O documento discute a Reforma Pombalina na educação portuguesa do século 18 e seus esforços para modernizar o sistema educacional. A reforma visava substituir o ensino religioso por um ensino laico e científico, com foco em observação e experimentação. No entanto, a reforma enfrentou dificuldades como falta de recursos e professores qualificados, limitando sua implementação em Portugal e em sua colônia no Brasil.
O documento discute a Reforma Pombalina na educação portuguesa do século 18 e seus esforços para modernizar o sistema educacional. A reforma visava substituir o ensino religioso por um ensino laico e científico, com foco em observação e experimentação. No entanto, a reforma enfrentou dificuldades como falta de recursos e professores qualificados, limitando sua implementação em Portugal e em sua colônia no Brasil.
O documento discute a Reforma Pombalina na educação portuguesa do século 18 e seus esforços para modernizar o sistema educacional. A reforma visava substituir o ensino religioso por um ensino laico e científico, com foco em observação e experimentação. No entanto, a reforma enfrentou dificuldades como falta de recursos e professores qualificados, limitando sua implementação em Portugal e em sua colônia no Brasil.
A reforma é uma tentativa de empreender a modernização da nação de
Portugal, que enfrenta uma crise econômica e política existente e de fortalecer o poder do rei, submetendo a ele todas as instâncias, D. José I nomeou como primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Mello, o Marquês de Pombal. A política pombalina consistiu num conjunto de medidas que visaram criar condições para que ocorresse em Portugal o desenvolvimento da produção manufatureira, a principal medida, tomada por Pombal, foi a expulsão dos Jesuítas do reino e dos seus domínios, inclusive do Brasil. A justificativa era que os melhores alunos eram escolhidos para se tornarem sacerdotes isso beneficiaria somente a ordem religiosa, em detrimento dos interesses do estado. E isso na perspectiva de Pombal era um tremendo empecilho ao progresso. No século XVI o homem navega novos mares, descobre novas terras, aperfeiçoa e expande suas atividades industriais e comerciais, tendo-se assim uma nova concepção de homem, de ser estar no mundo, percepção está diferente daquelas que eram pregados na Santa Escritura, o homem desta época se tornou aquele que busca o domínio da natureza, o “homem de negócio”, isto é, homens preparados para viver em uma sociedade baseada na liberdade individual, no trabalho, na propriedade privada e no contrato. Afim de desenvolver a obtenção do lucro, e esta nova perspectiva traz esta reforma da educação que entra em contraposição a pedagogia religiosa, baseada no ensino religioso e moral, a qual consistia na aprendizagem pela repetição com uma severa disciplina e na restrição do ser sensível; com isso surge um novo ideal pedagógico, passa a ser valorizar o conhecimento laico, ou seja, o conhecimento produzido através da razão e da sensibilidade do homem, que experimenta, observa e compara, e assim um novo método de estudos foi instituído, estes são baseados na observação e experimentação, a fim de buscar as verdades na fonte, segundo os princípios da ciência burguesa, em oposição ao pensamento escolástico. Porém a Reforma Pombalina no campo educacional esbarrou em algumas dificuldades, dentre as quais a falta de dinheiro e de gente preparada. Como consequência, a continuidade do exercício profissional foi dada por boa parte de professores com formação jesuítica e por mestres leigos, que não chegaram a assimilar o espírito da reforma. Ou, ainda por mestres que, permaneceram muito aquém dos seus predecessores, conforme afirmou Pires de Almeida escrevendo em 1889 (ALMEIDA, 1989). Outro ponto que também contribuiu para a não efetivação da reformas, foi que o Estado limitou o seu pagamento do salário dos professores às diretrizes curriculares da matéria a ser ensinada, deixando o cargo do professor a previsão das condições materiais relativas ao local, geralmente sua casa e sua infraestrutura, assim como os recursos pedagógicos a serem utilizados no desenvolvimento do ensino, contudo faltaram também os fatores que dessem as condições de permanência dos estudantes, pois a mentalidade da época se deparava com o foco de introduzi-los no mercado trabalho o quanto antes, desprezando uma educação formal. Quando falamos em condições financeira e de permanência, estes aspectos afetaram principalmente as colônias, pois elas não contavam com sistema arrecadador de dinheiro que lhe permitisse ter este ensino proposto, que não contava com uma formação didática por parte dos docentes, além de não ter uma grade bem definida, porém foi tentado a instalação da mesma no Brasil colônia, onde o plano proposto apesar de bem-organizado, não foi aceito. Conforme Chizotti (2001, 38), isto se explica porque o projeto, “pela sua inspiração liberal, pelo risco de se formar uma massa letrada e um sistema que nem Portugal, nem a própria França possuía, contrastava com os interesses colonialistas da Coroa”. Além do fato da falta de recursos para implementar um projeto tão amplo. Estes fatores consolidaram o ensino apenas para classe nobre, os proprietários de terra, os grandes comerciantes e a camada intermediária, surgindo assim vários cursos técnicos, refletindo que a educação no Brasil tem o caráter elitista e aristocrática, mais um fator limitante das ideias do Marquês de Pombal na colônia que já era Reino Unido a Portugal.
134 - Rita - de - Cassia - P Colégio de Aplicação e A Instituição de Uma Nova Lógica de Formação de Professores Um Estudo Histórico No Colégio de Aplicação Da Universidade Do Brasil
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