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ISABELLA FELIPE PALMIERI

QUALIDADE DE SOFTWARE USANDO DESIGN SPRINT


COM SCRUM.

CAMPO GRANDE
2020
ISABELLA FELIPE PALMIERI

QUALIDADE DE SOFTWARE USANDO DESIGN SPRINT


COM SCRUM.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


UNIDERP como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em Engenharia
da Computação.

Orientador: Bruno Roberto

Campo Grande
2020
ISABELLA FELIPE PALMIERI

QUALIDADE DE SOFTWARE USANDO DESIGN SPRINT


COM SCRUM.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


UNIDERP como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em Engenharia
da Computação.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Campo Grande, 15 de junho de 2020


Dedico este trabalho à minha família, base
da minha educação e incentivadora na
minha busca pelo conhecimento.
AGRADECIMENTOS

Agradeço à minha família...

Agradeço aos professores do curso e, em especial, ao professor Bruno Roberto, pela


orientação segura e constante para que esta pesquisa se efetivasse com sucesso.

Agradeço àqueles que, direta e indiretamente, colaboraram e torceram para que eu


conquistasse mais esta vitória.

Ao Senhor Deus do Universo, minha gratidão especial!


“Precisamos dar um sentido humano às nossas
construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso
nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para
olhar os lírios do campo e as aves do céu.”
Érico Veríssimo
PALMIERI, Isabella Felipe. Qualidade de software usando design Sprint com
Scrum. 2020. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia da
Computação) – UNIDERP, Campo Grande, 2020.

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo principal demonstrar as vantagens de unificação


do Design Sprint com Scrum, gerenciamento, confiabilidade, funcionalidade e poder
de melhoria nos projetos das empresas. Para alcançar tal objetivo utilizou-se o método
bibliográfico, que permitiu esclarecer os conceitos da Metodologia Ágil e os
fundamentos do Design Sprint e Scrum, utilizados de forma isolada e agregada, bem
como demonstrar suas capacidades na formulação de projetos que atuam de forma
unificada. O estudo mostrou que esse tipo de software é essencial em qualquer
empresa moderna, em maior ou menor grau por proporcionar suporte a suas
necessidades. Observou-se, também, que a informatização de dados e processos
relacionados aos negócios ou à gestão interna é a tendência em um mundo em que o
acesso a um computador e à Internet está se tornando mais difundido ou totalmente
implementado na maioria dos países desenvolvidos. As metodologias ágeis são uma
tendência crescente em comparação com os métodos mais tradicionais. Percebeu-se,
ainda, que as metodologias de desenvolvimento, Ágil e Scrum, buscam remediar a
deficiência em requisitos claros por parte do cliente desde o início da negociação. As
metodologias ágeis, baseadas nos princípios e valores do manifesto ágil, propõem
diferentes maneiras de trabalhar em projetos de desenvolvimento de software. Em
resumo, a mudança no mundo do trabalho tradicional, rumo ao trabalho remoto e o
crescimento do trabalho freelance, onde ser produtivo, inovador e resiliente, incorporar
novos conhecimentos, técnicas e processos no seu dia a dia comprova que a
metodologia ágil é fácil de gerenciar.

Palavras-chave: Desenvolvimento de Software; Metodologia Ágil; Design Sprint e


Scrum.
PALMIERI, Isabella Felipe. Software quality using Sprint design with Scrum. 2020.
35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia da Computação) –
UNIDERP, Campo Grande, 2020.

ABSTRACT

The reason for this study is to demonstrate the advantages of unifying Design Sprint
with Scrum, management, reliability, functionality and power of improvement in
companies' projects. To achieve this goal, the bibliographic method was used, which
allowed to clarify the concepts of Agile Methodology and the fundamentals of Design
Sprint and Scrum, used in an isolated and aggregated way, as well as to demonstrate
their capabilities in the formulation of projects that work in a unified way. The study
showed that this type of software is essential in any modern company, to a greater or
lesser extent because it supports their needs. It was also observed that the
computerization of data and processes related to business or internal management is
the trend in a world in which access to a computer and the Internet is becoming more
widespread or fully implemented in most developed countries. Agile methodologies are
a growing trend compared to more traditional methods. It was also noticed that the
development methodologies, Agile and Scrum, seek to remedy the deficiency in clear
requirements by the client since the beginning of the negotiation. Agile methodologies,
based on the principles and values of the agile manifesto, propose different ways of
working on software development projects. In short, the change in the world of
traditional work, towards remote work and the growth of freelance work, where being
productive, innovative and resilient, incorporating new knowledge, techniques and
processes in your daily life proves that agile methodology is easy to use. to manage.
Keywords: Software development; Agile Methodology; Design Sprint and Scrum.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 10
2 CONCEITOS DE METOGOLOGIA ÁGIL 12
2.1 CONCEITOS 12
2.2 FUNDAMENTOS SOBRE DESIGN SPRINT E SCRUM 14
2.3 MÉTODO DE AGREGAÇÃO ENTRE DESIGN SPRINT E SCRUM 15
3 SCRUM: METODOLOGIA FOCADA NA RAPIDEZ E EFICÁCIA 17
3.1 O DESIGN SCRUM E OUTROS 17
3.2 BENEFÍCIOS, VANTAGENS E DESVANTAGENS 18
4 METODOLOGIAS ÁGEIS: FACILIDADE PARA PROJETOS 22
4.1 O AGILE E OS PROJETOS 22
4.2 DIFERENÇAS ENTRE DESIGN THINKING E SPRINT 23
4.3 OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS 24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 30
REFERÊNCIAS 33
10

1 INTRODUÇÃO

Uma das principais características para o sucesso no mundo da tecnologia é


ter agilidade, pois o mercado está cada vez mais complexo e imprevisível requerendo
flexibilidade para se adaptar rapidamente. As metodologias tradicionais de negócios
já não conseguem mais dar conta dos desafios atuais, assim, a solução de
planejamento e gestão tem se mostrado mais eficiente com as Metodologias Ágeis ou
Agile em inglês
As equipes Scrum podem se tornar mais orientadas para o design e criar
sistematicamente produtos de satisfação ao cliente. Scrum e outras estruturas ágeis
são a nova norma para o fornecimento de software e ajudam as equipes a enviar
melhores produtos mais rapidamente.
Logo, o Scrum por si só não é suficiente para criar um ótimo produto. É
interessante pontuar, que à medida que os mercados ficam saturados, uma boa
experiência do usuário está se tornando um dos principais fatores de sucesso para os
negócios de software (SUTHERLAND; SUTHERLAND, 2014). O Design Sprints é um
ótimo instrumento que as equipes do Scrum podem usar para se tornarem mais
orientadas ao design e centradas no cliente.
Entende-se, nessa análise, que a problemática deste estudo se preocupa em
responder: Por que e para que se está construindo a utilização do Design Sprint com
Scrum? Qual o benefício que a solução fornecerá às empresas e ao cliente?
Nessa senda, o presente trabalho tem por objetivo principal demonstrar as
vantagens de unificação do Design Sprint com Scrum, gerenciamento, confiabilidade,
funcionalidade e poder de melhoria nos projetos das empresas. Para tanto, fez-se
necessário analisar especificidades, como conceitos da Metodologia Ágil e os
fundamentos do Design Sprint e Scrum utilizados de forma isolada e agregada, bem
como demonstrar suas capacidades na formulação de projetos atuando de forma
unificada.
A pesquisa em questão classifica-se como bibliográfica, que é qualificada como
um conjunto de práticas sistemáticas em que o alcance dos objetivos válidos é medido
por meio das trajetórias e decisões realizadas pelo pesquisador com base em material
já elaborado, constituído por livros, artigos científicos, endereços eletrônicos. O
11

desenvolvimento do trabalho foi feito utilizando artigos publicados em 2019 e 2020.


As palavras-chave que auxiliaram na busca foram: “metodologias ágeis”, “Scrum”,
“Design Sprint”, “unificação do Scrum com Design Sprint”.
12

2 CONCEITOS DE METODOLOGIA ÁGIL

2.1 CONCEITOS

Como pontos da fundamentação teórica deste trabalho, discorre-se por 03


(três) tópicos: introdução a Design Sprint e Scrum, Conceitos de Metodologia Ágil, e
método de agregação entre Design Sprint e Scrum.
Há quase duas décadas, buscou-se uma alternativa às metodologias formais
ou tradicionais, que estavam sobrecarregadas com técnicas e ferramentas e eram
consideradas excessivamente pesadas e rígidas, devido à sua natureza regulatória e
forte dependência do planejamento detalhado do pré-desenvolvimento.
Ao discutir a flexibilidade do trabalho remoto e a agilidade na contratação de
um profissional, por exemplo, percebe-se que a agilidade vai muito além e que
incorporar metodologias e agilidade no trabalho remoto é transformador (AMBLER,
2009; BECK, 2005). Essa é a base de uma estratégia baseada em produtividade e
sustentabilidade, da qual beneficiam empresas, profissionais autônomos e todos os
processos envolvidos direta ou indiretamente.
É importante lembrar que as metodologias ágeis têm uma filosofia de
desenvolvimento de software leve, porque usam modelos ágeis. Um modelo é
considerado ágil ou leve quando uma ferramenta ou técnica simples é usada para
construí-lo, que visa desenvolver um modelo aceitável, bom e suficiente, em vez de
um modelo perfeito e complexo.
Em seus estudos, Pressman (2011) avalia que as metodologias ágeis foram
desenvolvidas buscando corrigir imperfeições reais e visíveis da Engenharia de
Software convencional, o que evidencia os benefícios que essa metodologia traz. Ou
seja, elas são aplicadas como uma filosofia que alcança todos os trabalhos de
software. Diante disso, as empresas de desenvolvimento de software reconhecem,
cada vez mais, a necessidade de adoção de ferramentas, processos, metodologias,
estruturas e modelos de engenharia de software que permitam estabelecer diretrizes
e processos no desenvolvimento de software. Assim, como desenvolver softwares
com sucesso é um desafio cada vez mais exigente, não apenas porque as
13

organizações exigem a capacidade de gerenciar a complexidade, mas também a


inovação tecnológica e os requisitos variáveis.
Encontrar o equilíbrio entre os valores das metodologias ágeis e a robustez dos
modelos tradicionais esclarece como lidar com essa situação, uma vez que o
Gerenciamento de Complexidade requer disciplina nos processos, enquanto o
gerenciamento de mudanças requer adaptabilidade.
Segundo Kato (2011), essa é uma forma de acelerar as entregas durante o
desenvolvimento de um projeto, fracionando o todo em entregas incrementais,
trabalhando em times auto organizados e fazendo uso da inteligência coletiva, com
equipes multidisciplinares, para atingir uma meta estabelecida a cada fase. Ideal para
quem tem dificuldades em manter entregas, requisitos do produto diferentes do pedido
pelo cliente, falta de integração entre o time.
Silva (2019) afirma que o foco principal da Metodologia Ágil é a

[...] entrega de valor para o cliente no menor tempo possível, sem deixar de
seguir um planejamento. Isto requer uma mudança no mindset das pessoas,
entendendo a aplicabilidade positiva no desenvolvimento dos projetos
quando se consegue gerar maior valor, aperfeiçoar os processos e responder
as mudanças da forma mais rápida possível, priorizando aquilo que é mais
urgente e necessário (SILVA, 2019, p. 9).

A metodologia ágil de desenvolvimento de software proporciona suporte à


necessidade do mercado de atender as demandas dos clientes de modo dinâmico
com alta produtividade e flexibilidade. Ela surgiu como uma solução para obstáculos
enfrentados pelo desenvolvimento de software com a utilização de técnicas de gestão
tradicionais (KURUPATI; MANYAM; PETERSEN, 2012).
A agilidade não é apenas uma metodologia de projeto passo a passo. Então o
que seria? Esse processo se classifica em duas etapas: i) capacidade de criar e
responder rapidamente às mudanças do mercado para acompanhar as tendências e
sobreviver em um mundo turbulento; ii) capacidade de equilibrar flexibilidade e
estabilidade (LOPES, 2015).
Vale destacar que em um mundo incerto e turbulento, o sucesso pertence a
empresas e pessoas que têm a capacidade de criar mudanças. A criação de
mudanças atrapalha os concorrentes e, para isso, ela deve estar associada a
processos de inovação para desenvolver novos produtos, inovar nos canais de vendas
e segmentar e personalizar produtos e serviços. Nesse modelo de gerenciamento,
14

realiza-se uma abordagem iterativa (LOPES, 2015). Entretanto, diferentemente dos


métodos utilizados anteriormente, nos quais todo o processo é documentado durante
o planejamento, na metodologia Ágil são realizadas etapas curtas para planejar e
desenvolver.
Silva (2019, p. 29) pontua que uma “metodologia ágil visa a satisfação do cliente
mediante a entrega inicial e contínua de componentes úteis de software,
desenvolvidos por um processo interativo que utiliza o mínimo de requisitos”.
É interessante comentar que, quando se fala de agilidade, isso não significa
parar de pensar em gerenciamento de projetos e citar uma metodologia que ficou
famosa, como a metodologia Scrum. Esse não é um processo padronizado no qual
uma série de etapas sequenciais é seguida e garante maior produtividade no trabalho,
no prazo e no orçamento, um produto de alta qualidade que os clientes adoram. Em
vez disso, o Scrum é uma estrutura para organizar e gerenciar tarefas complexas,
como projetos de desenvolvimento de software (SILVA, 2019).

2.2 FUNDAMENTOS SOBRE DESIGN SPRINT E SCRUM

Silveira e Schiirigatti (2017) afirmam que as metodologias ágeis surgiram como


uma reação a outras metodologias. A atração que muitas pessoas sofrem é causada
pela burocracia que as metodologias de engenharia envolvem. Esses novos métodos
tentam oferecer um compromisso eficiente entre os processos, fornecendo métodos
necessários apenas para obter uma recompensa razoável.
Para Prikladnicki, Willi e Milani (2014, p. 53), o Scrum é um framework ágil que
“auxilia no gerenciamento de projetos complexos e no desenvolvimento de produtos”.
Dessa forma, é fácil reconhecer que um “framework prescreve um conjunto de práticas
leves e objetivas, muito utilizadas na área de desenvolvimento de software”.
O resultado de tudo isso são as mudanças significativas que os métodos ágeis
sofrem contra os métodos de engenharia. A diferença mais decisiva é que essas
metodologias são baseadas em pouca documentação, geralmente destacando a
pequena quantidade de documentos para uma tarefa (SCHWABER; SUTHERLAND,
2017). Poderia ser dito que eles são focados no código: seguindo um caminho que diz
que a parte principal da documentação é o código-fonte.
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Para Perpétuo (2018), o Design Sprint é uma maneira informada e ágil de


conceituar e tangibilizar uma ideia, um produto, suas implementações e
funcionalidade, em um curto espaço de tempo. Utiliza de cinco etapas divididas em
cinco dias, para conceber uma ideia em algo tangível e testável.
Nessas cinco etapas são divididos e focados em objetivos específicos separado
em cinco dias sendo o primeiro dia para entender o problema, segundo para desenhar,
terceiro para decidir, quarto para prototipar, e quinto dia para testar o projeto. O intuito
é cumprir em uma semana meses de discussões sobre um determinado projeto com
um protótipo já testado e aperfeiçoado (BANFIELD; LOMBARDO; WAX, 2015).
De acordo com Fabio Cruz (2018, p. 43), o Scrum é” um framework para
desenvolver e manter produtos complexos que também pode ser utilizado no
gerenciamento ágil de projetos que se destinam à criação de produtos”. Segundo esse
entendimento, Scrum é um “método simples para gerenciar projetos complexos de
forma empírica, que se concentra, principalmente, no gerenciamento de tarefas e
organização de suas equipes”. (SILVA, 2019, p. 18).
Esse método possui três pilares fundamentais: transparência dos processos,
inspeção constante de tudo o que está sendo feito no projeto, e adaptação, tanto do
processo, quanto do produto às mudança, isto é, para aplica-lo e necessário
fundamentos, adaptar essa metodologia ágil, pensar de forma diferente do tradicional,
sendo transparente com as interações com o cliente e com sua equipe (SILVA, 2019).
Tudo entregue em ciclos curtos, com feedback constante sob entregas parciais.

2.3 MÉTODO DE AGREGAÇÃO ENTRE DESIGN SPRINT E SCRUM

O Scrum e outras estruturas ágeis são a nova norma para o fornecimento de


software e ajudam as equipes a enviar melhores produtos mais rapidamente. Mas o
Scrum por si só não é suficiente para criar um ótimo produto. O Design Sprints é um
ótimo instrumento que as equipes do Scrum podem acrescentar para se tornarem
mais orientadas ao design e centradas no cliente (DA SILVA, 2018).
As equipes de desenvolvimento estão constantemente em busca de melhores
produtos em menos tempo e orçamento. Da Silva (2018) pontua que, nas últimas
décadas, o Scrum se constituiu como a estrutura de desenvolvimento ágil mais
popular para a entrega de software. Ele possibilitou que as equipes enviassem
16

produtos de melhor qualidade em menos tempo e se tornassem mais competitivas em


mercados cada vez mais imprevisíveis e complexos. Todavia, o Scrum não assegura
que sua equipe entregue produtos impactantes e verdadeiramente envolventes. Ele
precisa se tornar mais orientado ao Design, pois requer práticas específicas para
integrar sistematicamente as atividades de design no processo de desenvolvimento.
Como consequência, design e desenvolvimento são frequentemente tratados
como duas atividades separadas que seguem seus próprios processos e são
produzidas por equipes independentes. Embora designers não sejam membros
totalmente integrados da equipe Scrum, geralmente assumem o papel de prestadores
de serviços que dão suporte aos desenvolvedores nas decisões de design (DA SILVA,
2018). Entretanto, para continuar a criar excelentes produtos, as equipes do Scrum
precisam se tornar mais orientadas ao design e encontrar novos métodos de como
sistematicamente podem criar soluções que resolvem problemas.
Logo, Design Sprints constituem uma estrutura relativamente nova e
recentemente se torna muito popular na comunidade de design e inovação, permitindo
que uma equipe reconheça rapidamente os problemas para resolver e testar soluções
através de prototipagem e feedback rápidos. Cruz (2017) comentou que essa forma,
ele é um excelente complemento para projetos Scrum. Enquanto o Scrum é uma
abordagem para solução de problemas, o Design Sprints é uma abordagem para
encontrar e entender problemas.
17

3 SCRUM: METODOLOGIA FOCADA NA RAPIDEZ E EFICÁCIA

3.1 O DESIGN SCRUM E OUTROS

Scrum é um processo no qual um conjunto de boas práticas é aplicado


regularmente para trabalhar em colaboração, em equipe, e obter o melhor resultado
possível de um projeto. No entanto, dentro dessa metodologia de projeto é possível
nomear ainda outras abordagens, sendo elas o Design Sprint e o Desing Thinking.
No Design Sprint, são utilizadas algumas ferramentas de Design Thinking,
especialmente na elaboração de ideias após a análise do cliente, e é preciso
comunhão para gerar inovação. Muitos consideraram essa metodologia uma mistura
entre Design Thinking e Agile.
Ao contrário do Design Thinking, o Design Sprint está mais focado em como
um produto é construído. Nesse caso, a metodologia é realizada sob um esquema e
um prazo, geralmente 5 dias. Neles, o processo é resumido da seguinte forma: mapeie
o problema escolhendo o aspecto em que a equipe se concentrará; desenhar as
soluções competentes em papel; tomar decisões sobre as soluções propostas, para
desenvolver hipóteses que podem ser testadas; construa o protótipo que reflete tudo
expresso na hipótese e, finalmente, teste o protótipo final com os clientes. Dado o
pouco tempo em que essa metodologia é desenvolvida, ela se concentra apenas em
encontrar uma solução para parte do problema (DORST, 2011).
Convém lembrar que há quase duas décadas, surgiu uma alternativa às
metodologias formais ou tradicionais sobrecarregadas de técnicas e ferramentas e
consideradas excessivamente “pesadas” e rígidas devido à sua natureza normativa e
forte dependência do planejamento detalhado do pré-desenvolvimento.
Dessa forma, as metodologias ágeis carregam uma filosofia leve de
desenvolvimento de software, justamente porque utiliza modelos ágeis que é
considerado ágil ou leve quando uma ferramenta ou técnica simples é usada para sua
construção, que visa desenvolver um modelo aceitável, bom e suficiente, em vez de
um modelo perfeito e complexo, como é o caso do design Scrum.
18

3.2 BENEFÍCIOS, VANTAGENS E DESVANTAGENS

O Agile aceita a natureza de sistemas grandes e complexos e reconhece que


o planejamento preditivo antecipado pode ser desafiador e potencialmente mais
arriscado do que o planejamento e a entrega incrementais de trabalho. As
características de entregas incrementais do Agile permitem que os usuários recebam
valor (ou benefício conforme definido pelo usuário) mais rapidamente e, em troca,
fornecem feedback de forma mais rápida à equipe de desenvolvimento, permitindo
que a equipe aplique a orientação do usuário no trabalho (KURUPAITI; MANYAM;
PETERSEN, 2017). Os incrementos menores (lotes) de trabalho e a complexidade
reduzida podem reduzir os custos de investimento inicial e melhorar a qualidade.
Muitos dos princípios Agile são rastreáveis aos princípios Lean, que foram
popularizados pela Toyota. Dos conceitos e princípios definidos no Manifesto Agile,
surgiu uma série de estruturas e metodologias Agile usadas no desenvolvimento de
software.
Existem, também, inúmeros benefícios que uma empresa pode usufruir
adotando metodologias ágeis em seus processos, mas um dos mais importantes é a
satisfação do cliente ao perceber que ela procura envolvê-los durante todo o processo.
Como mencionado na descrição das metodologias, durante cada etapa do projeto
será solicitada a aprovação do cliente, para que tudo seja sempre muito transparente,
o que ajudará a obter um resultado satisfatório para ambas as partes (FROTA;
WEERSMA; WEERSMA, 2016). Isso garante uma experiência gratificante para todos,
não apenas por conseguir o que eles queriam, mas também por manter um
relacionamento invejável entre desenvolvedores e clientes, sem deixar espaço para
mal-entendidos irritantes.
Como são metodologias que envolvem a participação de todos os funcionários,
também é possível manter um ambiente de trabalho eficaz e motivado, pois sabendo
que todas as opiniões contam e que a equipe é sempre informada do andamento dos
projetos, essas serão inspirados a querer continuar contribuindo para alcançar os
objetivos estabelecidos, independentemente das mudanças que possam surgir.
Outro ponto importante, citado por Pressman (2011), que torna as metodologias
ágeis mais convenientes do que outras, é que elas também minimizam os custos
extraordinários que podem surgir dessas mudanças imprevistas nos planos, pois,
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sendo rápidas e ágeis, validam a redundância, a capacidade de resposta é a mesma.


A perda imediata de tempo será evitada, além do fato de que o desenvolvimento ágil
força toda a equipe a trabalhar dentro do orçamento.
Comenta-se, ainda, que as metodologias ágeis também são extremamente
eficientes e rápidas, porque trabalham entregando parcialmente o trabalho que está
sendo feito para corrigi-lo em tempo real; o projeto completo pode até ser entregue
antes do tempo estipulado (OLIVEIRA; DE MARSILLAC, 2019). Isso não é apenas um
benefício para o cliente, mas também para os desenvolvedores, que terão um gosto
doce na boca quando souberem que concluíram satisfatoriamente o trabalho e que
também possui uma qualidade invejável, uma vez que são realizadas análises
contínuas, a probabilidade de falha na qualidade do produto é mínima.
Por fim, metodologias ágeis são excelentes meios para tornar os investimentos
mais lucrativos de maneira mais rápida, pois, como os projetos podem ser entregues
em pouco tempo, o cliente terá acesso rápido às funções que agregam valor, o que
implica um retorno do investimento.
As equipes ágeis são reconhecidas por serem altamente eficientes na
realização do trabalho. Elas geralmente compartilham uma cultura colaborativa, onde
a eficiência tende a ter um efeito em cascata. Também empresários de todo o mundo
começam a entender que liderar equipes por meio de metodologias ágeis tornou
possível alcançar um alto nível em todo o projeto, e os motivos estão precisamente
relacionados à velocidade da mudança, à importância de chegar ao mercado a tempo
e com a necessidade de se adaptar à transformação digital (SILVEIRA;
SCHIIRIGATTI, 2017).
Como principais benefícios no gerenciamento de projetos nos quais a
metodologia ágil é disseminada, destaca-se a capacidade de se adaptar rapidamente,
antecipar e liderar mudanças contínuas. Além disso, pode-se citar:
• Visibilidade dos detalhes do projeto.
• Maior eficiência da equipe.
• Melhorias na comunicação.
• Capacidade de se adaptar às mudanças.
• capacidade de crescimento.

Já as vantagens são:
20

• Rápida adaptação às mudanças, impostas por um fator externo ou detectadas no


processo de desenvolvimento.
• Priorização de tarefas, eliminando tarefas desnecessárias e centralizando esforços
nas ações mais importantes.
• Intervalos de entrega, que permitem otimizar o esforço e ter vários pontos de controle
de qualidade do trabalho.
• Melhor experiência do cliente e da equipe, pois ambas as partes são sempre
informadas de forma transparente.

É possível destacar, porém, que as principais vantagens da metodologia Ágile


são a flexibilidade e adaptabilidade.
Além de benefícios e vantagens, há algumas desvantagens das metodologias
ágeis, pois essas metodologias, apesar de muitos boas, não são perfeitas: Elas
também têm pontos fracos que devem ser conhecidos para que não se constituam um
grande problema. Como desvantagens do uso desse tipo de gerenciamento, pode-se
mencionar:
• Dependência de gerentes de projeto; desde a continuidade das reuniões, o feedback
contínuo do cliente, a priorização de objetivos, eles têm muita dependência da pessoa
interna responsável pelo projeto.
• Documentação escassa: esse ponto pode ser um dos mais controversos que
existem, já que em muitas empresas a principal barreira de entrada para implementar
essas metodologias ágeis é a mesma, a agilidade. Ou, dito de outra forma, há pouca
importância dada à coleta de informações e documentação prévia do projeto, pois
concentra-se muito mais nas ações a serem executadas do que na estrutura
contextual.
Vale comentar que a metodologia Agile é absolutamente convincente e
relevante como um método para encontrar novas ideias para alcançar resultados
excelentes. A capacidade de responder às mudanças promovidas por essa
metodologia geralmente determina o sucesso ou o fracasso do projeto de software.
As metodologias ágeis concentram-se nos talentos e habilidades de indivíduos
e moldam processos para pessoas e equipes específicas, distintamente dos métodos
pesados, onde todas as tarefas e funções são atribuídas a indivíduos e espera-se que
os indivíduos desempenhem suas tarefas adequadamente.
21

Pode-se observar, diante disso, que o Scrum é uma metodologia ágil totalmente
focada no gerenciamento de projetos (ou seja, não é recomendável que seja usada
para outros tipos de objetivos) e cujo objetivo é obter bons resultados o mais rápido
possível, além de facilitar a adaptação às mudanças (o normalmente impostas
externamente e modificam os requisitos de aceitação). (SCHWABER; SUTHERLAND,
2017)
22

4 METODOLOGIAS ÁGEIS: UMA FACILIDADE PARA PROJETOS

4.1 O AGILE E OS PROJETOS

O Agile representa uma verdadeira mudança de paradigma na maneira como


o trabalho é planejado, executado e estruturado. A estrutura afeta a governança
organizacional, papéis e responsabilidades e estruturas de equipe, entre outras áreas.
Para aumentar a probabilidade de sucesso no desenvolvimento dessa metodologia, é
importante que os Gerentes de Programa/Projeto compreendam a mentalidade, os
valores e os princípios adotados pelo Agile.
De todas as metodologias ágeis, Lopes (2015) pontua que o Scrum é único por
apresentar as ideias de controle empírico de processos. Isso significa que o Scrum
usa o progresso real de um projeto para planejar e organizar lançamentos. No Scrum,
os projetos são divididos em ritmos curtos de trabalho, conhecidos como sprints que,
normalmente, têm uma, duas ou três semanas. No final de cada sprint, o cliente e os
membros da equipe se reúnem para avaliar o progresso do projeto e planejar as
próximas etapas a serem seguidas. Isso permite que o gerenciamento do projeto
ajuste ou reoriente após a conclusão do trabalho, sem especulação ou previsão
Filosoficamente, essa ênfase contínua na avaliação de tarefas concluídas é o
principal fator para o sucesso dessa metodologia entre gerentes e desenvolvedores.
Entretanto, o que realmente faz o Scrum funcionar é um conjunto de papéis,
responsabilidades e reuniões.
Ao contrário do Design Thinking, o Design Sprint está mais focado em como
um produto é construído. Nesse caso, a metodologia é realizada sob um esquema e
um prazo, geralmente 5 dias. Neles, o processo é resumido da seguinte forma: mapeie
o problema escolhendo o aspecto em que a equipe se concentrará; desenhar as
soluções competentes em papel; tomar decisões sobre as soluções propostas, para
desenvolver hipóteses que podem ser testadas; construa o protótipo que reflete tudo
expresso na hipótese e, finalmente, teste o protótipo final com os clientes (SALAMA,
2018). Dado o pouco tempo em que essa metodologia é desenvolvida, ela se
concentra apenas em encontrar uma solução para parte do problema.
23

Salama (2018) esclarece que um dos aspectos que diferencia o Design Sprint
do Design Thinking (com o qual geralmente se compara) é que, no primeiro, é
necessário formar um grupo específico de pessoas para trabalhar nos 5 dias, por outro
lado, no Design Thinking, a colaboração vem de diferentes funcionários da empresa
e transcende toda a hierarquia.
No Design Sprint, também são utilizadas algumas ferramentas de Design
Thinking, especialmente na elaboração de ideias após a análise do cliente, e é preciso
comunhão para gerar inovação. Muitos consideraram essa metodologia uma mistura
entre Design Thinking e Agile.

4.2 DIFERENÇAS ENTRE DESIGN THINKING E SPRINT

O Design Thinking respeita e compreende as necessidades do usuário final.


Nesta metodologia, a opinião do consumidor é fundamental para direcionar riscos em
todo o projeto. Quando o resultado é focado no cliente, respeitando suas experiências,
desejos e desafios, uma assertividade aumenta e a diferença de erros se torna bem
menor (SALAMA, 2018).
Esse autor acrescenta que, ao envolver todos os stakeholders, com suas
diferentes experiências, sem processo de criação e desenvolvimento de novos
produtos e serviços (etapas do design thinking), uma estratégia pressupõe maior
tangibilidade de ideias e conceitos. E orienta a empresa a viabilizar, tecnológica e
economicamente, o que pode ser interessante tanto para uma corporação como para
o usuário final (SUTHERLAND; SUTHERLAND, 2014).
Como resultado, conclui-se, então que o Design Thinking está localizado entre
as metodologias que não contemplam um modelo de negócios e que se concentra na
análise de um problema e na busca de suas soluções; o Lean Startup incorpora um
modelo de negócios não validado e experimenta as três fases (problema-solução-
mercado), enfatizando o teste constante de soluções.
Por sua vez, o Design Sprint está localizado dentro do círculo Lean Startup,
com a diferença de que o ciclo é muito mais curto e, finalmente, a metodologia Agile
(Scrum) já incorpora um modelo de negócios validado e está mais focada na iteração
Rapidamente, com soluções aplicadas diretamente ao mercado, ou seja, os
problemas não são planejados ou analisados porque respondem diretamente às
24

necessidades do cliente que eles já conhecem (KNAPP; ZERATSKY; KOWUITZ,


2017).

4.3 OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS

Vale lembrar que um dos aspectos que diferencia o Design Sprint do Design
Thinking (com o qual geralmente se compara) é que, no primeiro, é necessário formar
um grupo específico de pessoas para trabalhar nos 5 dias, por outro lado, no Design
Thinking the, a colaboração vem de diferentes funcionários da empresa e transcende
toda a hierarquia (KNAPP; ZERATSKY; KOWUITZ, 2017).
Mais do que uma metodologia, pode ser considerada uma filosofia, pois seus
valores se baseiam naquilo que é conhecido como Manifesto Ágil. Seu nome resume
em parte o objetivo dessa metodologia: acelerar. Agilizando a tomada de decisões, o
trabalho e o desenvolvimento de software, levando em consideração o contexto o
tempo todo, para que não importa em que estágio do processo esteja, não haverá
problemas se ocorrerem mudanças porque a metodologia já inclui mecanismos para
se adaptar rapidamente (LOPES, 2015). Note-se que isso não significa fazer as coisas
rapidamente, mas otimizar processos para aumentar a qualidade final do produto.
O Ágile, de acordo com Lopes (2015), trabalha por meio de equipes
multidisciplinares e auto-organizadas, onde a tomada de decisões é compartilhada,
buscando gerar mais valor ao produto/serviço. Sua maior diferença com as demais
metodologias é que não é necessário ter um objetivo final, pois o processo é projetado
para avançar de acordo com as necessidades do cliente e da empresa.
É uma estrutura que trabalha em direção ao desenvolvimento incremental em
vez de planejamento e design completos do produto. Quando essa estrutura é
aplicada, são atribuídas funções, como o Scrum Master, responsável por dirigir e
gerenciar o projeto; o proprietário do Produto, que é o representante dos clientes ou
interessados no produto, serviço ou empresa; e a equipe, multifuncional e
encarregada de realizar todo o processo de desenvolvimento
Ele funciona por meio de ciclos chamados "sprints" que geralmente têm uma
duração acordada pela equipe (geralmente, menos de 4 semanas) em que os
produtos ou serviços são criados de acordo com as prioridades indicadas nos
requisitos do dono do Produto, de modo que o as entregas são feitas parcial e
25

regularmente, ou seja, quando o sprint termina, as tarefas inacabadas são retornadas


e as prioridades do produto são selecionadas novamente de acordo com a nova lista
de requisitos. Essa seleção de prioridades de requisitos é o "pull" (OZELIERI, 2018)
As equipes de trabalho são auto-organizadas e realizam uma reunião de 15
minutos todos os dias, onde é discutido o andamento do projeto. Algumas dessas
características, como o “mestre” ou períodos e ciclos, são compartilhadas pela
metodologia do Design Sprint.
Todo esse processo pode ser gerenciado de diferentes maneiras: colando post-
its coloridos em uma parede ou quadro branco, até pacotes de software. No primeiro
caso, três colunas são geralmente colocadas: trabalho pendente, trabalho em
andamento e concluído. Esse é um recurso importado da metodologia Kanban.
Scrum é um termo que no jogo de rugby descreve como uma jogada é
reiniciada após uma falta menor e que, juntamente com a Extreme Programming (XP)
e Kanban, constitui uma das disciplinas ágeis mais reconhecidas e usadas do
desenvolvimento de projetos no mundo, de acordo com um artigo publicado em 1986
pela Harvard Business Review (OZELIERI, 2018)
Lucas (2018), em seu estudo, afirma que Scrum é um processo no qual um
conjunto de boas práticas é aplicado regularmente para trabalhar em colaboração, em
equipe, e obter o melhor resultado possível em um projeto. É caracterizada por ser
uma estratégia de desenvolvimento incremental. Cada ciclo de desenvolvimento é um
miniprojeto em si, onde há etapas de análise, desenvolvimento e teste. Seus pilares
são a transparência (entre os responsáveis por um determinado processo); revisão
(os usuários devem verificar frequentemente os elementos definidos e seu progresso)
e adaptação (se houver desvios do processo, ajustes devem ser feitos).
A metodologia Scrum, em Gerenciamento Humano, concentra-se no
desenvolvimento de equipes autogerenciadas e autorresponsáveis, que com o tempo
crescem e melhoram constantemente nos prazos de entrega e nos resultados
esperados, conforme informado por Jalali e Wohlin (2010). Essas práticas se apoiam
mutuamente e sua seleção se origina de um estudo da maneira de trabalhar de
equipes altamente produtivas.
Entende-se, então, que as metodologias ágeis, sejam elas quais forem,
permitem uma rápida adaptação às mudanças dentro de um projeto e com grande
velocidade, razão pela qual elas também são usadas como ferramentas nos
26

processos de mudança. No Brasil, já existem algumas empresas que se imergiram


nesses métodos, em diferentes áreas.
No entanto, poucas áreas de Gestão Humana no país trabalham com essas
metodologias. Anos atrás, foram adotados conceitos de outras áreas operacionais da
empresa, como marketing, por exemplo. Aproximar e entender os conceitos de
metodologias ágeis, provenientes das áreas de tecnologia, permitirá, não apenas lidar
com essa filosofia de trabalho com maior propriedade, mas compartilhar, com outras
áreas, disciplinas que auxiliam o desenvolvimento de pessoas e empresas no mundo
(DIELE; ARAÚJO, 2015; PRESSMAN, 2011).
Com o Scrum, vem se construindo um produto passo a passo com base em
iterações em um processo interminável para melhorar o produto de forma constante.
Essas iterações, conhecidas como sprints, são configuradas através da formação de
pequenos pacotes de trabalho com requisitos importantes do backlog, dividindo-os em
tarefas e designando-os a pessoas diferentes.
A equipe trabalha em suas tarefas para, finalmente, desenvolver uma parte
utilizável do produto no final do sprint. Portanto, há pessoas de diferentes áreas, como
desenvolvedores, designers e testadores, trabalhando juntos em uma mesma equipe.
Essas pessoas são lideradas por um scrum master (SM), que também assume
o controle da organização em todas as reuniões relacionadas ao sprint e está ciente
das barreiras que podem causar problemas no processo de desenvolvimento (DIELE;
ARAÚJO, 2018). E, por último, mas não menos importante, tem-se o proprietário do
produto (PO), que assume todos os requisitos técnicos, priorizando-os.
Uma questão importante que os designers precisam enfrentar é que as tarefas
de um sprint devem resultar em uma peça ou recurso utilizável do produto que pode
ser implementado imediatamente. Em certo sentido, histórias e épicos na metodologia
ágil são semelhantes a histórias e épicos em filmes ou literatura. Vale esclarecer que
uma história é uma narrativa simples; uma série de histórias relacionadas e
interdependentes constitui um épico. Isso vale para na gestão do trabalho, onde a
conclusão de histórias relacionadas leva à conclusão de um épico. As histórias contam
o arco do trabalho concluído, enquanto o épico compartilha uma visão de alto nível do
objetivo unificador (LEIDEMER, 2013; LUCAS, 2018).
Em uma equipe ágil, as histórias são algo que a equipe pode comprometer para
concluir em um sprint de uma ou duas semanas. Muitas vezes, os desenvolvedores
trabalhavam em dezenas de histórias por mês. Os épicos, por outro lado, são poucos
27

e demoram mais para serem concluídos. As equipes geralmente têm dois ou três
épicos que trabalham para concluir a cada trimestre.
Da mesma forma que os épicos são feitos de histórias, as iniciativas são feitas
de épicos. As iniciativas oferecem outro nível de organização acima dos épicos. Em
muitos casos, uma iniciativa compila épicos de várias equipes para atingir uma meta
muito mais ampla e maior do que qualquer um deles. Enquanto um épico é algo que
se pode concluir em um mês ou em um quarto, as iniciativas geralmente são
concluídas em vários trimestres a um ano (LUCAS, 2018).
Os princípios do Scrum são consistentes com o manifesto ágil e são usados
para orientar as atividades de desenvolvimento em um processo de análise que
incorpora as seguintes atividades estruturais: requisitos, análise, design, evolução e
entrega. Dentro de cada atividade estrutural, as tarefas do trabalho ocorrem com um
padrão de processo (discutido no próximo parágrafo) chamado sprint. O trabalho
realizado em um sprint (o número exigido por cada atividade estrutural varia de acordo
com a complexidade e o tamanho do produto) é adaptado ao problema em questão e
é definido e, frequentemente modificado, em tempo real pelo Equipe Scrum
(OZELIERI, 2018).
O Scrum enfatiza o uso de um conjunto de padrões de processo de software
[Noy02] que se mostraram eficazes para projetos com prazos apertados, requisitos
variáveis e negócios críticos.
No Scrum, são feitas entregas parciais e regulares do produto final, priorizadas
pelo benefício que trazem para o destinatário do projeto. Portanto, o Scrum é
especialmente adequado para projetos em ambientes complexos, onde os resultados
precisam ser obtidos em breve, onde os requisitos estão mudando ou mal definidos,
onde inovação, competitividade, flexibilidade e produtividade são essenciais
(RESNICK; BJORK; MAZA, 2011).
Segundo Rola, Kuchita e Kopczyk (2016), o Scrum também é usado para
resolver situações em que o cliente não está sendo entregue do que precisa, quando
as entregas são muito longas, os custos aumentam ou a qualidade não é aceitável,
quando a capacidade de reagir à concorrência é necessária, quando a moral é
necessária. o equipamento é baixo e a rotatividade é alta, quando é necessário
identificar e solucionar sistematicamente ineficiências ou quando se deseja trabalhar
usando um processo especializado no desenvolvimento de produtos.
28

No Scrum, conforme informado por Lopes (2015), um projeto é executado em


prazos curtos e de duração fixa (iterações que normalmente são de 2 semanas,
embora em algumas equipes elas sejam de 3 a 4 semanas, limite máximo de feedback
e reflexão reais do produto). Cada iteração deve fornecer um resultado completo, um
aumento no produto final que pode ser entregue com o mínimo esforço possível ao
cliente, mediante solicitação.
Stellman et al (2019, p. 12) esclarece que, ao longo dos anos, muitas pesquisas
“vêm apontando que a abordagem mais comum ao desenvolvimento ágil é o Scrum,
uma estrutura de desenvolvimento de software focada no gerenciamento de projetos
e no desenvolvimento de produtos”.
O processo começa na lista priorizada de objetivos/ requisitos do produto, que
atua como o plano do projeto. Nessa lista, o cliente (Dono do Produto) prioriza os
objetivos, equilibrando o valor que eles fornecem com relação ao seu custo (que a
equipe estima considerando a Definição de Fato) e eles são distribuídos em iterações
e entregas.
No início do desenvolvimento desse software, todo o processo era realizado de
forma artesanal, focado na geração de uma documentação exaustiva de tudo e,
finalmente, no cumprimento de um plano de projeto já definido no início, dividindo e
especializando o trabalho por departamentos ou funções diferenciadas.
Essa informação pode ser encontrada no site focado apenas em projetos ágeis
chamados projectsagiles.org, onde explica, neste caso, o que é o Scrum e suas
características. São feitas entregas parciais do produto final, priorizando aquelas que
agregam valor ao cliente. É por isso que se concentra em projetos desenvolvidos em
ambientes complexos, onde são necessários resultados iniciais, onde os requisitos
estão mudando e onde prevalecem a inovação, a flexibilidade e a produtividade.
Um processo se apresenta por meio de ciclos curtos de tempo de duração fixa,
chamados iterações, que podem ser de 2, 3 e até 4 semanas. Em cada iteração, um
resultado deve ser gerado, o que fará parte do aumento no produto final (LUCAS,
2018). Para Da Silva (2018), um ponto de partida é uma lista na qual os requisitos
priorizados pelo cliente ou pelo Dono do produto em relação ao seu custo são
coletados. Dessa forma, eles são divididos em iterações e datas de entrega. Cada um
desses padrões de processo define um grupo de ações de desenvolvimento:
Atraso: lista prioritária dos requisitos ou características do projeto que dão ao
cliente um valor comercial. Outros aspectos podem ser adicionados ao atraso a
29

qualquer momento (é assim que as alterações são introduzidas). O gerente de projeto


avalia o atraso e atualiza as prioridades conforme necessário (KNAPP; ZERATSKY;
KOWITZ, 2017).
Sprints: Consiste em unidades de trabalho necessárias para atender a um
requisito de atraso definido para ser definido em uma caixa de tempo predefinida14
(normalmente 30 dias). Nenhuma alteração é feita durante o sprint (por exemplo,
aspectos de trabalho atrasado). Assim, a corrida permite que os membros da equipe
trabalhem em um ambiente de curto prazo, mas estável.
Reuniões Scrum: são reuniões breves (geralmente 15 minutos) que a equipe
Scrum realiza diariamente.
Mesmo diferente do ágil, esse design já está estabelecido desde o primeiro
momento. Portanto, embora seja muito rígido, ele se esforça desde o início e introduz
menos possibilidades de erros no design. Esse último ponto pode ser interessante
para o desenvolvimento do projeto.
30

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo principal deste estudo foi demonstrar as vantagens de unificação do


Design Sprint com Scrum, gerenciamento, confiabilidade, funcionalidade e poder de
melhoria nos projetos das empresas. Esse objetivo foi atendido se explica nestas
considerações finais.
O primeiro capítulo serviu para esclarecer sobre a conceituação da metodologia
Ágil. Esse método sugere que, ao implementar um projeto, não é necessário confiar
apenas em planos detalhados e pré-estabelecidos. O compromisso de mudar
constantemente as condições do ambiente externo e interno e o feedback do cliente
e dos usuários são fatores mais importantes. Isso incentiva desenvolvedores e
engenheiros a experimentar e procurar novas soluções, ao invés de se limitarem a
estruturas e padrões rígidos.
É certo, também, que os objetivos estabelecidos de demonstrar as vantagens
de unificação do Design Sprint com Scrum, gerenciamento, confiabilidade,
funcionalidade e poder de melhoria nos projetos das empresas, tenham sido
comprovados, embora tenha havido algumas dificuldades, como a escassez de
trabalhos acadêmicos mais aprofundados sobre esse tema.
Foi evidenciado, como observado no item 2.2, que esse tipo de software é
essencial em qualquer empresa moderna, em maior ou menor grau por proporcionar
suporte a suas necessidades. Observou-se, também, que a informatização de dados
e processos relacionados aos negócios ou à gestão interna é a tendência em um
mundo em que o acesso a um computador e à Internet está se tornando mais difundido
ou totalmente implementado na maioria dos países desenvolvidos. As metodologias
ágeis são uma tendência crescente em comparação com os métodos mais
tradicionais.
Por outro lado, há um grande interesse na agregação do software de
gerenciamento de negócios, um campo que mostra boas possibilidades de negócios,
já que praticamente a maioria das empresas possuem software desse tipo, seja um
grande conjunto em uma multinacional ou um pequeno programa gratuito em uma
empresa com poucos funcionários. Tudo isso forma um bom mercado para se
desenvolver como profissional.
31

Além disso, ficou entendido que a aplicação da metodologia Scrum tem sido
muito gratificante e interessante auxiliando no reconhecimento dessa maneira
diferente de trabalhar. Enfim, a partir dessa experiência, é fato que o seu uso pode
ser muito benéfico para certos projetos, tanto em termos de custos quanto de suporte
a quem o desenvolve.
Em resumo, com a mudança no mundo do trabalho tradicional, rumo ao
trabalho remoto e o crescimento do trabalho freelance, onde ser produtivo, inovador e
resiliente, incorporar novos conhecimentos, técnicas e processos no seu dia a dia
comprova que a metodologia ágil, mesmo parecendo um pouco complexa, é fácil de
gerenciar.
As metodologias ágeis carregam uma filosofia leve de desenvolvimento de
software, porque utiliza modelos ágeis. Um modelo é considerado ágil ou leve quando
uma ferramenta ou técnica simples é usada para sua construção, que visa
desenvolver um modelo aceitável bom e suficiente em vez de um modelo perfeito e
complexo.
Há uma série de metodologias que respondem às características das
metodologias ágeis e que tem cada vez mais seguidores. Embora os criadores e
promotores das metodologias ágeis mais populares tenham se inscrito no manifesto
ágil e concordado com seus postulados e princípios, cada metodologia ágil tem suas
próprias características e enfatiza alguns aspectos mais específicos.
Por meio deste trabalho de compilação bibliográfica e pesquisa sobre as
Metodologias Ágeis e o método Scrum, pode-se observar que ambas as metodologias
de desenvolvimento buscam remediar a deficiência de ter requisitos claros por parte
do cliente desde o início. As metodologias ágeis, baseadas nos princípios e valores
do manifesto ágil, propõem diferentes maneiras de trabalhar em projetos de
desenvolvimento de software.
As abordagens podem se apresentar diferentes, mas adaptam-se às
necessidades da equipe e combinar o uso de mais de uma delas, alcançando assim
uma metodologia que permite que as equipes trabalhem confortavelmente e atinjam
objetivos. Por outro lado, os bancos de dados de conhecimento buscam gastar mais
tempo definindo o modelo externo do projeto e não se concentrar no interno,
especificando como alcançá-lo. Dessa forma, é possível economizar tempo e ser
capaz de alcançar resultados rapidamente com as mudanças nos requisitos e ser
capaz de atingir os objetivos no prazo, não estando de acordo com todos os princípios
32

do manifesto ágil.
A Estrutura de Integração que recebeu neste trabalho uma possível
instanciação no Processo de Desenvolvimento SCRUM foi muito flexível e confortável
de explicar. A maneira como as técnicas são apresentadas, relacionadas às atividades
de Engenharia de Software, com a mesma terminologia usada neste campo e na
ferramenta da Web, tornam esse quadro de integração muito satisfatório. De alguma
forma, pode-se dizer que a metodologia Ágil, além de ser uma ferramenta muito útil,
atende às necessidades de qualquer empresa.
Espera-se que esta investigação sirva para motivar pesquisas mais
aprofundadas e com outras abordagens, visto ser este tema de grande interesse para
o desenvolvimento e crescimento de pequenas e grandes organizações.
33

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