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Finalmente, houve mais uma mexida na legislação em 2018, com a publicação da Lei 18/2018 de 28

de Dezembro, que introduz valores de paz, diálogo e desenvolvimento.


Primeiro período Segundo Goméz, após 25 de Abril de 1974, e com a tomada de posse do governo de
transição, a situação de sector educacional era de gestão de crise provocada pelo abandono do país
por parte dos professores e técnicos pedagógicos com rica experiência no ensino devido à guerra.
O novo governo deparou-se com uma elevada taxa de analfabetismo que rondava entre 95 a 98%, um
sistema educativo precário, uma rede escolar reduzida, com a falta de funcionários e professores.
Para compensar a falta dos professores, na altura, recorreu-se a professores com baixa formação e,
em muitos casos, à incorporação de alunos que, frequentando classes avançadas, leccionavam nas
classes inferiores, o que multiplicou no país a existência de professores sem formação.
Como o sistema educativo colonial em Moçambique não foi desenvolvido para atender à maioria, a
expansão do acesso aos serviços educativos se tornou prioritária no país após a independência.
A necessidade de assegurar a direcção do projecto educacional obrigou a FRELIMO a distribuir por
todo o país os poucos quadros disponíveis que até aí dirigiam os Centros-Piloto e as escolas das
Zonas Libertadas.
Os primeiros anos pós-independência foram marcados por um grande entusiasmo, voluntarismo e
altos níveis de apoio popular às iniciativas do governo.
primeira medida que o governo de Moçambique tomou no campo de ensino foi a "nacionalização" de
todos os sectores, incluindo a de educação, ocorrida a 24 de Julho de 1976 das escolas e outros
estabelecimentos de ensino, na base do Decreto n 12/75.
objectivo da nacionalização, segundo a FRELIMO foi romper com os elementos de desigualdade social
perpetuados pelo sistema de educação colonial e com isso possibilitar a planificação da acção
educativa com vistas à criação de um sistema de educação ao serviço de interesses das massas.
nacionalização do património escolar das igrejas católica e protestante criou dificuldades ao governo
que passou a ser contestado pelas mesmas.
Os desafios que então se colocaram como urgentes foram: a reestruturação da administração da
educação, a construção de estabelecimentos para o ensino técnicoprofissional, a formação e a
contratação de novos professore, a extensão das oportunidades educativas para os adultos e
trabalhadores que até então haviam sido excluídos do sistema, o desenvolvimento de novos
programas de ensino, assim como o desenvolvimento de novos materiais educacionais .
Entre 1975 e 1976 alguns programas das disciplinas foram transformados e outras novas disciplinas
introduzidas da 1 à 11 classes .
Com a independência, em 1975, a dinâmica política do país pautou uma educação socialista moderna
que rompia com as práticas e saberes locais por caracterizá-los como obscuros, eliminando os
aspectos negativos da cultura, ou seja, com o fim do sistema colonial houve um corte radical com as
práticas do colono, mas o novo projecto ideológico educativo do país continuava a não dar um lugar
de destaque às práticas e saberes locais .
carácter socialista da educação em Moçambique pós-independência levou o país à participação em um
seminário internacional realizado em 1978 subordinado ao tema Alternativas para o sistema de
educação para os países da África Austral.
Cumprindo as decisões do 3 Congresso do Partido FRELIMO, realizado em 1977 e em conformidade
com o centralismo democrático, a partir de 1980, o partido FRELIMO, e o Estado Moçambicano
introduziram o Plano Estatal Central e o Plano Prospectivo Indicativo , como estratégias de
desenvolvimento de Moçambique .
Não obstante os primeiros esforços de reformulação dos programas, dando-lhes um conteúdo de
classe , e da planificação da educação visando também estabilizar o funcionamento das escolas, a
estrutura do sistema educativo permaneceu inalterada no essencial, subsistindo-a contradição entre
o tipo de formação social do sistema antes em vigor e a sua contribuição real para o desenvolvimento
global do país.
No período entre 1982 e 1992, a rede escolar diminuiu para metade do que existia anteriormente o
que também foi acompanhado, consequentemente, por uma redução do número de alunos .
Criava-se a ilusão, como possibilidade racional, de o subdesenvolvimento ser vencido numa década e
o sucesso da educação resultar do rápido desenvolvimento económico.
O PPI exigia a adequação do sistema educativo às necessidades de formação de quadros qualificados
para responder às exigências do crescimento dos diferentes sectores da economia nacional o que
pressupunha abandonar o sistema de educação transitório e introduzir um novo sistema.
Em resposta às determinações do III Congresso, em 1981, o Ministério de Educação e Cultura
apresentou à Assembleia Popular, na sua 9 sessão, um documento contendo a concepção de um novo
sistema educacional, conhecido por Linhas Gerais do Sistema Nacional de Educação , que foi aprovado
pela resolução n° 11/81, de 17 de Dezembro.
Aquela assembleia considera-o um "sistema capaz de responder às exigências do crescimento
planificado do país" e aponta, como seu objectivo central, "a criação do Homem Novo, construtor da
Pátria Socialista, onde cada um dá o melhor do seu trabalho e onde cada um encontra a sua realidade
e afirmação pessoal" .
No processo de formulação da concepção do Sistema Nacional de Educação , promulgado em 1983,
houve uma forte intervenção dos "cooperantes" da antiga República Democrática Alemã .
O sistema tinha sido concebido de modo a tentar corrigir os vícios do sistema educativo colonial,
livrar-se dos seus princípios e objectivos, e introduzir mudanças radicais em termos da concepção
pedagógica e organizacional.
Machel reconhecia este fato nos seguintes termos: Não temos no nosso país uma fábrica de papel, de
lápis, de canetas, de livros, de ardósias e quadros, não temos fábricas de materiais de construção
para podermos ter mais escolas;
política educacional desse período concentrou-se na formação do " Homem Novo" que receberia do
Estado uma formação profissional no quadro do ideal económico pré-estabelecido.
Para além disso, seria necessário tornara escola "uma base para o povo tomar o poder", o que
significava por a ciência e a técnica ao serviço do povo.
Porém, este período de 1987 a 1992 pode ser considerado de uma "crise geral" do sistema de
educação em Moçambique que deveu-se, sobretudo, à falta de meios financeiros suficientes para
sustentar o sistema concebido e à guerra dos 16 anos que se desenvolveu entre a RENAMO e a
FRELIMO.
Foi no contexto das decisões saídas no IVo Congresso do partido FRELIMO, em 1983, que
Moçambique abriu as portas para a economia de mercado em 1987, substituindo o PPI por um
Programa de Reabilitação Económica .
Estado, no quadro da lei, permite a participação de outras entidades, incluindo comunitárias,
cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo.
colapso do sistema de educação só podia terminar com uma mudança radical da orientação
educacional, com o surgimento de estabelecimentos de ensino privado, a mudança na estrutura do
sistema escolar, e as transformações na própria política da educação, que viriam a ser as
consequências desta crise.
As escolas privadas foram divididas em dois grupos: "escolas privadas", no sentido restrito do termo,
e as chamadas "escolas comunitárias".
Aplicado num período em quem Moçambique vivia os momentos mais difíceis da sua historia o SNE
mostrou-se inadequado para as novas condições sociais, económicas e politicas que se registaram
principalmente a partir dos anos 90.
Entretanto, a nova constituição de 1990, com impacto na vida social, política e económica, as
negociações entre o governo da FRELIMO e a RENAMO, e a pressão dos organismos internacionais
ditaram a necessidade de um reajustamento do quadro geral da educação em Moçambique.
O entendimento entre estes dois partidos, depois de muitas negociações fracassadas, culminou com a
assinatura dos acordos de paz que aconteceu no dia 4 de Outubro de 1992.
Por exemplo, quem devia gerir a educação na antiga lei era apenas o Estado, já a segunda lei admitiu
a participação do sector privado na educação.
Ela varia de país para país em termos de duração, currículo e requisitos específicos, mas a ideia
central é fornecer uma educação fundamental que prepare os alunos para uma vida produtiva e
informada.
Alguns dos documentos mais significativos que abordam a educação básica incluem: Declaração
Universal dos Direitos Humanos : O Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos enfatiza
o direito à educação gratuita e obrigatória, pelo menos no ensino elementar e fundamental.
O Objetivo 4 visa «assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos».
Educação para Todos : Iniciativa lançada em 1990 pela UNESCO e outros parceiros globais, a EPT
tinha como objetivo alcançar a universalização da educação básica até 2015.
Embora esse objetivo específico não tenha sido totalmente alcançado, a iniciativa destacou a
importância da educação básica para o desenvolvimento global.
Convenção sobre os Direitos da Criança : Esta convenção das Nações Unidas reconhece o direito de
todas as crianças à educação e estipula que a educação primária deve ser obrigatória e gratuita para
todas as crianças.
Fórum Mundial de Educação : Neste fórum, representantes de governos e organizações internacionais
comprometeram-se a atingir metas específicas relacionadas à educação, incluindo a expansão do
acesso à educação básica de qualidade.
Esses são apenas alguns exemplos das iniciativas e acordos globais que destacam a importância da
educação básica como um componente essencial do desenvolvimento humano e social.
Embora os detalhes e abordagens possam variar de país para país, o compromisso com a educação
básica como um direito universal é uma preocupação global compartilhada.
A perspectiva de Jomtien enfatizou a importância da educação básica e estabeleceu algumas
estruturas e funções básicas: Educação Básica Universal: A perspectiva de Jomtien defendia o
objetivo de educação básica universal, o que significa que todas as crianças, jovens e adultos
deveriam ter acesso à educação de qualidade.
Isso incluiu a ênfase na erradicação do analfabetismo e na expansão do acesso à educação primária e
secundária.
prioridade mais urgente é melhorar a qualidade e garantir o acesso à educação para meninas e
mulheres, e superar todos os obstáculos que impedem sua participação ativa no processo educativo.
É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e
qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo..
Aprendizado ao Longo da Vida: A Conferência de Jomtien reconheceu a importância do aprendizado
ao longo da vida, enfatizando que a educação não se limita à infância e à adolescência.
Cada pessoa criança, jovem ou adulto deve estar em condições de aproveitar as oportunidades
educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem.
satisfação dessas necessidades confere aos membros de uma sociedade a possibilidade e, ao mesmo
tempo, a responsabilidade de respeitar e desenvolver sua herança cultural, linguística e espiritual, de
promover a educação de outros, de defender a causa da justiça social, de proteger o meio-ambiente e
de ser tolerante com os sistemas sociais, políticos e religiosos que difiram dos seus, assegurando
respeito aos valores humanistas e aos direitos humanos comumente aceitos, bem como de trabalhar
pela paz e pela solidariedade internacionais em um mundo interdependente.
Ela é a base para a aprendizagem e o desenvolvimento humano permanentes, sobre a qual os países
podem construir, sistematicamente, níveis e tipos mais adiantados de educação e capacitação.
Equidade e Inclusão: A perspectiva de Jomtien destacou a importância de promover a equidade na
educação, garantindo que todos os grupos, independentemente de gênero, origem étnica, deficiência
ou status socioeconômico, tivessem igualdade de oportunidades educacionais.
Lutar pela satisfação das necessidades básicas de aprendizagem para todos exige mais do que a
ratificação do compromisso pela educação básica.
É necessário um enfoque abrangente, capaz de ir além dos níveis atuais de recursos, das estruturas
institucionais, dos currículos e dos sistemas convencionais de ensino, para construir sobre a base do
que há de melhor nas práticas correntes.
concretização do enorme potencial para o progresso humano depende do acesso das pessoas à
educação e da articulação entre o crescente conjunto de conhecimentos relevantes com os novos
meios de difusão desses conhecimentos.
A conferência enfatizou que a educação básica não deveria ser apenas sobre a frequência à escola,
mas também sobre a obtenção de um ensino de qualidade que promovesse habilidades essenciais,
pensamento crítico e participação ativa na sociedade.
Parcerias e Cooperação: A conferência enfatizou a importância da colaboração entre governos,
organizações não governamentais , comunidades e outras partes interessadas na promoção da
educação básica.
A perspectiva de Dakar enfocou várias questões relacionadas à educação básica: Acesso Universal à
Educação Básica: O principal objetivo da Conferência de Dakar foi promover o acesso universal à
educação básica.
Isso significava garantir que todas as crianças, jovens e adultos tivessem a oportunidade de obter
educação de qualidade, independentemente de sua origem étnica, gênero, deficiência, status
socioeconômico ou local de residência.
Equidade e Inclusão: A perspectiva de Dakar enfatizou a importância da equidade na educação,
buscando eliminar disparidades no acesso à educação e na qualidade do ensino.
Isso incluiu um foco na inclusão de grupos marginalizados, como meninas, minorias étnicas, pessoas
com deficiência e outras populações vulneráveis.
Ela também enfatizou a importância da alfabetização e do aprendizado de adultos, proporcionando
oportunidades de educação contínua ao longo da vida.
Gênero na Educação: A perspectiva de Dakar reconheceu a importância de abordar questões de
gênero na educação e promover a igualdade de oportunidades para meninas e mulheres em todos os
níveis de ensino.
Compromisso Político: Um dos resultados-chave de Dakar foi o compromisso político renovado dos
governos e da comunidade internacional em relação à educação básica.
documento deixa claro que o direito à educação é sinônimo do direito das crianças às aprendizagens
indispensáveis, ou seja, do desenvolvimento das dimensões da personalidade humana, mental, física,
cultural, política e social.
A Convenção dos Direitos da Criança, ao elencar e reafirmar a educação como um direito fundamental
da criança, endossa o rol de instrumentos jurídicos internacionais de protecção dos direitos humanos.
Declaração de Dakar reafirma a Declaração Mundial de Educação para Todos, apoiada pela Declaração
Universal de Direitos Humanos, que proclama o direito indiscriminatório de «toda criança, jovem ou
adulto têm o direito de se beneficiar de uma educação que satisfaça suas necessidades básicas de
aprendizagem, no melhor e mais pleno sentido do termo, e que inclua aprender a aprender, a fazer, a
conviver e a ser».
O documento considera que a educação, como um direito humano fundamental, é um aspecto
propulsor para o desenvolvimento sustentável, assim como para assegurar a paz e a estabilidade
entre os países.
Essa perspectiva continuou a influenciar as políticas educacionais em todo o mundo e está alinhada
com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em particular o Objetivo 4, que visa
«assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade e promover oportunidades de
aprendizagem ao longo da vida para todos».
A perspectiva de Salamanca enfoca a educação básica no contexto da inclusão de pessoas com
deficiência, e aqui estão alguns dos principais pontos: Educação Inclusiva: A perspectiva de
Salamanca defende a ideia de que todas as crianças, incluindo aquelas com deficiência, devem
receber uma educação de qualidade dentro do sistema de ensino regular.
Ensino que visa assegurar uma formação integral, harmoniosa e sólida, necessária para uma boa
inserção no mercado de trabalho e na sociedade, bem como para o acesso aos níveis de ensino
subsequentes.
ensino Primário é o fundamento do ensino geral constituido a sua conclusão com sucesso, condição
indispensável para a formação do ensino secundário.
Ensino Primário tem a duração de 6 anos e têm acesso ao mesmo tempo as crianças que completem 6
anos de idade até 31 de maio do ano de matricula.
Ensino Primário integra três ciclos de Aprendizagem compreendendo 2 5a e 6a classes, sendo a
avaliação final dos objectivos pedagógicos efectuada na 6a classe.
As crianças com idades compreendidas entre os 12 e 14 Garantir a prática sistemática de expressão
motora e de actividades desportivas para o aperfeiçoamento das habilidades psicomotoras.
Ensino Secundário Geral é o nível que sucede o Ensino Primário e prepara os alunos para o ingresso
no Ensino Superior ou no mercado de trabalho imediatamente ou após formação profissional
complementar.
Quem tiver conclído o Ensino Básico e não pretender prosseguir os estudos no ensino secundário tem
acesso á frequência de acções de formação técnica e tecnologica com duração nunca superior a um
ano.
As situações não abrangidas nos números 2 e 3 presente artigo são objecto de análise e decisão por
parte dos serviços regionais de educação competentes.
obrigatoriedade de frequência do ensino básico termina no final do ano lectivo em que o aluno
completa dezassete Criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo a todos os alunos.
No 3° ciclo, o ensino organiza-se segundo um plano curricular unificado, integrando áreas vocacionais
diversificadas, e desenvolve-se em regime de um professor por disciplinas.
Escola básica integrada com jardim de infância Mas podemos ir nesse conceito quando o ensino
básico dessenvolver os estudantes garantindo a formação para o exercício da cidadania.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em uma instituição
de ensino, o ensino básico está alem dos limites da educação formal, pois envolve tudo que se
aprende também no convívio social.
Não obstante, desde 1948, os próprios órgãos estaduais houveram por bem criar uma Conferência
Permanente para os Assuntos da Educação, com um secretariado geral, instalado em Bonn, capital do
país.
Em reuniões periódicas, os órgãos responsáveis estaduais têm assim procurado fixar uma política
nacional de educação, submetida a princípios gerais uniformes, sem prejuízo das diferenciações
regionais na organização e.execução dos serviços.
O ministro, responsável perante a Câmara Estadual e a opinião pública, é assistido por um Conselho
Escolar , de composição mista, isto é, constituída por educadores e representantes de diferentes
grupos sociais.
Em média, os governos estaduais gastam mais de 10% do total dos impostos que arrecadam com o
ensino do 1° e do 2° grau.
Aos 6 anos, as crianças devem inscrever-se na Grundschule , a qual representa o primeiro ciclo da
escola comum ou popular e 3., todos da LTFP.
exercício do poder disciplinar aplica-se também aos trabalhadores que mantenham o vínculo de
emprego público e que prestem serviço nos hospitais integrados na rede de prestação de cuidados de
saúde, com a natureza jurídica de estabelecimentos públicos, dotados de personalidade jurídica,
autonomia administrativa, financeira e patrimonial e natureza empresarial 1- artigo 1., n.
trabalho em funções públicas poder ser prestado mediante vínculo de emprego público, ou mediante
a celebração de contrato de prestação de serviço artigo 6.
Os trabalhadores estão sujeitos ao poder disciplinar, a partir da constituição do vínculo de emprego
público, em qualquer das suas modalidades artigo 176., n.
Os trabalhadores com vínculo de emprego público, nas modalidades de contrato em funções públicas,
nomeação, ou comissão de serviço, encontram-se sujeitos ao poder disciplinar, dada a natureza
laboral da sua actividade, exercida de uma forma subordinada, mediante o cumprimento de um
horário e do recebimento de uma remuneração.
Qualquer superior hierárquico tem competência para instaurar ou mandar instaurar procedimento
disciplinar contra os respectivos trabalhadores, ainda que não tenha competência para a aplicação de
sanção disciplinar.
entidade com competência para sancionar o trabalhador de cargo, de carreira ou de categoria de
complexidade funcional superior, tem competência para sancionar todos os outros trabalhadores, que
foram acusados pelo mesmo facto e/ou por factos conexos entre si.
exercício do poder disciplinar visa acautelar o regular e o bom funcionamento do serviço em que o
trabalhador se insere e que pode ser ofendido, com a violação de deveres gerais e/ou especiais,
decorrentes das funções exercidas.
dever de isenção consiste em não retirar vantagens, directas ou indirectas, pecuniárias ou outras,
para si ou para terceiro, das funções que exerce artigo 73., n 4, da LTFP.
dever de imparcialidade consiste no desempenho das respectivas funções, com equidistância e
isenção, sem qualquer tipo de discriminação, positiva ou negativa, e sempre, na perspetiva do
respeito pela igualdade dos cidadãos artigo 73., n 5, da LTFP.
dever de informação consiste em prestar ao cidadão toda a informação que seja solicitada, com
ressalva daquela que, nos termos legais, não possa ser divulgada artigo 73., n.
dever de prossecução do interesse público consiste na sua defesa e no respeito pelo cumprimento da
Constituição, pelas leis e pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos artigo 73., n,
3, da LTFP.
dever de zelo consiste no conhecimento e na aplicação das normas legais e dos regulamentares, das
ordens e das instruções dos superiores hierárquicos, e no exercício das funções, de acordo com os
objectivos fixados, e através da utilização de todas as competências consideradas adequadas artigo
73., n.
infracção disciplinar consiste no comportamento do trabalhador que, por ação ou por omissão, ainda
que meramente culposa, viole deveres gerais e/ou especiais inerentes à função que exerce,
consistindo a ilicitude da conduta na negação dos valores ligados a tais deveres artigo 183.
infracção disciplinar pode verificar-se sem que haja, do ponto vista objectivo, a ocorrência de um
dano e/ou resultado e, sem que haja, do ponto de vista subjectivo, a demonstração do dolo, bastando
que o comportamento do trabalhador possa ser censurado, a título de Negligência.
responsabilização disciplinar pressupõe a subsunção de uma infracção a uma determinada sanção, já
que a cada infracção deverá corresponder, em abstracto, uma sanção disciplinar, prevista em norma
legal.
enumeração dos tipos de infracção disciplinar reveste um carácter exemplificativo, de forma a
abranger toda a conduta reprovável a nível disciplinar e, relativamente à qual, será aplicada uma
sanção disciplinar, taxativamente prevista na LTFP, na sequência de uma avaliação sobre a gravidade
e a ilicitude da respectiva conduta.
verificação de circunstâncias dirimentes da responsabilidade disciplinar, consubstanciadas na
ausência da capacidade volitiva e/ou cognitiva do trabalhador , ambos do CP.
Para que isso aconteça de forma efectiva, é preciso que a escola proponha acções que visem ao
processo contínuo de fortalecimento da equipe pedagógica e formação continuada dos professores.
Além disso, é preciso capacitar a equipe escolar e contar com o auxílio especializado fornecido pela
solução para garantir a melhor implementação e adaptação às mudanças.
A partir da qualificação dos profissionais, é possível impactar o processo de ensino-aprendizagem e
deixar os responsáveis mais satisfeitos com a educação oferecida pela sua escola.
Isso porque, um bom parceiro para a sua solução pedagógica complementar, deve oferecer uma
formação continuada ao seu corpo docente, a fim de alcançar excelência pedagógica e académica.
No entanto, as políticas e abordagens específicas para a educação básica podem variar de um país
para outro dentro da SADC, pois cada país tem seu próprio sistema educacional e estrutura de
governança.
Muitos países membros têm trabalhado para melhorar o acesso à educação básica, aumentar a
qualidade do ensino e garantir que as crianças recebam uma educação adequada.
Acesso: Ainda há crianças na região que não têm acesso à educação básica devido a várias razões,
como pobreza, localização geográfica, conflitos ou discriminação de género.
Recursos: Muitos países da SADC enfrentam limitações orçamentárias que afectam a disponibilidade
de recursos para investir na educação básica, incluindo infra-estrutura escolar, materiais didácticos e
salários dos professores.
O governo do país está trabalhando para melhorar a qualidade da educação básica, oferecendo
treinamento para professores, construindo novas escolas e fornecendo recursos adicionais.
Embora haja melhorias significativas, o sistema educacional da Namíbia enfrenta desafios como a
falta de infra-estrutura adequada em algumas áreas rurais, escassez de professores qualificados e
desigualdades socioeconómicas que podem afectar o acesso e a qualidade da educação.
governo e organizações internacionais continuam trabalhando para superar esses desafios, melhorar
a qualidade da educação e garantir que todas as crianças na Namíbia tenham acesso a uma educação
básica de qualidade.
É importante notar que as políticas e práticas educacionais podem ter evoluído desde a minha última
actualização em Setembro de 2021, então recomendo verificar fontes mais recentes para informações
actualizadas sobre a educação básica na Namíbia.
O governo do país está trabalhando para melhorar a qualidade da educação básica, oferecendo
treinamento para professores, construindo novas escolas e fornecendo recursos adicionais.
O governo do país está trabalhando para melhorar a qualidade da educação básica, oferecendo
treinamento para professores, construindo novas escolas e fornecendo recursos adicionais.
educação primária é ministrada em inglês, a língua oficial do país, e se concentra em disciplinas
básicas como matemática, ciências, inglês e estudos sociais.
A educação secundária júnior oferece uma variedade de cursos académicos e técnicos, enquanto a
educação secundária sénior prepara os alunos para o ensino superior ou para o mercado de trabalho.
governo do Botswana tem feito investimentos significativos na educação básica nos últimos anos, e a
taxa de alfabetização do país é actualmente uma das mais altas da África Subsaariana.
Taxa de alfabetização de adultos: 89%Taxa de matrícula na educação secundária júnior: 87%Taxa de
matrícula na educação secundária sénior: 57%O governo do Botswana está trabalhando para
melhorar a qualidade da educação básica no país.
O objectivo deste nível de ensino é preparar as crianças para o ensino primário, desenvolvendo suas
habilidades básicas de linguagem, matemática, raciocínio e socialização.
governo das Ilhas Maurício está trabalhando para superar esses desafios, investindo em educação e
implementando políticas para melhorar a qualidade do ensino e a acessibilidade.
governo das Seicheles está trabalhando para enfrentar esses desafios, investindo na formação de
professores, na melhoria da qualidade da educação e na redução dos custos de educação.
acesso à educação básica em Madagáscar é um desafio, pois o país enfrenta uma série de problemas,
incluindo pobreza, desigualdade e falta de infra-estrutura.
Conceito Os sistemas paralelos e informais da educação referem-se a formas de aprendizado que
ocorrem fora das estruturas tradicionais e formais das instituições educacionais, como escolas e
universidades.
Este termo é frequentemente utilizado para descrever sistemas de ensino que funcionam em paralelo
aos sistemas educacionais formais, muitas vezes oferecendo alternativas ou complementando a
educação convencional.
Exemplos incluem escolas independentes, escolas Montessori, escolas homeschooling, programas de
educação à distância e outras iniciativas que seguem abordagens educacionais específicas.
Pode incluir aquisição de habilidades práticas, aprendizado por meio da observação e imitação, leitura
auto dirigida, discussões informais e outras actividades que contribuem para a formação e
desenvolvimento do indivíduo.
O sistema formal fornece uma base estruturada de conhecimento e habilidades, enquanto o sistema
informal permite a aplicação prática e a expansão do aprendizado além das fronteiras da sala de aula.
Coombs chamava-se a atenção para a existência de um «sistema paralelo» de educação,
perspectivado como um «conjunto anárquico de actividades não-escolares de educação e de
formação um importante complemento do ensino escolar, um e outro ajustando-se para constituir o
esforço máximo consentido por um país para instruir a sua população».
Analisando de que forma os alunos e as famílias se envolvem com o «ensino paralelo» ensino
particular que complementa a aprendizagem escolar, pode-se obter uma melhor compreensão da
aprendizagem que ocorre fora das salas de aulas.
Acesso ampliado à educação: O ensino paralelo proporciona mais oportunidades de aprendizado para
um número maior de estudantes, especialmente em áreas onde o acesso à educação formal pode ser
limitado.
Flexibilidade e adaptação: Pode ser adaptado para atender às necessidades específicas de diferentes
grupos de estudantes, incluindo aqueles com estilos de aprendizagem diferentes ou necessidades
especiais.
Redução da sobrecarga nas salas de aula: Ao oferecer opções de ensino paralelo, a carga nas salas de
aula formais pode ser aliviada, permitindo um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.
Oportunidades de desenvolvimento profissional: O ensino paralelo cria oportunidades para
professores e educadores se envolverem em práticas de ensino mais diversificadas, o que pode
resultar em um desenvolvimento profissional mais abrangente.
Inovação e experimentação: serve como um espaço para experimentar e inovar em métodos de
ensino, avaliação e currículo, contribuindo para a evolução e melhoria contínua do sistema
educacional.
Desenvolvimento de competências extras: Além do currículo padrão, o ensino paralelo pode oferecer
oportunidades para o desenvolvimento de habilidades práticas e vocacionais, preparando os alunos
para o mercado de trabalho.
importante notar que o ensino paralelo deve ser complementar e integrado ao sistema educacional
formal, seguindo diretrizes e padrões estabelecidos para garantir a qualidade e a relevância do ensino
oferecido.
Falta de padronização: O ensino paralelo pode não seguir os mesmos padrões e currículos que o
sistema educacional formal, o que pode levar a disparidades no nível de educação oferecido.
Falta de supervisão e regulamentação: Pode haver uma falta de supervisão e regulamentação em
programas de ensino paralelo, o que pode resultar em variações na qualidade do ensino.
Desigualdades sociais: Se não for bem gerido, o ensino paralelo pode agravar as desigualdades
sociais, já que alguns grupos podem ter acesso a melhores recursos e oportunidades do que outros.
Possíveis lacunas no conhecimento: Se o ensino paralelo não estiver alinhado com os padrões
educacionais estabelecidos, os alunos podem enfrentar lacunas em seu conhecimento em comparação
com seus pares que seguem a educação formal.
Falta de reconhecimento institucional: Certificados ou qualificações obtidas através do ensino
paralelo podem não ser tão amplamente reconhecidos por instituições acadêmicas ou empregadores
como os obtidos através de sistemas formais.
Desafios na transição: Se um aluno transita do ensino paralelo para o sistema formal, pode haver
dificuldades de integração devido às diferenças no currículo e no método de avaliação.
Potencial de fragmentação do sistema educacional: Se não for coordenado adequadamente, o ensino
paralelo pode fragmentar o sistema educacional, tornando mais desafiador garantir que todos os
alunos tenham acesso a uma educação de qualidade.
Necessidade de avaliação constante: É fundamental que programas de ensino paralelo sejam
continuamente avaliados para garantir que estejam atingindo os objetivos educacionais desejados.
Na casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da
vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar.
Portanto, para Libâneo, a educação ocorre em diferentes espaços frequentados pelos cidadãos sendo
a educação informal resultado das ações e influências que permeiam a vida dos indivíduos, o
ambiente sociocultural.
Na sequência das análises feita por este estudioso da educação diz que a educação informal «ocorre
na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de comunicação, na política».
educação informal corresponderia a ações e influencias exercidas pelo meio, pelo ambiente
sociocultural, e que se desenvolve por meio das relações dos indivíduos e grupos com o seu ambiente
humano, social, ecológico, físico e cultural, das quais resultam conhecimentos, experiências, práticas,
mas que não estão ligadas especificamente a uma instituição, nem são intencionais e organizadas.
Essas considerações mostram que a educação tem uma função na vida do sujeito em sociedade em
diferentes âmbitos dos saberes e que todo ato educativo é intencional.
A educação informal, que na grande maioria das vezes é tratada como não intencional, por não
apresentar claramente um formato intencional e estrutural de ensino, está interligada aos vários
campos da educação, decorrentes das exigências da sociedade contemporânea que numa visão mais
ampla, percebe que a tecnologia e a ciência está presente em todos os segmentos da sociedade.
Sendo a educação um fenómeno que não se isola na sociedade e na política, a transformação da
educação está ligada aos interesses das relações sociais.
Boa parte da influência que ocorre na transformação da educação está ligada no modo informal de
educação, influenciando na personalidade, porém de modo «disperso e difuso».
Essa abordagem busca compreender como as formas não formais de aprendizado são valorizadas e
integradas em diferentes sistemas educacionais ao redor do mundo.
Em contrapartida, em países com menos recursos ou sistemas educacionais menos desenvolvidos, o
sistema paralelo informal pode desempenhar um papel mais significativo na aquisição de
conhecimento e habilidades .
Essa perspectiva comparativa ajuda a enriquecer nossa compreensão da diversidade de abordagens
educacionais ao redor do mundo e como diferentes sistemas incorporam o aprendizado informal em
sua estrutura.
O sistema busca minimizar as disparidades socioeconômicas e oferecer oportunidades educacionais
de alta qualidade para todos os alunos, independentemente de sua origem ou localização geográfica.
As crianças na Finlândia começam a escola formal aos sete anos, permitindo um foco inicial em
brincadeiras, socialização e desenvolvimento emocional e físico.
educação na Finlândia é projetada para promover o bem-estar e a felicidade dos alunos,
reconhecendo que um ambiente de aprendizado positivo é essencial para o sucesso acadêmico.
Ao analisar o sistema educacional finlandês em relação a outros países, os pesquisadores podem
identificar práticas e políticas que podem ser adaptadas e aplicadas em diferentes contextos para
melhorar a qualidade e a eficácia da educação .
educação do médico ou curandeiro é um processo que envolve a aquisição de conhecimentos,
habilidades e práticas necessárias para diagnosticar, tratar e prevenir doenças ou condições de saúde
em pacientes.
Na medicina moderna, um médico segue um caminho formal de educação, que geralmente inclui a
conclusão de um curso de graduação em medicina, seguido por residência e especialização em uma
área específica da prática médica.

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