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O poema de Manuel Bandeira retrata uma cena de uma consulta medica, com
uma conversa entre o médico e o paciente. O poema inicia com a enunciação dos
sintomas patológicos do paciente que demonstra a sua temática, e segue com um
verso que, na minha perspectiva, causa um drama por referir-se a vida com certa
lamentação. O dialogo posterior é um procedimento dos médicos que visa averiguar
as condições do coração e dos pulmões de seus pacientes, permitindo que
obtenhamos mais informações sobre a especialidade do médico e sobre os motivos
do desolamento do paciente.
Nesse caso, o termo “tango” carrega consigo certas referências, que nos
remetem aos sentimentos citados acima. Portanto, para o poema de Manuel
Bandeira, a minha compreensão foi composta pela correlação da sonoridade, da
semântica e da pontuação utilizadas no texto, que me direcionaram para a
assimilação de emoções, progressão e desfecho inesperado. O discurso se mostrou
para mim construído de uma forma muito peculiar, permitindo a visualização de
muitos recursos e conceitos da língua. Partindo para a análise do segundo poema,
“A escola das facas”, de João Cabral de Melo Neto, percebo de imediato, que o texto
é voltado para uma temática nordestina. Consigo extrair uma progressão de ideias
ao longo do texto. A primeira estrofe refere-se à ocorrência de ventos naquela
região, que por meio de metáforas – recursos linguísticos que transferem o
significado de um vocábulo para outro –, são relacionados a facas. Na estrofe
seguinte, os ventos modificam-se conforme encontram diferentes circunstâncias em
seu caminho. Já a terceira e última estrofe conclui o texto com a correlação entre
cortes e o vento nas diferentes regiões do nordeste.
Disponivel em: Poema Pneumotorax de Manuel Bandeira (com análise) - Cultura Genial
Disponivel em: Resumo de A Escola Das Facas - João Cabral de Melo Neto (netsaber.com.br)