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ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR -PARTE 2

Vamos estudar só os grampos extra coronários que são os grampos circunferenciais e


grampos de ação de força.

Vamos falar dos apoios. Falamos um pouco sobre eles


quando falamos dos grampos circunferenciais. Ele faz
parte, ou seja, é um dos elementos do grampo
circunferencial.

O grampo circunferencial ele tem o braço de retenção,


o braço de oposição o apoio e o conector menor. Só
que a gente não entrou muito no assunto dos apoios.

Os apoios são aqueles


prolongamentos rígidos que serve
como stop, ou seja, eles vão dar uma
parada na PPR. Quando o paciente
está encaixando a PPR ele vai dar
aquele stop para que quando o
paciente estiver mastigando a PPR não
fique o tempo todo macerando os
tecidos moles ao redor dos dentes
remanescentes. Então são prolongamentos rígidos

Eu falei para vocês também que o


apoio ele é responsável
principalmente por aquele
requisito do suporte, é o apoio que
vai dar o suporte vertical para
impedir que a PPR entre
completamente nos tecidos
gengivais.

Esse prolongamento rígido está


diretamente relacionado com o suporte da PPR.
O apoio ele tem uma função muito maior
do que isso tudo. O apoio ele tem a
função de transmitir as forças para os
dentes pilares, é o apoio que vai
direcionar a força de mastigação do
paciente, então a principal função do
apoio é isso, (direcionar força de
mastigação para o meio do dente.)

Por que pense, que o paciente mastiga e


o apoio está encostado no dente quando
o paciente mastiga a gente falou
daquelas prótese dento suportada e
dento muco suportada, então toda PPR
ela precisa de suporte no dente, toda
PPR quando um paciente mastiga seja
ela dento suportada ou muco dento
suportada, ou muco dento suportada um
pouco dessa força vai para os dentes
remanescentes e quem direciona essa força para os dentes remanescentes é o apoio.

Quando o paciente mastiga no lugar da prótese, nos dentes artificiais quem vai fazer o
direcionamento dessa força para o dente de suporte que é o dente remanescente do
paciente é o apoio, então ele tem essa função principal.

Pergunta de prova: A função principal do apoio é transmitir as forças de mastigação


para o longo eixo do dente.

Aqui estamos vendo um dente como se fosse pela


lingual ou pela palatina. Temos o apoio, o braço
de oposição que fica acima do equador protético
e o conector menor.

Quando o cidadão mastiga lá na banguela alguma


coisa precisa direcionar essa força para o dente,
essa PPR seja ela dentomuco suportada ou muco
dento suportada ela tem uma força que vai para
os dentes remanescentes e quem direciona essa força para o meio do dente é o apoio.
Porque se não tivesse o apoio essa mastigação ela nunca seria direcionada para o meio
do dente e ela precisa ser direcionada para o meio do dente.

Então apoio a principal função dele é essa, quando o paciente mastiga ele vai direcionar
essa força para o longo eixo do dente.

Para fazer o apoio, ou seja, para colocar um


apoio no dente remanescente precisa ter uma
coisa chamada de nicho. O nicho está sempre
diretamente ligado ao apoio. O nicho é o
preparo que a gente faz no dente que vai
receber o apoio.

Imagine fazer uma PPR e não faz um preparo para receber esses apoios o apoio vai
ficar em cima, imagina um pedaço de metal em cima do seu pré-molar não vai dar certo
nunca vai ficar tocando só naquele pedaço de metal, então os nichos são os preparos
que a gente faz na superfície do dente para receber os apoios.

Esses nichos a gente vai aprender a preparar eles, vamos fazer ele sempre com ângulos
arredondados e superfície bem polida. Os apoios são importantes para a biomecânica
da prótese então na aula de biomecânica a gente vai aprender onde colocar os apoios,
em que dentes.

Os nichos são os preparos que a gente faz


no dente para receber os apoios. Os nichos
e eles podem ser em esmalte, em resina,
em amálgama ou em metal.
Em metal

Nunca pode o paciente que tem uma coroa já... Imagine que o paciente já tem uma
coroa no molar se essa coroa for de porcelana eu não consigo preparar um nicho em
uma coroa de porcelana porque a porcelana ela tem uma superfície com uma certa
espessura mínima e se for desgastar essa cerâmica para fazer um nicho ela vai fraturar.

Então paciente que tem uma coroa e ele precisa fazer uma PPR ele precisa trocar essa
coroa, ela já vem do laboratório com nicho preparado. Agora se essa coroa for de metal
eu consigo preparar um nicho em cima do metal, mas se for porcelana eu não consigo.
Porque o nicho ele pode ter feito no metal, restauração de amalgama, na restauração
de resina ou em esmalte. Então o nicho ele está sempre em esmalte ele nunca vai
invadir a dentina do dente, são prepara os pequenos que a gente prepara 0,5 mm a 0,8
mm é bem pouquinho o preparo. Desgastamos pouco.

É uma coisa importante é o seguinte se eu tenho


um dente.. Pensa que eu tenho uma oclusal de
um dente e no meio eu tenho uma restauração
de resina e eu decido fazer um nicho nessa
restauração de resina, eu não posso fazer o
nicho em metade dente e metade resina porque
vocês concorda que vai ficar uma área de
transição entre a resina e o dente e isso vai ficar
uma interface exposta que pode acumular
alimento e da cárie ou infiltrar uma restauração.

A mesma coisa seria em uma


restauração de amálgama não pode
ser metade amálgama e metade dente.
Ele pode ser todo em amalgama ou
todo em resina, só não pode ficar
metade no dente e metade resina e
metade no dente e metade amalgama.
E ele pode ter na superfície oclusal, na
superfície palatina ou lingual do dente e
pode ser na incisal. Na incisal a gente não
usa mais porque imagine você pegar uma
incisal de um central desgastar para colocar
o metal, é um crime fazer isso. Quando é
nos dentes anteriores a gente vai dar
preferência para colocar na palatina porque
a gente consegue esconder o metal lá atrás na palatina ou na lingual e nos dentes
posteriores a gente coloca na superfície oclusal dos dentes.

Se tiver que escolher por exemplo, na hora do planejamento poder colocar ou no canino
ou no primeiro pré e aí a gente vai dar preferência para colocar no primeiro pré-molar
porque dá para colocar na oclusal e tem uma área maior de esmalte além de ficar mais
escondido se você colocar na oclusal do que colocar em dente anterior, então a gente
vai preparar os nichos na superfície oclusal dos dentes.

Uma coisa muito importante: todo nicho quando a gente for preparar um dente a gente
precisa preparar ele com um ângulo menor do que 90 graus e o nicho sempre vai ser
ou na distal ou na mesial nunca pode pegar só a oclusal do dente.

Vamos supor que eu vou preparar um nicho na mesial, então ele tem que ser uma
ladeira para o meio do dente porque a função dele é direcionar para o meio do dente e
se eu coloco o nicho reto quanto o paciente mastigar vai ficar na mesial do dente o
tempo todo mas quando eu coloco como se fosse uma ladeira ele vai para o meio do
dente o tempo todo. Então coloca em forma de ladeira porque ele direcionará força para
o meio do dente.

E como a gente escolhe o lugar onde vai fazer o nicho? Vamos imaginar que eu tenho
um molar e aí eu vou dividir esse molar em 3/3. Terço mesial, terço médio e terço distal.

O nicho ele tem que ser ou na mesial ou na distal ele nunca invade o meio do dente
porque ele é pequeno então ele é nas proximais, ou seja, na mesial ou na distal. Então
você pega o dente divide o dente da mesial para distal em três terços então ele vai ser
ou no terço mesial ou no terço distal, ele nunca invade o meio do dente.

E eu pego esse mesmo dente de vestibular para lingual ou palatina e divide em três
terços também: vestibular, palatina e no meio do dente e ele sempre vai ficar no meio
do dente não pode ficar ou na vestibular ou na palatina quando é na oclusal, ele vai ficar
nesse meio ou na mesial ou na distal e nessa faixa central do dente, não pode ficar nem
na vestibular e nem na palatina. Isso é o nicho que a gente faz na oclusão.

Quando a gente pega dois apoios um virado para o


outro tem que fazer um nicho duplo... O grampo
gêmeo não é o grampo que tem dois apoios? Um para
um lado e um para o outro, então eu vou fazer dois
nichos 1 nesse dente e um no outro dente e vai
encaixar os dois apoios nesse local. Então o nicho
oclusal a gente faz na oclusal ou na mesial ou na
distal e sempre no meio do dente.

Às vezes a gente coloca um grampo


gêmeos só para dar estabilidade se não a
prótese não fica. O nicho incisal eu falei que
não vamos mais fazer isso porque desgasta
a incisal de um dente para colocar um metal

E outro nicho que a gente usa bastante nos


dentes anteriores é o nicho palatino ou
lingual

Outro nicho que a gente usa bastante nos


dentes anteriores é o nicho palatino lingual,
então a gente vai pegar sempre a área que
tem mais esmalte na superfície lingual O
que é o cíngulo, a área do cíngulo é a área
onde tem mais esmalte, e vai fazer uma
ladeirinha do mesmo jeito, essa ladeirinha
vai direcionar a força para o meio do dente,
vai fazer só no cíngulo um batentezinho
para direcionar essa força, depois de fazer esse preparo o apoio vem e repousa nessa
área preparada só em esmalte
Usando a broca 1014 a gente vai escolher uma
superfície seja ela mesial ou distal e vai fazer no
meio do dente, ele não invade nem a vestibular
e nem vai até a palatina, então com a broca
1014 a gente vai fazer uma concavidade de
mais ou menos 0,7 mm então é metade da
broca 1014, é pequeno porque é para ser só
esmalte, e ele sempre vai ser expulsivo, ele não
pode se repente vivo porque vai ter um metal
que vai entrar e sair ali a todo tempo sempre que
colocar e tirar a PPR. Se ficar alguma área retentiva ao colocar e tirar a prótese e vai
acabar quebrando o dente dessa velha, então sempre deve ser expulsivo e
arredondado.

Aqui foi feito na superfície mesial no terço médio no meio do dente e essa ladeirinha é
para direcionar a força para o longo eixo do dente.

A palatina a gente vai fazer no cíngulo, que é onde


vai repousar o apoio, uma coisa importante é se for
dente superior é bom colocar o carbono para
marcar e não deixar o paciente morder em cima do
metal. Vamos imaginar que se eu bater o carbono,
e o dente inferior do paciente toca no em uma parte,
você deve fazer abaixo do toque, para ele não
morder em cima do metal. É feito do mesmo jeito
utilizando uma broca de superfície reta você vai
fazer um batente de 0,8 mm aproximadamente.
Lembrando que isso é para direcionar a força para
o meio do dente.

Então essa inclinação é super importante com o ângulo menor que 90 ° para direcionar
essa força para o longo eixo do dente e o dente não ficar sofrendo forças laterais nem
para mesial nem para distal.

Às vezes os dentes inferiores se precisar fazer um apoio, um nicho no incisivo central


inferior, ou no lateral inferior dá para perceber que esse dente quase não tem um cíngulo
ele é reto e quase não tem cíngulo, tem pouco esmalte, em alguns livros eles pedem
para fazer o que a gente chama de pré-molarização, o que é colocar resina e fazer um
cíngulo artificial, e aí vai fazer o nicho sobre a resina. Eu só faço isso caso eu não tenho
condição mesmo de fazer em esmalte, por melhor que você faça sua resina no processo
de tirar e colocar a PPR essa resina vai acabar soltando ou quebrando e aí para você
fazer na posição exata novamente é muito difícil, mas na maioria dos casos dá para
fazer só em esmalte sem precisar da
resina porque como é 0,8 mm é
muito pouco o desgaste.

Um dos mais importantes são os


conectores maiores. Conector
maior é um elemento de união
porém ele vai unir todos os
componentes da PPR, é aquela
barra que une tudo, então seja no inferior ou superior ela vai ser um elemento de união
que vai pegar o grampo que tá em um dente lá na casa da porra, com um componente
que está lá na casa da desgraça e vai unir para fazer uma peça só.

O conceito é que ele é um elemento da PPR, composto por uma barra metálica rígida
que une todos os retentores e as selas entre si bilateralmente, ou seja, não existe PPR
unilateral, porque ela não tem
estabilidade e a pessoa pode
acabar engolindo essa prótese. Às
vezes o paciente perdeu o dente só
de um lado, mas nós temos que
levar a barra para o outro lado para
ter estabilidade da prótese, fazer
bilateralmente.

Então essa é a barra que vai unir


as selas e os grampos, e vai tornar a PPR
uma única peça, a função do conector maior
é fazer essa união, Como ele vai fazer a
união ele precisa ser bilateral e rígido.
E por quê precisa ser rígido?

Tem uma coisa na moda agora que


são as PPRs flexíveis, e ela não
funciona, mas o laboratório fala
que é uma PPR que é estética
porque ela não tem metal e é mole,
que realmente pode ser mais
confortável para paciente porque
não vai machucar, porém por ela
não ser rígida e o problema é que a força precisa ser distribuída para todo o sistema e
sem ser rígida ela não vai distribuir a força para todo sistema, quando é rígida a força
ocorre aos dois lados do mesmo tempo e vai dividir essa força, a força vai para todo o
sistema, e por isso que precisa ser rígido para que essa distribuição ocorra de maneira
efetiva.

Outra coisa importante é, a


função da apoio é distribuir
para o meio do dente,
quando o paciente mastiga
ele faz movimento de
lateralidade com a
mandíbula se não for rígido
nessas forças oblíquas ele vai distribuir de forma oblíqua também.

E aí o dente vai receber forças laterais o tempo todo, e nós queremos que a força vai
para o meio do dente, então por a barra ser rígida vai direcionar essa força para que ela
vá para o meio do dente, ou seja, essa força tem que ser sempre na vertical. E como
nós falamos o grampo precisa ter reciprocidade, circunscrição de 180 graus, toca o
braço de retenção e o de oposição toca ao mesmo tempo, se essa PPR for mole não
vai acontecer de quando o paciente morder ter a reciprocidade no lado oposto porque
quando ele morder vai deformar a prótese, então não vai ter encaixe simultâneo, vai
desencaixar a prótese, por isso que ela não vai cumprir todos os requisitos básicos que
é necessário em uma PPR por isso é muito importante que a barra seja rígida para
cumprir os requisitos, e por isso o conector maior precisa ser rígido, por isso é de metal.

Existem vários outros tipos de PPR são flexíveis, ou são menos rígidas por que são de
outro material como zircônia, tem dentaflex, dentamole, ppgel, essas são moles e são
vendidas como PPRs estéticas, porém não tem uma função biomecânica boa. E aí após
utilização de mais ou menos seis meses dessa prótese "estética" ela pode perder vários
elementos por conta da reabsorção óssea, porque quando o paciente mastigava o
grampo ficava o tempo todo empurrando o dente porque ele não tinha uma distribuição
de força. Então pessoal a PPR flexível pode até ser bonitinha, mas ela não funciona, e
toda hora chega paciente perguntando sobre ela.

Por isso pessoal a gente não deve confiar sempre no que a indústria oferece para gente
porque às vezes você recebe um material para fazer uma propaganda dessa empresa
mas o material não é tão bom assim, muitos cientistas ganham dinheiro assim porém
não é legal usar alguns implantes por exemplo que o cara coloca sabendo que é ruim
mas como ele recebeu de graça ele vai usar.

O que começou acontecer com esses implantes? Começou a fraturar implante, não é
fraturar prótese, no caso é fraturar o implante dentro do osso do paciente, a cirurgia para
remover esse implante tem que remover todo o osso ao redor do implante, se sobrar
osso aí faz um enxerto e refaz então assim, acontece isso com tudo.

Acontece isso com remédio. Tem um que era contra indicado para fazer procedimentos
cirúrgicos porque ele poderia causar hemorragia. Então assim, muita coisa na área da
saúde ela é complicada, é a indústria querendo vender as coisas aí bota na nos
laboratórios como se fosse a maior maravilha do mundo e a gente tem que ter essa
responsabilidade principalmente no nosso consultório. Todo implante que você entrega,
toda a prótese que você entrega, toda restauração é como se tivesse uma assinatura
sua. Não que a gente não posso usar modernidade, claro que pode, eu tinha um
professor que falava assim: "a gente não pode ser o primeiro a usar, nem o ultimo para
não ser o que fica para trás".

Então tem que ser rígido, completamente rigido, se não vai quebrar. Como é que
funciona o conector? Essa barra de metal no palato e na mandíbula eles são
completamente diferentes como funcionam. No palato a gente tem uma gengiva, mas
queratinizada, mais espessa, então essa barra de metal ela pode ficar encostada no
palato, só essa barrinha aqui ó, as bordinhas dela e aqui no meio não fica encostado
não, para evitar o acúmulo de comida e ficar seladinho por fora e o paciente não ficar
falando soprando, ficar assoprando, porque fica passando o ar por dentro isso aqui tem
que ser selado as bordinhas precisam ficar encostadas no palato.

Na maxila sempre vai estar


encostado, já na mandíbula
essa barrinha vai passar aqui
ó embaixo da língua passa aí
a língua e ver como a
mucosa é bem fininha aí
embaixo se ficar encostado
vai ficar machucando o
tempo todo.

Então o inferior não encosta nem um


pouquinho, esse conector fica
completamente afastada da mucosa. E
outra coisa importante, afastado dos
dentes também perceba que ela está lá
embaixo ela não esta encostada no
dente, porquê?

Essa gengiva marginal livre ao redor do


dente onde a gente tem o osso mais
frágil, osso alveolar mais fininho, se essa
barra ficar encostada na mucosa daquele
osso fino apertando o tempo todo e vai
causar perda óssea e vai dar mobilidade
ao dente. Então, esta barra tem que ficar
pelo menos 4mm afastada da gengiva
marginal livre pense esse dente inferior
está vendo essa barra não pode ficar aqui em cima, tem que ficar pelo menos 4 mm
afastada da gengiva marginal livre e tem que ter no mínimo 5 mm de altura para da
rigidez porque se ficar pequenininha vai ser flexível e sim vai partir facilmente, então
essa barra tem que ter pelo menos 5 mm de altura e tem que ficar um pouquinho
afastado do assoalho sublingual também, porque esse assoalho embaixo da língua ele
movimenta bastante quando a gente levanta a língua, quando vai beber alguma coisa,
quando coloca a língua para fora e esse assoalho sobe desce sobe desce, se ficar
encostadinho, quando ele subir vai ficar o tempo todo machucando aí tem que ficar pelo
menos 1 milímetro afastado da assoalho bucal, isso no inferior na área lingual.

O superior a gente não tem muito problema, única coisa que a gente precisa ter é de 4
a 6mm afastado dessa gengiva marginal livre e não ficar apertando aquele ossinho e
acabar causando perda óssea por isso a gente tem que esses limites de localização. E
é importante esses limites para a gente escolher o tipo de barra que a gente vai utilizar.

Então vamos. Na a maxila a gente tem quatro


tipos de conector maior.

A gente tem um que é chamado de barra


palatina dupla, que a gente usa na maioria
dos casos, ele é o mais utilizado. Se tiver
dúvida lá na questão que eu perguntar qual
conector mais utilizado mete barra palatina
dupla e tem muitas chances de acertar,
então, é o mais utilizado. Em alguns casos
a gente usar barra palatina formato de U,
em outros casos a gente pode utilizar a barra palatina total e outros casos a gente pode
utilizar a barra palatina parcial. São os 4 conectores maiores da região superior.

Eu falei para vocês que o mais utilizado a barra palatina dupla. Ele é indicado para
todos os casos, então na dúvida barra palatina dupla. A exceção da barra palatina dupla
é se o paciente tiver um touro muito grande, mas a grande maioria dos casos o paciente
que não tem nenhum problema a gente pode utilizar a barra palatina dupla ela é muito
versátil e pode usar na grande maioria dos casos. Porque ela é bem versátil e a gente
usa muito? Porque ela é uma barra, ela tem quatro barras chamadas de barra palatina
dupla tem a barra anterior e a posterior, essas barras são unidas por duas barras
laterais. Ela é bem estável pega todos os lados do palato porque é unida por quatro
barras, então tem uma estabilidade muito boa. Como são duas barras uma anterior e
outra posterior unidas por duas barras, é bastante rígida, e por uma barra pequena,
porque a área que mais incomoda o paciente é a área de palato, porque a língua fica o
tempo todo no palato, quando está falando, quando está me repouso e essa PPR no
palato incomoda muito. Atrapalha na fonética, alimentação, então se a gente coloca uma
barrinha que não seja muito larga passando fica insuportável para paciente, na
deglutição o palato é cheio de papilas gustativas então a pessoa sente menos gosto
com essa PPR. Pessoa que usa prótese total vai e vem quando tomar um café sem a
prótese acaba queimado a boca porquê o palato está descoberto, não tem aquela rum
de acrílico cobrindo o céu na boca. Então se colocar uma barinha que não seja tanto
larga e deixa uma área grande aqui no meio o paciente poder repousar a língua, sentir
gosto é mais confortável para o paciente, ela dá uma certa estabilidade e é resistente e
é por isso que a gente usa na grande maioria dos casos a gente vai usar essa aqui e
em alguns lugares vocês vão ver chamando de barra ântero-posterior.

Olha lá como funciona: uma barra atrás uma barra na frente unidas por duas barrinhas
laterais... Então acaba sendo mais confortável na medida do possível para o paciente
porque o palato está descoberto. Mas o exemplo aqui uma barra posterior, uma barra
anterior e unidas por duas barras laterais. Eu não vou cobrar para vocês quantos
milímetros, Qual a espessura que tem que ter, mas vocês precisam trabalhar com
laboratório de prótese que saiba isso então tem que saber porque se não souber a
largura mínima disso aqui a espessura mínima disso aqui acontece que a PPR fratura.
Então eu falei para vocês que a exceção é o paciente com torus Grande, e nesse caso
que é que a gente vai utilizar a barra em”U”

Barra palatina em forma de U, na


maioria dos pacientes que têm torus
a gente vai usar essa barra palatina
em forma de U porque ela contorna
o torus, só que tem algumas
exceções, ela não pode usar em
casos de classe I e classe II, no
extremo livre a gente não pode usar
a barra palatina em forma de U
paciente tem torus e tem extremo livre então não faz PPR porque se for extremamente
não dá para usar a barra palatina em forma de U
tem que então a gente vai usar em caso de
torus avantajado e alterado, questão de
saúde ou paciente não pode. Ela jamais
indicado para extremo livre, sabe por quê?
Porque ela é uma barra que é curva, na outra
não tinha na barra posterior unindo dois
lados, essa aqui não tem, se ela não tiver
dente lá atrás ela acaba se tornando um
pouco flexível e a probabilidade dela fraturar
é muito grande então tem que ter dente lá atrás para ajudar assegurar a PPR em caso
de classe I e classe II a gente não pode, mas
imagine um paciente tiver um todos grande
aqui nessa área de palato mole ela é uma
barrinha que não toma o torus está vendo ela
contorna o torus e dá para se usar. Ela
contorna essa área Central aqui do palato.
Mas em alguns casos a gente pode utilizar a
barra palatina total, eu não uso tá vou
explicar o porquê. Então na maioria dos
casos barra palatina dupla e tórus muito grande barra em forma de “U”

A indicação da barra palatina total é quando o


paciente tem pouquíssimos dentes e a gente
precisa do palato para dar retenção e suporte,
ou seja, aquele caso que o paciente tem dois
ou três dentes que aí você vai precisar do
palato para funcionar como se fosse uma
prótese total aí você vai usar a barra palatina
em forma e U. Eu não uso porque caso de dois
ou três dentes que o paciente tem é muito melhor remover tudo e colocar uma PPR,
principalmente na região superior, remover e fazer prótese total porque com algum
tempo ele vai acabar perdendo esses dentes. Quando a gente precisa do palato para
ter suporte e retenção, ou seja, essa PPR vai ser praticamente uma prótese total, a
placa ou barra palatina total recobre todo o palato. É como se fosse uma prótese total
com dois grampinhos presos no dente.
Então, eu não gosto da barra palatina total,
mas a indicação dela é essa, quando o
paciente tem poucos dentes eu preciso do
palato para me ajudar a dar suporte e
retenção, para distribuir melhor essa força
mastigatória, essa é a função da barra palatina
total. A necessidade principal é o suporte,
então eu preciso do suporte do palato para
distribuir as forças aí a gente usa a barra
palatina total.
Naqueles casos que o paciente apresenta poucos dentes remanescentes que há
necessidade de distribuir melhor as forças mastigatórias.

Então a barra palatina total recobre todo o palato do


paciente, vai ter metal em todo o palato. Se você achar
feio ela toda de metal, você pode fazer metal com
acrílico (metaloplástica). Não é algo que vemos muito
hoje em dia, em alguns casos você ainda vê desse jeito,
metal com acrílico. Mas mesmo assim como eu falei para
vocês, eu prefiro em pacientes que tem poucos dentes
do que fazer uma PPR, é remover os dentes e fazer uma prótese total. Porque quando
o paciente tem pouco dente, vamos
imaginar esse cara aqui, tem apenas dois
molares para fazer uma PPR, imagine a
força que esses dois molares vão receber
com o paciente mastigando com doze
dentes, vai chegar um momento que não vão
mais suportar aí o paciente gasta uma grana
para fazer essa PPR e com um ano perde os
dentes eles ficam moles e ele perde essa
PPR e tem que fazer uma prótese total. São casos que a grande maioria das vezes a
gente faz prótese total.

E o último conector maxilar é o parcial,


esse aqui até eu queria usar muito porque
ele é uma barrinha só no meio do palato
do paciente, é o mais confortável de
todos, mas ele não dá para usar na
grande maioria dos casos. Você só vai
poder usar ele naquele caso em que o
paciente perdeu dois dentes de um lado
um dente do outro, ou então perdeu um dente de cada lado, que essa PPR não vai
receber muita força, porque ele é o mais confortável, mas é mais indicado na maioria
dos casos só para espaços pequenos, PPR só dento suportável, e nem muco dento
suportável não dá. Então, só PPR dento suportável.
Naquele caso que o paciente perdeu um dente
de um lado e três do outro aí você coloca só uma
barrinha de metal, que é mais confortável para
o paciente, que é o parcial.
Mas na maioria dos casos não dá para a gente
usar esse tipo de barra, não dá para a gente
usar esse tipo de conector. Queria até usar
mais, porém a indicação dele é muito restrita.

Na mandíbula que é um pouquinho diferente,


na mandíbula a gente tem três.

A barra lingual. No superior eu disse que 90%


dos casos a gente vai usar barra palatina
dupla no superior, esse daqui 99% dos casos
a gente vai usar a barra lingual.
O outro conector é a placa lingual, que a gente usa raríssimas vezes, e o que a gente
não devia usar nunca é a barra vestibular.

A barra lingual é o mais utilizado de todos, ele fica o tempo todo afastado da gengiva,

É uma barra que é muito versátil que a


gente consegue usar na grande maioria
dos casos. É uma barra que como ela é
um elemento de união, ela fica localizada
aqui embaixo da língua, afastada dos
dentes, afastada um pouquinho do
assoalho lingual, e ela vai unir todos os
elementos da PPR. Como é um elemento
de união ela fica localizada embaixo da
língua afastada dos dentes, do assoalho lingual e ela vai unir todos os elementos da
PPR, e quando tem dente lá traz ela vai até o último dente e no caso que tem extremos
livre ela vai até um pouquinho depois do último.

Na visão lateral dela, ela vai ter uma forma que a


gente chama de meia pera, por que é importante
esse formato dela? Quem fica aqui é a língua do
paciente, então imagine se ela fosse grossona até
encima, iria incomodar muito mais a língua do
paciente.

Então ela vai ser mais fininha onde vai repousar a


língua e para dar mais rigidez embaixo ela vai ser
mais grossa. Ela tem esse formato para repousar
a língua do paciente. Ela tem que está 4mm
distante da gengiva marginal livre, tem que ter ao
menos 5mm de altura e afastado ao menos 1mm
do assoalho lingual.
Então da gengiva marginal livre até o assoalho tem que ter no mínimo 10mm de
distância. Lembra da aula de exame clínico, onde eu falei que a gente vai precisar medir
aqui com a sonda milimetrada entre a gengiva marginal livre até o assoalho para saber
o tipo de conector que a gente vai utilizar. Então, na grande maioria dos pacientes tem
muito mais de 10mm aqui, então a gente sempre vai usar a barra lingual. A única
exceção é quando não tem 10mm, e a gente a vai usar a placa lingual. Mas na grande
maioria dos casos a gente vai usar a barra lingual. Só não usa se não tiver esses 0 mm

Então na prova se eu não colocar nada, é barra lingual que vocês vão colocar, se estiver
falando que é menos de 10mm aí vocês não podem utilizar a barra lingual.

Aqui a visão da barra lingual, um elemento de união, aqui já é a sela é outra coisa onde
vai ficar o dente artificial. A barra de metal é essa barra aqui, ela vai unir todos os
grampos da PPR. Se fizer com menos de 5mm ela fratura, se não tiver espaço para
fazer com 5mm existem duas soluções: ou você dispõe o paciente a fazer uma cirurgia
para abaixar o assoalho, porém é uma cirurgia com um pós-operatório muito ruim pois
tem que descolar toda a musculatura para descer, ou podemos fazer uma placa lingual.
A placa lingual, a gente a usa quando não tem espaço para usar a barra lingual. Porque
como não vamos ter espaço para colocar a barra, eu vou subir para a parte dos dentes,
uma placa fininha que vai ser projetada para cima dos dentes. Então o único momento
em que não vamos utilizar a barra lingual é quando a gente não tem os 10mm.

Então vai ser 1 mm ao menos distante do assoalho, no mínimo 4 mm distante da gengiva


marginal livre e ela tem que ter no mínimo 5 mm de altura e a grande maioria dos
pacientes tem isso. Se não tiver a altura de 5 mm ela fratura

Qual a solução para quando não da de fazer a barra lingual? A gente tem duas soluções,
ou dispõe o paciente a fazer uma cirurgia para abaixar o assoalho para criar espaço ou
então fazia uma placa lingual. A placa a gente usa ela quando não tem espaço para a
barra lingual porque como eu não tenho espaço embaixo para colocar a barra eu subo
ela e coloco acima dos dentes, ela é mais fininho então é uma placa de metal que é
projetada para cima dos dentes. Então o único momento que a gente não vai usar barra
lingual é aquele momento que não tem os 10 mm
O conceito, será indicada quando a
distância for menor do que 9mm. Outra
coisa também é se o freio for muito alto,
mas o freio é uma cirurgia simples de fazer.
Ele não contraindica, mas se tiver menos
de 9mm aí já temos que fazer a placa
lingual.

A placa lingual vista de lado pode perceber que é mais


fininha, mas ela vai por cima dos dentes. Ou seja, tem
mais metal ainda, aparece demais o metal e incomoda
ainda mais o paciente, a gente só usa quando não tem
jeito mesmo. Ela vai fazer uma cópia muita boa do cíngulo
e vai ficar apoiada nele, ela fica em contato com a mucosa
e com os dentes por ser bem fina.

Agora o que pode acontecer, isso aqui é até mais comum, tem paciente que cerra os
dentes, ele tem perda óssea muito grande aí no lugar daquele dente ele não tem os 10
mm e no dente do lado ele já tem os 10mm, aí você pode fazer mista onde tem os 10mm
barra lingual, onde não tem 10mm placa lingual e depois você faz barra lingual de novo,
você pode misturar os dois conectores. A gente fez a placa lingual onde já tem uma
perda óssea grande. Por que eu falei para vocês que a gente faz pouco esses casos?
Esse caso aí, se você for radiograficamente qual a probabilidade de você ter uma perda
óssea onde estão esses dentes? Aí eu vou arriscar colocar uma PPR aqui encima? Não
vou, porque se esse dente a paciente perder vai colocar a culpa na PPR. Quando o
paciente tem uma perda óssea muito grande não é bom arriscar colocar uma PPR, por
isso que a gente faz pouco, nesse casso que tem uma perda óssea grande é melhor
partir para a exodontia desse dente, porque se colocar uma PPR aqui encima onde o
paciente já tem essa perda óssea grande com uma ruma de metal nesse dente, toda
vez que ele mastigar ele vai receber força no longo eixo daquele dente. Aí não vai
suportar muito tempo, o paciente não quer fazer PPR para ter que ficar trocando todo
ano, então por isso que a gente faz pouco esse tipo de caso, porque a indicação dele
seria para aquele paciente que não tem os 10mm, geralmente não tem os 10mm porque
já tem uma perda óssea grande.

O último, esse que eu falei para vocês que


a gente quase não usa 0,01% e o outro
que eu aconselho a não fazer nunca na
vida, que é a barra vestibular. Qual a
indicação da barra vestibular? A barra
lingual ela pega pela língua, ela vem aqui
por trás, a indicação da barra vestibular é
se o paciente tiver o dente muito
lingualizado, aí não consegue encaixar
uma barra lingual porque o dente está
muito lingualizado.

Qual a solução para dente lingualizado?


Ortodontia gente, não fica inventando coisa
não. Você vai fazer uma misera feia dessa
aqui? Quando estiver muito lingualizado, muito
inclinado, quando não permitir a execução da
barra lingual aí você faz essa coisa “linda” aqui
na frente do paciente. Deve incomodar, elevar
o lábio, fica feio no paciente. Então isso é a
placa vestibular, qual a indicação disso aqui?
Quando o dente estiver muito lingualizado e não dê para usar uma placa lingual.
Então a gente viu retentores, apoios e
conectores maiores, agora a gente vai
falar um pouco sobre os conectores
menores.

Os conectores menores também são


elementos constituintes de união, só
que ele vai unir o grampo ao conector
maior. Lembra que o conector maior é o
elemento que vai unir todas as partes da
PPR?
E o conector menor é o elemento
menor, ele vai unir o grampo ao
conector maior (barra- seja lingual,
posterior …), essa é a função dele, unir
o conector maior aos demais elementos
da PPR. Os outros elementos da PPR
vão ser unidos ao conector maior
através do conector menor, é como se
fossem prolongamentos da barra, então
ele também é um elemento de união.
Mas ele também tem outras funções, além de unir as partes de uma PPR, como ele faz
essa união e o conector maior é um elemento que vai ajudar na distribuição das forças,
ele também ajuda a transferir essas forças. A força vai pro dente pilar, no meio do dente
pilar e vai ser transferida para o conector maior através do conector menor, então é um
elemento de união. Ele vai unir um grampo ao conector maior, então ele acaba
transferindo a força.

Paciente morde lá no grampo o apoio


transfere a força para o meio do dente, o
longo eixo do dente e esse conector
menor vai transferir a força pra barra
maior, pro conector maior. Para que a
PPR funcione nela toda, ao mesmo
tempo de uma mesma forma. Então
assim que funciona o conector menor, ele
vai transferir a força ao conector maior,
certo? Essa é uma das funções do conector menor.
Uma coisa importante, todo conector menor
tem que ficar na interproximal dos dentes, ele
sempre vai estar entre os dentes. Ele sempre
vai ter que sair entre as proximais, ou de um
lado ou do outro. Por ser localizado na
superfície proximal, ele tem uma forma
triangular, ele vai encaixar entre os dentes
pra não ficar uma protuberância muito grande e incomodando o paciente, pra ele não
ficar passando a língua ali e estar um ferrão do lado de fora.

Então ele funciona assim: aqui eu tenho o apoio,


conector menor, conector maior. Aqui eu tenho ó
uma placa proximal, lembram dela que falei na
aula passada? Ele vai sempre unir os outros
elementos ao conector maior.

Ele sempre vai estar assim, entre os dentes,


uma visão de cima ele é assim ó triangular,
porque ele encaixa entre os dentes. Agora
ele só encaixa, ele não vai ficar forçando os
dentes se não ele iria acabar formando um
diastema, separando os dentes, então ele
só encaixa. Essa parte de fora dele é
achatada para ficar mais próximo possível
da superfície do dente. Para não ficar por exemplo: aqui o dente e uma protuberância
do lado de fora, então ele fica bem
achatado

Exemplos de conector menor:

Que grampo é esse? Gêmeo, apoio, braço


de retenção, braço de retenção, braço de
oposição, braço de oposição. Aqui eu tenho
meu conector maior que não dá pra ver
direito qual é, mas esse ferrinho que une o
conector maior ao grampo é o conector menor, sempre assim, na proximal. Aqui o mais
achatado possível e sempre na proximal do dente, para fazer essa união. Entre o
grampo e o restante do conector maior.

Aqui ó, mais exemplos: o apoio, o grampo, braço


de retenção, braço de oposição. Qual o conector
menor? Aqui na proximal dos dentes, aqui não
está entre os dentes, aqui ó é o extremo livre,
mas ele sai aqui na distal, sempre na proximal.
Nunca pode sair aqui no meio do dente.

A mesma coisa aqui: eu tenho o


apoio, ó o conector menor saiu entre
os dois dentes, ele não sai no meio
do dente, fica localizado sempre na
proximal do dente, fica
encaixadinho ali, pra não ficar essa
barra, uma protuberância
incomodando o paciente. Aqui eu
tenho o extremo livre, aqui é o meu
conector menor, ele sai entrando na
interproximal, não pode sair aqui no meio do dente. Ele pode sair aqui ou poderia sair
aqui também, na distal, mas sempre na proximal. Aqui eu tenho o apoio, vocês vão
aprender como a gente coloca só o apoio. É só o apoio, tem o apoio, o conector maior
e essa barrinha aqui saindo do meio dos dois dentes é o conector menor, é o elemento
de união dos grampos a cela e ao restante do conector maior. Entendido sobre o
conector menor? É sempre um elemento de união que fica nas proximais e vai transferir
as forças para o conector maior. Só um elemento
de união, sempre na interproximal.

E o outro elemento constituinte são as selas. As


selas são exatamente o lugar onde vai ficar o
dente artificial. Aquela área que fica o dente
artificial é chamada de sela, o paciente vai morder
ali em cima. Então as selas.
Tem a função de preencher e transmitir
as forças. Por que preencher? Ela fica
ali contornando todo aquele reborbo
para impedir o acúmulo de alimento ali
embaixo. O paciente que perdeu os
dentes da região anterior, então a sela
vai além de colocar os dentes, ela vai
preencher toda essa parte do suporte
do lado, com gengiva artificial. Então
tem a função de preencher, ela vai evitar o acúmulo de alimentos para não ficar entrando
comida embaixo da PPR e ainda vai favorecer a estética e a fonética.

Imagine uma paciente classe IV, de canino a canino, então essa perda óssea aqui na
frente ela é predominantemente horizontal. Que a gente já conversou sobre isso, a
maxila perde mais em largura do que em altura, então se o paciente perdeu os dentes
aqui da frente, esse osso aqui dessa região da pré maxila vai reabsorver nesse sentido,
vai ficar mais fininho. O lábio do paciente vai entrar, se a gente coloca só o dente em
cima do reborbo o paciente vai ficar com o lábio para dentro, como se não tivesse dente,
então a sela coloca a gengiva artificial ali para ajudar a preencher o lábio do paciente e
jogar o lábio do paciente para a posição que deveria. Como se fosse prótese total,
lembra de prótese total que a gente dá suporte pro lábio do paciente, é a mesma coisa.
Então a sela ajuda tanto a transmitir a força. Por que? Porque em cima dela vai ter o
dente. Então é em cima dela que o paciente mastiga, é a sela que transmite força para
o reborbo, para a gengiva que está em baixo. Então aqui eu tenho o reborbo do paciente,
a parte desdentada, aqui eu tenho a sela com o dente artificial. Quando o paciente
mastiga o que vai ajudar a transmitir a força para o roborbo é a sela. Ela vai ajudar a
transmitir força, vai ajudar na estética e ajuda na fonética, mais uma vez, por quê? Nessa
região anterior a gente o tempo todo está falando e por isso está tocando a ponta da
língua nessa região de pré maxila. Hoje de manhã na clínica tinha uma paciente com
uma lesão gigantesca na ponta da língua, um caroço gigante. A paciente ela tem
interposição da língua, aquelas pessoas que tem o costume de falar e interpor a língua
entre os dentes, só que os dentes dela, por ela ter poucos dentes, os dentes dela da
frente estão bem desgastados, então está com uma superfície cortante e aí quando ela
coloca a língua entre os dentes e em vez de cortar a ponta da língua, foi formando como
se fosse um fibroma ali. Então a interposição da língua, a gente fica o tempo todo
tocando a língua nos incisivos, só que a gente não percebe. Então se o paciente perdeu
dentes nessa região anterior, igual quando você coloca a sela ali, a sela vai fazer o papel
da pré maxila e você vai tocar a ponta da língua na sela.

Ela ajuda na fonética, então se você errar e colocar a sela muito próxima com muita
gengiva artificial, com uma PPR muito pra trás, com parte da maxila muito espessa, o
paciente vai sentir dificuldade para falar, ele não vai ter a movimentação normal da
língua e por isso vai ter dificuldade na fonética, a gente precisa ajustar. Então a sela
ajuda na estética e na fonética. As selas podem ser metaloplasticas que é quando tem
metal e acrílico, elas podem ser totalmente metálicas que é só metal e elas podem ser
totalmente de acrílico.

A gente tem 3 tipos de sela, a mais


utilizada é a metaloplastica que é a
que tem metal e acrílico. Na grande
maioria dos casos a gente usa esse
tipo de sela.

Aqui eu tenho uma sela, vamos reconhecer os


elementos constituintes aqui:

Aqui eu tenho um grampo, um conector menor,


aqui eu tenho os apoios, aqui eu tenho um
grampo e um conector menor, aqui eu tenho
uma placa proximal, eu tenho uma barra lingual
que é o conector maior. Essa parte aqui ó é a
sela, onde vai ter os dentes artificiais. Vocês
estão vendo uma sela aí de metal, o técnico
colocou uma estrutura de metal aqui onde ele vai montar os dentes artificiais, só que
perceba que ela é vazada, ela tem uns buraquinhos.
Ela também pode ser assim ó:

Outro formato diferente. Não importa

Aqui eu tenho o braço de retenção, que


grampo é esse aqui? Grampo de ação de
ponta (aqueles grampos que a gente usa na
maioria dos lugares que a gente é extremo
livre, lembra da indicação? Aquele lugar que a
gente precisa de muita retenção, então vou
usar um grampo de ação de ponta). Aqui eu tenho uma placa proximal, segurando o
dente para ele não distalizar.

Na grande maioria dos casos vamos usar


metaloplastica, aí percebam que ela não
encosta no reborbo, porque aqui em baixo vai
ter acrílico, aí vai ter acrílico preenchendo isso
tudo para quando o paciente mastigar ficar o
acrílico tocando no rebordo no paciente e não
o metal. Ela só vem de cima do rebordo para
baixo, perceba que ela não vem para
vestibular, ela vai para lingual. Ela não vem
para vestibular porque se viesse metal para
vestibular ali quando você colocasse acrílico ia ficar acinzentado o acrílico ia ficar aquele
rosa com o negócio acinzentado por baixo não ia tapar a cor do metal ia ficar um fundo
escuro aí ia ficar feio certo então na vestibular só vem acrílico para ficar mais parecido.
Hoje em dia o pessoal vai colocar resina caracterizada na gengiva aí a gengiva mais
parecidinha com a gengiva do paciente com as veinhas com as cores diferentes para
ficar mais parecido com a gengiva do paciente, daqui para lá pode colocar metal porque
já não vai aparecer tanto mas nessa parte da vestibular só tem acrílico.

O conector maior que é uma barra ântero-posterior lembra o que a gente mais usa uma
barra palatina dupla uma barra anterior, uma barra posterior e duas barras laterais. A
sela nunca invade a vestibular fica em cima do rebordo e na palatina.

Vai ter acrílico tapando a gengiva e os dentes artificiais por isso por isso que é chamado
de sela metaloplástica. No final ela vai ficar assim ó a estrutura metálica fica só
internamente por fora você só vai ver acrílico e os dentes artificiais certo então na grande
maioria das vezes a gente vai usar esse tipo de sela que são as metaloplásticas. Elas
são mais estéticas, preenchem mais o espaço, impede a impactação alimentar, estimula
os tecidos, ajuda na fonética, ajuda na estética então na grande maioria dos casos a
gente pesar selas metaloplasticas.

Só que aí eu falei para vocês que a gente tem também as


selas plásticas. As selas de acrílico totalmente de acrílico
são das PPRs provisórias lembra que a gente mostrou lá
aquelas PPR Provisórias aquelas feitas só de acrílicos não
tem metal nenhum esses grampinhos aqui que são os
grampos a de orto são grampos adaptados lembra que eu
falei que pega um fio de orto e adapta e a gente usa essa
PPR provisóriamente durante um período e a sela é esse
acrílicozinho aqui, só tem acrílico é uma PPR provisória vai
ficar aí pouco tempo e depois quando for trocar ela tem que
ser ou metaloplástica ou metálica, então essas totalmente de acrílico essas plásticas a
gente só usa nas PPRS provisórias

E as selas metálicas quando que a gente vai utilizar as


celas metálicas? A sela Metallica ela é essa parte aqui ó
aqui eu tenho a cela vamos relembrar aqui apoio, braço
de retenção, braço de oposição, braço de oposição aqui
não dá para ver o braço de retenção. Braço de oposição,
apoio, braço de retenção, braço de oposição, conector
menor, barra em forma de U, a sela metaloplastica aqui
e aqui eu percebo que a sela é diferente ela tem os
pininhos de metal. Elas também são conhecidas como
espigão metálico, ela é um pontinho de metal e aí o
técnico vai colocar o dente em cima, vai pegar o dente de estoque vai furar embaixo e
vai colocar o dente aqui em cima então vai ficar o dente de acrílico como se fosse com
um metal espetado dentro do dente de acrílico ou seja não tem gengiva artificial. A sela
metálica não tem acrílico só tem dente de estoque é melhor quando tem (Ester
perguntou: é melhor quando tem esse pino embaixo do acrílico?) para o dente é para
dar resistência ao dente é porque como ela não tem acrílico nessa sela, o acrílico vai
prender aqui embaixo, vai ficar retido nessas fendazinhas aqui nesse caso se não
colocasse o dente iria ficar soltando direto então por isso que bota esse espigão aqui de
metal
E a estética é um dos motivos para a gente usar esse tipo de sela porque exemplo,
vamos supor que o paciente perdeu os dois centrais e um lateral aí você concorda que
ele o canino dos dois lados ai acabou mantendo um pouco do osso aqui dá pre maxilar
então o canino ali ele manteve, mas se você coloca uma sela metaloplastica com mais
de gengiva artificial ali na frente ele ia ficar com suporte muito para frente, ia ficar lá da
frente então a gente tira aquela gengiva artificial exatamente pela estética, então uma
das indicações da sela Metallica e quando a gente pela estética não precisa de gengiva
artificial ou seja é aquele paciente que perdeu pouco osso ou então aquele paciente que
ate perdeu bastante osso até fez muitas extrações mas é a primeira PPR que ele vai
fazer. Vamos pensar assim fez a PPR agora extraiu os dentes agora vai ser uma
primeira PRR que ele vai fazer e aí a perda óssea vai ser bem pequenininha, então se
você colocar uma gengiva artificial aqui embaixo ele vai ficar com o Lábio muito para
frente vai ficar dentuço Então essa é uma das indicações de fazer a sela Metallica
quando por estética você não precisa da gengiva artificial você já tem suporte para o
lábio do paciente se você botar mais gengiva artificial aí vai ficar muito para frente do
labio do paciente então é uma das indicações de fazer a sela Metallica

A outra indicação é quando a gente não tem espaço. Às vezes


você vai fazer uma PPR principalmente em inferior e precisa repor
um incisivo central inferior. Vamos imaginar que lá para trás você
até precisa repor mais coisa, mas aqui na frente só tem um incisivo
central inferior para repor como é que você vai ter espaço para
colocar um incisivo central mais a gengiva aquela gengiva
artificialzinha não tem aí às vezes a gente bota um espigãozinho
metálico para botar só um dente aqui em cima aí vai vir só um
dentinho. Esse paciente não perdeu osso muito osso também
então se você colocar a gengiva artificial ali vai ficar com o labio para frente. (Para
mascarar o espigão você coloca resina acrílica opaca, você ainda opacífica o metal você
passa pigmento parecido com um corretivo) Às vezes você tem aquele dente bem
escurecido aí o paciente não tem grana para fazer por porcelana em nada aí você vai
fazer uma resina e aí você tem um A4 e você vai transformar em um A2 se você botar
só a dentina opaca as vezes você não consegue esconder aí assim você achou que ia
acertar a cor e o dente ficou meio acinzentado é porque você não conseguiu esconder
o fundo aí tem vários opacos, pigmentos opacos tem de todas as marcas o mais
baratinho é o da Angelus chama opac, ele funciona muito bem custa r$ 30 é como se
fosse um corretivo uma resina Flow só que muito branca, bem branca aí você coloca
naquele lugar mais escuro e fotopolimeriza aí fica um fundo branco e em cima daquele
fundo branco você faz uma resina mais tranquilo como se fosse um dente normal. Então
várias vezes a gente usa quando o paciente tem dente muito escurecido e quer fazer
uma resina.

Quando vai trocar uma amálgama por resina às vezes não fica aquele acinzentado do
amálgama fica no dente aí você faz uma resina por cima fica parecendo que o dente
está cariado fica aquela mancha cinza do amálgama aí você pode usar esse opaco
também pegando aquela parede que está mais acinzentado coloca esse opaco aí ele
não vai deixar transparecer o fundo escuro, é a mesma coisa que vai fazer aquele dente
anterior e às vezes fica aquela dentina reacionada, aquela dentina afetada mais
escurecida aí para você não remover se usa opaco para esconder, pela estética.

Espaço pequeno, perdeu os dois centrais só. Temos o


conector menor, conectar o menor, conector maior aí
faz para colocar dois dentinhos de estoque aqui, então
a sela metálica ou espigão metálico a gente usa
quando a gente tem pouco espaço mésio distal para
repor um dentinho ou dois dentinhos e a gente utiliza
também quando por estética a gente não precisa da
gengiva artificial aí você usa uma sela só de metal sem
acrílico. A plástica completamente só é PPR provisória
e a grande maioria dos casos a gente usa metaloplastica que é metal com acrílico por
baixo

Dentes artificiais a gente não vai entrar no assunto porque é


do mesmo jeito de prótese total, a gente tem dois tipos de
dentes artificiais
Nós temos dentes artificiais de acrílico e de porcelana só que
a gente não usa os dentes artificiais de porcelana porque eles
quebram muito nas próteses móveis se deixar cair então
geralmente a gente usa dentes de acrílico, de resina acrílica
nas próteses removível tanto na prótese Total quantos parcial (PPR) e a gente vai
selecionar esses dentes igualzinho na prótese total. Vou dá exemplo, eu vou chegar ali
e vou mentir esse espaço aqui na largura e comprimento e aí você vai na carta molde
que é como se fosse um catálogo dos dentes de estoque aí você escolhe a marca que
vai utilizar aí tem lá várias larguras de vários tamanhos aí você escolhe um e manda
para o técnico aí ele usa exatamente o dente artificial que você escolhe

Quando são casos estéticos é bom você ver do formato do rosto do paciente lembra de
prótese total o formato do rosto de paciente precisa combinar com incisivo Central. PPR
é até mais fácil de escolher porque você tem alguns dos dentes como referência vamos
imaginar do lateral ali do lado aí você mede o lateral e vai lá no catálogo e é mais fácil
de achar.

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