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Frédéric Bastiat: O que se vê e o que não

se vê, capítulos finais (VII ao XII)


Instituto Ives Gandra
Grupo de Estudos em Liberalismo Econômico

Fillipe Azevedo
Henzo Amorim
Quem foi Bastiat? "Claude Frédéric Bastiat nasceu em 1801 e foi
um importante economista francês [...]. Ele
usou muito humor e sátira para
ridicularizar as bandeiras coletivistas e
estatizantes.
[...] sua obra completa é norteada por um
princípio: a lei deve proteger o indivíduo, a
liberdade e a propriedade privada.
Para ele, protecionismo, intervencionismo e
socialismo são as três forças de perversão
da lei.” (CONSTANTINO, Rodrigo. Os Pensadores da
Liberdade, p. 81)

“O jornalista econômico mais brilhante que já


viveu.”
Joseph Schumpeter
"O Estado é a grande ficção através da qual TODO
MUNDO se esforça para viver às custas de TODO
MUNDO."
O Estado, Claude Frédéric Bastiat.

"Cada um de nós tem um direito natural, de Deus, de


defender sua pessoa, sua liberdade e sua propriedade."
A Lei, Claude Frédéric Bastiat.
❖ Protecionismo Econômico;
7. Restrição ❖ Intervenção Estatal (um decreto resolve o
problema?);
❖ Concorrência Internacional e Mercantilismo;
❖ O que se vê;
❖ O que não se vê, p. ex., redução do poder de
compra e alocação de recursos em menos
setores;
❖ Economia?
❖ Moralidade?
❖ Justiça?
❖ Artigo 7º da Constituição “Cidadã?”:
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

8. As Máquinas ❖ A Onda da Destruição Criativa de Joseph Schumpeter


(1883-1950).
❖ “[...] produzir o que era impossível produzir antes
do invento. [...] esse invento tem como
consequência definitiva um aumento de
satisfações por um mesmo trabalho.” (p. 58)
❖ Realocação de gastos e de investimentos
❖ Inovação = Concorrência + Redução de Preços/
Custos (o que beneficia a todos, principalmente os
operário, cujos recursos são ainda mais
escassos);
❖ Geração de Empregos, em virtude do maior
consumo;
❖ Universalizar a riqueza por meio da
universalização do crédito (?);
9. O Crédito
❖ Intervenção Estatal
❖ O que realmente ocorre é um deslocamento,
uma transferência de empréstimos, e não um
aumento deles;
❖ “[...] a Lei não deve nunca favorecer
artificialmente os empréstimos”, nem os
impossibilitar artificialmente.
❖ Havendo “obstáculos à difusão e à aplicação
do crédito”, a Lei, objetivando não deixar a
injustiça prevalecer, deve fazer “com que
esses obstáculos desapareçam.” (p. 64)
❖ Ciclos Econômicos e o Malinvestment (bust);
❖ Hayek e a desestatização da moeda (free
9. O Crédito banking);
❖ Murray N. Rothbard e as reservas integrais;
❖ Rothbard (America's Great Depression), Ron
Paul (End the FED), Alan Greenspan
(Capitalismo: the unknown ideal) e Lawrence H.
Meyer (A Term at the Fed: An Insider's View);
❖ Rodrigo Constantino em O Mínimo sobre
Economia:
1. Culpa dos Bancos na Inflação (Milton
Friedman): Alavancagem a mais do que o
inverso da razão reservas/depósitos (economia
de multiplicador bancário/malinvestment);
2. Taxa de Juros:

Poupança + Expectativa da Inflação Futura +
Risco do Credor (confiança e segurança + bens
+ arrestro + segurança jurídica)
❖ De todo o benefício atribuído à despesa pública
executada, deve-se deduzir todo o prejuízo
10. A Argélia causado ao se impedir a realização da despesa
privada.
❖ Em toda despesa pública, por detrás do benefício
que aparentemente ela traz, existe um prejuízo
mais difícil de ser discernido.
❖ E, enquanto Jacques Bonhomme não tiver
aprendido a lançar a vista sobre o que não se vê,
será sempre um bobo.
❖ Mas se o estado tira esses 50 milhões dos
cidadãos, acumula-os e os gasta em um projeto
determinado, ele atrai para esse projeto uma
quantidade proporcional de trabalho deslocado,
um número correspondente de trabalhadores
tirados de sua terra natal, população flutuante,
desclassificada e, ouso dizer, perigosa, quando o
dinheiro acaba!
11. Poupança e Luxo ❖ Poupar é gastar.
❖ É, portanto, falso afirmar-se que a poupança
causa um real prejuízo à indústria. Sob esse
ângulo, ela é tão benéfica quanto o luxo.
❖ Do ponto de vista moral, a superioridade da
poupança sobre o luxo é incontestável.
❖ É consolador poder-se pensar que o mesmo
se dá do ponto de vista econômico, para
quem quer que, não se fixando nos efeitos
imediatos das coisas, saiba levar suas
investigações até os seus últimos efeitos.
❖ “Irmãos, cotizai-vos para me oferecer trabalho pelo
salário que vocês propuserem”. É o direito ao

12. Direito ao trabalho, o socialismo elementar ou de primeiro grau.


❖ “Irmãos, cotizai-vos para me oferecer trabalho pelo
trabalho, direito ao salário que eu propuser”. É o direito ao lucro, o
socialismo refinado ou de segundo grau.
lucro ❖ Ficou então provado que não se tiram do mesmo
saco dois proveitos e que o trabalho pago pelo
governo se faz às custas do trabalho pago pelo
contribuinte. Morreu aí o direito ao trabalho, que
apareceu como uma quimera, tanto quanto como
uma injustiça.
❖ “Você tem que me dar trabalho e, ainda por cima,
trabalho lucrativo. Eu escolhi bobamente uma
indústria que me dá 10% de prejuízo. Se você pedir
uma contribuição de vinte francos a meus
compatriotas e entregá-la a mim, meu prejuízo se
converterá em lucro. Logo, o lucro é um direito e
você o deve a mim.”
Conclusão:
"Enxergar o problema como um todo, e não em
fragmentos: esse é o objetivo da ciência econômica."
"A arte da economia consiste em olhar não
meramente o imediato, mas para os efeitos mais
longos de qualquer ato ou política; consiste em
traçar as consequências da política não meramente
para um grupo, mas para todos os grupos."
Economia em uma lição, Henry Hazlitt.

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