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Art. 37. [...]: III - o prazo de validade do concurso público será de até dois
anos, prorrogável uma vez, por igual período;
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DIREITO À NOMEAÇÃO
Prof. Herbert Almeida
13. FCC – Proc. Mun. de São Luís
Considere as assertivas abaixo sobre a submissão a concurso público de provas e
títulos e as consequências dele em relação ao candidato e ao ente da Administração
pública que o realizou.
I. A nomeação de candidato aprovado em concurso público insere-se na
discricionariedade da Administração pública, mas pode vir a constituir direito
subjetivo do candidato, mesmo no caso de cadastro reserva, quando a Administração
decidir pela realização de novo concurso para a mesma finalidade quando o anterior
ainda estiver no prazo de validade.
II. A aprovação em concurso público gera direito subjetivo à nomeação no mesmo
exercício orçamentário para o qual foi comprovada a existência de recursos
financeiros para a realização do certame, devendo ser observado o prazo máximo de
30 dias pela Administração pública, mesmo período concedido ao aprovado para a
posse.
13. FCC – Proc. Mun. de São Luís
III. A aprovação em concurso público não gera direito subjetivo à nomeação,
constituindo mera expectativa de direito, sendo a única exceção
reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal os casos de preterição da ordem
de classificação.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.
e) II e III, apenas.
RESERVA DE CARGOS
Prof. Herbert Almeida
Reserva de vagas
CF, art. 37, VIII: a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
Reserva de vagas
Súmula 377 (STJ) – O portador de VISÃO MONOCULAR tem direito de concorrer, em
concurso público, às vagas reservadas aos deficientes.
Lei 14.126/2021
Art. 1º Fica a visão monocular classificada como deficiência sensorial, do tipo visual,
para todos os efeitos legais.
Parágrafo único. O previsto no § 2º do art. 2º da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), aplica-se à visão monocular, conforme o
disposto no caput deste artigo.
Reserva de vagas
Súmula 522 (STJ) O portador de SURDEZ UNILATERAL não se
qualifica como pessoa com deficiência para o fim de disputar as
vagas reservadas em concursos públicos.
14 – Inédita / Prof. Herbert
Em homenagem ao princípio da isonomia, o STJ entende que os
candidatos com visão monocular e surdez unilateral devem concorrer, em
concurso público, às vagas destinadas às pessoas com deficiência
CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO DE
CONFIANÇA
Prof. Herbert Almeida
Função de confiança e cargos em
comissão
CF, art. 37, V: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em
lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.
15 Cebraspe – PC AL/2021
No que se refere a agentes públicos, julgue o item a seguir.
As funções públicas podem ser exercidas apenas por agentes públicos
aprovados em concurso público
16 Cebraspe – PC AL/2021
João, ocupante de cargo comissionado, ao praticar ato na qualidade de
agente público, causou dano a Maria.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.
A investidura em cargo comissionado não depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos.
17 – Cespe - TCE-SC/2016
O servidor público ocupante exclusivamente de cargo em
comissão adquire a estabilidade após três anos de efetivo
exercício
18 – Cespe - AJAA/STM 2018
As funções de confiança, correspondentes a encargos de
direção, chefia ou assessoramento, só podem ser exercidas por
titulares de cargos efetivos.
DIREITO DE ASSOCIAÇÃO
SINDICAL E DE GREVE
Prof. Herbert Almeida
Direito à livre associação sindical
CF, art. 37, VI: é garantido ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical.
Direito de greve
CF, art. 37, VII: o direito de greve será exercido nos termos e nos
limites definidos em lei específica.
19 - Cespe - Sefaz-RS/2018
Conforme o STF, no que se refere às carreiras de segurança pública, o
exercício do direito de greve é vedado aos policiais civis e a todos os
servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança
pública.
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
PÚBLICOS
Prof. Herbert Almeida
Acumulação de cargos públicos
CF, art. 37, XVI: é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o
disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
20 FGV – Câm. de Aracaju/2021
João, conhecido por sua competência em relações humanas, foi nomeado para dois
empregos em duas empresas públicas do Município Beta.
Essa acumulação é:
a) lícita, pois somente é vedada a acumulação de cargos em comissão;
b) ilícita, pois é vedada a acumulação de empregos nos entes da administração pública
indireta
c) lícita, pois somente é vedada a acumulação de cargos públicos de provimento efetivo;
d) ilícita, pois somente seria permitida a acumulação, na administração pública indireta, de
funções;
e) ilícita, pois somente seria permitida a acumulação caso João tivesse sido previamente
aprovado em concurso público.
21 FGV – Câm. de Aracaju/2021
Fernanda, analista administrativo de determinada Câmara Municipal, é diretora do
departamento de recursos humanos. Ao entregar a lista de documentos necessários para
investidura aos candidatos aprovados no último concurso público da Casa Legislativa que
logo serão nomeados, Fernanda foi indagada por Luciano, aprovado em primeiro lugar para
o cargo de analista administrativo, se seria possível ele acumular seu anterior cargo efetivo
estadual de técnico administrativo com o novo cargo de analista administrativo da Câmara
Municipal.
Com base na Constituição da República de 1988, Fernanda respondeu:
a) positivamente, desde que haja compatibilidade de horário em ambas as jornadas de
trabalho;
21 FGV – Câm. de Aracaju/2021
b) positivamente, desde que escolha uma só remuneração, que será acrescida de 50%
(cinquenta por cento);
c) positivamente, desde que haja concordância de ambos seus chefes imediatos;
d) negativamente, porque somente são acumuláveis cargos pertencentes à estrutura
administrativa do mesmo ente federativo, ainda que integrantes de poderes distintos;
e) negativamente, por expressa vedação constitucional, que, contudo, permitiria acumulação
de um cargo de professor com outro técnico ou científico em caso de compatibilidade de
horários
22 FGV – FUNSAÚDE CE/2021
Joana foi aprovada em concurso público para o cargo de enfermeira na Fundação de Saúde
Z, que possui personalidade jurídica de direito privado, no Estado Beta. O edital do concurso
previa a carga horária de 40h por semana. Ocorre que Joana já é ocupante do cargo efetivo
de enfermeira no Município Alfa, com carga horária semanal de 30h, e não vai requerer
exoneração, eis que pretende acumular os dois cargos, para melhor compor a sua renda
mensal.
Instado a dar seu parecer sobre a legalidade de acumulação dos cargos por Joana, de
acordo com o texto constitucional e com a jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal
e do Superior Tribunal de Justiça, o advogado da Fundação de Saúde Z deve se manifestar
pela
a) possibilidade de acumulação dos cargos, que se sujeita ao limite de 80 horas semanais
previsto em norma infraconstitucional, desde que seja atendida a compatibilidade de
horários no exercício das funções.
22 FGV – FUNSAÚDE CE/2021
b) possibilidade de acumulação dos cargos, que não se sujeita ao limite de horas semanais
previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal,
desde que seja atendida a compatibilidade de horários no exercício das funções
c) possibilidade de acumulação dos cargos, eis que a vedação constitucional de acumulação
de cargos públicos não se aplica a empregados públicos de fundações públicas com
personalidade jurídica de direito privado.
d) impossibilidade de acumulação dos cargos, que se sujeita ao limite de 60 horas semanais
previsto em norma constitucional, ainda que fosse demonstrada a compatibilidade de
horários no exercício das funções.
e) impossibilidade de acumulação dos cargos, diante de expressa vedação constitucional, eis
que a exceção constitucional, que autoriza a acumulação de cargos quando houver
compatibilidade de horário, se aplica apenas a médicos.
23 FGV – SEFAZ ES/2021
João, servidor público estadual ocupante de cargo efetivo, completou 75
anos e foi aposentado compulsoriamente. Tendo em vista sua vasta
experiência profissional na área em que atua, no dia seguinte à publicação
de sua aposentadoria no Diário Oficial, João foi convidado pelo Secretário
Estadual para exercer um cargo em comissão, de maneira a cumprir
exatamente as mesmas funções de assessoramento que exercia antes de se
aposentar. Não havendo impedimentos de ordem infraconstitucional no caso
concreto, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, João
a) não pode ser nomeado para cargo em comissão após 75 anos de idade,
assim como para qualquer outro tipo de cargo ou emprego público, por
expressa vedação constitucional.
23 FGV – SEFAZ ES/2021
b) não pode ser nomeado para cargo em comissão que lhe foi oferecido, por
ofensa reflexa à vedação constitucional mediante fraude.
c) não pode ser nomeado para o cargo em comissão que lhe foi oferecido,
pois precisa cumprir quarentena de três anos para o exercício de qualquer
outra função pública, exceto cargo eletivo.
d) pode ser nomeado para o cargo em comissão que lhe foi oferecido,
devendo ser reconhecida a continuidade de vínculo efetivo com a
Administração, para fins de recebimento de verbas remuneratórias e
gratificações de produtividade, em atenção aos princípios da eficiência e da
isonomia.
23 FGV – SEFAZ ES/2021
e) pode ser nomeado para o cargo em comissão que lhe foi oferecido, pois
os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se
submetem à regra da aposentadoria compulsória, não havendo que se falar
em continuidade ou criação de vínculo efetivo com a Administração
ESTABILIDADE DOS
SERVIDORES PÚBLICOS
Prof. Herbert Almeida
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade
Art. 41. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será
ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo
de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará
em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação
especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
24 FGV – Câm. de Aracaju/2021
Joana, servidora pública municipal, previamente aprovada em concurso
público, após três anos ininterruptos no exercício de suas funções, praticou
grave infração disciplinar, passível de ensejar a perda do cargo.
Considerando a situação funcional de Joana, a perda do cargo:
a) somente pode ser decretada em sentença judicial transitada em julgado;
b) somente pode ser decretada em processo de avaliação periódica de
desempenho;
c) pode ser decretada em processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa
24 FGV – Câm. de Aracaju/2021
d) somente pode ser decretada após a condenação criminal, caso a conduta
também configure crime;
e) pode ser decretada de imediato, independentemente de processo
administrativo, caso a gravidade do fato o justifique.
25 FGV – TJ RO/2021
João, servidor público estável, foi demitido do serviço público após regular
processo administrativo. Em razão da vacância, Maria foi nomeada para
ocupar o respectivo cargo de provimento efetivo. Quatro anos depois, a
demissão de João foi invalidada por sentença judicial, sendo determinada a
sua reintegração no antigo cargo, que fora ocupado por Maria.
À luz da sistemática constitucional, Maria:
a) pode permanecer no cargo, desde que João seja indenizado;
b) deve ser afastada do cargo, com direito a indenização;
c) deve ser demitida, sem direito a indenização;
d) pode ser posta em disponibilidade
e) deve ser exonerada.
26 Cebraspe – MPE SC/2021
Acerca do tratamento conferido pela Constituição Federal de 1988 (CF) à
administração pública direta e indireta e aos seus agentes, julgue o item a
seguir.
A insuficiência de desempenho de servidor público aprovado em concurso
público atestada por avaliação periódica não é suficiente para ensejar a
perda da estabilidade
27 FGV – TCE PI/2021
Após regular processo administrativo disciplinar, João foi demitido do
serviço público. Em razão da vacância do cargo, Maria, servidora estável, foi
regularmente promovida e passou a ocupá-lo. Pouco tempo depois, a
demissão de João foi anulada por decisão judicial transitada em julgado.
Acresça-se que o cargo anterior de Maria estava ocupado e não havia outro
cargo vago. À luz dessa narrativa, João deve ser:
Alternativas
a) posto em disponibilidade e Maria deve permanecer no cargo;
b) reintegrado e Maria, posta em disponibilidade
c) posto em disponibilidade e Maria, demitida;
d) reintegrado e Maria, indenizada;
e) reintegrado e Maria, demitida.
28 Cebraspe – PG DF/2021
Servidor público demitido que ajuizar ação e obtiver decisão que declara
inválida a sua demissão deverá ser reintegrado caso o cargo não houver sido
extinto e, na hipótese de extinção, deverá permanecer em disponibilidade.
29 – Cespe – SEDF 2017
A estabilidade para servidores públicos se dará após dois anos de
efetivo exercício no serviço público
30 – ABIN 2018
Situação hipotética: José, servidor nomeado para cargo efetivo,
passou pelo estágio probatório com nota dez na avaliação de
desempenho do cargo, adquirindo a estabilidade no serviço público.
Assertiva: Nessa situação, a despeito da excelência do seu
desempenho, José poderá ser exonerado do serviço público seis
meses após a conclusão do seu estágio probatório, caso apresente
queda na produtividade por dois meses seguidos
OBRIGADO!
Professor: Herbert Almeida