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Revista de Biociências Artigo original

FORMAS DE APLICAÇÃO DE FERTILIZANTE NITROGÊNICO EM Panicum maximum

FORMAS DE APLICAÇÃO DE ADUBO NITROGENADO EM Panicum maximum

Marilize Bittencourtt CALDAS¹; Jéssica Pereira DINIZ¹; Andrisley Joaquim da SILVA²;


Simone Pereira da Silva BAIO¹; Mônica Cristina Rezende Zuffo BORGES;
Kenio Batista NOGUEIRA¹; Cassiano Garcia ROQUE¹; Paulo Eduardo TEODORO¹*
1. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul, MS, Brasil; 2. Centro Universitário de
Mineiros, Mineiros, GO, Brasil; 3. Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVESF), Petrolina, PE,
Brasil. *eduteodoro@hotmail.com

RESUMO: O nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes para o aumento da produtividade e qualidade das
forragens. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito das diferentes formas de aplicação, espalhadas na área total com
fertilizante uréia e foliar com uréia líquida, visando avaliar a produtividade e características qualitativas de Panicum maximum
cv. Mombaça, em diferentes épocas do ano. O delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados em parcelas
subdivididas, com três blocos, quatro tratamentos e três coletas. Os tratamentos foram aplicados em março de 2015 e
consistiram nos seguintes tratamentos: 1-controle; 2-ureia; 3-ureia líquida; 4-ureia + ureia líquida; 5-ureia + micronutrientes;
6-ureia + N líquido; 7-ureia + N líquido + micronutrientes; 8-controle. As coletas foram realizadas nos meses de maio, outubro
e dezembro de 2015. Foram avaliados proteína bruta (PB), matéria seca (MS), matéria mineral (MM) e fibra em detergente ácido
(FDA). Os resultados revelaram que o nitrogênio foi determinante na melhoria da produtividade e qualidade da forragem. Os
tratamentos com uréia espalhada na área total resultaram em aumento da produção de matéria seca. Para a proteína bruta, a
fonte e a forma de aplicação não são determinantes. A época de coleta com maior pluviosidade afetou positivamente a
produção de matéria seca, proteína bruta e FDA, enquanto a dispersão de uréia na área total apresentou o melhor custo-
benefício devido aos bons resultados de produtividade e qualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Produtividade de forragem. Proteína bruta. Fibra detergente ácido.

INTRODUÇÃO e a forma natural de chegar ao solo é através da


decomposição de compostos orgânicos. No entanto,
O interesse pelo gênero Panicum tem aumentado também pode ocorrer pela fixação biológica proporcionada
devido ao potencial de produção e facilidade de por microrganismos especializados. Raramente, a fixação
estabelecimento, características de adaptação, rusticidade do nitrogênio ocorrerá por descargas elétricas. A adubação
e boa produção de matéria seca. Esses fatos a tornam uma inorgânica é a forma de fixação de nitrogênio mais utilizada
das forrageiras mais importantes para a produção de (PRADO, 2008).
bovinos de corte e leite nas regiões de clima tropical e A uréia é o fertilizante nitrogenado mais
subtropical do Brasil. O capim mombaça, cultivar comumente usado. Pode ser aplicado em pastagens
pertencente à espécie Panicum maximum, é de grande incorporando-o ao solo antes do estabelecimento da
relevância para a pecuária brasileira devido à sua alta forragem ou espalhado sobre a área total sobre a forragem
produção de fitomassa, boa aceitabilidade e bom valor já estabelecida. No entanto, esse tipo de adubação
nutritivo (TORRES et al., 2016). nitrogenada leva ao desperdício, que pode ocorrer por
volatilização, erosão e lixiviação.
O nitrogênio é o nutriente primário na produtividade
da forragem, pois está ligado à via metabólica de formação O nitrato está disponível na solução do solo,
de proteínas, cloroplastos e outros compostos que principalmente na camada superficial do solo devido à sua
participam ativamente da fotossíntese (PRADO, 2008). carga negativa e por não ser adsorvido pelos colóides do solo.
Assim, esse nutriente torna-se responsável pelo Portanto, quando não é imobilizado pela microbiota do
desenvolvimento da planta, como altura e formação de solo nem absorvido pelas plantas, tende a ser perdido
perfilhos e folhas. devido à sua alta mobilidade (PRIMAVESI et al., 2006).
Também promove o desenvolvimento linear das plantas, e A erosão consiste na desintegração e transporte de
as taxas de adubação afetam positivamente a produção partículas do solo pela água ou pelo vento, resultante do
(FERNANDES, 2011). impacto nas propriedades físicas do solo, podendo
O índice de área foliar e a densidade populacional degradar o meio ambiente (BERTONI; LOMBARDI NETO,
de perfilhos aumentam linearmente com a adubação 2010) devido à estrutura do solo.
nitrogenada nas pastagens (REZENDE, 2008). Este elemento Como o nitrato está presente na camada superficial do solo, quando a erosão
pode atingir o solo de várias maneiras. O mais comum

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Recebido: 19/09/18
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Aceito: 02/10/19
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ocorre, nitrato e outros nutrientes, bem como sais MATERIAL E MÉTODOS


minerais, são perdidos e levam a relevos mais baixos.
De acordo com Pietroski et al. (2015), a adubação O experimento foi conduzido na Fazenda
foliar pode ser uma alternativa em pastagens, resultando Lombeiro, município de Paraíso das Águas, Estado de
em aumento da produção de forragem, índice de cor Mato Grosso do Sul (18°57'57,80” S, 52°55'55,80” W e
verde e acúmulo de N, demonstrando ser uma prática altitude de 699 m). A área é ocupada por pastagem de
complementar essencial à adubação nitrogenada via Panicum maximum cv.
solo. Mombaça, já implantado há três anos, e anteriormente
A recomendação de adubação nitrogenada para cultivado com soja há dois anos.
o estabelecimento e manutenção no Cerrado é O solo da área experimental foi classificado como
40 a 50 kg ha-1 na fase de estabelecimento e 40 kg Neossolo Quartzarênico (Embrapa, 2013). A Tabela 1
ha-1ano-1 na fase de manutenção (WERNER et al.,1996; mostra as propriedades químicas do solo determinadas
CANTARUTTI et al., 1999; VILELA et al., 2002; adaptado antes da instalação do experimento. O clima, segundo a
de MACEDO 2004 ). Este trabalho teve como objetivo classificação de Köppen, é tropical úmido (Aw), com
avaliar a produtividade e características qualitativas de estações bem definidas, chuvoso no verão e seco no
forrageiras de Panicum maximaum cv Mombaça sob inverno. A temperatura média anual varia de 13°C a
diferentes métodos de adubação, utilizando fertilizante 28°C; a precipitação média anual umidade
é de 1.850
relativa
mm;anual
e média
a é
uréia e uréia líquida em três épocas de coleta. de 64,8% (CASTRO et al., 2012).

Tabela 1. Propriedades químicas do solo antes da instalação do experimento na camada de 0-0,20 m. Paraíso das Águas-MS,
2015.
OM pH P K Ca Mg H+Al SB CEC V%

g dm-3 CaCl2 mg dm3 ----------------------- cmolc dm-3 ----------------------- %

20 6.1 20 0,03 2,8 0,5 1.3 3.3 4.6 72

O experimento foi instalado em 15 de março de m 2 . Para os tratamentos experimentais foi utilizada uréia
2015, em delineamento de blocos inteiramente na forma sólida e líquida (Tabela 2), seguindo as
casualizados com três blocos, quatro tratamentos e três recomendações do fabricante.
épocas de coleta. A parcela experimental consistiu em 624,00

Tabela 2. Tratamentos e formas de aplicação utilizadas.


Ureia (kg.ha
1 Ureia Líquida (ml) Micronutrientes (ml)
Tratamentos/Formulários de candidatura
1- Uréia ) 200,00 0 0

2-N líquido + micronutrientes 0 62,4 62,4

3-N líquido 0 62,4 0


4- Micronutrientes 0 0 62,4
5- Uréia + micronutrientes 200,00 0 62,4

6- Uréia + N líquido 200,00 62,4 0

7- Uréia + N líquido + micronutrientes 200,00 62,4 62,4


8- Controle 0 0 0

Segundo o fabricante, a uréia líquida é um 1000ml/ha. Para cada piquete, foram aplicados 62,4 ml
composto que contém solução de ácido fosfórico, ácidos via folha.
carboxílicos, aditivos tensoativos aniônicos, A uréia sólida utilizada, segundo o fabricante,
emulsificantes, conservantes, aminoácidos, agentes possui 45% de nitrogênio (N) solúvel em água e alta
quelantes EDTA 1% e água. É um fertilizante com 18% N capacidade higroscópica. Com a recomendação de 200
e 2% P2O5. Portanto, o P foi balanceado em todos os kg por hectare, foram aplicados 12,48 kg por piquete.
uréia A
demais procedimentos, seguindo recomendação de líquida foi aplicada com trator e pulverizador, diluindo
um litro de

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o produto (uréia líquida) em 150 litros de água, e 9,42 litros um moinho tipo faca, identificado e armazenado em sacos
da mistura foram distribuídos por piquete. plásticos para análise bromatológica.
Durante o experimento, foram realizadas três As análises realizadas foram proteína bruta (PB)
coletas de material vegetal. A primeira ocorreu no décimo (SILVA, 1998), segundo a metodologia de Kjeldahl, seguida
sexto dia após a aplicação do produto, compreendendo de das análises de matéria seca (MS), matéria mineral (MM),
18 a 25 de maio de 2015 (estação seca). pelo método de Weende, e Detergente Ácido Fibra (ADF ),
A segunda coleta ocorreu de 28 de setembro a 5 de outubro de acordo com a metodologia de Van Soest (1994). Para
de 2015 (estação chuvosa), e a terceira e última coleta cada corte foi realizada análise de variância e estimado o
ocorreu de 30 de novembro a 7 de dezembro de 2015 contraste entre Fertilização vs Controle.
(estação chuvosa). Um lote de 20 vacas Holandesas
pastavam uma vez a cada 24 dias em cada piquete. Posteriormente, os dados foram submetidos ao teste de
Tukey e à análise multivariada de agrupamento e
Cada coleta foi composta por três amostras por componentes principais. As análises foram realizadas com
parcela, formando uma amostra composta, totalizando o software Rbio (BHERING, 2017).
quatro amostras por bloco, e 12 amostras coletadas.
As amostras foram coletadas usando um quadrado de 0,25 m2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
(0,5 m x 0,5 m) colocados aleatoriamente na parcela,
simulando o pastejo, e coletando folhas a 0,40 m do solo. A análise de variância para as variáveis avaliadas
em cada corte está contida na Tabela 3. As formas de
Após a coleta, as amostras foram pesadas in natura adubação influenciaram a massa seca em todos os cortes.
e colocadas em estufa de circulação forçada de ar a 60-65°C O contraste entre as formas de adubação e a testemunha foi
por 72 horas. Após
pesadas a secagem,
para as matéria
o cálculo da amostras foram novamente
seca. significativo para MS e proteína bruta (PB) em todos os
cortes; para material mineral (MM), foi significativo no corte
Em seguida, as amostras foram moídas individualmente em 1.

Tabela 3. Resumo da análise de variância para as variáveis matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido
(FDA) e material mineral (MM) avaliadas em Panicum maximum cv. Mombaça, sob diferentes formas de aplicação de
nitrogênio, durante três cortes.
Fontes de variação Graus de liberdade PC ADF MM
Corte DM
Blocos 2 1 11,94ns 0,32ns 1,27ns 1,74ns
Fertilização (F) 6 87,17* 2,57ns 7,24ns 0,48ns
F vs Controle 1 315,82* 13,02* 7,27ns 7,52*
Erro 14 19,86 8,95 1,30 2,86 0,30
--- 12,75 8,49 5,30 7,19
CV (%)
Média geral --- 12,92 31,94 7,61
Corte
Blocos 2 2 53,44* 8,44* 10,38* 1,95ns
Fertilização (F) 6 114,02* 0,28ns 1,68ns 0,36ns
F vs Controle 1 225,93* 7,73* 2,73ns 0,47ns
Erro 14 12,31 1,02 1,77 0,46
--- 11,84 8,26 4,44 8,66
CV (%)
Média geral --- 29,63 Corte 12,22 29,98 7,84
3
Blocos Fertilização (F) 86,60* F vs Controle 360,16*2 Erro 11,95 CV (%) 9,73
10,19ns
Média 12,22* 1,85* 3,99ns
geral 35,52 e *: não significativo e significativo a 6
5% de probabilidade pelo teste F, 1,17ns 0,49ns 8,78ns
respectivamente. 1 23,23* 0,11ns 1,93ns
14 0,80 0,27ns 11,48ns
--- 6,06 6,80 10,05
--- 14,76 7,59 33,70
ns

A Tabela 4 mostra que o uso das diferentes formas maior MM no corte 1. Sendo a adubação uma das práticas
de adubação nitrogenada proporcionou as maiores médias que mais influenciam no custo de produção da pastagem, a
de MS e PB, independente do corte, além de forma de adubação que

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proporciona maior produção de massa seca deve ser identificado.

Tabela 4. Contraste de médias entre as formas de adubação e a testemunha para matéria seca (MS) e proteína bruta (PB), avaliadas
nos cortes 1, 2 e 3, e material mineral (MM), avaliada no corte 1.
MS kg ha-1 PC (%) MILÍMETROS (%)
Tratamento
Corte Corte 2 Corte Corte 1 Corte 2 13,02 Corte 3 Corte 1 15,13
Fertilização 1 3,586 3,086 a 3 3,698 a 12,44 a 10,80 bb 10,72 a 7,82 a 12,16 b 6,13 b
Ao controle a 2,490 b 2,099 b a 2,527 b

As médias de teor de proteína bruta variaram de níveis de nitrogênio para os microrganismos do rúmen e,
12,16% (tratamento sem nitrogênio) a 15,13% (tratamento consequentemente, reduzindo a digestibilidade e ingestão da massa seca.
com nitrogênio) para o terceiro corte, refletindo um aumento Com base nessa afirmação, o capim Mombaça atende às
de 20% (Tabela 2). O maior teor de PB no corte 3 em relação exigências mínimas dos ruminantes com qualquer uma das
aos demais cortes pode ser explicado pelo maior volume formas de adubação utilizadas, aumentando o desempenho e
pluviométrico neste período (Figura 1), uma vez que o o ganho de peso dos animais (DIAS et al., 1998).
aumento da lâmina d'água aumenta o teor de proteína bruta
do Panicum A Tabela 5 contém a comparação de médias
cv máximo. Mombaça (FILHO MOCHEL et al., 2016). múltiplas de Tukey das diferentes formas de fertilização para
produção de MS. O tratamento uréia + N líquido +
Em todas as formas de adubação, os teores de PB micronutrientes proporcionou as maiores médias em todos
foram superiores a 7% (Tabela 2). De acordo com Van Soest os cortes. No entanto, cabe ressaltar que o uso de uréia na
(1994), um maior teor de PB é necessário para atender as forma convencional ou acompanhada de micronutrientes ou
necessidades protéicas do organismo do animal, uma vez N líquido não apresentou diferença no tratamento mais
que níveis de PB inferiores a 7% reduzem o sistema de completo, independente do corte.
digestão do animal devido à inadequada

Tabela 5. Matéria seca (kg ha-1) de Panicum maximum cv. Mombaça sob diferentes formas de adubação em três
cortes.

Corte 1 Corte 2 Corte 3 Acumulação


Tratamentos/Formulários de candidatura
1- Uréia 3.524 ab 3.534 a 4.243 a 11.301 a

3.415 ab 2.554 aC 2.954b 8.923b


2-N líquido + micronutrientes
2.975b 2.477c 3.161 ab 8.613b
3-N líquido
4- Micronutrientes 2.977b 2.461c 3.534 ab 8.972b

5- Uréia + micronutrientes 4.077 ab 3.463 ab 3.948 ab 11.488 a

3.708 ab 3.083 ab 3.644 ab 10.435 ab


6- Uréia + N líquido
4.429 a 4.031 a 4.405 a 12.865 a
7- Uréia + N líquido + micronutrientes

O aumento na produção de matéria seca (MS) A redução na produção de MS com o N líquido


devido à adubação nitrogenada pode ser explicado pelo fato possivelmente ocorreu devido às perdas por volatilização.
de que o nitrogênio acelera o crescimento, perfilhamento, Este fato diminui a eficiência do uso do nitrogênio, o que
produção de folhas e, consequentemente, a expansão da pode ter diminuído a quantidade de N disponível para as
parte aérea (FREITAS et al., 2005; PATÊS et al., 2007). plantas forrageiras. A ocorrência de chuvas e altas
O N atua diretamente na melhoria da eficiência da fotossíntese temperaturas (Figura 1) após a aplicação foliar de nitrogênio
e na promoção da redistribuição prioritária de carbono para a líquido provavelmente causaram perda de N por volatilização.
formação de brotos (SANTOS et al., 2008). Resultados Segundo Carvalho e Saraiva (1987), a eficiência relativa da
semelhantes foram encontrados por Filho Mochel et al. (2016), uréia é altamente variável, e isso ocorre devido às perdas de
que avaliaram o capim Mombaça e obtiveram maior produção N devido às condições climáticas durante a aplicação. a alta
de MS com adubação nitrogenada. Os autores justificam que, umidade do ar reduz a absorção foliar devido ao menor
como a adubação nitrogenada promove o crescimento das contato do produto com a superfície foliar (ROSOLEM, 2002).
plantas, a área fotossintética é aumentada, consequentemente
aumentando a produção de massa seca.

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A análise de agrupamento foi realizada para Não foram observadas diferenças entre os
facilitar a identificação dos melhores tratamentos, com tratamentos contendo uréia. Portanto, o uso de uréia é
base em todas as variáveis (Figura 1). Os tratamentos recomendado por ser mais acessível, a 200 kg ha-1, para
com uréia foram agrupados no Grupo I, que contém as fins de mantença e como garantia de bons teores de
maiores médias de MS e PB. As demais formas de proteína bruta e produção de massa seca.
adubação, incluindo a testemunha (8), foram agrupadas
no Grupo II. Este resultado confirma a importância do
nitrogênio para a qualidade nutricional da forragem, uma
vez que estes são os atributos mais críticos da forragem.

Figura 1. Agrupamento entre os tratamentos com base na distância euclidiana e no algoritmo hierárquico de Ward.

A análise de componentes principais (PCoA) foi grupos. O grupo 1 contém os tratamentos com uréia,
realizada para verificar quais variáveis mais contribuíram onde as variáveis MS e PB foram as que mais contribuíram
para a discriminação dos tratamentos (Figura 2). para sua formação. Esta informação tem relevância
O uso de PCoA é eficaz quando os dois primeiros prática para os produtores, pois a quantidade de massa
componentes principais podem reter mais de 80% da seca e sua qualidade (PB) são as principais variáveis que
variabilidade total dos dados e, assim como a análise de influenciam no ganho de peso animal.
cluster, os tratamentos foram organizados em dois

Figura 2. Análise de componentes principais entre os tratamentos com base em três cortes.

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RECONHECIMENTOS O nitrogênio foi determinante na melhoria da


disponibilidade e qualidade da forragem.
Os autores agradecem a CAPES pela concessão do Os tratamentos com uréia espalhada no total
bolsa o segundo autor deste manuscrito. obteve a maior produção de matéria seca.
O tempo de coleta afetou a produção de matéria
CONCLUSÕES seca, proteína bruta e FDA, uma vez que períodos de alta
pluviosidade obtiveram melhores resultados.

RESUMO: O importante é um aumento dos nutrientes mais qualidade para a produtividade e das forrageiras. Este
trabalho teve como objetivo avaliar o efeito das diferentes formas de aplicações, sendo elas à lanço (utilizando ureia
fertilizante) e qualitativamente foliar (izando ureia líquida), a fim de avaliar as características produtivas e as da forrageira
Panicum maximum cv. Mombaça, em diferentes épocas do ano. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente
casualizados em parcelas subdivididas, com oito tratamentos e três coletas. Os tratamentos foram aplicados em março de
2015 e foram constituídos pelo tratamento 1: controle, tratamento 2: ureia, tratamento líquido 3: ureia líquida, 4: ureia + ureia;
5-uréia + micronutrientes; 6-uréia + N líquido; 7- uréia + N líquido + micronutrientes; 8-controle. Foram coletas realizadas em
maio/2015, outubro/2015 e dezembro/2015. (MMS) e matéria orgânica bruta (PB matéria matéria seca (MMS matéria mineral)
fibra em detergente ácido ácido). Os resultados revelados pela produtividade e qualidade foram determinantes para a
melhoria da forrageira Os tratamentos com uréia aplicada à lança resultam na maior produção de massa de matéria seca.
Para uma proteína bruta, uma fonte e o formato de aplicação não foram definitivos. A época de coleta de dados afeta
positivamente a produção de massa de matéria seca, proteína bruta e FDA da forrageira; e a ureia aplicada à lanço apresentou
o melhor-benefício atrelado aos bons resultados de produtividade e qualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Produtividade de forragem. Proteína bruta. Fibra em detergente ácido.

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