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Trabalho Individual - 3º Semestre
Trabalho Individual - 3º Semestre
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Taubaté
2014
ANDERSON LUÍS DA CRUZ
Taubaté
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4
2.1 PESQUISA DE MERCADO..............................................................................4 e 5
2.2 MARKETING.................................................................................................5, 6 e 7
2.3 NEGOCIAÇÃO..................................................................................7, 8, 9, 10 e 11
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................12
REFERÊNCIAS...........................................................................................................13
ANEXOS.....................................................................................................................14
ANEXO A – Com o novo CEO, Microsoft tem que encarar mundo pós..........15, 16 e 17
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1 INTRODUÇÃO
2.2 MARKETING
2.3 NEGOCIAÇÃO
a) Concorrência
A concorrência é uma variável muito importante no processo de
negociação e solução de conflitos, aumentando o interesse da outra parte
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envolvida, afirmando a atuação importante como uma variável motivadora,
aumentado também o interesse da pessoa em negociar, comprar ou adquirir
algo porque, se o mesmo não venha fazer, a outra faz. Temos dois exemplos
comuns nesse processo de negociação, a venda e compra de veículos e de
roupas, onde os vendedores, quando percebem que a pessoa está
interessada, diz que se a pessoa não levar, tem outras pessoas interessadas
no mesmo, onde muitas das vezes a pessoa acaba comprando por medo de
não conseguir encontrar outro veículo ou roupa igual aquela que o vendedor
está vendendo, e sendo assim, paga o preço que o vendedor está pedindo
(MARTINELLI; ALMEIDA, 1997; 2006).
Mas também o inverso pode acontecer, comprometendo o
processo de negociação, onde o cliente confronta o vendedor, no caso
havendo outra parte envolvida, não concretizando a negociação, por haver
outra pessoa ou empresa oferecendo produtos semelhantes, e neste caso, a
concorrência variável deve ser sempre levada em consideração, seja para
aumentar ou diminuir a chance de concluir uma negociação.
b) Riscos
É certo que todo processo de negociação corre riscos, afinal,
para conseguir, tem que arriscar, considerando que os riscos existem e são
muitos relevantes, mas mesmo assim, muitos negociadores não entendem tal
fator em sua totalidade, sendo comum eles deixarem de agir ativamente no
processo, por medo de perder ou não conseguir vantagem naquilo que está
negociando, não compreendendo que a cada decisão que tomamos ou
escolha, renunciamos a algo (MARTINELLI; ALMEIDA, 1997; 2006).
É importante ressaltar, que muitos negociadores, perdem
excelentes oportunidades e negócios, por não arriscar.
Assim, é extremamente importante que todo negociador saiba
que o risco vai ocorrer em toda ou qualquer processo de negociação e não tem
como fugir deles, porque o risco é um aspecto importante nesse processo. A
incerteza de um retrocesso é o preço que se paga pelo processo, então é
importante assumi-los.
c) Tempo
Segundo diversos autores (BURBRIDGE et al.; 2007;
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MARTINELLI; ALMEIDA, 1997; 2006; MELLO, 2003; WANDERLEY, 1998) a
segunda variável mais importante em qualquer processo de negociação é o
tempo. Esse processo dever ser cuidadosamente avaliado, de modo que possa
de certa forma, verificar como pode afetar determinado processo de
negociação. “A maneira como se vê e se utiliza o tempo é essencial para o
sucesso, podendo até influenciar um relacionamento” de acordo com
(MARTINELLI; ALMEIDA, 1997, p. 80).
Levando em consideração, que é importante o fato de que a
parte envolvida no processo de negociação que controla o tempo possui o
maior controle do processo e, deste modo, maior poder para exigir ou dar
concessões (MARTINELLI; ALMEIDA, 1997). Dependendo da forma com esta
variável for encarada pelas partes envolvidas, pode favorecer um ou outro lado
do processo, podendo dizer que a análise para identificar a vantagem de um ou
outra parte em um processo de negociação deverá ocorrer de modo contextual,
levando em consideração a estratégia adotada, os prazos estabelecidos
(WANDERLEY, 1998), bem como questões culturais, considerando o fato de
que, dependendo da cultura, tal variável pode ter diferentes influências e
efeitos no processo de negociação.
Os princípios de tempo mais importantes em um processo de
negociação segundo (WANDERLEY, 1998) são:
- Sempre há um prazo para a negociação;
- O prazo final aumenta a probabilidade de uma decisão;
- O prazo gasto em uma discussão costuma ser inversamente
proporcional à sua importância;
- Os negociadores administram mal o tempo dos processos de
negociação, entendendo-os até os prazos limites;
- As concessões mais importantes são realizadas próximas aos
prazos finais;
- Os prazos finais podem ser negociados;
- Todas as pessoas necessitam de um tempo de aceitação;
- Negociações rápidas são perigosas;
- Negociações curtas acontecem quando há certeza quanto
aos resultados;
- Negociações longas ocorrem quando há incerteza;
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- O melhor tempo de negociação é aquele que maximiza a
relação custo benefício;
- A negociação só finaliza após seu fechamento e a sua
avaliação (final e de follow-up).
d) Informação
De acordo com (MARTINELLI; ALMEIDA, 1997), a informação
é outra variável muito relevante em todo e qualquer processo de negociação
estando intimamente relacionada ao poder e segundo (WANDERLEY, 1998),
diz que, já aquele lado que possuir o maior número de vantagens é aquele que
consegue mais informações de seu oponente.
Quanto melhores forem a quantidade e a qualidade de
informações, ao longo do processo de negociação, mais controle o negociador
terá no processo, mas não é qualquer informação que é válida, ele deve
delimitar com clareza quais são as informações relevantes e quais não são, as
que necessitam ser mantidas em sigilo e as que podem ser reveladas ao
oponente no processo (WANDERLEY, 1998). Essas informações, geralmente
são coletadas nas primeiras fases, especialmente durante a preparação e a
abertura. Se o negociador não obtiver informações de seu oponente nessas
fases, o mesmo pode investigar essas informações necessárias de seu
oponente, junto a outra pessoa que já negociou com o mesmo oponente que
ele, porque essas informações é primordial para ter vantagens ao oponente
durante a negociação (MARTINELLI; ALMEIDA, 1997).
De acordo com (WANDERLEY, 1998), alguns princípios devem
ser levados em consideração, quando se trata do uso de informação durante
uma negociação, tais como:
- Identificar a forma mais adequada para verbalizar a
informação ao seu oponente;
- Toda informação possui forma e conteúdo: dependendo da
situação é mais interessante valorizar uma em detrimento da outra cabendo ao
negociador analisar a situação e identificar a forma mais adequada para fazer
isso;
- Toda informação é poder e, por essa razão, deve ser utilizada
com cautela no processo de negociação;
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- Esse conhecimento deve ser formulado na linguagem do
outro oponente, para apresentar maior probabilidade de ser compreendida;
- Utilizar diferentes instrumentos para transmitir a informação
para o ouvinte;
- Ser específico ao transmitir informações às outras partes
envolvidas no processo;
- Evitar o uso de palavras avaliativas, pois podem causar
rejeições. Assim, ao iniciar uma negociação, não usar palavras do tipo
avaliativa e conclusiva;
- Evitar mentiras, pois prejudicam na negociação e a reputação
do negociador;
- Um bom negociador deve buscar informações, reconhecendo
quando essas forem adequadas.
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3 CONCLUSÃO
TOZETTO, Cláudia. Com o novo CEO, microsoft tem que encarar mundo pós-
PC. 2014. Disponível em:<http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/com-novo-ceo-
microsoft-tem-que-encarar-mundo-pos-pc>. Acesso em: 5 mar. 2014.
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ANEXOS
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ANEXO A – Com o novo CEO, Microsoft tem que encarar mundo pós.
Claudia Tozetto
Desde então, a Microsoft tenta recuperar o tempo perdido. Para se tornar mais
competitiva, a empresa fez uma parceria estratégia com a Nokia, que culminou
na aquisição da fabricante de celulares por 7,2 bilhões de dólares em
setembro de 2013. Porém, os resultados alcançados até agora são modestos:
o Windows Phone estava em apenas 3,2% dos smartphones vendidos no 4º
trimestre de 2013, de acordo com a consultoria Strategy Analytics. Os rivais
iPhone e Android, por outro lado, representaram 17% e 78% das vendas no
mesmo período, respectivamente.
Em cima do muro – Simultaneamente aos esforços na área de smartphones,
a Microsoft adotou uma estratégia distinta para aumentar sua presença no
mercado de tablets desde o anúncio da nova versão do Windows 8. A empresa
dividiu o sistema em dois, acrescentando uma segunda interface para telas
sensíveis ao toque. Além disso, lançou o Windows RT, uma versão do sistema
operacional otimizada para tablets.
No total, a Microsoft vendeu mais de 100 milhões de licenças do Windows 8 em
todo o mundo até agora. O sistema está presente em diversos computadores e
híbridos de notebook e tablet lançados em 2013. Contudo, o Windows RT fez
pouco sucesso entre os tablets, principal alvo da Microsoft. Fabricantes como
Dell e Lenovo abandonaram o sistema em 2013. Atualmente, apenas a própria
Microsoft e a Nokia fabricam tablets com Windows RT.
Seja qual for a estratégia adotada, a empresa ainda tem um longo caminho
pela frente para continuar entre as maiores empresas de tecnologia do mundo
no futuro. "As oportunidades para a Microsoft são maiores do que nunca. Eu
vou dedicar cerca de 30% do meu tempo em encontros com as equipes e será
divertido ajudar a definir os próximos produtos", disse Bill Gates, cofundador da
Microsoft, em um vídeo de boas-vindas ao novo CEO.