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AULA 5 – REFORMA
POMBALINA
Olá,
Bons estudos!
Nesta aula trataremos de fatores importantes e históricos na educação do
nosso país. Ao final dessa aula, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Pombal, que teve influência das ideias do Iluminismo, instituiu uma significativa
reforma educacional, pelo menos formalmente. O pensamento pedagógico das
escolas públicas e privadas substituiu a metodologia eclesiástica dos jesuítas.
Segundo Azevedo (1976, p. 56–57), é a ascensão do espírito moderno que:
Isso resulta em uma nova ordem social, um novo modelo humano e uma nova
sociedade baseada nos princípios do sistema de produção pré-capitalista. Quando o
Marquês de Pombal propôs reformas educativas através de decretos sobre a criação
de novas escolas e reforma das já existentes, deu - se importância principalmente
para a utilização do ensino público como instrumento ideológico com o objetivo de
controlar e erradicar a ignorância que se alastrava pela sociedade, condição
incompatível e incongruente com o ideário iluminista (SANTOS, 1982).
Segundo Almeida (2000) e Ribeiro (1998), o maior entrave para o alcance
desses objetivos era a falta de homens qualificados para lecionar no ensino elementar
e primário. Isto é, havia uma carência significativa de docentes, tanto na metrópole
quanto no interior, que tivessem capacidade para desempenhar o papel de educador.
Nesse contexto, é possível dizer que Pombal enxotou os jesuítas e assumiu
oficialmente o ensino público, com a pretensão de, não só aperfeiçoar o sistema e a
metodologia de educação, mas também colocá-los às ordens da política do país.
Conforme Haidar (1973), o objetivo foi fundar uma escola que tivesse utilidade para
os fins do Estado, e dessa maneira os pombalinos, ao invés de recomendarem o
trabalho escolar intensivo e generalizado, almejavam fundar uma escola que servisse
as exigências da coroa antes de convir aos interesses religiosos.
[...] nenhum, entretanto, tão ilustre como Verney, pela universalidade do plano
concebido e pela ambição por que procurou, por intermédio de suas obras,
realizar o programa planejado quase no verdor dos anos. É neste sentido que
Luís Antonio Verney é um pedagogo e, enquanto pedagogo, 'um iluminista'
na medida em que o iluminismo é uma forma de pensar comum de homens
que, em atitudes diversas de pensamento, procuram fazer da cultura um
instrumento do progresso e da perfeição das sociedades e dos homens. Em
Verney, não há apenas o programa de uma reforma sobre os estudos; há
ainda a consciência da necessidade do desdobramento de uma tarefa
pedagógica, realizando na ordem prática as diretrizes que o conhecimento
das realidades portuguesas e das conquistas recentes da cultura impunham
como propósito preliminar de uma política destinada a 'iluminar'
verdadeiramente a nação lusitana (CARVALHO, 1978, p. 61-62)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS