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DELINEADORES

Temos um modelo de estudo e agora vamos levar ele


para o delineador.

Se tiver um grampo mal localizado vai forçar muito o


dente, com o tempo vai ter perda óssea, se tiver uma
PPR que não tem reciprocidade, passividade com o
tempo a gente vai ter perda óssea nos dentes pilares.
Então para se fazer uma boa PPR precisa passar pelo
delineador.

Vamos ver as partes da PPR como ele funciona e os


métodos de inserção.

O delineador ele é um instrumento que ele é


utilizado para achar vias de inserção de uma
PPR. Então já aprendemos que a PPR
precisa dessa via de inserção e o delineador
é esse instrumento que vai ser utilizado para
isso.

Ele é um equipamento que tem que ter no


consultório para quem quer fazer PPR e o
técnico também tem no laboratório dele para
conferir o que você fez no seu laboratório,
então o conceito de delineado é que ele determina o paralelismo relativo entre a
superfície dos dentes. Então a princípio esse instrumento a função básica dele é
determinar o paralelismo entre as superfícies principalmente entre as proximais dos
dentes, principalmente naquela área vizinha ao espaço desdentado. Então você tem um
espaço desdentado e os dentes vizinhos ao espaço deddentado, aquela superfície
precisam ser paralelas entre si e quem vai me dar esse paralelismo é o delineador.
O delineador ele tem alguns sinônimos
são conhecidos como paralelômetro,
Tangenciômetro, Paralelímetro e
Paralelígrafo. Mas a grande maioria dos
livros chamam de delineador.

E a gente tem inúmeros tipos de delineadores. Os


mais modernos e outros mais simples, outros mais
sofisticados computadorizados com calibragem, com
corte, com peça de mão acoplada. Mas o princípio é
o mesmo para todos.

Nós dividimos esse delineador em três partes: A


parte fixa, a parte móvel e os acessórios do
delineador.

A parte fixa é essa parte que ela é dividida em outras


partes. Ela é dividida em base que essa rodinha
debaixo onde fica assentado na mesa essa é a base
do delineador é ali que vamos colocar a parte móvel
do delineador, a base do delineador e tem a haste
vertical que é móvel
Ela sobe e desce, também só faz esse
movimento de subir e descer

E essa haste é uma haste horizontal. Ela só mexe no


sentido frente e trás. Esse parafuso que tem ele abre e
fecha e aí essa parte fixa só vai mexer no sentido vai e
vem como se fosse uma porta abrindo e fechando e na
haste móvel temos os parafuso que faz ele subir e descer.

Fora isso a gente tem o mandril que é onde eu encaixo os


acessórios, as pontinhas acessórias que vão ajudar a gente
a trabalhar.
Aí eu tenho uma parte móvel é essa outra parte chamada de platina e essa parte móvel
é dividida da seguinte forma a gente

Tem a mesa analisadora que ela é constituída


da base que é essa parte que encaixa nessa
plataforma, então essa base encaixa na
plataforma, tem o suporte do modelo e aí é
onde eu vou colocar o modelo de estudo, tem
os parafusos que um é fixo e o outro abre e
fecha. Eu abro encaixe modelo e fecha
novamente por isso que o modelo de estudo ele
tem que ser recortado e ter a base achatada.

Embaixo tem uma bolinha que é a junta universal,


ela mexe essa mesa para todos os lados. Eu vou
travar e destravar. Quando ela está solta essa
parte da plataforma ela mexe para todos os
lados, eu achei a posição que eu acho que está
legal aí eu travo ela e aí não mexe mais

Essa junta Universal já para de mexer. Temos essas


garrinhas também que ela abre e fecha para encaixar
o modelo
Temos o parafuso expansor também. Então
essas são as partes constituintes das partes
móveis do delineador e aí depois da parte
móvel a gente tem os acessórios.

Temos todas essas pontas acessórias que encaixa no


mandril que fica na parte da haste vertical móvel.

Tem as pontas calibradoras que


são pontas que a gente utiliza
para achar o local onde vai ficar
a ponta ativa do grampo, essa
ponta calibradora ela serve para
determinar... Vai ajudar a achar
essa calibração exata
Eu tenho três tipos de ponto a 0,2, 0,50 e 0,75. Hoje em aia com o tipo de metal que a
gente usa a gente só usa a 0,25 a 0,50 e a 0,75 era quando fazia PPR em ouro ou em
outros tipos de liga que era uma PPR mais grossa, hoje com a liga fininha e o metal que
a gente usa a gente consegue fazer uma prótese com a maior retentividade possível
com a de 0,25.

O que eu tenho mais de acessório. Tenho essa garra que ela fica do lado do mandril e
isso vende a parte, não vem no delineador. É uma presilha que prende na haste móvel
e ela serve para encaixar o micromotor com a peça reta.

O micromotor com peça reta se eu quiser encaixar eu posso encaixar e corto as coisas
paralelas entre si, por exemplo os delineadores modernos ele já vem com a ponta como
se fosse um micro motor da ponta, mas quando é simples a gente vai pegar e colocar a
ponta reta com micro motor vai colocar uma fresae aí que serve para fazer próteses
fixas que encaixa dentro das coroas, aquelas intrcoronários que encaixa dentro da
coroa, serve para fazer guia cirúrgico. Geralmente quando a gente coloca mais de um
implante vamos supor que colocamos o 46 e 44, é legal que esses implantes estejam
paralelas entre si para que as forças sejam bem distribuídas aí geralmente quando vai
fazer cirurgia a gente faz um guia de acrílico para fazer a cirurgia e tem uns buraquinhos
e para fazer esse guia com essas perfurações paralelas entre si pode usar o delineador
e aí usa o guia para fazer implante para colocar todos os implantes Pparalelos entre si.

Então delineador uma das funções dele


também é confeccionar guia cirúrgico de
implante. Porque conseguimos simular
no guia cirúrgico os implantes Paralelos
entre si para quando a gente for usar
esses guias na boca para fazer um
implante conseguimos colocar os
implantes paralelos entre si.
Temos as pontas calibradoras, as faquinhas de gesso que
são essas duas com ponta mais larga e geralmente só
usamos essa mais larga e essa mais fina que corta na lateral,
aí tem a ponta analisadora e tem um porta grafite que coloca
o grafite para riscar o modelo, então temos todas essas
pontas acessórias.

O mais importante é gente saber como que isso funciona,


esse tanto de elemento funciona. Como eu posso usar isso
na PPR?

Primeiro vamos descobrir quais as


funções dos delineadores. Ele tem a
função de determinar a via de inserção e
o plano de inserção então eu vou
determinar a via de inserção. Vamos
pensar no plano de inserção, fazer uma
analogia para facilitar nossa vida em
relação ao plano de inserção e a via de
inserção da prótese pense em uma
gaveta, geralmente a gaveta só encaixa de um jeito, então ela tem um plano de inserção
ela só encaixa naquele plano ou então a gaveta tem um trilho quando você tenta
encaixar a gaveta de um outro tipo ela não encaixa ela só encaixa quando ela vai no
trilho certinho, o trilho seria a via de inserção, o trilho da gaveta no caso seria a via de
inserção, então a minha PPR precisa ter um trilho para encaixar, ela precisa descer de
um jeito e sair só daquele jeito. Ela não pode encaixar primeiro em um dente, depois no
outro lá na frente e depois no outro lá atrás, ela não pode também hoje encaixar de um
jeito, amanhã encaixado de outro jeito ela só pode encaixar e desencaixar de um jeito
só e o delineador vai nos ajudar com isso.

Pense o seguinte, esse trilho da gaveta é a via de inserção. Então vamos construir um
trilho, essa via de inserção e ela vai dizer exatamente a forma que a PPR vai encaixar
em todos os dentes e desencaixar em todos os dentes
Então a função é essa: Determinar o
plano de inserção, localizar as
interferências... se eu tiver um botão de
uma roupa que estiver no trilho
enganchado quando eu tentar encaixar a
gaveta não vou conseguir, p botão vai
impedir de encaixar então essas são as
interferências e o delineador vai me
ajudar a localizar as interferências que é
aquilo que impede de encaixar a PPR certinho. O delineador vai ajudar a confeccionar
os planos guias/ confeccionar os trilhos. O delineador vai ajudar a posicionar os
encaixes que são aquelas coroas que os grampos são dentro das coroas que aquele
caso de prótese fixa são os intracoronários. O delineador vai ajudar até marcar o
equador protético e o delineador vai me ajudar também a construir os guias cirúrgicos
para implante, além disso vai ajudar a determinar onde vai ficar a ponta ativa do grampo
que aí vai ajudar achar as áreas retentivas, calibrar as regiões retentivas. Então essas
são as funções do delineador.

Então a gente vai aprender como que a gente vai achar esse plano de inserção, como
que eu vou achar essas áreas retentivas, como que vai demarcar esse equador
protético, como que vai achar essas áreas retentivas.

Qual o princípio de funcionamento


do delineador.

Todas as perpendiculares ao mesmo


plano são paralelas entre si. Duas
pessoas ficam em pé e as duas estão
perpendiculares em relação ao chão
então eles estão paralelos entre si. O
delineador vai ajudar achar esse
paralelismo entre as superfícies, mas de que forma? Eu falei para vocês que todas
perpendiculares e são paralelas entre si, então é isso que me dá o delineador. Essas
duas hastes do delineador são paralelas entre si.
Então se João e Pedro estão em
pé e vamos imaginar que o teto
vai cair quando o teto tocar na
cabeça de um tem que tocar na
cabeça do outro ao mesmo
tempo, esse é meu plano de
inserção, não pode primeiro
tocar na cabeça de João e
depois tocar na cabeça de Pedro
bate nos dois ao mesmo tempo.
Se toca primeiro em um dente e
depois no outro vai forçar mais um dente do que o outro, então precisa tocar nos dois
dentes ao mesmo tempo, então é assim que funciona o delineador. O princípio de
funcionamento do delineador é esse. Todas as superfícies precisam estar paralelas
entre si, mas o que isso tem a ver com dente com a PPR.

Quando falamos de PPR, quando a gente falou


dos requisitos básicos dos grampos que falamos
de reciprocidade, de passividade falamos
exatamente sobre isso. Quando a velha vai
colocar PPR e quando ela vai encaixar a PPR
precisa, ou seja, os grampos precisam tocar em
todos os dentes ao mesmo tempo quando ela
terminou de encaixar todos os grampos para de
tocar em todos os dentes ao mesmo tempo. De noite quando ela for tirar os grampos
vai tocando em todos os dentes ao mesmo tempo e quando tira no mesmo momento
para de tocar nos todos os dentes ao mesmo tempo, então no momento de inserção e
de remoção da PPR precisa encaixar em todos os dentes ao mesmo tempo, então para
isso a gente precisa do delineador é nesse momento que a gente vai usar esse
paralelismo.

Para tocar em todos os dentes ao mesmo tempo todos os dentes pilares a PPR ou seja
todos os dentes que vão os grampos precisam estar paralelos entre si e não estiver
paralelos entre si vai trocar primeiro em um dente e depois tocar em outro, então todos
esses dentes que tem grampos ou seja pilares da PPR precisam estar paralelos entre
si e a gente vai achar esse paralelismo no delineador. Porque a PPR ela tem uma via
de inserção que é no momento que toca nos dentes.
E quando começa a encaixar precisa tocar em todos os dentes ao mesmo tempo para
isso a superfície de um dente tem que estar paralela entre si.

Os dentes precisam estar paralelos entre si. Se


não tiver precisamos arrumar um jeito de ficar
paralelos entre si. E essa é a via de intenção da
prótese. E de noite quando a velha for comer e
colocar dentadura no copo com água ela precisa
tirar a PPR e quando ela tiver tirando a PPR vai
ser a via de remoção da prótese e vai tocar em
todos os dentes ao mesmo tempo e quando
para de tocar para de tocar em todos os dentes
ao mesmo tempo então essa é a via de remoção da PPR.

Como é que eu vou achar essa via inserção e via de remoção?

Observe o modelo, se ele tiver certinho assim é fácil


os dentes bem posicionados é fácil geralmente as
faces são paralelas entre si e todas vão estar
perpendiculares mas o caso é que quase nunca a PPR
está desse jeito às vezes, está mesializado,
distalizado, para fora e aí como é que eu faço para
achar essa via de inserção, então como eu vou achar
o paralelismo entre eles? Eu preciso que encaixe tudo
ao mesmo tempo e termina encaixar nos dois lados ao mesmo tempo se tiver tudo
certinho é mais fácil agora se não tiver o dente do lado ou se o dente tiver mesializado,
distalizado, angulado aí a gente vai girar o modelo. Não necessariamente a PPR precisa
encaixar de frente pode encaixar de lado, pode encaixar cruzada ela só precisa pegar
em todos os dentes ao mesmo tempo.

A velhinha precisa aprender como encaixar a PPR porque ela só vai encaixar de uma
forma. Não adianta pegar a PPR e ficar forçando para tentar encaixar de outro jeito
porque ela não vai encaixar. Pode ser que a via de inserção dela seja encaixando de
ladinho ou de frente para trás, mas não importa só precisa tocar em todos os dentes ao
mesmo tempo e parar de tocar em todos os dentes ao mesmo tempo. Então às vezes a
gente precisa virar o modelo para achar o paralelismo e o modelo de frente o paralelismo
é um quando gira o modelo, ou seja, a PPR vai encaixar de frente para trás já muda
completamente o paralelismo, o equador protético também já muda, então já muda
completamente a via de inserção da prótese. Então a gente vai brincar dessa forma com
modelo... no delineador a gente vai girar o modelo até achar uma forma que fica tudo
paralelo e que a prótese encaixe perfeitamente em todos os dentes. Então esse é o
nosso planejamento que vamos fazer quando a gente vai fazer a via de inserção dessa
PPR

A PPR não necessariamente ela encaixa de um jeito paralelos aos dentes. Então é eu
que vou determinar a forma que a PPR vai encaixar.

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO

Vamos aprender como a gente vai determinar essa via de inserção. São aquelas
técnicas dos outros grupos. A técnica dos três pontos, a técnica da bissetriz e a técnica
de Apllegate.
Qual a coisa mais importante na hora de
determinar a via de inserção? O que eu preciso
me preocupar? Eu preciso me preocupar com
o plano guia, eu preciso me preocupar com a
zonas retentivas aquela área que é abaixo do
equador protético, que é acima do equador
protético e abaixo, eu preciso me preocupar
com as interferências dos dentes. A
interferência dos dentes por exemplo aquele dente muito lingualizado, vestibularizado,
interferência teciduais que impede a PPR passar, se tem alguma hiperplasia que impede
a PPR passar, se tem alguma protuberância impedindo a PPR passar. Então tudo isso
são interferências e a gente vai decidir o que fazer com elas e por último infelizmente a
PPR é assim a gente se preocupa com tudo e por último se der a gente se preocupa
com a estética infelizmente a PPR não é uma prótese nada estética então é apenas
quando der que pensa na parte estética. É uma prótese que não dá para se preocupar
muito com a estética, tem que se preocupar mais com a função.

Quais são as técnicas para a


gente achar e determinar a via
de inserção. Tem a técnica dos
3 pontos, a técnica da bissetriz
ou a técnica que é chamada da
conveniência, das tentativas ou
de Apllegate. Essas duas
primeiras que é a técnica dos 3
pontos e a técnica da bissetriz
nós nem usamos o que a gente vai usar mesmo é a técnica da tentativa.

Não usamos essas duas primeiras por quê elas tem muitas limitações e não
conseguimos resolver a maioria dos casos.

A técnica da bissetriz é um pouco melhor do que a técnica dos 3 pontos.


Na técnica dos três pontos ela vai formar
um plano oclusal perpendicular, ou seja eu
só mexo em um plano oclusal, ela só vai
funcionar se a PPR encaixar de frente,
então a grande maioria dos casos não vai
funcionar porque tem casos de dentes
inclinados vestibularizados, inclinados.
Seria muito mais fácil resolver com a
técnica dos 3 pontos, mas a grande maioria dos casos não conseguimos resolver com
essa técnica.

Seria bom se conseguíssemos porque a


única coisa que ela faz é pegar a base do
delineador e pegar o plano oclusal e deixar
paralelo ao plano oclusal, mas não pode
mexer para um lado e mexer para o outro e
tem que achar os três pontos e encaixar
nesses três pontos, então a grande maioria
dos casos não consegue resolver por que
na grande maioria dos casos os dentes não
estão paralelos entre si.

Só que a grande maioria dos casos não consigo resolver desse jeito porque a grande
maioria dos dentes não estão paralelos entre si.

Então nessa técnica eu vou achar os 3 pontos na linha


média incisal dos inferiores, na mesial dos primeiros
molares. Superiores no meio da palatina do centrais
superiores na crista mesial dos primeiros molares e
achar três pontos que sejam paralelos entre si
Se não tiver dente lá atrás coloca um rolete de cera
mais ou menos
acompanhando o
plano oclusal que é
chamado de plano
virtual, se não tiver dente na frente a gente coloca um
rolete de cera na frente fazendo um plano virtual na
frente como se fosse o espaço do dente.

Então meu modelo só pode ficar reto não posso


mexer ele para o lado e para o outro e se vire a PPR tem que encaixar só de frente
porque se não for desse jeito não funciona a técnica dos 3 pontos, então eu preciso
achar os três pontos paralelos entre si, só que em muitos casos não conseguimos fazer
isso porque a grande maioria dos casos os dentes estão inclinados

A maioria dos casos também tem reabsorção na maxila


que a reabsorção é horizontal, quando o paciente perde os
dentes anteriores fica reabsorvidas na região da pré maxila
e geralmente fica um defeito então a PPR não consegue
encaixar ele não vai descer na tora e se descer vai
machucar o PPR e toda vez que encaixar vai machucar e
toda vez que tirar vai machucar ou então eu vou ter que
submeter o paciente a uma cirurgia pré-protética para tirar
o resto de osso que tem para ficar retinho só porque eu não sei fazer outra técnica.

A técnica dos 3 pontos já não funciona se eu tiver


retenção no rebordo qualquer lugar do rebordo que eu
tiver retenção ela já não funciona e não é só na região
anterior, ás vezes o paciente perdeu o molar ou abriu a
vestibular e teve que remover osso e ficou aquele
defeito ósseo aí já não funciona, se tiver também o
dente muito lingualizaodo não funciona, se tiver muito
vestibularizado também não funciona, mesializado também não funciona, se quiser
fazer uma PPR de encaixe também não funciona, então a técnica dos 3 pontos ela é
muito limitada. A PPR toda vez que ela vai encaixar ela iria bater na protuberância toda
vez que ela fosse remover ia bater na protuberância então a técnica dos três pontos
limita muito o nosso planejamento, porque eu só posso deixar o modelo de frente.

Usando outra técnica eu não preciso fazer uma cirurgia para remover essa
protuberância, é só eu chegar e inclinar o modelo, quando inclina o modelo e a PPR não
vai encaixar mais paralelo ela vai encaixar de frente para trás para não pegar no osso
que tem na frente, então inclinando eu já consigo achar essa parte paralela as outras
partes só que a técnica dos três pontos não permite isso por isso que a técnica dos 3
pontos ele é muito limitada e não consegue usar na grande maioria dos casos.

Aí vocês podem falar o seguinte: faz uma PPR folgada para ela não ficar pegando na
frente, no lugar de fazer ela retinha faz ela folgada aí vai ficar um espaço e vai ficar
acumulando comida o tempo todo na PPR então não dá para fazer a PPR folgadinha.
E é só inclinar o modelo que a gente consegue deixar ela justinha.

Temos a técnica da Bissetriz.

Ele vai pegar todas as inclinações.

Ele achava que era só pegar a


inclinação do dente que daria certo.
E aí ele pegou o modelo e ele jogava
no modelo de fundo, esse dente está
inclinado para cá e esse dente está
inclinado para cá, e vai a pegar
sempre no meio do dente se quiser pegar com papel cartográfico pode colocar ou faz
mesmo no modelo pega a inclinação desses dois dentes e o meio desses dois dentes
formam um ângulo e o meio desse ângulo
forma a bissetriz.

Aí pega o modelo de lado e faz a mesma


coisa. A inclinação de um dente, a
inclinação do outro dente e a bissetriz ou
seja , o encontro desses dois dentes, aí ele
determina que ali a bissetriz. E aí ele vai
para o outro lado e faz a mesma coisa e
fala a bissetriz 2, vai para o fundo do
modelo e faz a mesma coisa e fala que é a
bissetriz 3. A bissetriz 1 com a bissetriz 2 com a
bissetriz 3 e a bissetriz das bissetrizes precisa
achar um plano de inserção que desce tudo ao
mesmo tempo, então resolver resolve mas não é
para você facilitar sua vida, não é uma coisa que
agiliza no consultório e a no consultório a gente
precisa de coisa que facilite nosso trabalho e não
dificultar.

A técnica que eu consigo resolver todos os casos é a técnica da conveniência, das


tentativas e Apllegate. Mesmo com essa confusão toda a técnica da bissetriz ainda não
consegue resolver as coisas, se pelo menos depois dessa confusão toda conseguir
resolver todos os casos mais ainda não consegue.

A única que conseguimos resolver todos os casos é chamado de técnica da


conveniência ou das tentativas ou Apllegate. Então nós só vamos utilizar essa técnica.

A técnica da conveniência ela analisa todas as


áreas, então todas essas áreas precisam se
relacionar entre si, todas essas áreas se
relacionam entre si eu não posso fazer igual a
técnica da bissetriz e observar só a inclinação
dos dentes porque se eu tiver um tórus por
exemplo. A técnica da conveniência eu consigo
analisar todas as superfícies entre si, então por
isso que ela funciona para todos os casos.

Esses casos que é a PPR de encaixa que são


aquelas coroas que o grampo encaixa dentro,
que são os intracoronários, esse tipo de
prótese a técnica dos 3 pontos e da bissetriz
não resolve que são PPR de encaixe. Se eu
tiver muita retenção no rebordo, rebordo
muito retentivo a PPR também não funciona,
então aquela área que perdeu a PPR que tem a retenção no rebordo não funciona,
atrás as vezes o paciente perde o dente e atrás fica aquela área retentiva grande as
outras técnicas também não funciona só essa das tentativas que funcionar, quando eu
tenho dentes muito inclinados que a grande maioria dos casos de PPR acontece
isso, dentes ditalizados, lingualizados, fora do eixo então esses casos só funciona com
essa técnica da tentativa.

Porque a técnica da conveniência funciona


em todos os casos? Porque a técnica da
conveniência a gente vai analisar não só os
dentes vamos avaliar a fibromucosa, o
rebordo, os planos guias, os desgastes
necessários, a estética. Vamos avaliar todas
essas áreas.

Passo a passo decoreba de como faz a técnica da conveniência

Primeiro passo

Vou abrir a platina ou mesa analisadora, abre o


parafuso expansor é esse parafuso ele vai encaixar
o modelo e aperta novamente por isso o modelo tem
que estar cortadinho e aí a base posterior encaixa
nos dois e a base anterior encaixa no da frente
depois que prendeu o modelo eu vou colocar minha
ponta analisadora que é uma haste metálica, aponta
analisador ela não tem nada é apenas uma haste
metálica.
O que eu vou fazer com essa ponta analisadora?
Eu vou tentar localizar a interferência sejam elas
dentais ou teciduais então essa ponta analisador eu
vou verificar se tem algum dente muito
vestibularizado, se tem algum dente muito
lingualizado, se tem alguma hiperplasia, se tem
alguma coisa que possa impedir a prótese de
assentar, tudo que pode atrapalhar a via de
inserção aa prótese. Tudo que atrapalha a prótese
encaixar é interferência. Essa ponta analisador a gente vai passar ela em todo o modelo,
na área de dente e na área de mucosa e vamos analisar se tem alguma interferência

Se caso eu achar alguma interferência se


achar um tórus, ou dente muito inclinado ou
hiperplasia a gente faz o seguinte, toda vez
que a gente acha interferências a gente
precisa avaliar qual a melhor atitude a
tomar. Lembrando que interferência é tudo
aquilo que vai pedir a inserção e a remoção
da prótese. Então precisa avaliar o que vai
fazer com essa interferência.

Temos duas opções.

Eu posso eliminar essa interferência, ou


seja, um dente muito lingualizado eu posso
decidir extrair ele porque não tem jeito, um
tórus mandibular que impede a PPR
passar então eu posso remover.

Outra condição se por um acaso for um


tórus pequeno que não tem necessidade
de fazer cirurgia eu posso fazer o alívio naquele lugar que a PPR vai passar para ela
passar mais afastar, só naquele lugar, eu vou desviar do tórus. Então eu posso eliminar,
eu posso aliviar o tórus e eu posso mudar a trajetória.

Se a PPR se não encaixa de frente por exemplo eu posso colocar ela um pouco virada
eu posso mudar a trajetória para evitar a interferência, então encontrei uma interferência
com a ponta analisador eu vou decidir se eu elimino, se alivio ou se eu mudo a trajetória
de inserção dessa PPR.

As interferências pode ser convexidade dos dentes,


mesializações, giroversões ou rebordo remanescente
que está com muita retenção, se tem tórus, tecido
mole se tem alguma hiperplasia. Então essas são
interferências que a gente pode resolver ou ver o que
faz com ela.

Aqui temos um exemplo, observe essa barra lingual,


ele vai descer vai encaixar na PPR e se tiver um dente
muito lingualizado é uma interferência aí não
consegue encaixar porque o dente está muito lingualiazado aí eu tenho três opções ou
eu elimino, desgasta um pouco o dente para ela passar melhor, ou faz um alívio
colocando essa barra mais para cá ou eu mudo a trajetória e encaixo essa prótese de
um outro jeito para fugir dessa interferência. Então isso é a função dessa ponta
analisadora que é verificar as interferências. Então o primeiro passo é esse

Segundo passo

Eu vou pegar minha faca de gesso eu gosto


de usar essa mais larga. Vou pegar minha
faca de gesso e vou procurar as superfícies
paralelas entre si. Todo dente vizinho ao
espaço protético as proximais precisam
estar paralelas entre si, ou seja, a distal
desse pré-molar tem que estar paralela ao
mesial desse molar. Todas as áreas
precisam estar paralelas entre si. E vai
passar rasgando nas proximais desses
dentes, vai ter uma fricção. Então a faca de gesso que vai nos ajudar a determinar esse
paralelismo. Depois que as superfícies estão paralelas entre si elas serão chamadas de
planos guias, ela guia o assentamento da PPR, ela vai guiar a inserção da PPR. Quando
o modelo descer tem que tocar tanto na mesial quanto na distal ao mesmo tempo e tocar
nos dois ao mesmo tempo então essas duas superfícies paralelas entre si elas vão guiar
o assentamento da PPR. E quando ela senta ela não assenta folgadinha ela senta
rasgando passando bem raspando e isso ajuda dar estabilidade e retenção, então plano
guia depois que eu achar o paralelismo e antes de eu achar o paralelismo....

não quer dizer que todo proximal dos dentes


é plano guia só quando estiver tudo paralelo
que é denominado plano guia, depois que
acha esse paralelismo é que vai guiar a
inserção e a remoção da PPR, é o princípio
do delineador.

Essa é a definição de plano guia. Ela


guia a prótese no seu assentamento
e retirada, dando dessa forma, uma
superfície de contato friccional ou
seja, desce rasgando mesmo,
resultando em maior estabilidade da
prótese e do dente. Se descesse e
tocasse primeiro em um dente depois
tocasse no outro ia ficar sambando, a
prótese não ia ter estabilidade e prótese e sambando daria reabsorção óssea. Então
desce rasgando nos dentes ao mesmo tempo

Plano guia vai direcionar um único sentido


de inserção

Ótima questão de prova. Quais as


funções do plano guia? Proporcionar um
único sentido de direção, eliminar as forças
tangenciais nocivas, proporcionar o
princípio de reciprocidade e impedir a
impactação alimentar. Se a prótese desce
rasgando na proximal não vai permitir que junte comida entre a prótese e o dente porque
ela está bem encostadinha, reta no dente, então essas são as funções do plano guia.
Então esse é o plano guia. A superfície são
paralelas entre si. A prótese vai encaixar nesse
sentido, então ela vai descer rasgado nos dois
dentes aí a técnica da conveniência ela não vai levar
em conta só os dentes, ela vai levar em conta o
rebordo também, então essa parte do rebordo tem
que estar paralelo a esse dente e ao outro dente ,
tudo paralelo entre si.

Olha aqui o plano guia. Quando a PPR encaixa com


pano guia bem feito com a superfície reta que vai encaixar na a superfície do dente
então ela vai passar raspando esse dente e ela vai encaixar perfeitamente. A superfície
proximal do dente vai guiar o assentamento da prótese, vai guiar a inserção dessa
prótese.

Só que nem sempre a gente consegue essas superfícies retas. Nem sempre essas
superfícies proximais dos dentes estão retas porque o dente vai estar um pouco
inclinado porque os dentes tem uma barriguinhana mesial ou na distal, então quando
essa superfície não está paralela a gente precisa desgastar um pouco a proximal do
dente e fazer a face paralela para que a prótese desça arrastando na superfície então
precisa fazer um desgaste na proximal do dente para que essa superfície fique paralelo
entre si. Mas eu não vou desgastar toda proximal do dente toda vez que eu falo de
superfície paralela eu falo sempre do terço médio para cima porque todo dente ele tem
um colo mais estreito e se fosse ter toda superfície paralela eu ia ter que desgastar o
dente todo e seria um desgaste muito grande no dente, então não precisa, só vai
desgastar do terço médio para cima é que precisa estar paralelo entre si, ou seja do
equador protético para cima que precisa estar paralelo entre si.

E o apoio vai impedir a intrusão da prótese, o apoio ajuda no suporte, então a prótese
para de descer e não vai ficar apertando a gengiva.

Não pode ser assim, quando a prótese estiver assentado ter um espaço entre o dente
e a prótese, se tiver esse espaço observe o que vai acontecer vai ficar um espaço que
vai acumular alimento, não pode ficar essa área tem que ficar bem justinha e outra coisa
que não pode é tocar primeiro em um dente depois no outro, tem que tocar nos dois
dentes ao mesmo tempo.
Se esses dentes que já estão aí tiver com algum processo de desgaste ou se eles
estiverem muito divergentes aí pode fazer um aumento de resina para deixar eles
paralelas entre si. Mas a maioria das vezes o que realmente acontece é eles estarem
bem retentivo e precisarem de desgaste.

As proximais sempre são mais gordinhas e precisam de desgaste. Mas eu falei para
vocês que às vezes eu não consigo ter esse pano guia de primeiro e eu preciso criar
esse plano e eu crio com essa faca de gesso.

Como eu vou fazer nesse segundo passo então?

Eu vou pegar o modelo e colocar no delineador


deixa o parafuso de baixo solto ou seja a junta
universal está solto e o modelo vira para todo lado
aí pega a faca de gesso e coloca na distal de um
dente nessa posição a distal desse dente vai estar
paralela a faca de gesso e se nessa mesma posição
a faca de gesso estiver paralela a mesial do outro
dente é sinal que essas duas faces são paralelas
entre si e esse é o princípio do delineador... que
quando as perpendiculares estão paralelas entre si
no mesmo plano eles estão paralelas entre si.

Então coloca a faca de gesso na mesma posição do


modelo sem mexer a junta e depois coloca no outro dente
e se as duas faces tocam na faca é sinal que as duas faces
estão paralelas entre si e aí eu vou fazendo e aí beleza
consegui agora as duas faces paralelas aí leva para o outro
lado e faz a mesma coisa. As quatro faces precisam estar
paralelas entre si. Se por acaso eu não achar todas
paralelas entre si é normal. Raramente eu vou achar todos os dentes paralelos entre si
muitas vezes o paciente perdeu o dente e o outro
acabou inclinado um pouco, então dificilmente
vamos achar esses quatro dentes paralelos entre
si, se por acaso eles não estiverem eu vou
desgastar um pouco os dentes que não estiverem
paralelos entre si.

Aí entra um pouco bom senso. Se eu tiver que


desgastar por exemplo se eu tenho um pré-molar
e o molar qual é melhor deixar? Os pré-molares paralelos entre si e desgastar o molar
ou deixar os molares paralelos entre si e desgastar o pré-molar. Então é melhor
desgastar o molar que é um dente muito maior, tem muito mais esmalte, muito mais
volume de dente para desgastar. Então nesse caso é melhor deixar os pré-molares
paralelos entre si e desgastar a mesial dos molares. Mas se por acaso.. vamos pensar
o seguinte\; cada caso é um caso se por acaso eu deixar os molares paralelos entre si
e foi desgastado molar r tiver que desgastar muito o molar é melhor deixar os molares
paralelos entre si e desgastar um pouco do pré-
molar, então eu vou jogando com esse bom senso
para achar qual o melhor para desgastar.

O fato é que quando eu achar e deixar todo mundo


mais ou menos paralelo nesse caso aqui estão os
dois pré-molares paralelos entre si e aí eu vou
desgastar um pouco os molares quando eu achar a
posição boa eu travo modelo e nessa posição então
que eu travei eu vou subir e descendo com minha
faquinha e vou desgastando o gesso até deixar as
duas faces paralelas entre si e quando eu deixei
paralelo pronto aí eu desgastei o gesso. Então nesse molar eu confeccionei o plano
guia, eu fiz o desgaste para deixá-lo paralelo aos outros dentes. Vou deixar paralelo do
terço médio para cima. Então desgastei e nesse caso eu confeccionei o plano guia
porque eu deixei paralelo, eu fiz o paralelismo. Aí fiz a mesma coisa no outro molar,
então os dois pré-molares eu não precisei desgastar e os dois molares eu desgastei um
pouquinho. Gente é só se for um pouquinho tem casos que o dente está muito inclinado
e aí teria que cortar metade do dente, então não serve, ou paciente faz uma ortodontia
ou então tem que extrair aquele dente não dá para desgastar muito o dente ou precisar
fazer canal nesse caso ou faz ortodontia e coloca o dente no lugar mas dificilmente o
paciente faz ortodontia, prefere extrair.

Então quando o dente está muito inclinado e não dá para fazer a PPR tem que extrair
o dente. Nesse caso que eu estou falando são desgaste pequeno.

Então beleza, eu falei para vocês que eu planejo tudo no delineador e faço isso na boca
para depois levar para o laboratório, mas como é que eu vou saber a quantidade de
desgaste que eu fiz? Ou seja, exatamente a quantidade de gesso que eu tirei? Eu
desgastei esse dente e agora eu tenho que fazer esse mesmo tanto de desgaste na
boca como eu vou saber o tanto que eu desgastei?
Existe uma coisa chamada munhão de
transferência. Eu vou fazer uma caquinha para
copiar esse desgaste que eu fiz no gesso para
levar para boca. Eu vou pegar a resina acrílica
pó e líquido, resina acrílica vermelha por que tem
menor contração de polimerização. (Pergunta
de prova)

Pega o dente que eu desgastei e vou vaselinar ele.


Na faca de gesso a mesma coisa para a resina
acrílica vermelha não grudar e vou lá e coloco muita
resina acrílica vermelha e faço como se fosse um
chapeuzinho, encostadinho na faca. Quando eu
tirar a faca da posição depois que endureceu vai
estar uma face reta entre o dente e o munhão .
Quando eu levar para a boca e colocar isso no
dente vai ficar para fora a barriguinha do dente
justamente o que eu desgastei do dente vou e desgasto só a partezinha

Então eu desgasto só a partezinha que ficou para fora.


Eu peguei isso agora coloquei no dente seguro com o
dedão ou cimento com hidróxido de cálcio, cimento
provisório esse chapeuzinho do dente e quanto eu
cimento esse chapeuzinho do dente vai ficar para fora
exatamente a barriguinha que eu desgastei. Então vou
conseguir desgastar na boca exatamente a mesma
quantidade que eu desgastei, por isso que não dá para
o técnico delinear e mandar para a gente porque se não o técnico ia ter que fazer isso
tudo mandar para você para você chagar na boca do paciente e você desgastar em
boca ou seja na mesma consulta você faz o delineamento já desgasta em boca e molda.

Vai ficar pelo lado de fora exatamente a parte que precisa desgastar e aí eu pego a
broca cilíndrica e vem desgastando só essa barriguinha, aí eu vou estar transferindo
para a boca exatamente o desgaste que fez no delineador. Esse chapeuzinho vermelho
parecendo um casquete chama munhão de transferência de desgaste e dá para fazer
ele para várias coisas. As vezes você quer desgastar um dente não sabe a quantidade
que você vai desgastar por exemplo, um dente que extruiu muito e precisa desgastar
um pouquinho para ele ficar na posição, você desgasta no gesso faz uma capinha dessa
leva para a boca e aí você vai desgastar exatamente a quantidade que desgastou em
gesso.

Para transferir o desgaste que a gente fez no delineador na boca a gente faz um munhão
de transferência com resina acrílica vermelha.

Terceiro passo

Eu vou achar as áreas retentivas de cada


caso. De cada dente vizinho ao espaço
protético vai ter um grampo e eu preciso
achar a área retentiva, determinar o equador
protético e achar a área retentiva, a área
expulsiva e a área expulsiva.

Então é aquela velha história do ovo


tudo que está da linha do equador
para cima é expulsivo e tudo que ele
está da linha do equador para baixo é
retentivo. Só que tem uma grande
diferença, a gente aprendeu isso com
o dente na posição certa só que se o
modelo estiver inclinado a área
retentiva já é diferente, se o dente
estiver inclinado a gente vai ter o equador anatômico do dente. Se o dente estiver
inclinado a área retentiva e área expulsiva já muda. Então dependendo da inclinação
que colocar a modelo área retentiva e área esportiva vai ser completamente diferentes
cada caso depende da inclinação que você colocar o modelo, então aqui a gente tem o
equador anatômico do dente que é o dente certinho quando a gente acha no caso de
prótese a gente chama de equador protético.
Se a prótese foi entrar retinha o
equador protético é esse que é o verde.
Daqui para cima é expulsiva e daqui
para baixo retentivo. Mas dependendo
da posição que eu coloquei o meu
modelo se a prótese entrasse inclinado
o equador já muda. Daqui para cima é
expulsiva e daqui para baixo é
retentivo, então tudo vai depender da
posição que a gente coloca o modelo, então por isso que primeiro a gente determina o
plano guia depois a gente trava na posição que achou o paralelismo e aí o modelo não
muda mais.

A gente só pode demarcar o equador protético depois que a gente trava o modelo,
depois que a gente acha o paralelismo. Acho paralelismo, trava o modelo aí sim eu vou
determinar o meu equador protético e ver área retentiva e a área exclusiva.

A retenção vai depender da posição do


Equador protético e aí a gente vai
determinar onde é retentiva e o que é
expulsivo para determinar exatamente
onde vai ficar a ponta ativa do grampo.

Para determinar isso a gente precisa


desenhar no modelo o equador
protético aí a gente vai usar nesse
terceiro passo a ponta a porta grafite e
o grafite aí vai determinar essa parte
preta que é o equador protético desse
dente e de vermelho é o braço de
retenção e essa é área que vai ficar
abaixo do equador protético.

Tirou a capinha de gesso, coloco a


ponta porta grafite com o grafite no lugar
e vou fazer o terceiro passo.
Encosta o grafite no dente e vai girando o modelo, quem determina esse equador
protético não sou eu é o meu dente, então não sou eu não estou fazendo isso, eu não
estou desenhando eu só encaixei o grafite e vou girando o modelo. O posicionamento
do dente e a anatomia do dente que vai dizer o equador protético que eu tenho, então
encostei a ponta grafite e gira o modelo aí quando vai girando vai desenhando. Quando
gira o modelo ele vai grifando a parte mais gordinha do dente, não precisa fazer em
todos os dentes só nos dentes vizinhos ao equador protético. Quando fez tudo que
estiver do equador para baixo é retentivo e tudo que estiver do equador para cima é
expulsivo. Todo meu grampo vai
ficar daqui para cima, aqui embaixo
vai ficar só a ponta ativa do grampo.
Abaixo do Equador protético só fica
a ponta ativa do grampo o resto fica
tudo acima do Equador protético.

Fiz isso, agora eu vou achar onde é


que vai ficar essa ponta ativa. Eu sei
que ela vai ficar naquela região que
é abaixo do equador protético e
agora para achar exatamente onde
vai ficar a ponta ativa eu vou colocar a ponta calibradora que tem de 0,25, 0,50 e 0,75
só vamos usar a menor que é a 0,25. Isso é para saber onde vai ficar a ponta ativa do
grampo, ou seja, exatamente onde vai ficar a ponta a ponta ativa do grampo.

Em cima ela tem uma calibração e embaixo tem outra calibração embaixo é muito mais
retentivo ou seja embaixo vai dar muito mais trabalho para tirar porque vai passar essa
barriga toda para sair do que em cima porque em cima ela só passa um pouquinho e
sai então para achar exatamente esse lugar onde ela vai ficar a gente vai usar a ponta
calibradora de 0,25 que é a menor calibração que tem. Então a gente checa uma
retenção que seja efetiva mas não precisa ser muito retentivo porque se for muito
repetitivo primeiro que vai ter dificuldade para o paciente tirar e segundo que cada vez
que for tirar vai forçar o dente para tirar para passar por esse equador protético e com
o tempo pode acabar tendo problema nos dentes.

Então tem que ter uma certa retenção que ela seja eficiente, mas não precisa ser muito
retentivo. Vamos usar essa ponta de 0,25 e ver onde vai ficar exatamente a ponta ativa
do grampo. Eu coloco a pontinha encostada no dente, no lugar onde encostar a haste e
encostar esse disquinho é onde eu tenho exatamente 0,25 de calibração e nesse lugar
vai ficar a ponta ativa do grampo, onde encosta o disco, mas precisa encostar o disco e
encostar a haste e nesse lugar é que vai ficar a ponta ativa do grampo. Ele forma um
triângulo. As outras calibrações são mais retentivas ainda.

Queremos uma calibragem que seja eficiente sem danificar os dentes, então a gente
usa essa menor retenção. Então eu vou pegar meu modelo sem destravar o parafuso ,
ele está travado naquela posição que eu achei que foi onde é o paralelismo dos dentes
e vou pegar a ponta de 0,25 e abaixo do equador protético vou ver o lugar onde toca
esse disco e toca a haste. Onde é que eu vou procurar? Onde fica o braço de retenção?
Na vestibular, sempre que possível na vestibular porque o braço de retenção ele é mais
fino, menos feio do que colocar o braço de oposição na vestibular porque ele é mais
largo, então sempre que possível o braço de retenção na vestibular aí eu vou procurar
um lugar onde esse disco encosta e encosta a haste e no lugar que eu achar eu vou e
marco com grafite. A minha ponta do grampo vai ficar exatamente nesse lugar. Então o
técnico quando for fazer o grampo ele vai fazer dessa forma, o braço de retenção vai
tocar exatamente aqui e nesse lugar vai dar 0,25mm de calibração então é uma coisa
bem precisa eu não posso fazer algo na doida por isso que PPR dá errado porque faz
sem planejamento adequado.

Aí a ponta calibradora.. lembra que eu falei que quando toca a ponta ativa do grampo
no mesmo lugar do outro lado precisa trocar o braço de oposição? É o princípio de
reciprocidade que quando um lado tocar o outro lado tem que tocar, então não pode ser
aleatório. Que largura tem que ter o braço de oposição porque quando começa a tocar
um começa a tocar o outro, quando para de tocar um tem que parar de tocar o outro,
então você concorda que o braço de oposição ele tem que ter exatamente essa largura
por que pense um pouco comigo... quando toca lá em cima aqui essa parte vai começar
a tocar, quando o grampo chegou ele para de tocar, então braço de oposição tem que
ter exatamente essa largura não pode ser mais fino ou mais grosso, tem que ter
exatamente a mesma largura porque quando toca o braço de retenção, toca no de
oposição, quando para de tocar o braço de retenção para de tocar o braço de oposição.
Então para achar exatamente isso a gente dá o nome de campo de ação global
pergunta de prova.
O campo de ação global é
exatamente essa distância daqui
para aqui que é exatamente a
distância que vai ter o braço de
oposição. No laboratório o técnico vai
colocar o modelo no delineador no
mesmo local que você mandou e aí
ele mede e ver que o braço de
oposição vai ter que ter 2 mm e meio
para respeitar o princípio de
reciprocidade.

Mas tem dente que é totalmente expulsivo, tem dente que não tem área retentiva, tem
dente que você olha que você não vê retentividade nenhuma, às vezes pela anatomia
do dente e aí a gente pode fazer duas coisas:

Eu posso fazer uma barriguinha de resina para criar uma área retentiva para o grampo
passar ali e ter aquela barriguinha mas de tanto tirar e colocar uma hora vai sair tudo a
resina então é melhor pegar uma broca esférica e fazer um nicho só naquele lugar onde
vai ficar a ponta ativa do grampo aí a a ponta ativa do grampo encaixa exatamente
nesse nicho e aí fica retentivo é melhor do que colocar resina, mas nesses casos é só
no último caso só quando o dente não tem essa possibilidade nenhuma o que é difícil
acontecer porque quando a gente não tiver na vestibular a gente pode botar na lingual
vai ficar mais feio mas não precisa desgastar o dente nem colocar resina a gente coloca
a ponta ativa na lingual e isso é só se não tiver jeito.

Esse foi o terceiro passo

Agora vamos para o último

Quarto passo

O último e quarto passo é só a gente


usar o bom senso, aquilo que já
falamos. Se tiver dois dentes para
desgastar vamos desgastar o que
tem mais esmalte, se tiver dois
dentes para desgastar podemos
escolher desgastar um mais e desgastar o outro menos. A gente sempre vai desgastar
o que precisa desgastar menos. A técnica da conveniência é bom porque como eu
analiso cada caso separadamente ela tem as peculiaridades de cada caso e a gente
pode ponderar os fatores positivos e negativos e tentar diminuir o máximo os fatores
negativos.

Outra coisa que a gente vai pensar nesse último passo é na estética. Se der a gente
tenta melhorar um pouco a estética, mas de que forma? Pensa comigo, se o dente,
principalmente dentes anteriores ele tem só essa área expulsiva e a outra retentiva,
então a PPR não pode vir fechando esse black space, esse diastema porque se não
isso não sai nunca mais ela entra e quando puxar vai arrancar o dente, ela encaixa
nesse buraquinho e não sai mais. Então às vezes a gente desgasta um pouquinho o
dente para melhorar a estética e aí desgasta um pouco lateral deixa ele mais retinho
para que a prótese encaixe e feche esse espaço porque a PPR vira e mexe perde o
dente, ttem uma perda óssea grande aí a papila vai embora, a crista vai embora e fica
sem papila. Então são algumas coisas que a gente precisa pensar na estética, mas só
no final, se der a gente faz, se não vai ficar esse caso assim feio desse jeito. O paciente
está usando a PPR e vai e vem tem um diastema entre os dentes e a PPR e às vezes
é falta de planejamento poderia ter feito um plano guia para deixar o central mais largo
e fechar esse espaço.

RECAPITULANDO

Primeiro passo ponta analisadora que vai determinar as interferências, segundo passo
a faca de gesso para verificar as áreas proximais que estão paralelas entre si se não
tiver paralelas a gente faz o desgaste naquele dente que a gente achar que vai
desgastar menos e faz um guia para fazer esse desgaste em boca ou seja o plano guia
depois que fez isso troca a ponta, coloca o porta grafite e vai demarcar o equador
protético, porque tem a área retentiva e a área expulsiva, depois que o Equador
protético está demarcado troca a pontinha coloca a ponta calibradora e vai verificar
exatamente o local onde vai ficar a ponta ativa do grampo e acabou está planejando.

Depois eu vou verificar se posso melhorar alguma coisa para o paciente se der e se não
der a gente fecha o caso. Nesse momento aí vai para boca do paciente confeccionar os
nichos que é onde vai ficar os apoios e se precisar confeccionar planos guias se precisar
desgastar vamos confeccionar os planos guias. Depois que fez esse desgaste em boca
molda novamente o paciente com a boca já preparada com os desgastes feito e aí
manda para o laboratório para ele fazer a PPR com aquele modelo de trabalho. O
primeiro modelo foi para planejar e esse segundo foi para fazer armação metálica.

Só que agora tem um grande problema. Se eu faço esse delineamento todo no meu
modelo e chega alguém e solta o parafuso de fixação aí eu vou ter que delinear tudo de
novo. Ou se na clínica tiver só um delineador e aí você tira para terminar o segundo
caso e depois colocar o primeiro de novo você vai perder a posição e vai ter que fazer
o delineamento tudo de novo

Ou então você fez nesse caso como o seu protético ou vai saber a trajetória de inserção
que você escolheu?

Então como é que seu protético


vai saber a área calibradora que
você escolheu? Aí você tem que
fazer um registro dessa direção
de inserção. Você não achou
essa direção de inserção e
travou o modelo? Aí você vai
registrar essa direção de
inserção que você fez para mandar para o protético e aí a gente pode registrar de
algumas formas.

Vai registrar a direção de inserção para que esse modelo possa ir para o laboratório e
você possa fazer outros casos em seu consultório no mesmo delineador sem precisar
toda hora que você for mexer nesse caso precisar delinear tudo de novo.

Então tem que fazer um registro dessa direção de inserção que fez para mandar isso
para o laboratório e para posicionar esse modelo no delineador de novo sem precisar
delinear tudo novamente.

Como é que eu vou fazer isso? Temos três técnicas e basicamente, são as mais
utilizadas.
Eu tenho uma técnica que eu vou pegar a faca
de gesso e vou colocar na base do modelo no
fundo de um lado, do outro e vou fazer
risquinhos, colocou e fez os riscos. E posso
soltar do delineador, quando eu quiser colocar
o modelo de novo nessa posição é só chegar e
colocar a faca de gesso nesse risco, no outro
risco e quando tiver pegando em todos os
riscos eu travou de novo.

Só que eu só posso fazer isso com o mesmo modelo. Porque o que eu fiz em boca não
está riscado, então eu teria que delinear tudo de novo.

Outra opção.. Eu posso furar o modelo que é


a técnica da haste metálica. Prega um prego
nesse lugar, é um prego de construção,
prego de verdade. Então vai furar o modelo
e colocar o prego nesse lugar preso no
delineador, então o prego encaixa, ele está
colado no modelo e preso no delineador a
gente prende com resina acrílica vermelha
que tem menos contração.

Quando eu soltar o modelo quando esse


prego encaixar no delineador é exatamente o
lugar que achamos e aí trava. Então eu
registrei a minha direção de inserção e vou
fazer de novo. O problema dessa técnica é
que é o mesmo modelo, quando eu vou para
a boca do paciente preparar os nichos e
moldar e fazer outro modelo eu teria que
delinear todo de novo então não presta.

Só que a gente precisa fazer uma coisa que facilite nossa vida, eu quero que essa
direção de inserção que eu achei que sirva para esse modelo e sirva para o meu outro
modelo e sirva também para eu mandar para meu técnico porque lá no laboratório ele
coloca no delineador dele na mesma posição que eu coloquei no meu delineador ele vai
seguir exatamente a direção que eu fiz.

Então a gente vai usar uma técnica que


serve para posicionar outros modelos
do mesmo caso, então eu posso moldar
esse paciente 500 vezes e o mesmo
caso eu vou usar uma técnica que eu
consigo usar em todos os modelos
desse paciente. De que jeito a gente vai
fazer isso? Vamos fazer de um jeito
mais simples

Vai pegar uma bolacha de resina


acrílica, manipular a resina acrílica e
pode ser qualquer resina acrílica a de
fazer moldeira individual, aquela rosa
qualquer uma. Coloca na mesa,
espalha e vai fazer uma borracha de
resina acrílica ou seja uma plaquinha
resina acrílica vermelha. E aí vou
vaselinar 3 pontos: 1 na região anterior
e 2 na região posterior para dar
estabilidade. Se não tiver dente pode colocar em cima do rebordo mesmo os três pontos.

Coloca vaselina, coloca resina acrílica vermelha,


pó e líquido nesses três pontos aí vou pegar a
plaquinha de acrílico e vai encaixar e vai grudar
plaquinha de acrílico nesses três pontos.
E aí eu vou ter um modelo, a boca do paciente e
uma plaquinha com resina acrílica vermelha e ela
sempre vai encaixar no mesmo lugar por que
registramos a mordida do paciente, se pegar esse
paciente moldar de novo e fazer outro modelo vai
encaixar de novo, vai encaixar sempre no mesmo lugar

Então embaixo vem a plaquinha de acrílico, encaixa o


modelo do paciente. Em cima da placa de acrílicos
coloca o prego e coloca resina acrílica vermelha aí eu
tenho a plaquinha de acrílico com o prego e embaixo
eu encaixo o modelo e em cima eu encaixo no
delineador.

Planejei o caso da paciente e vou mandar esse


modelo para o laboratório e aí ele ver onde.
Murilo quer que coloca a ponta ativa do grampo
e ele coloca isso no delineador dele com a mesa
solta encaixa e trava, E ele no laboratório dele
vai colocar exatamente na mesma posição que
eu coloquei no meu delineador, então faz uma
vez e depois não vou precisar fazer mais de uma
vez nesse paciente então a plaquinha de acrílico pega três pontos que toca no dente e
o prego toca no delineador aí quando eu for mandar o modelo para o laboratório eu
mando o modelo e a plaquinha e lá no laboratório ele coloca a plaquinha no modelo e
coloca na mesma posição aí ele vai lá no laboratório seguir a direção de inserção que
eu planejei então ele só vai fazer o que eu planejei. Você faz todo planejamento e o
técnico só segue o planejamento que você fez.

Fiz os quatro passos, fez a plaquinha e acabou o meu delineamento.

Aí eu tenho o modelo delineado aí depois vamos aprender como faz o planejamento e


onde coloca os apoios. Planejamento efetuado aí sim eu vou preparar em boca e
mandar fazer isso no laboratório. Delineamento efetuado, planejamento efetuado
preparo em boca.
Na 1 sessão faz o exame clínico e moldagem aí leva para o delineador, na segunda
seção prepara em boca e molda e leva para o laboratório, na terceira sessão você prova
a armação metálica e monta no articulador para colocar os dentes se for um caso
estético é bom provar os dentes antes de entregar.

Uma PPR custa no mínimo seis sessões.

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