Você está na página 1de 7

dação em cumprimento

1/2011
______________________________

DAÇÃO EM CUMPRIMENTO

PRIMEIRO

SEGUNDO


sobre a identificação das partes
ver “notas”

declaram:
Primeiro
Que, no dia ... , por ... , o PRIMEIRO se confessou devedor ao SEGUNDO da
quantia de ... euros.

Segundo:

Que, pelo presente contrato e para pagamento integral daquela importância, o

PRIMEIRO dá ao SEGUNDO, que o aceita e declara extinta a dívida, o prédio

… , sito em … , freguesia de … , concelho de … , descrito na Conservatória do

Registo Predial de … sob o número … da freguesia de … , registado a seu

favor pela inscrição G - … , inscrito na matriz predial urbana sob o artigo … ,

com o valor patrimonial de … euros, a que atribuem valor igual ao da dívida.

Terceiro

Para o prédio/para a fração autónoma ora transmitida foi emitido pela Câmara

Municipal de … , no dia … , o alvará de autorização de utilização n. º … /O

prédio foi inscrito na matriz em data anterior a 1951, não sendo exigível licença

de utilização.

1/7
dação em cumprimento
1/2011
______________________________

Quarta

A ficha técnica do imóvel será entregue pelo PRIMEIRO ao SEGUNDO no ato de

autenticação do presente contrato.

Quinta

… não exerceu o respetivo direito legal de preferência.

local:

data:

assinaturas:

TERMO DE AUTENTICAÇÃO

2/7
dação em cumprimento
1/2011
______________________________

No dia … , em ….1, perante mim, … 2


, compareceram:

sobre a identificação das partes, demais intervenientes e sobre a


verificação da respetiva identidade, ver “notas”

que, para autenticação, me apresentaram o contrato de dação em


cumprimento anexo, declarando que já o leram/que estão perfeitamente
inteirados do seu conteúdo.

Verifiquei:

 a identidade das partes … e a qualidade e poderes para o


3
presente ato … ;
sobre a verificação da identidade das partes e demais intervenientes, ver
“notas”

 os elementos registrais da fração autónoma transmitida por

consulta da certidão permanente de registo predial, com o código

de acesso n.º … /por certidão do teor da descrição e das

inscrições em vigor, emitida pela Conservatória … , no dia

…, que exibiram;

 os elementos matriciais por consulta da caderneta predial … /por

caderneta predial/certidão do teor da inscrição

matricial/comprovativo da declaração para inscrição ou atualização

da inscrição de prédios urbanos na matriz (modelo 1) emitido

no dia … , que exibiram;

 a informação relativa à manifestação da intenção de exercício do

direito legal de preferência4 por consulta do sítio

www.casapronta.mj.pt/por … .

Exibiram:

 alvará de autorização de utilização n.º …, emitido para a fração

3/7
dação em cumprimento
1/2011
______________________________

autónoma/para o prédio5 pela Câmara Municipal de …, no dia/

certidão de escritura pública, da qual consta que para o


6
prédio/para a fração autónoma transmitida , foi emitido pela

Câmara Municipal de …, no dia … , o alvará de autorização de

utilização n. º … /caderneta predial emitida no dia …, da qual

consta que o imóvel foi inscrito na matriz em data anterior a 7 de

agosto 1951/certidão emitida pela … no dia …, comprovativa

de que o prédio foi edificado antes de 7 de agosto de 1951, pelo

que a respetiva utilização não estava sujeita a licenciamento

1
Data, lugar e, quando solicitado pelas partes, a hora em que se realizou.
2
Nome completo da entidade que autentica o documento, menção da respetiva qualidade, da
cédula e domicílio profissional, se for o caso.
3
Por consulta da certidão permanente de registo comercial, com o código de acesso n.º …
/por certidão de registo comercial emitida pela Conservatória de … no dia … , que exibiram.
Ou ainda, por procuração … / por fotocópia certificada da ata n.º … [da assembleia geral/do
conselho de administração] realizada dia … /por certidão emitida pela Comissão de Mercado de
Valores Mobiliários no dia … , que arquivo.
4
Nos termos do disposto no art.º 27.º da Portaria n.º 1535/2008, de 30 de dezembro.
5
Nos termos do disposto no artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 281/99, de 26 de julho, não podem ser
realizados atos que envolvam a transmissão da propriedade de prédios urbanos ou de suas frações
autónomas sem que se faça prova da existência da correspondente autorização de utilização, perante
a entidade que celebrar a escritura ou autenticar o documento particular (n.º 1); nos atos de
transmissão de imóveis é feita sempre menção do alvará de autorização de utilização, com indicação
do respetivo número e data de emissão, ou da sua isenção (n.º 2); nos prédios submetidos ao regime
de propriedade horizontal, a menção deve especificar se a autorização de utilização foi atribuída ao
prédio na sua totalidade ou apenas à fração autónoma a transmitir (n.º 3); a apresentação da
autorização de utilização nos termos do n.º 1 é dispensada se a existência desta estiver anotada no
registo predial e o prédio não tiver sofrido alterações (n.º 4).
O Regulamento Geral das Edificações Urbanas, que submeteu a licenciamento municipal a
utilização de qualquer edificação nova, reconstruída, ampliada ou alterada (quando da alteração
resultem modificações importantes nas suas características), entrou em vigor a 7 de agosto de
1951. Se o prédio vendido tiver sido construído em data anterior deverá ser apresentado
documento comprovativo de tal facto, designadamente documento comprovativo de que o
prédio foi inscrito na matriz anteriormente àquela data.

6
Certidão de escritura notarial ou outro documento, autêntico ou autenticado, do qual conste
ter sido exibido o alvará de autorização de utilização.

4/7
dação em cumprimento
1/2011
______________________________

municipal];

 a ficha técnica da habitação7, neste ato entregue ao comprador

Ficam arquivados:

 documento único de cobrança do imposto municipal sobre as

transmissões onerosas de imóveis n.º … , no valor de … ,

liquidado no dia … e pago no dia, e o extrato da declaração

para a liquidação 8;

 documento único de cobrança n.º … , comprovativo do pagamento

do imposto do selo da verba 1.1 da tabela geral, no valor de …,

liquidado no dia … e pago no dia … , e o extrato da

declaração para a liquidação.

As partes foram advertidas da anulabilidade/ ineficácia do ato em

7
Nos termos do disposto no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 68/2004, de 25 de março, não pode ser
transmitida a propriedade de prédio ou fração destinada à habitação sem que a entidade
autenticadora se certifique da existência de ficha técnica da habitação e de que a mesma é entregue
ao comprador. De acordo com o artigo 2.º do mesmo diploma, esta regra não se aplica aos prédios
construídos antes da entrada em vigor do RGEU, nem aos prédios sobre os quais exista licença de
utilização ou houvesse requerimento apresentado para a respetiva emissão à data da entrada em
vigor daquele diploma, e aplicar-se-á “aos contratos celebrados entre consumidores” caso o
prédio urbano destinado a habitação objeto de transmissão já tenha ficha técnica de habitação
(art.º 18.º).
8
Os documentos particulares que titulem atos sujeitos a registo predial não podem ser autenticados
enquanto não se encontrar pago ou assegurado o imposto municipal sobre as transmissões onerosas
de imóveis e o imposto do selo liquidados. Do termo de autenticação devem constar o valor dos
impostos e a data da liquidação, ou a disposição legal que prevê a sua isenção (art.º 25.º do
Decreto--Lei n.º 116/2008, de 4 de julho).
As entidades e profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem
atos ou contratos sujeitos a registo predial, não podem autenticar documentos particulares que
operem transmissões de bens imóveis sem que lhes seja apresentado o extrato da declaração para
liquidação de IMT e imposto do selo, acompanhada do correspondente comprovativo de cobrança,
que arquivarão, disso fazendo menção no termo (cfr art.º 49.º, n.º 1, CIMT).
À liquidação do imposto do selo devido pelos atos e contratos previstos na verba 1.1 da
tabela geral aplicam-se com as necessárias adaptações, as regras estabelecidas no CIMT (cfr
art.º 23.º, n.º 4, do Código do Imposto do Selo).

5/7
dação em cumprimento
1/2011
______________________________

9
relação a … por … .

Depois de lhes ter explicado o significado e os efeitos do documento que


apresentaram, designadamente que a respetiva validade para titular o
contrato de …… depende, não só da presente autenticação, mas também
do depósito eletrónico em www.predialonline.mj.pt , que deverei efetuar
ainda hoje, as partes declararam que o respetivo conteúdo exprime a sua
vontade [e/ou a vontade do seu Representado].

Finalmente, foi lido e explicado o presente termo. Tudo foi feito em voz
alta na presença simultânea de todos os intervenientes.

[assinaturas das partes, demais intervenientes 10 e da entidade

autenticadora].

9
A autenticação não pode ser recusada com fundamento na anulabilidade ou ineficácia do ato.
Em caso de anulabilidade ou ineficácia do ato, as partes devem ser advertidas da existência do
vício e a advertência feita consignada no termo.
Como exemplo de atos anuláveis destacam-se os seguintes:
(a) o negócio celebrado pelo representante consigo mesmo, seja em nome próprio, seja em
representação de terceiro, a não ser que o representado tenha especificadamente consentido na
celebração, ou que o negócio exclua por sua natureza a possibilidade de conflito de interesses
(cfr art.º 261.º do Código Civil);
(b) os atos praticados contra o disposto no artigo 1682.º- A do Código Civil, que exige o
consentimento de ambos os cônjuges sempre que se trate de alienação, oneração, arrendamento
ou constituição de outros direitos pessoais de gozo sobre a casa de morada da família e, caso
entre ambos não vigore o regime de separação de bens, para a alienação, oneração, arrendamento
ou constituição de outros direitos pessoais de gozo sobre imóveis próprios ou comuns (cfr art.º
1687.º CCivil);

Já o ato praticado por pessoa sem poderes de representação, em nome de outrem, é ineficaz em
relação a este, se não for por si ratificado (cfr art.º 268.º do Código Civil).

10
São «intervenientes acidentais» os abonadores, intérpretes, peritos, tradutores, leitores ou
testemunhas.
Se o contrato estiver assinado a rogo, devem constar do termo o nome completo, a
naturalidade, o estado e a residência do rogado e a menção de que o rogante confirmou o
rogo no ato da autenticação. O termo de autenticação é assinado também pelo rogado.

6/7
dação em cumprimento
1/2011
______________________________

7/7

Você também pode gostar