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EAD ao vivo
FORMAÇÃO DE AUDITOR LÍDER Rev.: 01/10/20
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
Programação do Curso
Carga Horária: 48 horas
1º DIA
Horário Assunto
08:00 Apresentação dos Participantes, Objetivos do Curso e Avaliação
Final
09:00 Conceitos básicos
10:00 Intervalo
10:15 Capítulo 1 – Interpretando as Normas do SGI
12:00 Almoço
13:00 Interpretando as Normas do SGI
15:00 Intervalo
15:15 Interpretando as Normas do SGI
17:00 Final 1º. Dia
2º DIA
Horário Assunto
08:00 Interpretando as Normas do SGI
10:00 Intervalo
10:15 Interpretando as Normas do SGI
12:00 Almoço
13:00 Capítulo 2 – Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade.
Registro de Auditores Certificados.
Apresentação das Norma NBR ISO 19011:2018 e NBR ISO/IEC
17021-1:2016, 17021-02:2014 e 17021-10:2018.
Termos, definições e princípios da auditoria.
15:00 Intervalo
15:15 Capítulo 3 – Gestão do Programa de Auditorias
17:30 Final 2º. Dia
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3º DIA
Horário Assunto
08:00 Capítulo 4 – Iniciando e preparando as atividades de auditoria
09:30 Estudo de Caso 1 – Análise documental
10:00 Intervalo
10:15 Estudo de Caso 2 – Plano de Auditoria
11:15 Estudo de Caso 3 – Lista de Verificação
12:00 Almoço
13:00 Simulados de Auditoria
15:00 Intervalo
15:15 Simulados de Auditoria
17:30 Final do 3º. dia
4º DIA
Horário Assunto
08:00 Capítulo 6 – Preparando as Conclusões da Auditoria
09:00 Estudo de Caso 6 – Declaração de Não conformidade
10:00 Intervalo
10:15 Capítulo 7 – Concluindo a Auditoria
Preparando o Relatório de Auditoria
Conduzindo a Reunião de Encerramento
12:00 Almoço
13:00 Estudo de Caso 7 – Reunião de Encerramento
14:00 Perguntas e respostas
15:00 Intervalo
15:15 Diretrizes para o Simulado
15:30 Exame Simulado ISO 9001:2015
17:30 Final 4º. dia
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5º DIA
Horário Assunto
08:00 Discussão simulado ISO 9001
09:00 Capítulo 8 – Ação Corretiva e Acompanhamento
10:00 Intervalo
10:15 Estudo de Caso 8 – Processo de Ação Corretiva
12:00 Almoço
13:00 Capítulo 9 – Competência dos Auditores e Registro RAC
13:30 Perguntas e Respostas – Esclarecimentos Finais
16:45 Intervalo
15:00 Exame Simulado ISO 14001 e ISO 45001
17:00 Final 5º. dia
6º DIA
Horário Assunto
08:00 Discussão simulado ISO 14001 e ISO 45001
09:45 Intervalo
10:00 Prova Final ISO 9001:2015
12:00 Almoço
13:00 Perguntas e Respostas – Esclarecimentos Finais
13:30 Avaliação do Curso e Diretrizes para a Prova Final
14:00 Prova Final ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018
16:00 Esclarecimentos sobre o RAC/ABENDE
16:45 Encerramento
17:00 Final do curso
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CAPÍTULO 2
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O RAC foi criado em 1998, no âmbito do SBAC - , com a finalidade de certificar auditores.
A certificação conferida ao auditor é um reconhecimento de sua capacidade para realizar
auditorias, fornecendo credibilidade e consistência ao mercado de trabalho dos
auditores.
O RAC também reconhece cursos de formação de auditores, avaliando a estrutura, o
material e instrutores, com base na sua capacidade de treinar profissionais
adequadamente.
O RAC é constituído por:
• Conselho de Certificação;
• Bureau de Certificação;
• Setor de Certificação.
A certificação de auditores se faz pelos Organismos de Certificação de Pessoal,
acreditados pelo INMETRO, conforme a norma ISO 17.024.
Atualmente somente a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção
está acreditada para a certificação de auditores de SGQ, auditores de SGA e auditores
ambientais (CONAMA 306/2002)
Mais informações em:
• http://www.rac.org.br
• http://www.abendi.org.br/abendi/
• http://www.inmetro.gov.br/organismos/resultado_consulta.asp?sel_tipo_relacion
amento=10
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A tabela a seguir, ilustra os objetivos da NBR ISO 19011:2018 – Diretrizes para auditoria
de sistema de gestão e da NBR ISO/IEC 17021-1:2016– Avaliação de conformidade –
Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão
Parte 1: Requisitos.
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Nota-se que a NBR ISO 19011:2018 está focada na gestão de programas de auditorias,
das auditorias individuais e da competência dos auditores.
Já a NBR ISO/IEC 17021-1:2016, composta pelas seções abaixo arroladas está focada
na gestão de organismos de certificação, compreendendo não somente as atividades de
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PRINCÍPIOS DA AUDITORIA
Conforme a NBR ISO 19011:2018, aderir aos princípios da auditoria contribui para torná-
la eficaz e confiável e para que auditores em circunstâncias semelhantes cheguem a
conclusões semelhantes.
A adesão a certos princípios agrega confiança à auditoria, como uma ferramenta de
apoio às políticas de gestão da organização, que fornece informações com as quais a
direção pode agir para melhorar o desempenho da organização.
Os princípios de auditoria aplicam-se aos auditores, gestores e pessoal administrativo
envolvido na auditoria, considerados seus papéis e responsabilidades.
Os seguintes princípios relacionam se aos auditores:
a) Integridade
o fundamento do profissionalismo
Convém que os auditores e a(s) pessoa(s) que gerenciam um programa de auditoria:
✓ desempenhem seu trabalho eticamente, com honestidade e responsabilidade;
✓ somente realizem atividades de auditoria se forem competentes para isso;
✓ realizem seu trabalho de uma maneira imparcial, isto é, mantenham-se justos e
sem tendenciosidade em todas as suas interações;
✓ desempenhem sensíveis a quaisquer influências que possam ser exercidas sobre
o seu julgamento enquanto estiverem realizando uma auditoria.
b) Apresentação justa
a obrigação de reportar com veracidade e exatidão
✓ Convém que as constatações de auditoria, conclusões de auditoria e relatórios de
auditoria reflitam com veracidade e precisão as atividades de auditoria.
✓ Convém que os obstáculos significativos encontrados durante a auditoria e não
resolvidos por divergência de opiniões entre a equipe de auditoria e o auditado
sejam reportados.
✓ Convém que a comunicação seja verdadeira, precisa, objetiva, em tempo hábil,
clara e completa.
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e) Independência
a base para a imparcialidade da auditoria e objetividade das conclusões de
auditoria
✓ Convém que os auditores sejam independentes da atividade que está sendo
auditada quando for praticável, e convém que ajam em todas as situações de uma
tal modo que estejam livres de tendenciosidade e conflitos de interesse.
✓ Para auditorias internas, convém que os auditores sejam independentes da função
que está sendo auditada, se praticável.
✓ Convém que os auditores mantenham objetividade ao longo do processo de
auditoria para assegurar que as constatações e conclusões de auditoria sejam
baseadas apenas nas evidências de auditoria.
✓ Para pequenas organizações, pode não ser possível que auditores internos tenham
total independência da atividade que está sendo auditada, porém convém que seja
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PRINCÍPIOS DA AUDITORIA
4.2 Imparcialidade
Presença real e perceptível de objetividade.
4.3 Competência
Conhecimento adequado e pertinente aos tipos de sistema de gestão nos quais opera.
4.4 Responsabilidade
A organização cliente e não o organismo de certificação é responsável pela
conformidade com os requisitos para certificação.
4.5 Transparência
Acesso público sobre a situação da certificação. e sobre seus processos de certificação.
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CAPÍTULO 3
GERENCIAMENTO DE UM
PROGRAMA DE AUDITORIAS
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GENERALIDADES
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atividades de auditoria;
d) estabeleça(m) todos os processos pertinentes;
e) determine(m) e assegure(m) provisão de todos os recursos necessários;
f) assegure(m) que a informação documentada apropriada seja preparada e mantida;
g) monitore(m), analise(m) criticamente e melhore(m) o programa de auditoria;
h) comunique(m) o programa de auditoria ao cliente de auditoria e, conforme
apropriado, às partes interessadas pertinentes.
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Ao determinar recursos para o programa de auditoria, convém que a(s) pessoa(s) que
gerencia(m) o programa de auditoria considere(m):
a) recursos financeiros e tempo necessários para desenvolver, implementar, gerenciar
e melhorar atividades de auditoria;
c) disponibilidade individual e global de auditores e especialistas que tenham
competência apropriada para os objetivos particulares do programa de auditoria;
d) extensão do programa de auditoria (ver 5.4.3) e riscos e oportunidades do programa
de auditoria;
e) custo e tempo de viagem, acomodação e outras necessidades de auditoria;
f) impacto de diferentes fusos horários;
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CAPÍTULO 4
INICIANDO E PREPARANDO AS
ATIVIDADES DE AUDITORIA
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INTRODUÇÃO
Auditoria, assim como qualquer outra atividade relacionada à gestão integrado, deve ser
planejada de modo que ela seja conduzida eficientemente e seus resultados sejam
eficazes. A aplicabilidade das disposições a seguir apresentadas, baseadas em uma
visão típica da auditoria depende dos objetivos e escopo da auditoria específica.
A NBR ISO 19011:2018 oferece uma visão geral de uma auditoria típica, representada
pela figura seguinte.
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Para o auditado:
✓ Deixar o auditado consciente:
• da razão por que a auditoria é necessária;
• dos objetivos da auditoria;
• do plano de auditoria; e dos recurso necessário
• dos preparos necessários para receber a equipe de auditoria, de forma que a
auditoria se processe com fluência e produza resultados eficazes.
• Dentro dos objetivos globais de um programa de auditoria, uma auditoria específica deve
estar baseada em objetivos, escopo e critérios documentados.
Onde a auditoria não é possível, uma alternativa deve ser proposta ao cliente da auditoria
pelo responsável do programa de auditoria, em consulta com o auditado. O auditor líder
pode participar desta fase, detectando itens que inviabilizam a auditoria, porém sempre
a decisão final é do responsável pelo gerenciamento do programa de auditoria.
INICIANDO A AUDITORIA
Designado o auditor líder pela pessoa que gerencia o programa de auditoria, compete a
ele estabelecer contato inicial com o auditado, como meio de viabilizar uma auditoria
eficaz.
São os seguintes os principais propósitos do contato inicial:
✓ estabelecer, meios, formas de comunicação;
✓ confirmar a auditoria e os envolvidos de parte a parte;
✓ passar informações sobre a auditoria (objetivos, escopo, métodos, critérios etc.);
✓ tomar conhecimento dos requisitos legais e contratuais aplicáveis;
✓ proceder aos arranjos da auditoria (datas, viagens, autorizações etc.);
✓ acordar sobre participantes, observadores, guias etc.
✓ determinar e confirmar a viabilidade da auditoria, levando em consideração:
• informações suficientes e apropriadas;
• cooperação adequada do auditado;
• tempo e recurso compatíveis.
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Quando a auditoria foi declarada possível, o auditor líder deve constituir uma equipe de
auditoria, levando em consideração:
a) objetivos de auditoria, escopo e critérios, e estimativa da duração da auditoria;
b) a competência global da equipe de auditoria necessária para alcançar os objetivos
da auditoria;
c) exigências de organismos de certificação, se aplicável;
d) a necessidade de assegurar a independência da equipe de auditoria das atividades
a serem examinadas, evitando conflitos de interesse;
e) a habilidade dos integrantes da equipe de auditoria para interagir efetivamente com
o auditado e trabalhar em conjunto;
f) o idioma da auditoria e outras questões sociais e culturais do auditado em relação
às habilidades do auditor ou pelo apoio de um perito técnico.
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O plano de auditoria deve ser analisado criticamente e aprovado pelo cliente da auditoria
e deve ser apresentado ao auditado (que deve aceitá-lo também), sempre antes do início
das atividades de auditoria em campo. O prazo entre 7 a 21 dias parece ser razoável em
todos os casos.
Deve ser solucionada qualquer objeção apresentada. Qualquer revisão plano de
auditoria deve ser acordada entre as partes antes de continuar a auditoria.
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Na confecção das listas de verificação, o auditor deve ter em mente que, ao auditar um
determinado processo, ele deve também verificar requisitos sistêmicos ligados ao
processo, como por exemplo:
• identificação e comunicação dos requisitos do cliente;
• identificação e comunicação dos requisitos regulamentares;
• identificação dos objetivos do processo e sua relação com os objetivos do SGI;
• evidência de planejamento do processo;
• definição clara de responsabilidades e autoridades;
• adequação do pessoal competente;
• conscientização do pessoal competente;
• adequação dos recursos e ambiente de trabalho;
• adequação e atualização da documentação descrevendo os métodos operacionais;
• evidências de registros adequadamente arquivados para o processo;
• monitoramento do desempenho do processo;
• monitoramento do resultado do processo (produto);
• controle de não conformidades;
• aplicação de ações corretivas e preventivas;
• evidência de análise de dados;
• evidência de melhoria contínua.
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CAPÍTULO 5
CONDUZINDO A AUDITORIA
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INTRODUÇÃO
A atividade de auditoria é estressante e o desconhecido e a incerteza servem para
ampliar ainda mais a tensão. Planejar as atividades e tomar ações conforme o planejado
contribuem para melhorar o ambiente da auditoria.
O auditor deve atentar para, entre outros aspectos:
• manter sempre a pontualidade;
• começar sempre com a administração da área ou setor auditado;
• avaliar adequadamente as informações que obtiver ao longo da auditoria;
• tentar identificar os principais problemas e deficiências do SGI, se houver;
• lidar com eventuais faltas de cooperação;
• relatar as deficiências encontradas sempre com o devido cuidado profissional;
• tentar seguir os métodos costumeiros de auditar empregados na organização; se o
auditado souber o que esperar, sentir-se-á mais confortável;
• antes de sair, agradecer a cooperação de todos.
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apropriado:
• apresentação dos participantes, inclusive um esboço das suas funções / cargos.
• confirmação dos objetivos de auditoria, escopo e critérios;
• confirmação do plano de auditoria e outros arranjos pertinentes com o auditado,
como a dia e horário para a reunião de fechamento, refeições (sendo que essas
não devem ser longas), qualquer reunião entre a equipe de auditoria e a
administração do auditado, e qualquer recente mudança;
• métodos e procedimentos usados para conduzir a auditoria, incluindo o
aconselhamento para o auditado que a evidência de auditoria será só uma amostra
da informação disponível e que então há um elemento de incerteza na auditoria;
• confirmação de quais são os canais de comunicação formal entre a equipe de
auditoria e o auditado;
• confirmação do idioma ser usado durante a auditoria;
• confirmação que durante a auditoria, o auditado será mantido informado do
progresso da auditoria;
• confirmação de que recursos e instalações necessários para a equipe de auditoria
estão disponíveis;
• confirmação da confidencialidade dos assuntos auditados;
• confirmação da relevância sobre a segurança do trabalho, emergência e
procedimentos de segurança para a equipe de auditoria;
• confirmação da disponibilidade dos contrapartes, departamentos e identificação
dos guias;
• método para reportar qualquer não conformidade;
• informações sobre as condições nas quais a auditoria pode ser terminada;
• informação sobre como proceder no caso de apelação sobre a conduta ou resultado
da auditoria.
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REALIZAÇÃO DA AUDITORIA
Conforme já explicado, convém que a auditoria seja realizada em duas fases, sendo uma
primeira sobre os documentos do sistema de gestão, quando do planejamento da
auditoria em campo e uma segunda, a auditoria em campo propriamente dita.
Tendo ou não sido realizada a análise inicial, a análise crítica da documentação deve
continuar ao longo da auditoria, em cotejo com as atividades auditadas.
Nem sempre o acesso pela equipe de auditoria à documentação é exequível,
principalmente em situações em que os auditados realizam tarefas segundo documentos
que acessam em ambientes que não o específico local de realização, tais como sala de
aula, salas da coordenação da área etc. Em havendo dificuldade, a equipe de auditoria
deve comunicar o fato ao responsável do auditado, visando buscar uma solução ou
mesmo revisar o planejamento da auditoria.
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As práticas de auditorias de sistemas já têm por volta de 60 anos, assim existem algumas
dicas básicas que são fruto desta experiência:
✓ A auditoria deve ser conduzida pelo auditor. Ele que dita o ritmo e ele quem escolhe
e determina a amostragem. O auditor não deve se limitar a amostras escolhidas
pelo auditado.
✓ No caso de recusas, o auditado pode estar sendo obstrutivo ou estar tentando
testar o auditor. Importante persistir! Sendo o auditor cordial e polido, ficará mais
difícil para as pessoas serem obstrutivas.
✓ Ter em conta sempre os objetivos da auditoria. Normalmente o auditor receberá
ajuda.
✓ Se não houver ajuda, relatar as dificuldades para o auditor líder e para o
representante do auditado. Pode, em situações excepcionais, ser necessário
interromper a auditoria, por falta de condições de trabalho.
✓ O auditor deve buscar evidências sobre o funcionamento dos requisitos do sistema
de gestão, e não somente problemas ou não conformidades.
✓ O auditor deve procurar evidências para ajudá-lo a decidir se existe ou não
atendimento aos requisitos, controle efetivo das atividades que afetam o SGI,
documentação que assegure que o SGI opera de forma eficaz.
✓ Se a atividade investigada está documentada, o auditor deve verificar se os
executores as conhecem e se elas estão disponíveis.
✓ O auditor deve sempre que possível procurar comprovação das respostas verbais
– olhar, procurar entender, ser curioso.
✓ O auditor pode usar perguntas abertas (como, onde, porquê, o quê, quem) quando
desejar que o auditado apresente um cenário geral de suas atividades e usar
perguntas fechadas para se aprofundar na investigação.
✓ Após perguntar, cabe ao auditor se preocupar em ouvir as respostas, não
desviando a atenção do auditado.
✓ A auditoria deve se desenvolver onde ocorre a ação – deve ser evitada auditoria
em local apartado do ambiente de trabalho do auditado.
✓ O auditor deve desenvolver a capacidade de selecionar o que é importante; tentar
ver tudo implica em não ver nada ou ser superficial.
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CAPÍTULO 6
PREPARANDO AS CONCLUSÕES
DE AUDITORIA
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GENERALIDADES
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É comum o auditor se deparar com situações com as quais não concorda, mas que, para
as quais, não encontra requisitos não atendidos. Nesse caso, cabe ao auditor refletir se
está mesmo diante de uma não conformidade ou apenas está projetando valores
pessoais sobre a situação e, assim, afastando-se do princípio da abordagem baseada
em evidência, caminhando para a perda da imparcialidade.
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Sendo assim, para que elas sejam claramente entendidas por todos, inclusive aqueles
que não lidem diretamente com a situação narrada, as declarações de não
conformidades deverão incluir, como mínimo, informações sobre:
✓ a natureza dos requisitos que deixaram de ser atendidos e, quando relevante, como
os requisitos foram identificados.
✓ a evidência objetiva das situações não conformes aos requisitos e, quando
relevante, a identificação de documentos, contratos, produtos, que substanciam a
situação e que permitirá ao auditado resgatar as informações.
✓ a natureza da não conformidade, se isso já não estiver evidente nos fatos relatados.
A declaração de não conformidade é uma crítica negativa do SGI do auditado. É
uma informação relevante para a melhoria do sistema de gestão, de seus processos e
dos produtos e serviços da organização. No entanto, pessoas, em geral, nem sempre
são receptivas a críticas. Para evitar ser mal interpretado quanto a isso, o auditor deve
empenhar-se em redigir declarações de não conformidade que relatem as evidências
objetivas, mas que não incluam percepções relativas às pessoas envolvidas com os
fatos, especialmente com relação a seus comportamentos ou intenções.
A experiência tem indicado que parte considerável dos auditores encontra muita
dificuldade para redigir boas declarações de não conformidade. Necessário estudar,
ganhar proficiência no uso da gramática e, principalmente, praticar constantemente.
Algumas dicas que podem ser úteis:
✓ revisar todas as anotações tomadas, próprias e dos outros membros da equipe de
auditoria;
✓ sublinhar ou enfatizar:
• evidência do requisito;
• evidência da natureza da não conformidade;
• evidência dos processos, documentos, produtos ou serviços envolvidos.
Todos esses itens devem estar presentes nas declarações de não conformidade.
Comece com os requisitos e com a natureza da não conformidade. Esses dois itens
podem ser geralmente combinados, uma vez que a descrição da natureza do requisito,
normalmente, também deixa clara a natureza da não conformidade.
O auditor deve buscar escrever orações claras e concisas que contenham tudo o que ele
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quer relatar, em uma sequência lógica. Se a natureza da não conformidade for a falta de
atendimento a um requisito da norma de referência do sistema de gestão, importante
indicar a cláusula ou subcláusula da norma onde está o requisito não atendido.
O auditor deve primeiramente minutar a declaração de não conformidade, lê-la junto com
a equipe de auditoria, revisá-la, melhorá-la, tirar excessos, até que obtenha o texto
definitivo que será incluído no relatório de auditoria.
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CAPÍTULO 7
CONCLUINDO A AUDITORIA
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Uma vez lido para o representante do auditado e obtido consenso sobre o relatório da
auditoria ele deve ser oficialmente emitido pela equipe de auditoria e entregue à
autoridade pertinente, normalmente a pessoa que gerencia o programa de auditoria, para
ser divulgado aos interessados.
Convém que o programa de auditoria considere a existência de processos para analisar
criticamente e aprovar o relatório de auditoria, incluindo mecanismos para solução de
eventuais conflitos de opinião.
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Caso seja pedido à equipe de auditoria que dê orientações, fora dos objetivos
estabelecidos, esta deve exercer seu julgamento antes de fornecer sugestões, para
preservar sua independência e imparcialidade. A equipe de auditoria não deve assumir
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CAPÍTULO 8
AÇÃO CORRETIVA E
ACOMPANHAMENTO
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GENERALIDADES
As conclusões da auditoria podem indicar a necessidade de ações corretivas,
preventivas e de melhoria, quando aplicáveis. Tais ações não são consideradas parte da
auditoria e normalmente são empreendidas pela administração das áreas e setores
auditados dentro de um tempo determinado. O auditado deve manter o cliente de
auditoria informado sobre a situação das ações, como apropriado.
Devem ser verificadas tanto a implementação quanto a efetividade das ações
corretivas, conforme um procedimento apropriado. Esta verificação pode ser parte de
uma auditoria subsequente ou pode ser feita de forma isolada, pelas autoridades
constituídas.
Os objetivos do programa de auditoria podem incluir o acompanhamento das ações
corretivas por parte da equipe de auditoria. Tal acompanhamento pode agregar valor à
organização, devido às especialidades dos integrantes da equipe de auditoria, mas deve-
se tomar cuidado para que se mantenha a independência e a imparcialidade da equipe
de auditoria, nas atividades de acompanhamento.
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CAPÍTULO 9
COMPETÊNCIA E AVALIAÇÃO DE
AUDITORES
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GENERALIDADES
A confiança no processo de auditoria depende das competências dos auditores e
do pessoal envolvido no planejamento e realização da auditoria.
Além das habilidades já descritas nas informações gerais desta apostila, a saber,
habilidade em organizar o tempo, habilidade em analisar informações, habilidade em
apresentar ideias e opiniões, habilidade no relacionamento interpessoal, habilidade no
trabalho em equipe, maturidade e profissionalismo na conduta, os auditores devem
demonstrar as seguintes competências:
✓ Conhecimento profundo dos requisitos das normas;
✓ Conhecimentos dos conceitos e da terminologia das normas;
✓ Familiaridade com a NBR ISO 19011:2018 e com as normas NBR ISO/IEC 17021-
1:2016, NBR ISO 17021-2 e NBR ISO 17021-10;
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c) Contexto organizacional
Conhecimentos e habilidades nessa área permitem ao auditor a compreensão do
contexto operacional da organização e devem cobrir:
✓ o tamanho organizacional, estrutura, funções e inter-relações;
✓ processos de negócio gerais e terminologia relacionada;
✓ costumes culturais e sociais do auditado.
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