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CADERNO DE LOGÍSTICA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
VIGILÂNCIA PATRIMONIAL
Guia de Orientação sobre os aspectos gerais na contratação de Serviços de Vigilância Patrimonial no
âmbito da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional, nos termos da
Instrução Normativa nº 02, de 30 de abril de 2008, e alterações posteriores.
Versão 1.0
abril de 2014
Presidente da República
Dilma Rousseff
Secretaria de Logística
e Tecnologia da Informação – SLTI
Loreni F. Foresti
Biblioteca/CODIN/CGPLA/DIPLA/MP
Bibliotecária – Cristine C. Marcial Pinheiro – CRB1- 1159
B823p
Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação.
Prestação de serviços de vigilância patrimonial / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Se-
cretaria de Logística e Tecnologia da Informação. – Brasília : SLTI, 2014. ( Caderno de Logística; Contratações
públicas sustentáveis).
...p.: il.
Guia de orientação sobre os aspectos gerais na contratação de serviços de vigilância patrimonial no âmbito
da Administração Pública Federal Direta, Autárquicas e Fundacional, nos termos da IN nº 02, de 30 de abril
de 2008, e alterações posteriores.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................... 7
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 8
3
4.2 PARÂMETROS DOS REGIMES DE TRABALHO.................................................................................................... 27
4.3 POSTOS E ESCALAS DE TRABALHO.................................................................................................................. 28
4.4 PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA O CÁLCULO DOS VALORES REFERENCIAIS.................................................. 29
4.5 CENÁRIO DE ATENÇÃO ................................................................................................................................... 33
CAPÍTULO VII - ANEXO III-B -QUADRO RESUMO DO CUSTO POR EMPREGADO........................................ 141
7.1 Aspectos Gerais........................................................................................................................................... 141
ANEXOS...................................................................................................................................... 147
ANEXO I - SERVIÇOS DE VIGILÃNCIA (Instrução Normativa nº 2,
de 30 de abril de 2008 e alterações posteriores)....................................................................................147
Anexo II - METODOLOGIA DE REFERÊNCIA DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA (Anexo VI da
Instrução Normativa nº 2 e alterações posteriores)............................................................................149
ANEXO VI - METODOLOGIA DE REFERÊNCIA DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA....................................................149
Anexo III - COMPLEMENTO DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA (Anexo III-E –
Complemento dos Serviços de Vigilância)................................................................................................153
APRESENTAÇÃO
O presente estudo tem por objetivo apresentar os principais aspectos da contratação
dos serviços de vigilância patrimonial no âmbito da Administração Pública Federal Direta,
Autárquica e Fundacional.
Para atingir esse objetivo, o estudo faz uma abordagem das especificações técnicas,
objeto do serviço de vigilância patrimonial, incluindo requisitos do projeto básico/termo
de referência, rotinas e procedimentos, entre eles o de fiscalização dos serviços executa-
dos. Discorre de forma sucinta sobre o cenário macroeconômico do mercado, descreve um
breve histórico sobre a normatização dos referidos serviços no âmbito da Administração
Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional e, por fim, apresenta a metodologia utili-
zada na composição dos valores referenciais de contratação de serviços de vigilância para
cada Unidade da Federação, os quais são publicados anualmente por meio de Portarias
pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, observadas as condições ordiná-
rias de contratação desses serviços.
O estudo foi estruturado em capítulos que abordam os seguintes assuntos:
Capítulo 1 – Especificações Técnicas.
Capítulo 2 – Projeto Básico/Termo de Referência.
Capítulo 3 – Valores Referenciais.
Capítulo 4 – Metodologia de Cálculo dos Valores Referenciais.
Capítulo 5 – Planilha de Custos e Formação de Preços.
Enfim, espera-se que este documento seja bastante útil como instrumento de consulta
aos gestores da Administração Pública Federal e a outros interessados pelo tema que abor-
da.
LORENI F. FORESTI
Secretária de Logística e Tecnologia de Informação
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INTRODUÇÃO
As atividades de segurança privada têm como característica básica a especialização na
execução dos serviços. Tal especialização decorre, também, dos normativos que exercem
um controle efetivo sobre as suas operações e que regulam essa atividade.
As atividades de segurança privada são classificadas em vigilância patrimonial, trans-
porte de valores, escolta armada, segurança pessoal e cursos de formação.
O objeto de estudo deste documento consiste, exclusivamente, na atividade de vigilân-
cia patrimonial, considerada, aqui, aquela atividade exercida dentro dos limites dos esta-
belecimentos urbanos ou rurais, públicos ou privados, com a finalidade de garantir a inco-
lumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio no local ou nos eventos sociais.
O cenário do mercado dos serviços de segurança privada apresenta o Governo Federal
como um dos principais atores, quiçá um de seus maiores contratantes individuais.
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sacincéT seõçacfiicepsE - I OLUTÍPAC
CAPÍTULO I -
Especificações Técnicas
1.1. DEFINIÇÃO DO OBJETO
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CAPÍTULO I -Especificações Técnicas
1 A Lei Nº 7.102/83 define como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade
de proceder à vigilância das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, e à segurança de
pessoas físicas, além do transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.
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CAPÍTULO I -Especificações Técnicas
2 A Ufir (Unidade Fiscal de Referência) consiste em um fator de correção, principalmente para os impostos. Foi extinta pela
Medida Provisória nº 2.095/76, de 13 de junho de 2001. O último valor fixado para Ufir foi de R$ 1,0641 para o ano 2000.
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CAPÍTULO I -Especificações Técnicas
3 O requisito estabelecido no inciso III, de ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau, não se aplica aos
vigilantes admitidos até a publicação da Lei nº 7.102/83, ocorrida em 21 de junho de 1983.
4 Parecer nº 559/2012, exarado pela Divisão de Estudo, Legislação e Pareceres da Coordenação Geral de Controle de Se-
gurança Privada do Departamento de Polícia Federal. Disponível em: <http://www.dpf.gov.br/servicos/seguranca-privada/
legislacao-normas-e-orientacoes/pareceres>.
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CAPÍTULO I -Especificações Técnicas
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CAPÍTULO I -Especificações Técnicas
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CAPÍTULO I -Especificações Técnicas
XII. A contratada deverá orientar sobre o cumprimento, por parte dos funcionários,
das Normas Internas e de Segurança e Medicina do Trabalho, tais como prevenção
de incêndio nas áreas da prestação de serviço, zelando pela segurança e pela saú-
de dos usuários e da circunvizinhança.
XIII. Só será admitida a utilização de equipamentos e materiais de intercomunicação
(como rádios, lanternas e lâmpadas) de menor impacto ambiental.
XIV. A contratada deverá observar a Resolução CONAMA nº 401/2008, para a aquisição
de pilhas e baterias para serem utilizadas nos equipamentos, bens e materiais de
sua responsabilidade, respeitando os limites de metais pesados, como chumbo,
cádmio e mercúrio.
XV. A contratada deverá utilizar pilhas recarregáveis para uso em lanternas em rondas
realizadas no período noturno, evitando o uso de pilhas ou baterias que conte-
nham substâncias perigosas em sua composição.
XVI. A gestão de segurança patrimonial da contratada deverá utilizar monitores LCD ou
LED que reduzam o consumo de energia face aos convencionais, quando da vigi-
lância eletrônica.
XVII. A contratada deverá utilizar planilhas eletrônicas para registro de entrada e saída
de pessoas e materiais no ambiente de prestação de serviços para controlar aces-
sos e realizar análises gerenciais, evitando o uso de papel.
XVIII. A contratada deverá eliminar o uso de copos descartáveis na prestação de serviços
nas dependências do órgão ou entidade.
XIX. É obrigação da contratada destinar de forma ambientalmente adequada todos os
materiais e equipamentos que foram utilizados na prestação de serviços.
XX. A fiscalização da execução dos serviços abrange todos os procedimentos constan-
tes relativos às metas definidas no Termo de Referência ou Contrato, sob pena de
glosa da respectiva fatura quando do não cumprimento.
XXI. O fornecimento de produtos e serviços deve ser acompanhado de Acordos de Ní-
veis de Serviços (ANS) que assegurem a qualidade, a disponibilidade, o tempo de
atendimento e a correção de defeitos dentro de parâmetros compatíveis com as
atividades de sustentabilidade previstas com as seguintes condições:
a) Permitir situação que crie a possibilidade de causar dano físico, lesão cor-
poral ou consequências letais, por ocorrência.
b) Suspender ou interromper o serviço por dia, salvo por motivo de força
maior.
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CAPÍTULO I -Especificações Técnicas
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AICNÊREFER ED OMRET/OCISÁB OTEJORP – AICNÂLIGIV ED SOÇIVRES - II OLUTÍPAC
2.1. ELEMENTOS/REQUISITOS
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CAPÍTULO II - SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA – PROJETO BÁSICO/TERMO DE REFERÊNCIA
2.4. VEDAÇÕES
É vedada:
I. A licitação para a contratação de serviços de instalação, manutenção ou aluguel
de equipamentos de vigilância eletrônica em conjunto com serviços contínuos de
vigilância armada/desarmada ou de monitoramento eletrônico.
II. A licitação para a contratação de serviço de brigada de incêndio em conjunto com
serviços de vigilância.
Os serviços de instalação e manutenção de circuito fechado de TV ou de quaisquer
outros meios de vigilância eletrônica são serviços de engenharia, para os quais devem ser
contratadas empresas que estejam registradas no CREA e que possuam profissional qualifi-
cado em seu corpo técnico (engenheiro), detentor de atestados técnicos compatíveis com
o serviço a ser executado.
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CAPÍTULO II - SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA – PROJETO BÁSICO/TERMO DE REFERÊNCIA
A Instrução Normativa nº 2/2008 apresenta uma descrição dos serviços, rotinas e pro-
cedimentos das atividades de vigilância descritas a seguir.
A prestação dos serviços de vigilância, nos postos fixados pela Administração, envolve
a alocação, pela contratada, de mão de obra capacitada para:
• Comunicar imediatamente à Administração, bem como ao responsável pelo posto,
qualquer anormalidade verificada, inclusive de ordem funcional, para que sejam
adotadas as providências de regularização necessárias.
• Manter afixado no posto, em local visível, o número do telefone da Delegacia de
Polícia da Região, do Corpo de Bombeiros, dos responsáveis pela administração da
instalação e outros de interesse, indicados para o melhor desempenho das ativi-
dades.
• Observar a movimentação de indivíduos suspeitos nas imediações do posto, ado-
tando as medidas de segurança conforme orientação recebida da Administração,
bem como as que entenderem oportunas.
• Permitir o ingresso nas instalações somente de pessoas previamente autorizadas
e identificadas.
• Fiscalizar a entrada e saída de veículos nas instalações, identificando o motorista
e anotando a placa do veículo, inclusive de pessoas autorizadas a estacionar seus
carros particulares na área interna da instalação, mantendo sempre os portões
fechados.
• Repassar para o(s) vigilante(s) que está(ão) assumindo o posto, quando da ren-
dição, todas as orientações recebidas e em vigor, bem como eventual anomalia
observada nas instalações e suas imediações.
• Comunicar à área de segurança da Administração todo acontecimento entendido
como irregular e que possa vir a representar risco para o patrimônio da Adminis-
tração.
• Colaborar com as Polícias Civil e Militar nas ocorrências de ordem policial dentro
das instalações da Administração, facilitando a atuação daquelas, inclusive na indi-
cação de testemunhas presenciais de eventual acontecimento.
• Controlar rigorosamente a entrada e saída de veículos e pessoas após o término de
cada expediente de trabalho, feriados e fins de semana, anotando em documento
próprio o nome, registro ou matrícula, cargo, órgão de lotação e tarefa a executar.
• Proibir o ingresso de vendedores, ambulantes e assemelhados nas instalações,
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CAPÍTULO II - SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA – PROJETO BÁSICO/TERMO DE REFERÊNCIA
2.6. RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
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CAPÍTULO II - SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA – PROJETO BÁSICO/TERMO DE REFERÊNCIA
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CAPÍTULO II - SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA – PROJETO BÁSICO/TERMO DE REFERÊNCIA
A fiscalização da Administração terá livre acesso aos locais de trabalho da mão de obra
da contratada. Além disso, não permitirá que a mão de obra execute tarefas em desacordo
com as preestabelecidas.
2.8. TABELA DE ENDEREÇOS
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SIAICNEREFER SEROLAV - III OLUTÍPAC
CAPÍTULO III -
VALORES REFERENCIAIS
3.1. ASPECTOS GERAIS
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CAPÍTULO III - VALORES REFERENCIAIS
Ressaltamos que a atualização dos valores limites nas Portarias é uma prerrogativa dis-
cricionária da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planeja-
mento, Orçamento e Gestão, que poderá, inclusive, reduzi-los, caso verifique que os atuais
valores estão acima do valor de mercado, por qualquer motivo.
Lembrando que os valores limites estabelecidos nas Portarias da SLTI são válidos inde-
pendentemente da ocorrência de novos acordos, dissídios, convenções coletivas e enquan-
to não forem alterados ou revogados por nova Portaria.
Esclarecemos que os valores mínimos estabelecidos nas Portarias visam garantir a exe-
quibilidade da contratação, de modo que as propostas com preços próximos ou inferiores
ao mínimo deverão comprovar sua exequibilidade, de forma inequívoca, sob pena de des-
classificação sem prejuízo do disposto nos § 3º, 4º e 5º do art. 29 da Instrução Normativa
nº 2, de 30 de abril de 2008.
Art. 29 (omissis)
(..)
§ 3º Se houver indícios de inexequibilidade da proposta de preço, ou em caso da necessi-
dade de esclarecimentos complementares, poderá ser efetuada diligência, na forma do
§ 3º do art. 43 da Lei nº 8.666/93, para efeito de comprovação de sua exequibilidade,
podendo adotar, entre outros, os seguintes procedimentos:
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CAPÍTULO III - VALORES REFERENCIAIS
§ 4º Qualquer interessado poderá requerer que se realizem diligências para aferir a ex-
equibilidade e a legalidade das propostas, devendo apresentar as provas ou os indícios
que fundamentam a suspeita.
§ 5º Quando o licitante apresentar preço final inferior a 30% da média dos preços ofertados
para o mesmo item, e a inexequibilidade da proposta não for flagrante e evidente pela análise
da planilha de custos, não sendo possível a sua imediata desclassificação, será obrigatória a
realização de diligências para aferir a legalidade e a exequibilidade da proposta.
A metodologia de cálculo dos valores limites adotada a partir de 2009 representa avanço
com relação à metodologia anteriormente adotada, pois considera um número maior de fato-
res que incidem sobre o custo dos serviços, o que é mais adequado à realidade.
Apresenta, ainda, maior transparência metodológica, tanto em relação aos parâmetros
adotados quanto na disponibilização dos estudos aos órgãos públicos interessados.
Além disso, observa diferenças peculiares a cada Unidade da Federação no tocante a as-
pectos demográficos, do mercado de trabalho, do custo dos uniformes e dos equipamentos,
além das especificidades estabelecidas pelas respectivas convenções coletivas.
A metodologia foi disponibilizada, sendo objeto de análise e discussão envolvendo vá-
rios órgãos públicos e também com representantes das federações de trabalhadores e de
empresas que atuam no mercado de serviços de limpeza e vigilância. Algumas das colabo-
rações apresentadas foram incorporadas no modelo de cálculo de valores limites.
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CAPÍTULO III - VALORES REFERENCIAIS
“9.1.1. realize estudos visando atualizar os percentuais que compõem as várias rubricas
da planilha de formação de preços que subsidiam a fixação de valores limite para as con-
tratações dos serviços terceirizados de vigilância e limpeza e conservação, em especial
os percentuais de encargos sociais e reserva técnica, utilizando dados estatísticos por
Estados da Federação;”
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SIAICNEREFER SEROLAV SOD OÃÇISOPMOC AD OLUCLÁC ED AIGOLODOTEM - VI OLUTÍPAC
4.1 OBJETIVO
Para o cálculo da proporção dos dias de folga no mês e do número de dias de trabalho,
foi considerado como referência o regime de trabalho da respectiva categoria.
O número de dias de trabalho por ano foi calculado levando em conta a existência de
1 ano bissexto (mês de fevereiro = 29 dias) a cada quatro anos, o que representa 365,25
dias por ano.
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CAPÍTULO IV - METODOLOGIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS
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CAPÍTULO IV - METODOLOGIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS
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CAPÍTULO IV - METODOLOGIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS
• Salário-base.
• Adicional de periculosidade, insalubridade e outros.
• Adicional por trabalho noturno.
• Horas extras.
• Encargos e benefícios anuais e mensais.
• 13º salário e adicional de férias.
• Previdência social e FGTS.
• Benefícios mensais acordados.
• Afastamento maternidade.
• Rescisão.
• Uniformes, equipamentos e reciclagem.
• Reposição de profissional ausente.
• Benefícios diários acordados.
• Valor calculado por trabalhador.
• Custo total por trabalhador (soma dos itens anteriores).
• Insumos.
• Custos indiretos, tributos e lucro (CITL).
• Valor final do posto.
• Valor por trabalhador.
• Valor por posto.
• Valor por posto do supervisor.
• Valor do posto supervisionado (posto + supervisor).
a) Custo de reposição do profissional ausente
Para que não haja prejuízo na prestação dos serviços, é necessário determinar o custo
relativo à substituição de um trabalhador que não esteja presente no local contratado por
algum dos motivos previsto na legislação trabalhista. Como as condições de remuneração,
adicionais e benefícios são as mesmas para o substituto, o custo de reposição do profissio-
nal ausente por um dia, corresponde ao custo diário do trabalhador normal.
O principal motivo de ausência de um profissional decorre das suas férias, quando a
empresa contratada deve alocar outro pelo período de 30 dias. Caso a empresa e o tra-
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CAPÍTULO IV - METODOLOGIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS
balhador optem por um período de férias mais curto e a remuneração adicional dos dias
trabalhados, esse custo ocorrerá com ônus para a empresa, não estando previsto ressarci-
mento no cálculo do custo.
Para os demais motivos das chamadas “ausências legais”, foi feita a estimativa da pro-
babilidade da ocorrência do evento, segundo os dados mais precisos disponíveis, e esta
foi multiplicada pelo número de dias de ausência previstos na legislação. O resultado foi
calculado como porcentagem do tempo de trabalho em um ano para a apuração do custo.
Tomando como exemplo o custo das licenças-paternidade para vigilância no Estado do Rio
de Janeiro, consideram-se os seguintes fatores:
• Porcentagem de homens em relação ao total de empregados nas empresas da ati-
vidade econômica no Rio de Janeiro: 95,03%.
• Taxa de paternidade no Rio de Janeiro: 5,3% ao ano.
• Probabilidade de ocorrência de licença-paternidade: 4,93%.
• Duração da licença-paternidade: 5 dias seguidos.
• Quantidade de dias a serem repostos nas jornadas 12 x 36 horas: 2,5 dias.
• Quantidade de dias a considerar no custo de reposição do profissional ausente
(Probabilidade de ocorrência de licença-paternidade x Quantidade de dias a serem
repostos) nas jornadas de 12 x 36 horas: 0,1233 dias.
• Quantidade de dias a serem repostos nas jornadas de 44 horas semanais que não
coincidem com domingos: 4,28 dias.
• Quantidade de dias a considerar no custo de reposição do profissional ausente
(Probabilidade de ocorrência de licença-paternidade x Quantidade de dias a serem
repostos) nas jornadas de 44 horas semanais: 0,1688 dias.
b) Fatores de custo com base estatística
• Um conjunto de fatores que representam custo para o contratante e que têm ocor-
rência incerta passam a ser tratados com base em dados estatísticos relacionados
ao evento gerador do custo. Incluem-se nessa situação:
• Auxílio-creche.
• Afastamento maternidade.
• Eventos com ausências amparadas por dispositivo legal (licença-paternidade, óbi-
to, casamento, etc.).
Para cada um dos fatores, foram identificadas as fontes estatísticas mais adequadas, com
o grau de detalhe disponível. Assim, fatores baseados em dados populacionais obtidos junto
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CAPÍTULO IV - METODOLOGIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS
ao IBGE foram calculados por Unidade da Federação, que é o mesmo espaço territorial con-
siderado para os valores limites. Como decorrência para cada Estado, o peso relativo desses
fatores é diferente, ainda que as diferenças sejam pouco expressivas.
c) Provisão para rescisão
É considerada como custo a provisão para rescisão de todos os contratos de traba-
lho, durante todo o período de execução dos serviços. Considera-se que uma parcela dos
trabalhadores trabalhará durante o período de aviso prévio enquanto outra parcela será
indenizada e haverá necessidade de substituição imediata.
Os valores limites para serviços de limpeza incorporam a estimativa de que 50% dos
trabalhadores terão o aviso prévio indenizado e os 50% restantes estarão sob o aviso tra-
balhado.
d) Custos indiretos, tributos e lucro
Os custos indiretos são todos os gastos envolvidos diretamente na execução dos servi-
ços, que podem ser caracterizados e quantificados, mas não são passíveis de serem apro-
priados a uma fase específica, a exemplo do preposto para acompanhamento do contrato,
etc.
As despesas indiretas, embora associadas à produção, não estão relacionadas especifi-
camente com o serviço, e sim com a natureza de produção da empresa, ou seja, são gastos
devidos à estrutura administrativa e à organização da empresa que resultam no rateio en-
tre os diversos contratos que ela detém, a exemplo de gastos com a Administração Central
e despesas securitárias, que são gastos com seguros legais, tais como seguro de responsa-
bilidade civil.
Os custos e despesas indiretas incluem, entre outros:
• Seguro Responsabilidade Civil.
• Remuneração de pessoal administrativo.
• Transporte do pessoal administrativo.
• Aluguel da sede.
• Manutenção e conservação da sede.
• Despesas com água, luz e comunicação.
• Imposto predial, taxa de funcionamento.
• Material de escritório.
• Manutenção de equipamentos de escritório.
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CAPÍTULO IV - METODOLOGIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS
Dentro do conceito de lucro bruto, nos termos definidos em estudos elaborados pelo
Governo do Estado de São Paulo, Ministério Público e Supremo Tribunal Federal, adotou-se
uma média que limitará a possível variação de taxa de lucro bruto.
Essa média é definida com base na margem bruta (mark up), que é então ajustada para
corresponder ao Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR) depois dos impostos sobre a Re-
ceita Bruta (PIS, COFINS, ISS).
Tendo em vista as considerações anteriormente citadas, a taxa de lucro bruto que está
sendo utilizada é de 6,79% para ambos os serviços.
As despesas fiscais são gastos relacionados com o recolhimento de contribuições, im-
postos e taxas que incidem diretamente no faturamento, tais como PIS, COFINS, ISSQN, etc.
A alíquota do PIS é de 1,65% para Limpeza e.
A base de cálculo da COFINS é composta pela totalidade das receitas auferidas pela
pessoa jurídica, independentemente da atividade exercida e da classificação contábil das
receitas, com alíquota de 7,60% para os serviços delimpeza (art. 2º da Lei nº 10.833/03).
O ISSQN é variável segundo o Município, foi adotada a alíquota vigente na maior parte
das capitais brasileiras, que é de 5%.A tabela a seguir apresenta o demonstrativo dos cus-
tos indiretos, tributos e lucro para cada um dos serviços.
VIGILÂNCIA
CUSTOS INDIRETOS, TRIBUTOS E LUCROS
Percentuais
Tributos sobre a receita
PIS 0,65%
COFINS 3,00%
ISS 5,00%
Total 8,65%
Custo indireto e lucro
Custo indireto 6, 00%
LAIR 6,79%
Percentual do CITL 30,45%
4.5 CENÁRIO DE ATENÇÃO
A partir de 2011, passam a ser calculados valores para um cenário de atenção, que tem
como objetivo indicar a possibilidade de inexequibilidade das propostas, proporcionando
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CAPÍTULO IV - METODOLOGIA DE CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS
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SOÇERP ED OÃÇAMROF E SOTSUC ED AHLINALP AD OÃÇISOPMOC - V OLUTÍPAC
5.1. ESTRUTURA
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.2.1 SALÁRIO-BASE
b) Composição da Remuneração
O módulo 1 – Composição da Remuneração: é composto pelo salário normativo da
categoria profissional acrescido dos adicionais previstos em lei ou em acordo, convenção
ou dissídio coletivo.
A Salário-base
B Adicional de periculosidade
C Adicional de insalubridade
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
D Adicional noturno
G Intervalo intrajornada
H Outros (especificar)
Total da Remuneração
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.2.2 ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE
a) Definição
Consiste em um adicional previsto em legislação ou Acordo Coletivo decorrente de
trabalho em condições de periculosidade, ou seja, que impliquem em condições de risco à
saúde do trabalhador ou à sua integridade física. (art. 193 e 194 da CLT, art. 7º, inciso XXIII,
da Constituição Federal). Portaria nº 1.885, de 2 de dezembro de 2013, aprova a Norma
Regulamentadora nº 16 do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 16 , Súmula nº 364 –
TST, Súmula nº 132 – TST, Súmula nº 191 – TST. Orientação Jurisprudência nº 406 da SDI-1,
do TST.
41
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
42
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.2.3 Adicional de insalubridade
a) Definição
Consiste em um adicional previsto em legislação ou Acordo Coletivo decorrente de
trabalho em condições de insalubridade, ou seja, que impliquem em exposição dos empre-
gados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância considerados adequados
(art. 189 a 192 da CLT, art. 7º, inciso XXIII, da Constituição Federal , Súmula nº 228 do TST ,
Súmula nº 139 – TST).
a) Definição
Consiste em um adicional concedido ao vigilante e ao supervisor de operações esta-
belecido em Convenção Coletiva. A Convenção Coletiva de Trabalho estabelece também o
percentual devido do respectivo adicional.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
O adicional de risco de vida não deve ser confundido com o adicional de periculosidade.
Lembrando que, com a aprovação da Lei nº 12.740, de 8 de dezembro de 2012, o adi-
cional de periculosidade foi estendido ao vigilante, sendo compensado ou descontado do
referido adicional outros da mesma natureza eventualmente concedido por meio de Acor-
do Coletivo, in casu, o adicional de risco de vida.
O adicional de risco de vida foi substituído pelo adicional de periculosidade conforme
dispõe a Lei nº 12.740/2012.
5.2.5.1 Adicional noturno
a) Definição
É o adicional conferido ao trabalhador ao trabalho executado entre as 22 horas de um
dia e as 5 horas do dia seguinte, sendo remunerado com adicional de pelo menos 20% (vin-
te por cento), (art. 73 da CLT, art. 7º inciso IX da Constituição Federal , Súmula nº 60 do TST
, Orientação Jurisprudencial nº 388 da SDI-1 do TST).
b) Fundamentação Legal
Fundamentação Legal – art. 73 da CLT
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
Adicional decorrente de cada hora remunerada no período noturno corresponder a
52 minutos e 30 segundos (art. 73, § 1º, da CLT, art. 7º, inciso IX, da Constituição Federal,
Orientação Jurisprudencial SDI1-127, Orientação Jurisprudencial SDI1-395).
Fundamentação Legal
Fundamentação Legal – art. 73, § 1º, da CLT
Art. 73 - (...)
§ 1º – A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e dois) minu-
tos e 30 (trinta) segundos.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
Consiste no tempo laborado além da jornada diária estabelecida pela legislação, con-
trato de trabalho ou norma coletiva de trabalho. Deve ser efetuado no mínimo 50% sobre
o valor da hora normal, caso o trabalho seja realizado em dias da semana (de segunda a
sábado), e de 100% em domingos e feriados (art. 59 da CLT, art. 7º, inciso XVI, da Constitui-
ção Federal, Súmula nº 423 do TST).
Lembramos que a jornada padrão de trabalho é de 8 horas ao dia, com a consequente
duração semanal de trabalho de 44 horas (art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal).
A duração mensal padrão do trabalho é de 220 horas, já incluída o repouso semanal
remunerado.
Ressaltamos que a Constituição permite o extrapolamento da duração diária de 8 horas
ou semanal de 44 horas, desde que mediante compensação de horários prevista em Acor-
do ou Convenção Coletiva de Trabalho, respeitando o limite máximo de 220 horas mensais.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.2.7 INTERVALO INTRAJORNADA
a) Definição
Corresponde ao intervalo para repouso ou alimentação em qualquer trabalho contí-
nuo, cuja duração exceda 6 (seis) horas. Nos casos em que o intervalo para repouso ou
alimentação não for concedido, o empregador ficará obrigado a remunerar este período
nos termos da lei ou Convenção Coletiva (art. 71 da CLT, Orientação Jurisprudencial – SDI1-
342 – TST, Orientação Jurisprudencial – SDI1-354 – TST. Orientação Jurisprudencial nº 388
da SDI-1 do TST).
b) Fundamentação Legal
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
No primeiro caso, o custo do intervalo intrajornada foi calculado de acordo com o texto
do Acordo Coletivo.
Nesse caso, obteve-se um salário-hora de referência:
(Salário-hora de referência) = (Salário de referência para intrajornada) / (220), sendo
220 horas o divisor para salário-hora.
O custo mensal de intrajornada é então calculado segundo a fórmula:
(Custo do intervalo intrajornada) = (Dias de trabalho no mês) x (Número de horas intra-
jornada por dia) x (Valor da hora de referência do intervalo intrajornada) x (Adicional
para dias normais).
No segundo caso, quando o Acordo Coletivo não prevê o pagamento da hora intrajor-
nada, o número de horas intrajornada por dia e o respectivo custo do intervalo intrajorna-
da serão iguais a 0.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Salário complessivo
Consiste naquele salário em que todas as quantias a que faz jus o empregado são en-
globadas em um valor unitário, indiviso, monolítico, sem discriminação das verbas pagas,
como salário, horas extras e outros adicionais.Ressaltamos que a lei brasileira e a jurispru-
dência do TST veda ao empregador efetuar o pagamento do chamado salário complessivo
(Súmula nº 91 TST).
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Súmula nº 91 TST
SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21/11/2003
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para
atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.
a) Aspectos gerais
Correspondem a itens da composição da remuneração não previstos anteriormente.
Podem ser adicionais legais restritos, ou seja, aqueles que se aplicam a categoria pro-
fissionais específicas e delimitadas a algumas funções dessa mesma categoria. Exemplo:
adicional de risco de vida.
A Constituição Federal em seu art. 7º, inciso XXIII, estabelece ainda que os empregados
submetidos a atividades consideradas penosas farão jus a um adicional nos termos da lei.
Lembrando que ainda não foi editada lei regulamentando esse adicional. Portanto, a nor-
ma não é autoaplicável.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
b) Fundamentação Legal
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
basta, por si só, para excluir a existência de ajuste tácito (ex-Prejulgado nº 25).
Jurisprudência – TCU
a) Aspectos Gerais
A distinção entre verbas salariais e não salariais tem fundamental importância pelo
fato de que apenas nas verbas que tenham natureza salarial incidirão os encargos legais,
devidos ao INSS, ao FGTS, etc. Além disso, somente as verbas tidas por salariais compõem
a base de cálculo de outras diversas obrigações devidas pelo empregador ao empregado.
Para a configuração da natureza salarial de uma utilidade fornecida ao empregado,
dois pressupostos básicos devem estar presentes:
• A habitualidade conforme preceitua o art. 458 da CLT.
• A gratuidade.
O Quadro a seguir apresenta exemplos de verbas salariais e de verbas não salariais.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.2.11 PAGAMENTO DO SALÁRIO
a) Aspectos Gerais
A periodicidade para o pagamento dos salários deve ocorrer em períodos máximos de
um mês, salvo comissões, porcentagens e gratificações, as quais podem ultrapassar esse
período conforme preceitua o art. 459 da CLT.
O pagamento do salário deverá ser efetuado até o 5º dia útil do mês subsequente ao
do vencimento (§ único do art. 459 da CLT).
O pagamento do salário poderá ser efetuado em conta bancária do empregado, desde
que autorizado por ele. Também poderá ser feito por cheque. Se analfabeto, o pagamento
deverá ser feito em dinheiro (Portaria nº 3.281, de 7 de dezembro de 1984).
O pagamento do salário será feito mediante recibo, fornecendo-se cópia ao empre-
gado, com a identificação da empresa e no qual constarão a remuneração com a discrimi-
nação das parcelas, a quantia líquida paga, os dias trabalhados ou o total da produção, as
horas extras e os descontos efetuados, inclusive para a Previdência Social e o valor corres-
pondente ao FGTS (Precedente Normativo nº 93 do TST).
A comprovação do pagamento do salário poderá ser feita mediante recibo ou compro-
vante de depósito bancário. Lembrando que, para fins de processo judicial, não se admite
a prova exclusivamente testemunhal para pagamento de salário.
É garantida constitucionalmente a irredutibilidade salarial, salvo hipótese estabelecida
mediante Acordo ou Convenção Coletiva. Nessa hipótese, poderá ocorrer a redução geral
dos salários ou a redução da jornada de trabalho e da respectiva remuneração (art. 7º ,
inciso VI, da Constituição Federal).
Só serão permitidos os descontos nos salários previstos em lei ou instrumentos de ne-
gociação coletiva, conforme preceitua o art. 462 da CLT.
Os descontos legalmente permitidos são os seguintes:
a) Contribuições previdenciárias.
b) Imposto de renda.
58
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Jurisprudência – TST
SUM-241 SALÁRIO-UTILIDADE. ALIMENTAÇÃO (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21/11/2003
O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial,
integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais. Súmula A-70
Histórico:
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
São os custos relativos aos benefícios concedidos aos empregados estabelecidos na
legislação e/ou Acordos/Convenções Coletivas, tais como transporte, auxílio-alimentação,
assistência médica e familiar, seguro de vida, invalidez e funeral, entre outros.
O custo dos benefícios diários acordados é composto pela soma do custo do vale-trans-
porte, do auxílio-transporte e do vale-refeição e outros estabelecidos em lei ou Convenção
Coletiva.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
b) Composição
A Transporte
D Auxílio-creche
F Outros (especificar)
5.3.1 TRANSPORTE
a) Definição
Valor referente aos custos de transporte do empregado, proporcionado pelo empre-
gador por meio de transporte próprio ou por meio de fornecimento de vales-transportes.
61
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
d) Valor do vale-transporte
Para fins de cálculo do valor do vale-transporte, será adotada a tarifa integral do des-
locamento do trabalhador, sem descontos, mesmo que previsto na legislação local (art. 5º,
§ 3º da Lei nº 7.418/85).Na elaboração dos valores de referência de vigilância e limpeza, o
valor da tarifa de transporte público utilizou os dados constantes e divulgados pela Asso-
ciação Nacional de Transportes Públicos no seu sítio eletrônico: <http://portal1.antp.net/
site/simob/Lists/trfs/trfs_atuais.aspx>.
JURISPRUDÊNCIA – TCU
Voto do Ministro Relator
A empresa Capital – Empresa de Serviços Gerais Ltda. foi desclassificada no pregão
eletrônico 12/2008, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, porque sua proposta
de preços não estava de acordo com as condições estabelecidas no respectivo edital.
Feita a oitiva a que se refere o art. 276, caput, do Regimento Interno, as justificativas da
pregoeira foram consideradas consistentes e regular o processamento da licitação.
A pretensão da Representante é de que o valor do vale-transporte a ser descontado do
beneficiário seja de 6% do valor do salário mensal, independentemente da quantidade
de dias trabalhados.
A concessão do vale-transporte, instituída pela Lei nº 7.418/1985, alterada pela Lei nº
7.619/1987, foi regulamentada pelo Decreto nº 95.247/1987, que, no art. 10, estabelece
o desconto proporcional à quantidade de vales concedida para o período a que se refere
o salário, in verbis:
“Art. 10. O valor da parcela a ser suportada pelo beneficiário será descontado propor-
cionalmente à quantidade de vale-transporte concedida para o período a que se refere o
salário ou vencimento e por ocasião de seu pagamento, salvo estipulação em contrário,
em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho, que favoreça o beneficiário.”
O próprio dispositivo regulamentar autoriza alternativa ao desconto proporcional, desde
que estipulada em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho e que “favoreça o benefi-
ciário”. A representante não demonstrou a existência de Convenção ou Acordo Coletivo
de Trabalho ou outra condição mais favorável ao trabalhador do que a fixada no decreto
regulamentar, aplicado na planilha de cálculos do pregão eletrônico nº 12/2008, pro-
movido pelo Ministério do Meio Ambiente.
Mesmo já terminada a instrução do Processo, nos termos do art. 160 e seus Parágrafos
do Regimento Interno, autorizei a juntada dos elementos, fls. 221/ 42, do volume 1.Parte
desses elementos já havia sido apresentada e consta no volume principal, às fls. 183/99,
tendo sido analisada pela unidade técnica. Consta, também, resposta à consulta da rep-
resentante ao MPOG. O Ministério informa não ser órgão competente para orientar so-
bre questões trabalhistas e que não vê necessidade de ratificar parecer do Ministério do
Trabalho, que respaldaria a pretensão da representante.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos de representação contra ato de pregoeira no âm-
bito do pregão eletrônico nº 12/2008, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, acor-
dam os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão da Primeira Câmara,
com fundamento nos artigos 237, inciso VII, e 276 do Regimento Interno do TCU, c/c §1º do
art. 113, da Lei nº 8.666/1993, e diante das razões expostas pelo Relator, em:
9.1. Conhecer da representação e considerá-la improcedente.
9.2. Acolher as razões de justificativa apresentadas por Márcia Cristina Peixoto, pregoei-
ra do Ministério do Meio Ambiente, e indeferir o pedido de suspensão cautelar do pregão
eletrônico nº 12/2008 (Acórdão nº 282/2009 – 1ª Câmara).
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
(Custo total das passagens) = (Dias de trabalho no mês) x (Número de passagens por
dia) x (Custo da passagem)
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
h) Auxílio-transporte
Nos casos em que o empregador proporcionar por meio próprios ou contratados o des-
locamento, residência-trabalho ou vice-versa de seus trabalhadores, o empregado ficará
exonerado da obrigatoriedade do vale-transporte (art. 4º do Decreto 95.247/87).
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Aspectos Gerais
Consiste em auxílio geralmente previsto nos Acordos, Convenções ou Sentenças Nor-
mativas em Dissídios Coletivos.
O auxílio-alimentação não tem natureza salarial nos casos de empresas integrantes
dos programas de alimentação do trabalhador previamente aprovados pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social.
O custo da cesta básica, quando previsto em Acordo Coletivo, é dado por:
(Custo da cesta básica) = (Custo mensal da cesta básica) x (1 - Alíquota de compartilha-
mento).
A alíquota de compartilhamento se refere ao percentual do custo arcado pelo trabalha-
dor, sendo o restante a parcela arcada pela empresa contratada.
Quando o Acordo Coletivo apresentar o valor mensal do vale-refeição, este será inseri-
do em auxílio-alimentação mensal.
b) Valor do auxílio-alimentação
O valor do auxílio alimentação, em grande parte, é determinado em Convenções Cole-
tivas de Trabalho da categoria ou Acordos Coletivos.
Nos casos de programas de alimentação do trabalhador, a participação deste no cus-
teio do auxílio está limitada a 20% do custo direto da refeição (art. 2º, § 1º do Decreto nº
5/1991).
c) Fundamentação Legal
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
f) Cesta básica
O custo da cesta básica, quando previsto em Acordo Coletivo, é dado por:
(Custo da cesta básica) = (Custo mensal da cesta básica) x (1 - Alíquota de compartilha-
mento)
A alíquota de compartilhamento se refere ao percentual do custo arcado pelo trabalha-
dor, sendo o restante a parcela arcada pela empresa contratada.
Quando previstos em Acordo Coletivo, a assistência médica e familiar e o seguro de
vida, invalidez e funeral também compõem o custo total dos benefícios mensais acordados.
(Custo da assistência médica e familiar) = (Custo mensal da assistência médica e fami-
liar) - (Compartilhamento da assistência médica)
a) Definição
Consiste em auxílio geralmente previsto nos Acordos, Convenções ou Sentenças Nor-
mativas em Dissídios Coletivos.
Nos casos em que a assistência médica, hospitalar e odontológica for prestada direta-
mente pelo empregado ou mediante seguro-saúde, não tem caráter salarial (art. 458 , IV
da CLT).
Quando previstos em Acordo Coletivo, a assistência médica e familiar e o seguro de
vida, invalidez e funeral também compõem o custo total dos benefícios mensais acordados.
(Custo da assistência médica e familiar) = (Custo mensal da assistência médica e fami-
liar) - (Compartilhamento da assistência médica)
b) Fundamentação Legal
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.3.4 AUXÍLIO-CRECHE
a) Definição
Consiste em um auxílio para que a mãe possa manter o seu filho em local apropriado e
recebendo assistência, enquanto ela estiver em atividade laboral.
A inclusão na planilha observará disposição prévia em Acordos, Convenções ou Senten-
ças Normativas em Dissídios Coletivos.
b) Fundamentação Legal
a) Aspectos Gerais
Consiste em um auxílio para custear despesas decorrentes de seguro de vida, invalidez e funeral.
Os seguros de vida e de acidentes pessoais não serão considerados como salários (art.
458, inciso V da CLT).
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
b) Fundamentação Legal
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Obs.: foi utilizada uma alíquota para o auxílio-funeral de 0,00955% com base em uma
média conforme estudos da Fundação Instituto de Administração (FIA).
5.3.6 OUTROS BENEFÍCIOS
a) Aspectos Gerais
Correspondem a outros itens dos benefícios mensais e/ou diários não previstos ante-
riormente, normalmente, estabelecidos nos Acordos/Convenções Coletivas. Exemplo: au-
xílio ao filho excepcional, prêmio assiduidade, entre outros.
A inclusão na planilha observará disposição prévia em Acordos, Convenções ou Senten-
ças Normativas em Dissídios Coletivos.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
d) Fundamentação Legal
Jurisprudência – TCU
1.1.6. Deixe de incluir nos editais exigências relativas à prefixação de valor de vale-trans-
porte, plano de saúde, reserva técnica e de despesa com treinamento e reciclagem, por
representarem ingerência imprópria na gestão interna dos licitantes, onerarem o con-
trato sem benefício direto ao Estado e por ser obrigação da contratada fornecer mão de
obra qualificada para a execução dos serviços, em conformidade com as especificações
do objeto da licitação (Acórdão nº 2.807/2007 – 1ª Câmara).
1.5.1. Abstenha-se de fixar, no instrumento convocatório, quando de licitação com vistas
à contratação de mão de obra terceirizada, valores pertinentes a salários ou benefícios
(tais como vale-alimentação), bem como de exigir a concessão aos empregados contrat-
ados de benefícios adicionais aos legalmente estabelecidos (tais como planos de saúde),
por representar interferência indevida na política de pessoal de empresa privada e rep-
resentar ônus adicional à Administração sem contrapartida de benefício direto (Acórdão
nº 1.248/2009-2ª Câmara).
1.5.1.3 Abstenha-se de fixar valores com relação ao salário, benefícios diretos e indire-
tos, que não os previstos pelos respectivos sindicatos de categorias, entretanto, caso
haja essa necessidade, instrua e fundamente com os documentos pertinentes a fixação
de determinado patamar remuneratório, de forma a não comprometer o caráter com-
petitivo do certame e, por conseguinte, a obtenção da proposta mais vantajosa para a
Administração, em consonância com o subitem 9.3.3 do Acórdão nº 1.094/2004-TC –
Plenário (Acórdão nº 2.075/2010 – 1ª Câmara).
74
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
É composto pelos custos relativos a materiais, utensílios, suprimentos, máquinas, equi-
pamentos, entre outros, utilizados diretamente na execução dos serviços.
b) Composição
Integram a composição dos insumos diversos os seguintes itens: uniformes, materiais,
equipamentos e outros necessários à execução dos serviços.
5.4.1 UNIFORMES
a) Aspectos Gerais
O custo dos uniformes inclui todos os itens que compõem o uniforme do empregado.
b) Fundamentação Legal
Art. 18 a 20, inciso IV, da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983.
Art. 8º, art. 103 a 108, art. 117 a 118, art. 122 a 123, da Portaria nº 387/2006 – DG/
DPF, de 28 de agosto de 2006.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.4.2 EQUIPAMENTOS
a) Definição
São os bens necessários à execução dos serviços.
b) Aspectos Gerais
O custo anual de cada item de equipamento foi calculado conforme segue:
(Custo anual do item) = (Preço obtido na pesquisa de mercado) x (Quantidade de uni-
dades do item) / (Anos da vida útil do item).
O investimento inicial em equipamentos se refere ao valor dos equipamentos necessá-
rios para cada posto de trabalho e foi calculado como segue:
(Investimento inicial por posto) = Somatório de [(Preço obtido na pesquisa de mercado
para cada item) x (Quantidade para cada item)].
O valor do investimento inicial foi utilizado para a obtenção do custo financeiro mensal
dos equipamentos, calculado como segue:
(Custo financeiro mensal) = (Investimento inicial por posto) x (Percentual do custo de
capital mensal).A porcentagem do custo de capital mensal foi obtida a partir da taxa SELIC
mensalizada.
Para a remuneração do custo financeiro, foi calculado o custo mensal por pessoa:
(Custo mensal por pessoa) = [(Custo anual dos equipamentos / 12 meses) + (Custo fi-
nanceiro mensal)] / (Número de pessoas por local do posto).
A Instrução Normativa nº 2/2008, em seu Anexo VI, apresenta uma metodologia de re-
ferência dos serviços de vigilância. A seguir transcreve-se as responsabilidades da empresa
contratada com relação aos equipamentos utilizados nos serviços de vigilância.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
c) Fundamentação Legal
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
São os custos de mão de obra decorrentes da legislação trabalhista e previdenciária,
79
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
b) Composição
O Módulo 4 é composto pelos seguintes submódulos: Encargos Previdenciários, FGTS,
13º Salário, Adicional de Férias, Afastamento Maternidade e Rescisão e Custo do Profissio-
nal Ausente.
a) Definição
Nos termos da Portaria nº 7, de 9 de março de 2011, que introduziu um novo modelo
de Planilha de Custo, o antigo Grupo “A”, corresponde no novo modelo de Planilha de Custo
ao Submódulo 4.1 – Encargos previdenciários e FGTS.
As contribuições sociais do empregador e do empregado incidentes sobre a folha de
salários e demais rendimentos do trabalho destinam-se ao custeio da seguridade social.
Lembrando que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, com recursos dos orçamentos da seguridade social da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais do emprega-
dor e do empregado (art. 195 inciso I, alínea “a”, da Constituição Federal.)
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
b) Composição
Compõem o submódulo 4.1 os seguintes encargos sociais: INSS, SESI ou SESC, SENAI ou
SENAC, INCRA, Salário Educação, FGTS, Seguro de Acidente de Trabalho e SEBRAE.
O quadro a seguir apresenta a composição e os respectivos percentuais.
Observe que o Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) corresponde aos percentuais 1%,
2% ou 3% dependendo do grau de risco de acidente do trabalho, previsto no art. 22, inciso
II, da Lei nº 8.212/91.
Lembre-se, contudo, de que os percentuais estabelecidos para o SAT podem variar
de 0,50% a 6,00% em função do Fator de Acidente Previdenciário (FAP). (Decreto nº
6.957/2009. Resolução MPS/CNPS nº 1.316, de 31 de maio 2010 – DOU de 14/6/2010).
A seguir, é feita uma breve análise de cada um dos itens que compõem o Submódulo
4.1.
5.5.1.1 INSS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.1.2 SESI ou SESC
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.1.3 SENAI ou SENAC
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.1.4 INCRA
Art 1º As contribuições criadas pela Lei nº 2.613, de 23 de setembro 1955, mantidas nos termos
deste Decreto-Lei, são devidas de acordo com o art. 6º do Decreto-Lei nº 582, de 15 de maio de
1969, e com o artigo 2º do Decreto-Lei nº 1.110, de 9 julho de 1970: I – Ao Instituto Na-
cional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.1.5 SALÁRIO-EDUCAÇÃO
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.1.6 FGTS
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Fundamentação Legal – Art. 22, inciso II, alíneas “b” e “c”, da Lei nº 8.212/91.
Fundamentação Legal – Resolução MPS/CNPS nº 1.316, de 31 de maio de 2010.
5.5.1.8 SEBRAE
87
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
As contribuições de terceiros são exações, ou seja, têm natureza tributária, criadas por
lei e destinadas a entidades privadas que não integram o sistema de seguridade social, mas
são arrecadadas por esse sistema.
As mais “populares” são SENAC, SESC, SESI, SENAI. Porém existem outras contribuições
de terceiros, como SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP.
Cada uma dessas contribuições está vinculada a uma atividade econômica específica.
A contribuição destinada ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) foi cria-
da pela Lei nº 8.315, de 23 de outubro de 1991. Tal dispositivo legal não prevê contribuição para o ser-
viço social na área rural, apenas para a aprendizagem. A alíquota da referida contribuição
é de 2,5% sobre o montante da remuneração paga a todos os empregados pelas pessoas
jurídicas de direito privado, ou a elas equiparadas, que exerçam atividades agroindustriais,
agropecuárias, extrativistas vegetais e animais, cooperativistas rurais e sindicais patronais
rurais.
A contribuição destinada ao Serviço Social do Transporte (SEST) e ao Serviço Nacional
de Aprendizagem de Transporte (SENAT) foi criada pela Lei nº 8.706, de 14 de setembro de
1993. A alíquota para o SEST é de 1,5% e de 1,0% para o SENAT, incidentes sobre a remune-
ração paga aos trabalhadores das empresas de transporte rodoviário, transporte de valores
e empresa de locação de serviços. Os transportadores autônomos também contribuirão
com os mesmos percentuais de alíquota.
A contribuição destinada ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
(SESCOOP) foi instituída pela Medida Provisória nº 2.168. A alíquota é de 1,5% sobre o
montante da remuneração para todos os empregados pelas cooperativas.
a) Aspectos Gerais
O salário de referência para o cálculo da Guia da Previdência Social (GPS) e do FGTS é
obtido pela soma do salário-base a todos os adicionais previstos na legislação, Acordos e
Convenção Coletiva.
Se o Acordo Coletivo previr um salário fechado com os adicionais já incorporados, esse
valor estará expresso em “salário com adicionais incorporados”. Nesse caso, as linhas ante-
riores serão iguais a 0 e estarão discriminados apenas o adicional de férias e o 13° salário,
calculado com base no salário com adicionais incorporados.
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CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Calcula-se então a alíquota da GPS, que aplicada sobre o salário de referência resulta
no custo da GPS.
5.5.2.1. 13º SALÁRIO
a) Definição
Corresponde à gratificação natalina. É um direito do trabalhador garantido pela Consti-
tuição, portanto é uma gratificação compulsória. Tem natureza salarial.
89
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
d) 13º proporcional
O empregado tem direito ao 13º salário proporcional aos meses trabalhados no ano,
em caso de extinção do contrato, nos seguintes casos:
• Na dispensa sem justa causa.
• Na dispensa indireta.
• Pelo término do contrato a prazo determinado.
• Pela aposentadoria.
• Pela extinção da empresa.
• Pelo pedido de demissão.
Nos casos de demissão com justa causa, o empregado perde o direito ao 13º salário
proporcional. Se porventura ele já tenha recebido a primeira parcela, a lei autoriza a com-
pensação desse valor com qualquer crédito trabalhista, tais como saldo de salário e férias
vencidas.
No caso de culpa recíproca, o empregado receberá 50% do valor do décimo terceiro
salário nos termos da Súmula nº 14 do TST.
O 13º salário sofre a incidência do FGTS e das contribuições previdenciárias.
90
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Art. 1º Omissas
Parágrafo único. O 13º salário passa a integrar o salário de contribuição.
Fundamentação Legal – Art. 7º, inciso VIII, da Constituição Federal, Lei nº 4.090/62 e
Lei nº 787/89.
91
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
92
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.3.1 Aspectos Gerais
a) Definição
Consiste em um direito constitucional garantido à mulher, especialmente à gestante.
O custo final do afastamento maternidade é calculado a partir do custo efetivo de afas-
tamento maternidade, do número de meses de licença-maternidade, do percentual de
mulheres no tipo de serviço e do número de ocorrências de maternidade.
b) Composição
93
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
JURISPRUDÊNCIA – OJ-SDC-30
ESTABILIDADE DA GESTANTE. RENÚNCIA OU TRANSAÇÃO DE DIREITOS CONSTITUCIO-
NAIS. IMPOSSIBILIDADE (inserida em 19/8/1998)
Nos termos do art. 10, II, “a”, do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à hierarquia
constitucional, pois retirou do âmbito do direito protestativo do empregador a possibili-
dade de despedir arbitrariamente a empregada em estado gravídico. Portanto, a teor do
artigo 9º da CLT, torna-se nula de pleno direito a cláusula que estabelece a possibilidade
de renúncia ou transação, pela gestante, das garantias referentes à manutenção do em-
prego e salário.
94
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
95
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
96
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.4.1 AVISO PRÉVIO
a) Aspectos Gerais
É a comunicação da rescisão do contrato de trabalho pela parte que decide extingui-lo
sem justa causa, com antecedência a que estiver obrigado por força de lei. É uma maneira
prevista em lei para mitigar as repercussões de uma decisão unilateral de rescisão contra-
tual de forma abrupta.
Pode ser concedida de duas maneiras: quando comunicado com antecedência, na dis-
pensa sem justa causa, permitirá ao empregado tempo para a busca de um novo emprego.
Se concedido pelo empregado ao empregador, no pedido de demissão, permite, nesse caso, que
o empregador procure outro empregado para substituir o trabalhador que solicitou demissão.
Nos termos do art. 487 da CLT, como regra geral, a concessão do aviso prévio só é cabí-
vel nos contratos a prazo indeterminado. Contudo, é também cabível nos contratos a prazo
determinado nas situações previstas no art. 481 da CLT.
A obrigatoriedade da concessão do aviso prévio existe na rescisão do contrato de tra-
balho sem justa causa, quando solicitada a rescisão pelo trabalhador ou por iniciativa do
empregador. No caso de culpa recíproca, é devido pela metade.
A concessão do aviso prévio “projeta” o contrato de trabalho pelo respectivo período.
Isso quer dizer que o contrato de trabalho não se extingue com a comunicação do aviso
prévio. Pelo contrário, a comunicação do aviso prévio garante a continuidade do contrato
até o término do respectivo período. Somente no término do período do aviso prévio é que
ocorre a cessação do contrato de trabalho, devendo esse prazo ser incorporado ao tempo
de serviço do empregado para todos os efeitos econômicos, inclusive para a contagem de
mais 1/12 (um duodécimo) das férias e 13º proporcionais.
Nos termos da Súmula nº 371 do TST, a projeção do contrato de trabalho decorrente
do aviso prévio limita-se apenas às vantagens obtidas antes da concessão do aviso prévio,
ou seja, no pré-aviso tais como salário, reflexos e verbas rescisórias. Caso ocorra a con-
cessão de auxílio-doença durante o aviso prévio, contudo, só se concretizam os efeitos da
97
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5 Trata-se da Lei nº 12.506/2011. A referida lei estabeleceu a regra de proporcionalidade do aviso prévio em relação ao tempo de
serviço.
6 Esses posicionamentos estão contidos na Nota Técnica nº 184 2012/CGRT/SRT/MTE de 7 de maio de 2012. Lembrando que
os novos posicionamentos da SRT modificam as orientações expedidas no Memorando Circular nº 010/2011 de 27 de outu-
bro de 2011, expedido pela Secretária de Relações de Trabalho.
98
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5 45
6 48
7 51
8 54
9 57
10 60
11 63
12 66
13 69
14 72
15 75
16 78
17 81
18 84
19 87
20 90
III. Conclusão
Em síntese, estes são os entendimentos que se submete à consideração superior para fins
de aprovação:
1. a lei não poderá retroagir para alcançar a situação de aviso prévio já iniciado;
2. a proporcionalidade de que trata o parágrafo único da norma sob comento aplica-se,
exclusivamente, em benefício do empregado;
3. o acréscimo de 3 (três) dias por ano de serviço prestado ao mesmo empregador será
computado a partir do momento em que a relação contratual supere um ano na
mesma empresa;
4. a jornada reduzida ou a faculdade de ausência no trabalho, durante o aviso prévio,
previstas no art. 488 da CLT, não foram alterados pela Lei nº 12.506/11;
5. a projeção do aviso prévio integra o tempo de serviço para todos os fins legais;
6. recaindo o término do aviso prévio proporcional nos trintas dias que antecedem a
data base, faz jus o empregado despedido à indenização prevista na Lei nº 7.238/84;
7. as cláusulas pactuadas em Acordo ou Convenção Coletiva que tratam do aviso prévio
proporcional deverão ser observadas, desde que respeitada a proporcionalidade
mínima prevista na Lei nº 12.506, de 2011.
Durante o prazo do aviso prévio cumprido pelo empregado em razão de dispensa pelo
empregador, haverá redução da jornada de trabalho em 2 horas por dia, podendo ser con-
centradas essas horas em 7 dias corridos, caso o empregado receba o pagamento de forma
mensal, conforme dispõe o art. 488, § único, da CLT. A redução da jornada de trabalho so-
99
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
mente é cabível quando o aviso prévio é concedido pelo empregador. A opção por uma ou
outra é feita pelo empregado, na ocasião do recebimento do aviso prévio.
Em hipótese alguma poderá ser feita a substituição da redução da jornada de trabalho
pelo pagamento das horas correspondentes. Caso essa hipótese venha a ocorrer, ficará
ainda obrigado o empregador a conceder o aviso prévio (art. 9º da CLT).
A ocorrência de fato caracterizado como justa causa, salvo abandono de emprego, no
decurso do prazo do aviso prévio, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisó-
rias de natureza indenizatória (Súmula nº 73 do TST).
O pagamento do aviso prévio deverá corresponder ao salário do empregado na data de
cessação do contrato de trabalho, isto é, o salário devido no momento do término do aviso,
que é o momento onde ocorre a extinção do contrato de trabalho.
O aviso prévio trabalhado tem natureza salarial, incidindo dessa forma os encargos
previdenciários e o FGTS. Se o aviso prévio é indenizado, passa a ter natureza indenizatória,
pois não se trata de pagamento por serviços prestados, incidindo apenas o FGTS.
Lembramos que, caso ocorra alguma reajuste salarial coletivo no curso do cumprimento
do aviso prévio, o trabalhador também fará jus a esse reajustamento salarial, mesmo que ela
tenha recebido o salário de forma antecipada (art. 487, §§ 5º e 6º da CLT).
As horas extras habituais integram o aviso prévio indenizado, além de outros adicionais
tais como os de periculosidade e insalubridade. No caso do aviso prévio trabalhado, esses
adicionais não integrarão o aviso, pois deverão ser pagos separadamente, no respectivo
período.
A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descon-
tar o salário correspondente ao prazo respectivo, conforme preceitua o art. 487, § 2º da
CLT.
Se o empregador não conceder o aviso prévio, terá de pagar ao trabalhador o salário
dos dias referentes ao aviso que deveria ter sido concedido, tempo esse que será do mes-
mo modo incluído na duração do contrato de trabalho para todos os fins, conforme dispõe
o art. 487, § 1º da CLT.
O aviso prévio indenizado, também denominado “aviso prévio cumprido em casa”,
ocorre quando o empregado, pré-avisado, deixa de trabalhar durante o respectivo período
e o empregado efetua o pagamento correspondente como se o empregado estivesse tra-
balhando, computando-o, ainda, no tempo de serviço.
O aviso prévio indenizado pago pelo empregador decorre do não interesse do em-
pregador de que o trabalhador continue prestando os serviços durante o aviso prévio ou
também de situação em que o empregado, consciente de sua rescisão contratual iminente,
não prestará os serviços a contento.
100
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será conce-
dido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que possuem até 1 (um) ano de
serviço na mesma empresa.
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo, serão acrescidos 3 (três) dias por
ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfa-
zendo um total de até 90 (noventa) dias.
101
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
b) Composição
É composto pelo custo de aviso prévio indenizado e do custo de aviso prévio traba-
lhado e respectiva multa do FGTS. Deve-se acrescentar quando devidas as incidências dos
encargos previdenciários e FGTS.
Lembrando que, na composição dos valores de referência de vigilância, é feita uma
proporção entre o aviso prévio indenizado e o aviso prévio trabalhado. No caso dos servi-
ços de limpeza, essa proporção é de 90% para o aviso prévio indenizado e 10% para o aviso
prévio trabalhado. Para os serviços de limpeza esta proporção é de 50% para o aviso prévio
indenizado e 50% para o aviso prévio trabalhado respectivamente.
O quadro a seguir apresenta a composição do Submódulo 4.4 – Provisão para Rescisão.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à mel-
horia de sua condição social:
XXI – Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei.
102
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Para o cálculo desse campo, basta aplicar o percentual do FGTS sobre o aviso prévio
Indenizado.
Jurisprudência TCU
9.7.4. Proponha aos contratados, com suporte no § 5º do art. 65 da Lei nº 8.666/93, a
repactuação de preços de todos os contratos, visando excluir das planilhas de custos e
formação de preços os custos decorrentes da incidência dos encargos sociais do Grupo
“A” da planilha, exceto FGTS, sobre o aviso prévio indenizado e indenização adicional
(Grupo “E”), porque essa incidência foi excluída, com a promulgação da Lei nº 9.528/97,
que promoveu alterações na Lei nº 8.212/91, exigindo-se a compensação ou reembolso
das quantias respectivas pagas desde o início dos contratos.
9.7.5. Abstenha-se, doravante, de fazer constar nos orçamentos básicos das licitações,
nos formulários para proposta de preços constantes dos editais e nas justificativas de
preço a que se refere o art. 26, inciso III, da Lei n° 8.666/1993, inclusive para os casos
de dispensa e inexigibilidade de licitação, custos decorrentes da incidência dos encargos
sociais do Grupo “A” sobre os custos do Grupo “E” das planilhas de custos e formação de
preços, bem como de aceitar propostas de preços contendo tais custos.
9.7.6. Apresente ao TCU, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da ciência da presente
decisão, as medidas adotadas e os resultados alcançados no tocante às repactuações de
preços visando à exclusão dos custos decorrentes da incidência dos encargos sociais do
Grupo “A” sobre os custos do Grupo “E” das planilhas de custos e formação de preços
(Acórdão nº 2.217/2010 – Plenário).
103
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
O custo de rescisão é composto pela ponderação do custo de aviso prévio indenizado
e do custo de aviso prévio trabalhado (e respectiva multa do FGTS), na proporção indicada
em “porcentagem de pessoal” a seguir.
104
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Dessa forma, o custo do aviso prévio foi calculado com base no número de meses do
emprego”. Dessa forma, será acrescido aos 30 dias (parcela mínima) o número de dias de
acordo com o tempo de serviço de permanência no emprego (aviso prévio proporcional),
conforme dispõe a Lei nº 12.506/2011.
Para determinação do custo de referência para o aviso prévio, utiliza-se a seguinte fór-
mula:
(Custo de referência para o aviso prévio indenizado) = (Custo mensal de referência para
aviso prévio indenizado) x (Dias de aviso prévio Total) / (Dias do mês).
Então o custo do aviso prévio indenizado é obtido a partir do custo de referência divi-
dido pelo número de meses de permanência no emprego, ou seja:
(Aviso prévio indenizado) = (Custo de mensal de referência para aviso prévio indeniza-
do) / (Meses no emprego).
Nesse caso, “meses no emprego” é o número médio de meses que o empregado per-
manece no emprego (permanência média), valor obtido por meio da pesquisa RAIS para o
serviço:
(Permanência média) = (Número de vagas existentes no ano) / (Número de demissões
no ano) / (12).
O custo do aviso prévio indenizado é acrescido da multa do FGTS indenizado (50%),
que incide sobre a alíquota do FGTS (8%) aplicada sobre o custo de referência para o aviso
indenizado, conforme segue:
(Multa do FGTS do aviso prévio indenizado) = (Custo de referência para aviso prévio
indenizado) x (Alíquota do FGTS) x (Alíquota da multa do FGTS).
105
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
106
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
107
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Meses no emprego
Dias proporcional
Subtotal do valor
com a proporção
Custo Referência
Custo referência
do aviso prévio
% (proporção)
Valor do aviso
Dias mínimo
prévio (r$)
Total dias
Nº de
(R$)
108
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
(A) Base de cálculo – Vide quadro anterior. Custo de referência – multa rescisória.
(B) FGTS – Incidência do FGTS (percentual de 8%).
(C) Multa rescisória – Corresponde à multa do FGTS (40%) e contribuição social sobre
rescisões sem justa causa (10%).
(D) Valor da multa rescisória do aviso prévio indenizado – Corresponde à incidência do
FGTS (8%) e à incidência da multa (40% + 10%) sobre o custo de referência da multa do
FGTS indenizado.
109
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
O custo de referência para fins de cálculo do aviso prévio trabalhado considera todos
os custos do efetivo serviço, tais como assistência médica, odontológica, vale-transporte e
vale-refeição (vide quadro acima).
110
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
com a proporção
Custo referência
referência (R$)
proporcional
Dias mínimo
(proporção)
Prop. 23%
Total dias
meses no
emprego
Subtotal
mensal
Nº de
Custo
Valor
Dias
%
2.853,77 30,00 12,00 42,00 3,937,85 86,04 45,77 10,00% 23,00% 1,05
Valor do aviso prévio trabalhado 1,05
(A) Base de cálculo – Custo de referência para fins de cálculo do aviso prévio trabalha-
do. Vide quadro anterior.
Custo de referência com a proporção. Para determinação do custo de referência para o
aviso prévio, utiliza-se a seguinte fórmula:
(Custo de referência para o aviso prévio indenizado) = (Custo mensal de referência para
aviso prévio trabalhado) x (Dias de aviso prévio total) / (Dias do mês).
R$ 3,937,85 = ( 2.853,77) x (42/30,4375)
(B) Nº de meses – O número médio de meses que o empregado permanece no em-
prego (permanência média). Valor obtido por meio da pesquisa RAIS para o serviço. Foram
considerados no exemplo 86,04 meses (Distrito Federal).
(C) Proporção – Proporção dos dias não trabalhados, sendo que o percentual (%) de
dias do mês é igual a 7 dias sobre o total de dias do mês. Exemplo: 23% = (7 / 30) x 100.
(D) Valor do aviso prévio trabalhado – Corresponde ao custo do aviso prévio trabalha-
do.
Exemplo: R$ 1,05 = (R$ 3.937,85 / 86,04) x 23% x 10%.
111
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
(A) Base de cálculo – Vide quadro anterior. Custo de referência – multa rescisória.
(B) FGTS – Incidência do FGTS (percentual de 8%).
(C) Multa rescisória – Corresponde à multa do FGTS (40%) e contribuição social sobre
rescisões sem justa causa (10%).
(D) Valor da multa rescisória do aviso prévio trabalhado – Corresponde à incidência do
FGTS (8%) e da incidência da multa (40% + 10%) sobre o custo de referência da multa do
FGTS trabalhado.
112
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
(A) Custo total do aviso prévio indenizado – Consiste na parcela do custo do aviso pré-
vio indenizado. É o custo ponderado do aviso prévio indenizado + a respectiva multa
rescisória (50% + 10%).
No exemplo citado, considera-se que 90% dos empregados do serviço de vigilância es-
tarão sob aviso prévio indenizado e 10% sob aviso prévio trabalhado.
(B) Custo total do aviso prévio trabalhado – Consiste na parcela do custo do aviso pré-
vio trabalhado. É o custo ponderado do aviso prévio trabalhado + a respectiva multa
rescisória (50% + 10%).
No exemplo citado, considera-se que 10% dos empregados do serviço de vigilância es-
tarão sob aviso prévio trabalhado e 90% sob aviso prévio indenizado.
(C) Custo total da rescisão – Corresponde ao somatório do custo do aviso prévio inde-
nizado e respectiva multa rescisória + o custo do aviso prévio trabalhado e respectiva
multa rescisória.
a) Definição
O custo de referência para cálculo da reposição do profissional ausente deve levar em
conta todos os custos para manter um profissional no posto de trabalho, ou seja, o salário
-base acrescido dos adicionais e encargos, uniformes, custo de rescisão, etc., com exceção
dos equipamentos.
Com base no cálculo do período não trabalhado, é calculado o custo de reposição de
profissional ausente.
b) Composição
O custo de reposição do profissional ausente é composto pelas férias, ausência por doen-
ça, licença-paternidade, ausências legais, ausências por acidente de trabalho e outras ausên-
cias sem perda de remuneração previstas em lei, Acordos ou Convenções Coletivas.
113
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.5.1 FÉRIAS
c) Definição
Consiste em um afastamento por 30 dias sem prejuízo da remuneração após cada perí-
odo de 12 meses de vigência do contrato. É um direito constitucional do trabalhador.
As férias são o exemplo clássico de interrupção de contrato de trabalho, sem prejuízo
da remuneração, da contagem do tempo de serviço para todos os fins e dos depósitos do
FGTS e recolhimentos previdenciários.
As férias representam um direito irrenunciável do trabalhador, por se tratar de um pe-
ríodo de descanso para a conservação de sua saúde física e mental, razão pela qual ele não
pode abrir mão.
Para o empregado ter direito às férias, há necessidade de cumprir o período aquisitivo
correspondente a 12 meses de vigência de contrato, conforme dispõe o art. 130 da CLT.
Os atrasos ou saídas injustificadas não prejudicam o direito às férias, pois não são con-
sideradas faltas ao serviço.
A incidência da contribuição previdenciária sobre remuneração das férias ocorrerá no
mês a que elas se referirem, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legis-
lação trabalhista (§ 14 do art. 214 do Decreto nº 3.048/99 – Regulamento da Previdência
Social). As férias são pagas 2 (dois) dias antes do período em que o empregado vai gozá-la
(art. 145 da CLT). Lembrando que, mesmo que as férias sejam pagas dois dias antes do gozo
do empregado, devem ser consideradas em relação ao mês a que se referirem.
114
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
115
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
Custo relacionado à ausência do profissional pelos dias não trabalhados em virtude de
enfermidade, ficando a contratada obrigada a fazer a sua substituição conforme cláusulas
contratuais celebradas.
Fundamentação Legal – Art. 131 da CLT.
Fundamentação Legal – Art. 133 inciso IV da CLT.
Fundamentação Legal –Art. 476 da CLT.
Fundamentação Legal – Lei nº 8.213/91.
Fundamentação Legal – Instrução Normativa nº 84, de 13 de julho de 2010.
5.5.5.3 LICENÇA-PATERNIDADE
a) Definição
Corresponde ao custo de ausência do trabalhador no período de 5 (cinco) dias corridos
iniciados na data de nascimento da criança e com previsão constitucional.
b) Fundamentação Legal
Fundamentação Legal – Art. 7º, inciso XIX, e art. 10 do Ato das Disposições Constitucio-
nais Transitórias da Constituição Federal.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à mel-
horia de sua condição social:
116
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Jurisprudência TCU
Acórdão nº 1753/2008 – Plenário
B3. Licença-paternidade/maternidade
53. Essa licença é de 5 (cinco) dias corridos iniciados no dia do nascimento do filho. O MP
informou que considera uma taxa de fecundidade de 6,24%, e que o setor de vigilância
tem uma participação masculina de 95,04%, o que resulta em uma provisão mensal de
0,08% para arcar com esses custos. Para o setor de limpeza e conservação, consider-
aremos uma participação masculina de 50% (vide comentário adiante). O ônus da li-
cença-maternidade é suportado pelo INSS, não sendo necessária sua inclusão neste cál-
culo.
Fundamentação: art. 7º, inciso XIX, da Constituição Federal.
5.5.5.4 AUSÊNCIAS LEGAIS
a) Definição
Ausências previstas na legislação vigente, compostas por um conjunto de casos em que
o funcionário pode se ausentar sem perda remuneração.
b) Fundamentação Legal
Jurisprudência TCU –
Acórdão nº 1753/2008 – Plenário
B4. Faltas legais
54. São compostas por um conjunto de casos em que o funcionário pode faltar por deter-
minadas razões, com amparo legal, e a contratada deve repor essa mão de obra. Pela lei,
cada funcionário tem direito a faltar: 2 (dois) dias em caso de morte do cônjuge, ascen-
dente ou descendente; 1 (um) dia para registro de nascimento de filho; 3 (três) dias para
casamento; 1 (um) dia para doação de sangue; 2 (dois) dias para alistamento eleitoral;
e 1 (um) dia para exigências do serviço militar; entre outros. O MP informou que há em
117
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Jurisprudência TST
SUM-89 FALTA AO SERVIÇO (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21/11/2003.
Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não serão
descontadas para o cálculo do período de férias.
a) Definição
Custo referente aos 15 (quinze) primeiros dias em que o empregado não pode exercer
suas atividades devido a algum acidente de trabalho e a empresa contratada deve remune-
rá-lo. Após esse período, a incumbência desse ônus é do INSS.
Jurisprudência TCU
Acórdão nº 1753/2008 – Plenário
B5. Acidente de trabalho
55.É referente aos 15 primeiros dias em que o empregado não pode exercer suas ativi-
dades devido a algum acidente no trabalho e a contratada deve remunerá-lo. Após esse
período, a Previdência Social assume esse ônus. O MP informou que considera que cada
empregado falta 0,91 dias por ano em decorrência do fato.
Fundamentação: Lei nº 6.367/76 e art. 473 da CLT.
118
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.5.6 OUTRAS AUSÊNCIAS
a) Definição
Consiste nos custos relacionados às ausências não previstas anteriormente. Geralmen-
te, essas faltas ou ausências estão previstas em Acordos ou Convenções Coletivas. Exem-
plos: ausência para reunião da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), ausên-
cias para treinamento (subitem 5.34 da Norma Regulamentadora nº 5, do Ministério do
Trabalho.
b) Fundamentação Legal
Para o cálculo desse campo, aplica-se o percentual (%) do Submódulo 4.1 – Encargos
Previdenciários e FGTS sobre o Valor Encontrado para o Custo de Reposição do Profissional
Ausente.
119
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
120
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Como o tempo em que o profissional está ausente não pode ser utilizado para que haja
reposição de outro profissional, no custo deve ser considerada unicamente a parcela de
dias trabalhados.
O resultado obtido é:
(Custo de reposição do profissional ausente) = (Custo de referência para reposição do
profissional ausente) x (Percentual de reposição do tempo não trabalhado) / (100% -
Percentual de reposição do tempo não trabalhado).
121
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
122
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
(B) (C)
Custo de reposição do (A) Vr. (D)
III.v % Vr. % reposição
profissional ausente referência Valor
referência (1 - B)
1 Férias 2.561,78 9,000% 0,910 253,37
2 Ausência por doença -
3 Licença-paternidade -
4 Ausências legais 2.561,78 0,602% 0,994 15,52
Ausência por acidente de
5 -
trabalho
6 Outros (especificar) -
TOTAL 9,602% 268,89
(A) Base de cálculo (R$ 2,561,78) – Corresponde ao custo de referência para fins de
cálculo do custo de reposição do profissional ausente. Vide quadro anterior.
(B) Período não trabalhado (%) – Corresponde ao percentual de reposição do tempo
não trabalhado.
Exemplo 1: 9,000 % (corresponde às férias).
123
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
124
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.6.1 Aspectos Gerais
Para permitir que o posto não fique desguarnecido enquanto o empregado realiza o in-
tervalo para repouso ou alimentação durante sua jornada de trabalho, foi calculado o custo
para sua reposição com outro empregado com o mesmo regime de trabalho.
O custo de referência para o cálculo da reposição da intrajornada leva em conta o sa-
lário-base acrescido dos adicionais e encargos, uniformes, custo de rescisão, reciclagem,
benefícios mensais e diários, etc., com exceção dos equipamentos.
O custo mensal de reposição da intrajornada é calculado pela divisão do custo de refe-
rência pelo número de horas de reposição da jornada de trabalho do repositor.
5.5.6.2 Memória de Cálculo
125
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Definição
Correspondem aos dispêndios relativos aos custos indiretos, tributos e lucros. Na me-
todologia de cálculo dos valores limites, é denominado CITL.
b) Composição
O quadro abaixo apresenta a composição do Módulo 5, também denominado CITL.
5 Custos Indiretos, Tributos e Lucro % Valor (R$)
A Custos Indiretos
B Tributos
B1. Tributos Federais (especificar)
B.2 Tributos Estaduais (especificar)
B.3 Tributos Municipais (especificar)
B.4 Outros Tributos (especificar)
C Lucro
Total
Nota (1): Custos Indiretos, Tributos e Lucro por empregado.
Nota (2): O valor referente a tributos é obtido aplicando-se o percentual sobre o valor do faturamento.
5.5.7.1 CUSTOS INDIRETOS
a) Definição
São os custos envolvidos na execução contratual decorrentes dos gastos da contratada
com sua estrutura administrativa, organizacional e gerenciamento de seus contratos, tais
como as despesas relativas a:
a) Funcionamento e manutenção da sede, como aluguel, água, luz, telefone, Impos-
to Predial Territorial Urbano (IPTU), entre outros.
b) Pessoal administrativo.
c) Material e equipamentos de escritório.
d) Supervisão de serviços.
e) Seguros.
Os custos indiretos são calculados mediante incidência de um percentual sobre o so-
matório da remuneração, benefícios mensais e diários, insumos diversos, encargos sociais
e trabalhistas.
126
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.7.2 TRIBUTOS
b) Definição
São os valores referentes ao recolhimento de impostos e contribuições. Os tributos são
calculados mediante incidência de um percentual sobre o faturamento.
No modelo de planilha de custos, devem ser informados os tributos federais, estaduais
e municipais, no que couber.
127
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
As alíquotas para fins de cálculo dos tributos sob o regime de lucro real são dadas a
seguir: COFINS – 7,60%, PIS – 1,65%. A alíquota do PIS/PASEP, de 1,65%, tem como funda-
mento legal a Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Entretanto, de forma análoga,
deve-se observar as exceções previstas naquele instrumento legal, uma vez que a referida
alíquota não se aplica a todas as empresas.
Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002:
128
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
a) Que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade
exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica.
b) As alíquotas para fins de cálculo dos tributos sob o regime de lucro presumido
são dadas a seguir: COFINS – 3,00%, PIS – 0,65%.
Convém ressaltar que mesmo as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do lucro real
recolherão o COFINS e o PIS/PASEP na forma da tributação do lucro presumido, caso se
enquadrem nas condições previstas no art. 10, inciso VIII, alínea “b” da Lei nº 10.833/2003
e do art. 8º, inciso VII, alínea “b” da Lei nº 10.637/2002, transcritos respectivamente, in
verbis:
Ainda sobre regime de tributação, lucro real ou presumido, há o seguinte entendimen-
to do Tribunal de Contas da União transcrito do Acórdão nº 410/2008 – Plenário:
10. Submetidos os autos à 5ª Secex, o analista designado para o feito formulou análise
nos seguintes termos:4. ANÁLISE DO PEDIDO
4.1. Haja vista as alegações trazidas à apreciação desta Egrégia Corte de Contas pela
empresa SERVEGEL, concluímos que o cerne da questão em discussão está em esclarecer
se, à vista da legislação tributária vigente, o descumprimento do subitem 4.2.7 do Edital
do Pregão Presencial nº 4/2008 é elemento suficiente para a desclassificação da propos-
ta apresentada pela licitante no certame.
4.2. Conforme visto, o item 4.2.7 do Edital do Pregão Presencial n.º 4/2008 exige que o
licitante, na apresentação da proposta de preços, informe e comprove qualquer situação
que permita cobrança diferenciada de tributos, ao tempo em que exemplifica como situ-
ação de comprovação a declaração do IRPJ comprovando lucro presumido no caso da
COFINS.
4.3. Nesse ponto, vale esclarecer o que seja lucro presumido e, por extensão, lucro real,
conceitos necessários à melhor compreensão da matéria. Lucro presumido é regime de
tributação onde a base de cálculo é obtida por meio de aplicação de percentual defini-
do em lei, sobre a receita bruta. Como o próprio nome diz, trata-se de presunção de
lucro. O PIS e a COFINS, tributos considerados no caso em análise, são cumulativos e
incidem com a aplicação de um determinado percentual sobre as receitas (0,65% para
o PIS e 3,00% para a COFINS). Já no lucro real, o PIS e a COFINS são apurados de forma
não cumulativa, ou seja, com o abatimento de alguns custos e despesas das receitas.
Sobre esse resultado, aplica-se um percentual de alíquota (1,65% para o PIS e 7,6%
para a COFINS), que resulta no valor a pagar.
4.4. Destarte o exposto, a SERVEGEL, empresa tributada pelo regime do lucro real e, por-
tanto, sujeita, em regra, à incidência não cumulativa do PIS/PASEP e da COFINS, subor-
dinando-se às alíquotas de contribuição de, respectivamente, 1,65% e 7,6%, apresentou
proposta ao Pregão Presencial nº 4/2008 utilizando-se das alíquotas de contribuição do
PIS/PASEP (0,65%) e da COFINS (3,00%) próprias das empresas tributadas pelo regime do
lucro presumido, sem comprovar, nos termos do item 4.2.7 do Edital, qualquer situação
129
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
7 Entende-se por cessão de mão de obra a colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas
de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que
sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 3 de
janeiro de 1974 (art. 115 Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009).
130
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
19. A Lei Complementar veda a participação de pessoas jurídicas que realizem cessão
ou locação de mão de obra, entretanto, autoriza expressamente que pessoas jurídicas
prestadoras de serviços de limpeza, conservação e vigilância optem por esse regime de
tributação (art. 17, inciso XII e § 1º, inciso XXVII). O Comitê Gestor de Tributação das Mi-
croempresas e Empresas de Pequeno Porte, em 30 de maio de 2007, editou a Resolução
CGSN nº 4 que, em seu art. 12, § 3º, inciso XXVI, permite a opção pelo Simples por parte
de pessoas jurídicas que prestem serviços de vigilância, limpeza e conservação. Haja vis-
ta que o objeto do Pregão em comento é a prestação de serviços de limpeza e conser-
vação, e não de locação de mão de obra, seria possível, em tese, a partir da vigência da
referida Lei Complementar, a participação de empresas optantes pelo Simples (Acórdão
nº 3075/2008 – Plenário).
As empresas optantes pelo Simples, nos casos de prestação de serviços, observarão às
disposições constantes da tabela do Anexo IV da Lei Complementar n° 123/2006, quanto às
alíquotas e base de cálculo. É preciso observar que as alíquotas são determinadas em fun-
131
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
ção da receita bruta nos últimos 12 meses ou de forma proporcional em caso de empresa
em início de atividade.
Concluída a análise sobre os regimes de tributação, lucro real e presumido, incluindo
o regime especial de arrecadação de tributos e contribuições das empresas optantes pelo
Simples, o que se observa é que se trata de um assunto complexo e exigirá da adminis-
tração, (gestores, pregoeiros), discernimento quanto à correta interpretação da legislação
aplicável ao caso concreto, sem perder o foco que o objetivo da licitação é selecionar a
proposta mais vantajosa.
Jurisprudência TCU
Acórdão nº 2.798/2010 – Plenário
9.3.1. Faça incluir nos editais disposição no sentido de que a licitante, optante pelo Sim-
ples Nacional, que venha a ser contratada, não poderá beneficiar-se da condição de
optante e estará sujeita à exclusão obrigatória do Simples Nacional a contar do mês
seguinte ao da contratação em consequência do que dispõem o art. 17, inciso XII; o art.
30, inciso II; e o art. 31, inciso II, da Lei Complementar nº 123.
9.3.2. Faça incluir nos editais disposição no sentido de obrigar a contratada a apresentar
cópia do ofício, com comprovante de entrega e recebimento, comunicando a assinatura
do contrato de prestação de serviços mediante cessão de mão de obra (situação que
gera vedação à opção pelo Simples Nacional) à Receita Federal do Brasil, no prazo previs-
to no art. 30, § 1º, inc. II, da Lei Complementar nº 123, de 2006 (Acórdão nº 2.798/2010
– Plenário).
Jurisprudência TCU
Acórdão nº 3037/2009 – Plenário
Acordam os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária, di-
ante das razões expostas pelo Relator, em:
(...)
9.2.2.4. Adote as medidas necessárias ao ressarcimento do percentual de PIS, ISS e COF-
INS discriminados na planilha de composição do BDI em alíquotas eventualmente superi-
ores às quais a contratada está obrigada a recolher, em face de ser optante pelo Simples
Nacional, bem como ao ressarcimento dos encargos sociais referentes ao SESI, SENAI e
SEBRAE, dos quais a empresa está dispensada do pagamento, conforme previsto no art.
13, § 3º, da Lei Complementar nº 123/2006 e que foram acrescidos indevidamente na
planilha de composição de encargos sociais.
132
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
5.5.7.3 LUCRO
a) Definição
É o ganho decorrente da exploração da atividade econômica.
O lucro é calculado mediante incidência de um percentual sobre o faturamento.
b) Tipologia
Para fins de legislação do imposto de renda, o lucro pode ser real, presumido ou arbi-
trado.
c) Componentes do CITL
Compõem o CITL os Custos Indiretos, Tributos e Lucros. A seguir, são apresentados os
conceitos de cada componente.
133
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
• Material de escritório.
• Manutenção de equipamentos de escritório.
e) Tributos (T)
1. Definição
As Despesas Fiscais são gastos relacionados com o recolhimento de contribuições, im-
postos e taxas que incidem diretamente no faturamento, tais como PIS, COFINS, ISSQN, etc.
2. Composição
Os tributos que normalmente integram a composição dos tributos nos serviços com
dedicação exclusiva de mão de obra são PIS, COFINS e ISS.
Lembrando que o IRPJ e a CSLL não devem integrar a composição da Planilha de Custo
conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Acórdão nº 1.319/2010 – 2ª Câ-
mara, Acórdão nº 1.696/2010 – 2ª Câmara, Acórdão nº 1.442/2010 – 2ª Câmara, Acórdão
nº 1.597/2010 – Plenário).
134
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Alíquota – A alíquota do PIS é de 1,65% para limpeza e 0,65% para vigilância, conforme
previsto no art. 2º da Lei nº 10.637/02.
2.3. ISSQN
2.3.1. Aspectos gerais e legais
Para fins deste estudo, foi considerada a Lei Complementar nº 116, de 31 de dezembro
de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de compe-
tência dos municípios e do Distrito Federal, que estabelece regras gerais para nortear a
cobrança do referido imposto nos municípios e no Distrito Federal. Além disso, foi conside-
rada a legislação do ISS referente ao Distrito Federal (Decreto nº 25.508, de 19 de janeiro
de 2005).
2.3.2. Definição
Imposto sobre a prestação de serviços passíveis de cobrança nos termos da Lei Com-
plementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
Fundamentação Legal – Art. 1º da Lei Complementar nº 116, de 31 de dezembro de
2003.
2.3.3. Fato gerador
O ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, da Lei Com-
plementar nº 116 de 31/7/20063, ainda que estes não se constituam como atividade prepon-
derante do prestador (art. 1º da Lei Complementar nº 116, de 31 de dezembro de 2003).
135
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
2.3.4. Contribuintes
Entende-se como contribuinte o prestador do serviço (art. 5º da Lei Complementar nº
116, de 31 de dezembro de 2003).
2.3.5. Base de cálculo
A base de cálculo do imposto é o preço do serviço (art. 7º da Lei Complementar nº 116,
de 31 de dezembro de 2003).
Fundamentação Legal – Art. 7º da Lei Complementar nº 116, de 31 de dezembro de
2003).
2.3.6. Alíquota
A alíquota máxima do ISS é de 5% (cinco por cento), conforme o art. 8º da Lei Comple-
mentar nº 116, de 31 de dezembro de 2003.
2.3.7. Local da prestação do serviço
Via de regra, considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento
prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador.
Fundamentação Legal – Art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 31 de dezembro de
2003.
136
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
Jurisprudência TCU
Acórdão nº 1.319/2010 – 2ª Câmara
1.5.1.1. Nas próximas contratações ou na renovação dos contratos vigentes de serviços
terceirizados de conservação e limpeza:
1.5.1.1.1. Atente para os limites globais fixados pela Portaria MPOG/SLTI n.º 9/2009 ou
outro normativo que a substitua.
1.5.1.1.2. Não preveja nos orçamentos das licitações e não permita a inclusão, por par-
te das licitantes, das seguintes rubricas nas planilhas de preços: reserva técnica, trein-
amento e/ou reciclagem de pessoal, IOF + transações bancárias, CSLL e IRPJ no quadro
Tributos, Descanso Semanal Remunerado (DSR), hora extra; salvo nos casos em que a
empresa comprovar documentalmente essas despesas, fazendo constar as justificativas
no processo administrativo relativo à contratação.
1.5.1.1.3. Observe os estudos contidos no Acórdão TCU nº 1753/2008 – Plenário, relati-
vamente aos custos unitários dos itens que compõem a planilha de formação de preços.
1.5.1.1.4. Exija a composição dos custos dos agentes do turno diurno e noturno em planil-
has separadas, a fim de evitar pagamentos indevidos por adicional noturno.
137
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
138
CAPÍTULO V - COMPOSIÇÃO DA PLANILHA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
1.4.1.3. Atente para os percentuais de encargos sociais e tributos incidentes sobre a mão
de obra dos prestadores alocados aos contratos, de forma que esses custos não estejam
indevidamente elevados, afetando a economicidade da contratação, devendo justificar
quaisquer necessidades excepcionais na execução dos serviços que importe em majo-
ração dos custos.
1.4.1.4. Não aceite a presença do item “Reserva Técnica” no Quadro de Insumos e de
Remuneração, sem a indicação prévia e expressa dos custos correspondentes que serão
cobertos por esse item.
1.4.1.5. Não aceite no Quadro de Insumos a presença de item relativo a “Treinamento/
Capacitação e/ou Reciclagem de Pessoal”, uma vez que esses custos já estão englobados
nas despesas administrativas da contratada.
1.4.1.6. Atente para as alíquotas dos tributos PIS e COFINS, notadamente quanto ao re-
gime de incidência em que se enquadra cada contratada.
1.4.1.7. Não aceite a inclusão, no quadro dos tributos da planilha da contratada, de trib-
utos de caráter personalístico, como IRPJ e CSLL.
139
CAPÍTULO VI - RATEIO DE CHEFIA DE CAMPO -
CUSTO DE SUPERVISÃO
Para o cálculo do custo total dos serviços, o custo da supervisão deve ser rateado pela
quantidade de profissionais supervisionados.
Esse rateio é calculado pela divisão do custo do supervisor correspondente à escala de
trabalho do trabalhador para o qual se deseja calcular o custo, dividido pelo número de
trabalhadores subordinados, conforme a fórmula:
(Rateio de chefia de campo) = (Custo da chefia de campo) / (Número de subordinados
por chefe de campo).
Custo do rateio de chefia de campo
Memória de Cálculo – CUSTO DO RATEIO DE CHEFIA DE CAMPO
Categoria (A) Supervisor Subordinados (A)/(B) Rateio
Supervisor 12 x 36 D 6.418,31 40 160,46 320,92
Supervisor 12 x 36 N 7.091,55 40 177,29 354,58
Supervisor 44 SEM 6.464,39 40 161,61 161,61
Exemplo: Vigilante 12 x 36 D
R$ 12.194,16 = ((R$ 5.936,62 x 2 = R$ 11.873,25) + 320,92)
140
- B-III OXENA - IIV OLUTÍPAC
7.1. Aspectos Gerais
a) Definição
Corresponde ao somatório dos custos que incorrem na composição do custo mensal
por trabalhador, inclusive o custo dos equipamentos e demais insumos.
b) Composição
O valor calculado por trabalhador é obtido a partir do somatório dos submódulos 1, 2,
3 e 4. Adiciona-se ao subtotal os custos indiretos, tributos e lucros obtendo-se, dessa for-
ma, o valor total por empregado, conforme quadro abaixo.
141
REFERÊNCIAS
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dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos proponentes em licitações para
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______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instrução Normativa nº 2, de 30
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Distrito Federal. Fundação Instituto de Administração (FIA). Versão 2.0. 2012.
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2010. Dispõe sobre a fiscalização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e das
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rágrafos ao art. 58 e dá nova redação ao § 2º do art. 458 da Consolidação das Leis do Tra-
balho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Disponível em: <http://
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______. Presidência da República. Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006.
Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispo-
sitivos das Leis nº 8.212 e nº 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº
10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990;
e revoga as Leis nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e nº 9.841, de 5 de outubro de 1999.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm>. Acesso em:
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______. Presidência da República. Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990. Dispõe sobre a
extinção e dissolução de entidades da administração Pública Federal, e dá outras providên-
cias.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8029compilada.htm>.
Acesso em: 25 mar. 2011.
______. Presidência da República. Lei nº 8.154, de 28 de dezembro de 1990. Altera a reda-
ção do § 3° do art. 8° da Lei n° 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências. Dis-
ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8154.htm>. Acesso em: 30 mar.
2011.
______. Presidência da República. Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre
o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério, na forma prevista no art. 60, § 7º, do Ato das Disposições Constitucionais Tran-
sitórias, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
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______. Presidência da República. Decreto nº 6.042, de 12 de fevereiro de 2007. Altera
o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de
1999, disciplina a aplicação, acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Pre-
venção (FAP) e do Nexo Técnico Epidemiológico e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/D6042compilado.
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144
______. Presidência da República. Decreto nº 6.957, de 9 de setembro de 2009. Altera o
Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999,
no tocante à aplicação, acompanhamento e avaliação do Fator Acidentário de Prevenção
(FAP). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decre-
to/d6957.htm>. Acesso em: 10 mar. 2011.
______. Presidência da República. Lei n° 8.154, de 28 de dezembro de 1990. Altera a reda-
ção do § 3° do art. 8° da Lei n° 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências. Dis-
ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8154.htm>. Acesso em: 10 mar.
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______. Presidência da República. Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962. Institui a Gratifica-
ção de Natal para os Trabalhadores. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
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terações na legislação de custeio da Previdência Social e dá outras providências. Disponível
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dimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização, revoga a Lei n° 8.031, de 12
de abril de 1990, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
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______. Presidência da República. Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001.
Institui contribuições sociais, autoriza créditos de complementos de atualização monetária
em contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e dá outras provi-
dências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/LCP/Lcp110.htm>. Acesso
em: 15 fev. 2011.
______. Presidência da República. Lei nº 8.213, de 14 de julho de 1991. Dispõe sobre os
Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L8213compilado.htm>. Acesso em: 22 fev. 2011.
______. Presidência da República. Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Re-
gulamento da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htm>. Acesso em: 2 abr. 2011.
______. Presidência da República. Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Dispõe so-
bre a não cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração
Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), nos casos que es-
pecifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compen-
145
sação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a
legislação aduaneira; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/Leis/2002/L10637compilado.htm>. Acesso em: 18 fev. 2011.
______. Presidência da República. Lei n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Altera a Le-
gislação Tributária Federal e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.833.htm>. Acesso em: 5 abr. 2011.
______. Presidência da República. Lei n° 12.506, de 11 de outubro de 2011. Dispõe sobre
o aviso prévio e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCI-
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______. Presidência da República. Decreto n° 5, de 14 de janeiro de 1991. Regulamenta a
Lei n° 6.321, de 14 de abril de 1976, que trata do Programa de Alimentação do Trabalhador,
revoga o Decreto n° 78.676, de 8 de novembro de 1976, e dá outras providências. Dispo-
nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0005.htm>. Acesso
em: 8 abr. 2011.
______. Presidência da República. Decreto-Lei n° 1.146, de 31 de dezembro de 1970. Con-
solida os dispositivos sobre as contribuições criadas pela Lei nº 2.613, de 23 de setembro
de 1955, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/de-
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DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2011.
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SÃO PAULO. Secretaria da Fazenda. Cadernos Técnicos Serviços Terceirizados. Prestação
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Disponível em: <CADTERC - Cadernos Técnicos de Serviços Terceirizados>. Acesso em: 20
jul. 2012
146
QUADRO RESUMO DO CUSTO POR EMPREGADO
ANEXOS
Art. 49. Deverá constar do Projeto Básico ou Termo de Referência para a contratação
de serviços de vigilância:
I - a justificativa do número e das características dos Postos de Serviço a serem contratados; e
II - os quantitativos dos diferentes tipos de posto de vigilância, que serão contratados
por preço mensal do posto.
Art. 50. O posto de vigilância adotará preferencialmente uma das seguintes escalas de
trabalho:
I - 44 (quarenta e quatro) horas semanais diurnas, de segunda a sexta-feira, envolven-
do 1 (um) vigilante;
II - 12 (doze) horas diurnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) vigilantes
em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; e
III - 12 (doze) horas noturnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) vigilan-
tes em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; (Redação dada pela Instrução Norma-
tiva nº 3, de 16 de outubro de 2009)
IV – 12 (doze) horas diurnas, de segunda a sexta-feira, envolvendo 2 (dois) vigilantes
em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; (Incluído pela Instrução Normativa nº 3,
de 16 de outubro de 2009)
V – 12 (doze) horas noturnas, de segunda a sexta-feira, envolvendo 2 (dois) vigilantes
em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; (Incluído pela Instrução Normativa nº 3,
de 16 de outubro de 2009)
147
§ 1º Sempre que possível, o horário de funcionamento dos órgãos e a escala de traba-
lho dos servidores deverá ser adequada para permitir a contratação de vigilância conforme
o disposto neste artigo;
§ 2º Excepcionalmente, desde que devidamente fundamentada e comprovada a vanta-
gem econômica para a Administração, poderão ser caracterizados outros tipos de postos,
considerando os acordos, convenções ou dissídios coletivos da categoria.
§ 3º Para cada tipo de posto de vigilância, deverá ser apresentado pelas proponentes o
respectivo preço mensal do posto, calculado conforme a planilha de custos e formação de
preços, contida no Anexo III, desta Instrução Normativa.
§ 4º Os preços dos postos constantes dos incisos IV e V não poderão ser superiores aos
preços dos postos equivalentes previstos nos incisos II e III, observado o previsto no Anexo III
desta Instrução Normativa. (Incluído pela Instrução Normativa nº 3, de 16 de outubro de 2009)
Art. 51. O Anexo VI desta Instrução Normativa traz especificações exemplificativas para
a contratação de serviços de vigilância, devendo ser adaptadas às especificidades da de-
manda de cada órgão ou entidade contratante.
Art. 51-A Os órgãos/entidades da Administração Pública Federal deverão realizar es-
tudos visando otimizar os postos de vigilância, de forma a extinguir aqueles que não fo-
rem essenciais, substituir por recepcionistas aqueles que tenham como efetiva atribuição
o atendimento ao público e definir diferentes turnos, de acordo com as necessidades do
órgão ou entidade, para postos de escala 44h semanais, visando eliminar postos de 12 x
36h que ficam ociosos nos finais de semana. (Incluído pela Instrução Normativa nº 3, de 16
de outubro de 2009)
Art. 51-B – É vedada: (Incluído pela Instrução Normativa nº 3, de 16 de outubro de 2009)
I - a licitação para a contratação de serviços de instalação, manutenção ou aluguel de
equipamentos de vigilância eletrônica em conjunto com serviços contínuos de vigilância
armada/desarmada ou de monitoramento eletrônico; ou (Incluído pela Instrução Normati-
va nº 3, de 16 de outubro de 2009)
II – a licitação para a contratação de serviço de brigada de incêndio em conjunto com
serviços de vigilância. (Incluído pela Instrução Normativa nº 3, de 16 de outubro de 2009)
Parágrafo único. Os serviços de instalação e manutenção de circuito fechado de TV
ou de quaisquer outros meios de vigilância eletrônica são serviços de engenharia, para os
quais devem ser contratadas empresas que estejam registradas no CREA e que possuam
profissional qualificado em seu corpo técnico (engenheiro), detentor de atestados técnicos
compatíveis com o serviço a ser executado. (Incluído pela Instrução Normativa nº 3, de 16
de outubro de 2009)
148
Anexo II - METODOLOGIA DE REFERÊNCIA DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA (Anexo
VI da Instrução Normativa nº 2 e alterações posteriores)
2.1 A prestação dos serviços de vigilância, nos postos fixados pela Administração,
envolve a alocação, pela contratada, de mão de obra capacitada para:
2.2 A programação dos serviços será feita periodicamente pela Administração e de-
150
verão ser cumpridos, pela contratada, com atendimento sempre cortês e de for-
ma a garantir as condições de segurança das instalações, dos servidores e das
pessoas em geral.
3. RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA
3.1 Comprovar a formação técnica específica da mão de obra oferecida, por meio
de Certificado de Curso de Formação de Vigilantes, expedidos por instituições
devidamente habilitadas e reconhecidas.
3.7 Prever toda a mão de obra necessária para garantir a operação dos postos, nos
regimes contratados, obedecidas as disposições da legislação trabalhista vigen-
te.
151
3.8 Apresentar atestado de antecedentes civil e criminal de toda mão de obra ofe-
recida para atuar nas instalações da Administração.
3.9 2.9. Efetuar a reposição da mão de obra nos postos, em caráter imediato, em
eventual ausência, não sendo permitida a prorrogação da jornada de trabalho
(dobra).
3.10 2.10. Manter disponibilidade de efetivo dentro dos padrões desejados, para
atender a eventuais acréscimos solicitados pela Administração, bem como im-
pedir que a mão de obra que cometer falta disciplinar, qualificada como de
natureza grave, seja mantida ou retorne às instalações da Administração.
3.15 2.15. A arma deverá ser utilizada somente em legítima defesa, própria ou de
terceiros, e na salvaguarda do patrimônio da Administração, após esgotados
todos os outros meios para a solução de eventual problema.
4.1 A fiscalização da Administração terá livre acesso aos locais de trabalho da mão
de obra da contratada.
4.2 A fiscalização da Administração não permitirá que a mão de obra execute tare-
fas em desacordo com as preestabelecidas.
5. TABELA DE ENDEREÇOS
152
Os serviços de vigilância serão prestados nas dependências das instalações da Adminis-
tração, conforme Tabela de Locais constantes de anexo próprio.
Outras (especificar)
TOTAL
Nota: nos casos de incluir outros tipos de postos, observar o disposto no § 2º do art. 50 da Instrução Normativa n° 2, de 30 de
abril de 2008.
153
Secretaria de
Logística e Tecnologia
da Informação
154