela […]. Para ensaiar estas minhas teorias de arte, […] escolhi este assunto […]” (ll.
43-50)
2. Características da tragédia: simplicidade da ação (“simplicidade de uma fábula trágica
antiga”, l. 6-7; “Casta e severa”, l. 7; “as situações são poucas”, ll. 34-35); apresenta uma
catástrofe (“A catástrofe é um duplo e tremendo suicídio”, l. 11); poucas personagens (“as
figuras poucas”, l. 36).

Características do drama: assunto nacional (“história de Frei Luís de Sousa”, l. 4); presença da
religião cristã (“o espírito do cristianismo derrama por toda ela”, l. 8); drama em prosa (“posto
que não creia no verso como língua dramática possível para assuntos tão modernos”, ll. 20-21;
“repugnava-me também pôr na boca de Frei Luís de Sousa outro ritmo que não fosse o da
elegante prosa portuguesa, que ele, mais do que ninguém, deduziu com tanta harmonia e
suavidade”, ll. 27-29); apologia da liberdade poética em detrimento do rigor histórico (“Escuso
dizer-vos, Senhores, que me não julguei obrigado a ser escravo da cronologia nem a rejeitar,
por impróprio da cena, tudo quanto a severa crítica moderna indigitou como arriscado de se
apurar para a história”, ll. 52-54); missão social da literatura (“a literatura atual […] influi sobre
ela […]. Para ensaiar estas minhas teorias de arte […] escolhi este assunto”, ll. 45-50).

Página 88

1.

a) D. Madalena de Vilhena, Manuel de Sousa Coutinho, Telmo Pais, Maria de Noronha, Frei
Jorge Coutinho, D. João de Portugal (o Romeiro).

b) Palácio de Manuel de Sousa Coutinho, palácio de D. João de Portugal, capela.

c) A morte de Maria e a morte simbólica de D. Madalena de Vilhena e de Manuel de Sousa


Coutinho (tomada do hábito).

Página 89

Ponto de partida

1. O cartaz apresenta sete figuras humanas iluminadas por feixes de luz – cinco homens e duas
mulheres –, destacando-se a personagem feminina que se encontra em primeiro plano, pelo
capuz que enverga.

a) As figuras femininas destacam-se pela sua centralidade, o que indicia o seu relevo na ação.

b) O novo título indica que a personagem principal será Madalena, a figura que surge em
primeiro plano.

c) A incidência da luz em todas as personagens, especialmente na segunda figura feminina,


poderá simbolizar a ligação com o divino/destino.

Página 90

Educação literária

1.

1.1 a) Início do século XVII (apesar de o tempo representado corresponder ao ano de 1599 –
século XVI), ao fim da tarde.

b) Almada: indicação de que das janelas se vê o rio Tejo e “toda Lisboa”.


c) Uma sala, luxuosamente decorada com vários adereços; duas janelas largas ao fundo, entre
as quais um retrato de um cavaleiro; duas portas, uma para o interior e outra para o exterior;
uma mesa pequena com livros, obras de tapeçaria e um vaso com flores; algumas cadeiras,
tamboretes e contadores.

d) Aristocracia (sala ampla e decorada de forma rica e luxuosa) culta (livros) e religiosa (retrato
de cariz religioso).

e) Sugestão de felicidade: luminosidade, abertura ao exterior (grandes janelas rasgadas),


sugestões cromáticas; liberdade de movimentos das personagens (as portas). Esta felicidade
poderá ser aparente e pouco duradoura (incompletude das “obras de tapeçaria meias feitas”).

2.1 Inês de Castro amou e foi amada, à semelhança de D. Madalena, tendo sido feliz, ainda que
por breves instantes, pois não sabia o que o destino lhe reservava. Contrariamente, D.
Madalena não consegue ser feliz, devido ao “medo” (l. 7) e aos constantes “terrores” (l. 8),
encarando o breve “engano” de Inês de Castro como “a felicidade suprema neste mundo” (l.
5).

2.2 A personagem contrapõe, através da antítese, a sua “felicidade” (l. 9) e a sua “desgraça” (l.
9). Com efeito, D. Madalena, se ama e é amada, reúne todas as condições para ser feliz; no
entanto, os “medos”, os “contínuos terrores”, provocam nela uma profunda instabilidade
emocional que ela identifica como «desgraça» e que não lhe permite usufruir de toda a
“felicidade” de ser amada.

3. D. Madalena revela desalento depois da leitura de um excerto d’Os Lusíadas (“como quem
descaiu da leitura na meditação”) e expressa algum desassossego ou intranquilidade (“Torna a
descair em profunda meditação”).

Gramática

1.

a) Oração subordinada substantiva completiva;

b) Orações coordenadas assindéticas.

2. “um engano”.

Páginas 95 e 96

Educação Literária

1.

1.1

a) Casamento de D. Madalena com D. João de Portugal.

b) Batalha de Alcácer Quibir.

c) Diligências de D. Madalena para encontrar D. João, mas sem quaisquer resultados.

d) Casamento de D. Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho.

e) Nascimento de Maria.

f) Ano em que decorre a ação.


1.2 D. Madalena procurou D. João durante 7 anos, está casada com Manuel de Sousa há 14
anos (2 x 7). Estando o número 3 associado à perfeição, às três fases da existência, e o 7 à
conclusão de um ciclo, o número 21 (anos passados desde o desaparecimento de D. João)
completa a tríade de 7, indiciando o fechar de um ciclo e o início de outro ainda desconhecido.

2.1 Maria de Noronha, filha de D. Madalena e de Manuel de Sousa, “tem treze anos feitos” (l.
23), é nobre (“D. Maria é sangue de Vilhena e de Sousas”, l. 89), bondosa (“Um anjo como
aquele… uma viveza, um espírito!… e então que coração!”, ll. 26-27), apresenta um
desenvolvimento precoce física (“tem crescido de mais”, l. 21) e psicologicamente (“Maria tem
uma compreensão…”, l. 72; “Compreende tudo!”, l. 73; “tão perspicaz”, l. 175), apesar de ser
doente e débil (“não é uma criança… muito… muito forte”, l. 53; “É… delgadinha, é”, l. 54).

2.2 Telmo, inicialmente, não aceitava Maria, por esta ser fruto do casamento entre D.
Madalena e Manuel de Sousa, casamento que ele via como uma traição a D. João de Portugal,
cuja morte se recusa a aceitar. Com o passar dos anos, a formosura e a bondade de Maria
cativaram-no de tal modo que considera ter-lhe mais amor do que os seus próprios pais.

3. D. Madalena respeita Telmo como se este fosse seu familiar e amigo, reconhece a
autoridade que, por vezes, tem sobre ela e segue os seus conselhos “como filha”. Telmo, por
sua vez, é dedicado à fidalga, respeita-a e aconselha-a, apesar de considerar que nem sempre
ela seguiu as suas orientações, referindo-se ao seu segundo casamento.

4. Telmo não acredita na morte de D. João de Portugal, tal como os portugueses que, devido
ao domínio filipino, não aceitavam a morte do rei, crendo no seu regresso para “salvar”
Portugal. Esta associação desagrada profundamente a D. Madalena, pois o regresso do rei
poderia significar o regresso do seu primeiro marido, provocando a sua desonra e a da sua
filha.

5. Os apartes de Telmo deixam transparecer as dúvidas relativamente à morte de D. João de


Portugal, e revelam a sua intenção de salvar Maria de uma desgraça que considera iminente.

6. A partir da última fala de D. Madalena, fica-se a saber que ainda havia peste em Lisboa e que
reinava a discórdia entre castelhanos e portugueses, o que permite localizar a ação após o
início da peste, em pleno domínio filipino (após 1598).

Gramática

1.

a) modificador apositivo do nome;

b) complemento do nome;

c) complemento oblíquo.

Oralidade

1.1

a) Verdadeira;

b) Verdadeira;

c) Falsa …o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique;


d) Falsa …em Évora;

e) Verdadeira;

f) Falsa …vitória gloriosa;

g) Verdadeira;

h) Verdadeira;

i) Falsa …muitos homens, […] e a fuga de poucos;

j) Falsa ...mas faleceu pouco depois;

k) Verdadeira.

2.1 O tema dominante é a megalomania de D. Sebastião conducente à derrota em Alcácer


Quibir.

2.2 Características do discurso: linguagem objetiva sem juízos de valor; registo de língua
corrente; uso da terceira pessoa gramatical; uso predominante de frases declarativas.

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